Woody_PT

Atenção que ao colocarem peixes de água fria em aquarios tropicais os bichos vão crescer de forma estúpida, atingindo tamanhos bem superiores aos normais. Um amigo meu, com uma brincadeira dessas, conseguiu ficar com um peixe maior que a largura do aquario que se limitava a sobreviver pousado no fundo. Of-topic: Eu acho que a captura indiscriminada de seres vivos apenas por curiosidade ou por se achar piada deveria ser desencorajada desde que somos crianças a brincar nas lagoas das praias.

Pois, nesse caso é realmente estranho. Eu disse quatro ou cinco anos, mas eventualmente já o tenho há mais tempo e teria talvez mais que cinco centimetros. Não sei se é normal, mas até era o único peixe que não fugia quando metia a mão dentro do aquario (muito raramente) para alguma intervenção, chegando ao ponto de me deixar acariciar-lhe a barbatana dorsal sem se mostrar mínimamente incomodado. O certo é que toda a restante população do "tanque" (dificilmente se poderá chamar de aquario, tem menos de 50 litros), continua pacifica e serena, inclusivé o outro Coridora mais recente e bem menor. Entretanto lembrei-me de outras alterações recentes: - Na semana passada dei-lhes uma alimentação em granulado, de uma saqueta de amostra da Sera. - Também pouco antes reparei que tinha uma planta com imensas folhas largas (não a sei identificar) cortada rente á areia, mesmo pelo caule (e pareceu-me que a maior parte das folhas desapareceu) Isto após um dia em que lhes falhei com a alimentação, mas tenho outra igual (maior, pois apanha mais luz), entre outras que não sofreram nada, aparentemente. Mas continuo a achar que o que o matou deveria também manifestar-se nos outros, por pouco que fosse (um cardume de Néons, um casal de Xiphos Espada, um Labeo Bicolor, uns que lhes chamam de "bebados" e um maluco ás riscas que passa o dia escondido e quando há comida parece doido pelo aquario fora). De qualquer fora, obrigado pela informação. Não imaginava que vivessem tanto tempo

Tinha já há cerca de quatro ou cinco anos um bichinho destes: Sempre muito amistoso e dinamico, já com perto de 5cm e acompanhado de outro bem mais pequeno que comprei há coisa de seis meses. Há três dias atrás encontrei-o de barriga para o ar. Como estes gajos de vez em quando têm comportamentos estranhos, dei-lhe um pequeno toque e o fulano saíu disparado indo pousar em posição normal, mas aparentemente "ofegante". Ontem estava outra vez de barriga para o ar, mas sem reacção e com as guelras paradas - morto, portanto. Como todos os restantes peixes mantém o comportamento normal, incluindo a outra Coridora (muito dinamica como sempre), acredito que tenha sido morte natural. As únicas alterações recentes: -Aumento da temperatura por causa da temperatura ambiente. - Passaram a ser alimentados apenas uma vez por dia ao invés das três habituais. Poderá ter sido morte natural ou devo prestar mais atenção nos proximos tempos?

Eu tenho reparado que há outra solução bastante antiga que ninguém refere: Eu sempre usei para o fundo um "cenário". Um papel plástico que tem impresso um cenario natural de plantas sub-aquaticas (normalmente dos dois lados, com tonalidades diferentes). Por ser em plástico pode até ser colocado dentro do aquario (eu uso por fora). Aparentemente não perturba os animais e dá uma sensação de profundidade e ambiente mais natural a quem observa. Sempre achei estranho ninguém referir isso, já que se vende ao metro em quase todas as lojas de aquariofilia. Será que existe algum inconveniente nisso ou é só uma questão de gosto?

Podes sempre colocar uma rede plastica; roubar um cortinado dos fininhos; a grelha de um grelhador, etc...

Sempre tive um bicolor no meu aquario e nunca tive problemas. Normalmente ficam no seu cantinho (o anterior passava o tempo na vertical, entre o filtro interior e o vidro), saindo de vez em quando pra dar a sua voltinha nas calmas, correndo as folhas e as rochas tipo cortador de relva e fazendo uma ou outra perseguição, mas sem "estragos". Eventualmente não curtem Guppys, pois tentei lá colocar por duas vezes e acabam sempre sem barbatanas, mas nunca soube quem era o culpado, pois nunca apanhei nenhum em flagrante. O último que tive viveu lá em casa perto de cinco anos.

Eu imagino que muitos peixes saltam a tentar apanhar mosquitos ou outros insectos que passem a voar perto da superficie. Basta um erro de calculo para virem parar cá fora. Como não existem margens por onde possam escorregar de novo para a água, como aconteceria na natureza, ficam a asfixiar no soalho. Mas já vi peixes a praticar desportos radicais: Certa vez, durante uma manutenção, coloquei espadas dentro de um balde com alguma profundidade e era vê-los a curtirem a ganhar velocidade desde o fundo até se lançarem cá fora (imagino que seja divertido).

