Bem lá vem a bióloga falar Há dois pontos essenciais a ter:
1 - > a resistência dos peixes e invertebrados difere de espécie para espécie e, às vezes, entre variantes da mesma espécie portanto este pressuposto não é totalmente generalizável. Há peixes que toleram tudo e há outros que, na mínima variação, vão à vida.
2 -> é preciso ter em atenção o conceito do que falamos. Quando falamos do choque de pH falamos de variações na quantidade de iões existente na água (nomeadamente HO- e H+), ou seja são elementos já existentes na água e que não alterarão biologicamente o sistema dos peixes.
Quando falamos de alterações na quantidade de sais falamos de um choque osmótico e do equilíbrio celular. As células dependem dos sais dissolvidos para manterem um equilíbrio de pressão com o exterior (os peixes acima de tudo) e um choque osmótico levaria toda a água intracelular a sair para compensar o aumento desregrado de sais na água do aquário. Com o caso inverso, ausência dos sais necessários na água exterior levaria as células a incorporar água a mais na tentativa de repor o equilíbrio levando nos dois casos ao rebentamento das células. Aqui os danos traduzem-se em morte celular e se o animal não ficar gravemente ferido (raro), morre rapidamente.
Assim o meu parecer é este. Se generalizarmos a situação é muito mais grave o choque osmótico (que leva quase de certeza à morte) que o choque de pH (do qual muitos peixes recuperam e adaptam-se)