Nuno Prazeres

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Tudo publicado por Nuno Prazeres

  1. A separação dos brancos dos actínicos é o mais relevante penso eu. Mais do que isso é absolutamente gastar tempo e recursos para não se tirar partido.
  2. Acho que isso tem tudo para ficar fixe. Esse tronco é espetacular! Quanto a plantas, já tens ideias definitivas? Sugeria o musgo Fissidens fontanus fixado no tronco e talvez feto de Java. Eu gosto de layouts minimalistas por isso sou suspeito. Essas espécies crescem lentamente. Não te darão grande trabalho no que toca a podas.
  3. Eu tenho uma experiência muito limitada com lagos mas diria que se forem poucos peixes e o lago estiver suficientemente maturado, dá para sobreviverem mas não esperes grandes reproduções ou saúde. Ora como o lago levará um bom tempo a maturar, diria que é inevitável usar alimentador de granulado para carpas, de início diariamente, podendo ser mais espaçado no futuro principalmente no inverno (em que o metabolismo dos peixes baixará bastante..
  4. Pois... aí, água natural não há... Os leds têm lente? Se colocares um controlador (arduino) consegues separar os canais de cor?
  5. Pois! Agora é tudo muito mais fácil e até mais barato. Curiosamente (ou não) as soluções comerciais custam praticamente o que custavam mas os materiais para fazer em casa estão mais baratos e mais disponíveis e diversificados vindo, em muitos casos, a exigir um mínimo de trabalho porque já são pré montados a pensar na aquariofilia..
  6. Parabéns!!! Está um verdadeiro sonho mas com o half-pipe tão perto, cheira-me que um backside disaster menos feliz ainda espetará com um skate na água
  7. Nenúfares e koi de grande qualidade introduzidas muito gradualmente é o que isso merece! Está espetacular! Parabéns!!! Muita atenção à cura do cimento. Nada de pressas. Isso vai precisar de estar cheio durante uns tempos e deitar a água fora umas quantas vezes. Convirá ir medindo o pH para ver como está a evoluir.
  8. Eu tenho uma calha feita por mim há 4 anos para reef em que a base dos brancos são 22 CREE XM-L mas tenho para lá 7 de 420nm, uma boa quantidade de 445nm, alguns 465nm e depois meti 7 do outro lado do espetro: 4 de 660nm e 3 de 630nm. A calha ainda leva duas T5 que posso escolher na zona de cor que me agradar mais (a mim e aos corais). Infelizmente esse projeto (aquário reef) teve que ser adiado mas a filosofia é de facto um full spectrum e tinha muita curiosidade em ver aquilo a bombar numas Stylophoras (de longe o meu SPS favorito). Cheguei a encher o tanque com rocha morta e os vermelhos, parecendo que não servem para nada, dão uma textura visual completamente diferente, fugindo-se daquela luz azulona fria e agressiva que, na minha opinião reduz muito o aquário a 2 dimensões. Os vermelhos, como estão em canais separados, permitem ligar e desligar para se perceber a diferença. A tua é bem mais simples mas há 4 anos não havia nada disso.
  9. Muito bom e inspirador! Meter aí um arduino é plug and play? Os bucks aceitam pwm TTL (5V)?
  10. Atualização: Os alevins da primeira fêmea devem começar a nadar entre hoje e à manhã. A segunda tem inequivocamente ovos. O macho anda a patrulhar o território que fica entre as duas. Os neons cardinais já nem se sproximam. Entretanto morreu-me um cardinal. Causas desconhecidas mas não elinino a hipótese de ter sido o macho de apistogramma. Os ataques dele são de longe os mais agressivos que vi em ciclídeos anões. Não que sejam insistentes mas pela contundência e explosão repentina deles.
  11. A proporção já não sei bem mas visualmente ainda tenho demasiadas folhas de carvalho. As nespereiras vão largando folhas e se o chão for minimamente limpo, há sempre grande quantidade para apanhar. Concordo plenamente, as folhas que secam normalmente na árvore são as que ficam com melhor aspeto. Quanto aos carvalhos, como referi no início do post estou a usar folhas de 3 espécies do género Quercus. Talvez seja a altura de voltar aqui a referir o que tenho de folhagem com o rigor possível: Sobreiro - Quercus suber - 2 Azinheira - Quercus rotundifolia - 1 Carvalho-roble - Quercus robur - 1 Amieiro - Aldus glutinosa - 2 Nespereira - Eriobotrya japonica - 3 Palmeira-leque - Washingtonia robusta - 3 Abacateira - Persea americana - 3 Amendoeira-da-praia - Terminalia catappa - 3 A "tropicalidade aparente" das folhas varia muito. As de carvalho-roble têm lóbulos o que as torna de facto muito distantes da perceção de folha tropical. O número de 1 a 3 representa a minha perceção de adequação visual da espécie respetiva para efeitos de fazer parte dum biótopo tropical. O máximo é 3 e o mínimo 1. Claro que este fator pode e deve ser irrelevante para muita gente. Como é óbvio, a minha qualificação é absolutamente subjetiva e suscetível de crítica.
  12. Atualização: A fêmea de apisto anda a mudar de local onde se fixa o que só pode significar que já tem crias recém nascidas. Outro assunto: As folhas de carvalho são magníficas para quem quer recriar um ambiente deste género mas têm para mim um problema: falta-lhes o aspeto tropical. Por esse motivo decidi arriscar noutras espécie e introduzi também nespereira e palmeira. Mais recentemente encontrei uma abacateira e, sabendo que é uma árvore muito utilizada para estes efeitos no Brasil, trouxe uma boa quantidade de folhas. O aspeto é convincentemente tropical e têm uma cor excelente.