A gatinha teria um gesto de caridade. Por favor não coloquem peixes em globos. Se tiverem um globo e lá quiserem colocar vida, coloquem cactos... Acho que nenhum de nós gostaria de viver dentro de uma lente, menos ainda um peixito que não tem culpa nenhuma

Com isso já não concordo em absoluto principalmente num equipamento que vai ser manuseado com alguma frequencia com as mãos molhadas e colocado em zonas húmidas. Justamente pela desvantagem da corrente alternada: Temos a fase e o neutro. O neutro tem potencial zero, o mesmo da terra (onde é ligado no posto de transformação). Se apenas cortarmos o neutro, ficamos com os 220V presentes no equipamento, bastando um toque acidental para que se estabeleça o circuito com a terra através do nosso corpo, o que normalmente não é muito saudavel. Isto em minha opinião, claro... P.S.: O factor de potencia pode ser tão alto numa residencia como numa fábrica (as cargas indutivas não se somam linearmente), simplesmente numa empresa é tabelado de outra forma porque os consumos são muitissimo mais elevados, sendo o desfasamento muito mais evidente em termos de custos. Também se paga para incentivar os grandes consumidores a equiparem-se com condensadores correctores do factor de potencia de forma a diminuir as perdas de transporte - é energia não útil

Como foi dito antes, esses calculos são para circuitos puramente resistivos. Como disseste, este circuito é principalmente indutivo, de maneira que ao abrir o circuito teremos uma tensão bem mais elevada. Senão estou em erro, para o calculo da corrente deveremos fazer as contas indicadas e dividir o resultado pelo cos(fi) que estará indicado no balastro. Mas isso só nos indica a corrente nominal, quando o circuito está ligado. Para não se danificar os contactos com a abertura, a grandeza a ter em conta será o poder de corte (já não me recordo como se calcula), que é indicado nas características do interuptor Quanto ao interruptor, eu sou de opinião que é sempre preferível utilizar interruptores com dois circuitos. Desta forma temos sempre a certeza que não existe tensão quando aberto (como é um dispositivo ligado á tomada nunca sabemos se o interruptor está a cortar a fase ou o neutro - se for só com dois contactos).

E como é que se percebe quando morrem? Aquilo a decompor-se não deve dar muita saúde á agua.

Só pra mandar o meu bitaite: A bem da correcção, isso não é um interruptor mas sim um comutador Normalmente é conhecido como "inversor" (ou "chave H-H", mais para o Brasil), por ser a função mais utilizada. A ser utilizado como interruptor (com os conselhos já dados ao nível de corrente e posicionamento longe da água e humidades) podem utilizar-se os dois contactos aumentando assim a segurança (interrompendo a "fase" e o "neutro" - que nunca sabemos quais são). Para tirar pleno partido, pode até ser utilizado para interromper um circuito ligando outro em simultaneo (tipo uma luz nocturna, ou uma bomba de ar que só funcione á noite, p.ex.).

Os mais vulgares (normalmente indicam 500mA mas é tanga): Também se encontram com frequencia (a diferença está nos selectores de tensão e polaridade que são lineares ao invés de rotativos): Estes já são mais "prós", só encontras em casas de electronica (onde marca x Volts, apresenta mesmo x volts para as cargas previstas): Pormenor de um selector rotativo (actuado por uma chave):

Para isso eu uso corticite. Fica algo mais caro, mas a quantidade é mínima (não se nota no preço), é esteticamente mais agradavel e é um excelente isolamento térmico (com as suas vantagens ao proteger o movel e mreduzir as perdas de calor).

A não utilização da ventoinha acontece ao arrefecermos uma CPU, que está a temperaturas superiores ás do ambiente. No caso do aquario, cuja temperatura que queremos eliminar não se deve ao calor produzido pela resistencia (termostato, como aqui lhe chamam), mas sim ao calor fornecido pelo ambiente, essa solução nunca resulta. Isto porque o radiador (permutador de calor) apenas dissipa calor se a temperatura externa for inferior á do líquido no interior. Como o nosso problema é justamente o calor ambiente, com o uso do radioador sem ventilação apenas o iremos agravar, pois vamos aumentar a superficie exposta ao ambiente. Á semelhança dos automoveis, que têm sempre uma ventoinha associada ao radiador.

São lentes pequeninas Mas a sério, é uma planta de superficie que consiste em pares de folhinhas redondas (daí o nome lentilhas) e que se reproduz cumó caraças. A versão terrestre são tipo ervilhas achatadas (ou M&Ms verdes e mais pequenos) que servem pra uma sopa que os putos detestam e também é utilizada em saladas.

Normalmente uso outra variante. Como o meu aquario ainda é pequeno, de cada vez que meto algo lá dentro não só me sobe o nível como também é sempre um stress para os habitantes. De maneira que opto por também utilizar os blocos gelados, mas do lado de fora. Simplesmente encosto ao vidro do lado onde o filtro faz a captação, mas do lado de fora e com um pano grosso a envolver a parte exposta ao ar (para minimizar as perdas). Desta forma não há qualquer choque térmico nem transtorno dentro do aquario. Como essas embalagens raramente tem as paredes lisas, uso uns sacos de gel que se compram em farmacias e coloco a gelar sobre uma superficie lisa (dentro de um Tuperware), de forma a maximizar a superficie de contacto (também há marcas cujo gel nunca solidifica). Cada um dura quase meio dia e também são úteis no inverno em ocasionais faltas de electricidade (em que o aquario é um excelente argumento: basta ligar e dizer que tenho um aquario com X$ em peixes que a equipa de assistencia mexe-se muito mais rapidamente )

E tabaco não? Já me aconteceu uma pequena reunião de fumadores na sala e em dois dias acabou-se a vida no aquario.

Alguns deterioram a qualidade da água, segundo li. Mas por outro lado também filtram os minerais (que usam para a concha)

Pode até resultar, mas há outra questão: Será boa idéia? Pessoalmente, até sou contra a adição de quimicos no aquario (evito sempre que possivel), agora sujeitar os animais a campos electricos? Que efeitos terá isso nos peixes? A corrente será mínima, é certo, mas os animais também o são. E todos sabemos que a maior parte dos animais são sensiveis aos campos magneticos terrestres, ao induzirmos esse campo electrico vamos, no mínimo, estar a desnortear completamente os peixes. Isto fora outras eventuais implicações que possam existir e não nos sejam perceptíveis (ao colocarmos dois polos no aquario haverá sempre uma electrolise, pelo menos).

Já agora, realmente também tenho lido por aqui sobre o risco de os néons serem comidos pelos maiores. A idéia que eu tinha (li em qualquer lado ou disseram-me) era que não é facil a outros peixes meterem-se com néons. Isto por os néons, além de andarem em cardume, terem bastantes capacidades de defesa, por ainda terem dentes "residuais" visto serem aparentados das piranhas. Tenho uma idéia errada ou é algum mito?

Quanto ás "pulgas", já me apareceram há uns anos atrás. Ainda era míudo e o meu conhecimento limitava-se ao que ia lendo (nem se sabia o que era net, na altura), de maneira que improvisei: Como as fulanas só andavam á superficie, coloquei algumas folhas de papel pousadas na superficie da água, de forma a que as ditas pulgas fossem saltando para cima do papel (e as que ficassem por baixo fossem submergidas). Depois, com papel a cobrir toda a superficie, peguei no aspirador e toca a sugar todas as pulgas que andavam por cima do papel. Isto não foi conseguido á primeira, pois o papel teve que ser aplicado com muito cuidado pra não molhar a face de cima, o que o levaria a ensopar e a ir afundando (e a ficar com água por cima, que o aspirador não gosta). Pode ter sido uma solução muito pouco ortodoxa, mas na verdade as pulgas desapareceram e os peixes não aparentaram importar-se com o processo (a seguir fiz mais uma limpeza e poda).

Não me tinha ocorrido isso Realmente é verdade, agora já não me parece nada boa idéia.

Pode ser um disparate, mas ontem ao passar por uma obra lembrei-me deste tópico: Um fulano estava em cima de um andaime no primeiro andar a limpar a parede com uma pistola de pressão. Certamente a mangueira não seria a original mas sim uma mais comprida, mas estas máquinas vendem-se agora por tuta e meia, a forma como pulverizam facilita a evaporação do cloro e a máquina dá sempre jeito pra lavar o carro e janelas Quanto ao jerrican de 30 litros, porque não um pequeno aquario dessa capacidade ao lado? Serviria de reservatorio para a agua repousar (com a vantagem de ter uma superficie com maior área que o jerrican) e também é sempre útil para quarentenas (ou plantado fica sempre bonito e serve como maternidade/infantario).

Felizmente que quando me reiniciei na aquariofilia (já tinha tido um aquario na adolescencia), já há quase dez anos tive a sorte de ir a uma lojinha na rua da Torrinha, no Porto. Além de ter sido muito bem aconselhado (mesmo que as sugestões deles impliquem gastos imensos), reparei num grande panfleto que tinham ao lado do balcão que indicava justamente que eram contra os peixes coloridos artificialmente. Por não compreender o que queria dizer, fiz a pergunta e fui prontamente esclarecido. Por acaso nunca me esqueci disso e tive a sorte de ter ido a uma casa onde não só não vendem como também divulgam a existencia da situação, o que fez com que nunca ticvesse cometido esse erro