  13. Eu acho que aqueles apistos desovariam num copo de água se fosse necessário. Tenho que jogar no euromilhões para fazer essa excentricidade
  14. Desenvolvimentos: Aparentemente as crias já terão nascido porque a dita fêmea mudou de local o que indicia que poderá ter transportado as crias na boca tal como fazem muitos ciclídeos. Ela tem contudo alguns comportamentos intrigantes nomeadamente não demonstra qualquer agressividade perante os cardinais contrariamente ao macho que despacha pancada a torto e a direito neles quando eles se aproximam da zona onde andam as fêmeas. Por falar em fêmeas, a que terá a postura está isso sim ultra-agressiva para a outra e assim que a vê, mesmo que ela esteja no outro lado do aquário, persegue-a implacavelmente. Contudo deixa os cardinais em paz, O macho também era agressivo com ela mas hoje vi-o a exibir-se e ou eu me engano muito ou esta também vai desovar brevemente se é que não o fez já.
  15. Boas Afonso, Posso-te dar o meu código. Não tive para me incomodar muito e aquilo sobe ou baixa a luz de minuto a minuto. Em milisegundos ficaria melhor mas não acertei no algoritmo à primeira por isso despachei-me assim e ainda não tive pachorra para mudar.
  16. Eu li isso há umas semanas. Fui investigar e parece que há locais em França onde os pacus encontram forma de sobreviver. http://www.huffingtonpost.com/2013/09/03/pacu-caught-paris-france-seine-testicle-biting-fish_n_3861084.html
  17. Ou eu me engano muito ou a fêmea apisto dominante já desovou. Faz agora uma semana exata que entrou no aquário e há dois dias que não lhe punha a vista em cima. Hoje saiu debaixo dumas folhas para comer daphnias e cheia de pressa regressou logo para lá. Voltou a fazer a mesma coisa duas vezes e não mais a vi. O comportamento leva de facto a supor que desovou pese embora a cor dela esteja relativamente escura, algo que não estaria à espera, Aliás a fêmea mais fraca está bem mais amarela.
  18. Um arduino nano já faz o serviço para 3 canais. Eu aqui estou a usar um simples mosfet que eu próprio montei para me modular 150watts. Aquilo aguenta sem aquecer. Posso fazer isso porque tenho uma fonte meanwell que limpa aquele sinal muito bem. Que fontes estás a usar? Enviado do meu iPhone usando o Tapatalk
  19. Devagar se vai ao longe. Isso vai bombar a montes. Não arranjas por aí um clube de frags? Enviado do meu iPhone usando o Tapatalk
  20. Estão fixes! Obrigado. Têm 400 litros com água a 6.0, 25 ppm e toneladas de folhas no fundo. Já tinha mantido e reproduzido Apistos há cerca de 10 anos mas nunca lhes tinha proporcionado um ambiente tão bom. Resultado: ainda nem há 5 dias chegaram, já exibem comportamentos incríveis. Enviado do meu iPhone usando o Tapatalk
  21. Muito bom. Quanto aos de sexta-feira conheci o caixote em que vieram porque quando fui buscar os meus A. cf. pertensis, disse ao senhor da transportadora que estava à espera duns peixes e ele perguntou com o caixote na mão se eu me chamava Fábio Silva.
  22. Confesso-me envergonhado. Nem sei bem o que dizer além de muito obrigado pelo gentil cumprimento. Aprendi tanto neste forum, que o mínimo que posso tentar fazer é, sempre que me deparo com alguma coisa digna de partilha, vir aqui expô-la. Epá Yuni. Não... Eu não quero invejas. Aliás o meu tanque é feioso com folhas mortas, troncos tortos mal arrumados e muita alga e detrito. Acho que os únicos que gostam realmente daquilo são os peixes que lá vivem. Agora tenho visto muito vídeo de youtube de imagens subaquáticas na natureza e os meus peixes comportam-se de forma muito semelhante, coisa que só acontecia parcialmente nos anteriores aquários que tive. Quanto ao aufwuchs, continua a ser consumido à bruta pelos apistos que andam sempre a passá-lo pelas brânquias. Pensa-se que estas funcionam um pouco como as barbas das baleias porque permitem uma filtragem seletiva retendo alimento. Estando o auchwuchs carregado de micro-vida, se essa tal capacidade de reter alimento existe mesmo, justifica-se perfeitamente que o raça dos meus apistos não queira nada com comida congelada. Mas é assunto que não me preocupa. Desde que entraram no aquário, engordaram a olhos vistos. Este é o macho...
  23. De repente parece um macho de Apistogramma trifasciata com coloração de stress. Apenas não se nota a risca oblícua na zona abdominal o que o tornaria um A. maciliensis. Dada a raridade desta espécies, parece-me difícil. Agora não diria nunca que faz parte do complexo A. cacatoides. Teria que ter os "lábios" bem mais volumosos.
  24. Boas, Está espetacular o tanque! Parabéns! Já tive um pequeno tanque em acrílico feito por mim e a diferença para o vidro no que toca a clareza e fidelidade visual é descomunal. Apenas sugiro que evites a todo o custo ter caracois já que conseguem riscar acrílico com os sistemas bucais deles.