Nuno Prazeres

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  1. Obrigado! Os alevins continuam a crescer bem. Sobrou uma boa dezena deles. Infelizmente não tenho comida que não daphnia e larva de mosquito viva. Nesta altura o que se aplicaria seriam uns microvermes para lhes dar um complemento. Tenho algum receio que as folhas não gerem alimento na quantidade ou qualidade suficiente. O que queria provar está provado.
  2. Após algum tempo de ausência vinha aqui mostrar como vai o sistema, Finalmente os Apistogramma cf. pertensis conseguiram aprender a controlar os cardinais e daí resultou uma postura até agora com sucesso. As imagens (fraquinhas como de costume) falam por si. Dia 21 de junho: A questão chave era simples, Será que o ambiente criado permite por si só fornecer alimento em quantidade e qualidade suficiente para alimentar os alevins sem intervenção exterior? Até agora a resposta foi satisfatória.Mais uma vez as imagens demonstram-no.Em apenas 6 dias o crescimento foi bastante bom. Nunca reproduzi esta espécie pelo que não tenho termo de comparação mas duvido que com artemia chegasse a algo muito melhor. Dia 27 de junho: Logo veremos onde isto irá parar mas aguardo com alguma ansiedade o momento em que os alevins consigam começar a comer daphinas pequenas. Nessa altura diria que ficou demonstrado que este sistema provavelmente têm mesmo as características necessárias e suficientes para a sustentação e crescimento de ciclídeos anões que vivam em ambientes semelhantes,
  3. Eu era capaz de colocar aí um trio de Otocinclus. Agora são peixes que, lá por comerem algas,não significa que não necessitem de alimento fornecido pelo aquariofilista, nomeadamente vegetais semi-cozidos. Uma vantagem é que os red-cherry provavelmente também vão gostar desse alimento.
  4. Obrigado pelas mensagens. Quanto à foto geral vou tentar tirar hoje porque o melhor que arranjo parece uma foto de telemóvel de há 10 anos. Este macho beneficiou muito de comer exclusivamente daphnia e larva de mosquito meses e meses a fio. Noto que as cores reagem muito a esse fator. Quando as culturas estão fracas e tenho que dar artemia congelada eles ficam mais mortiços. Quanto à iluminação, uso uma calha feita por mim e, como tem leds brancos, azuis e vermelhos cada um deles com o seu canal e alimentação, tenho alguma capacidade para fazer aquilo parecer iluminação florescente (puxo pelos brancos e azuis e tiro os vermelhos) ou então incandescente (menos força nos brancos, elimino os azuis e carrego ao máximo nos vermelhos). Entretanto, cá vai um par de fotos. Macho e fêmea de Apistogramma cf. pertensis (recentemente tive a identificação da espécie "certificada" pelo Sr. Mike Wize no fórum respetivo). A foto do macho é feliz porque ilustra bastante bem o efeito que procurei neste projeto: transmitir um aspeto tão natural que uma fotografia de detalhe do aquário, ainda que inclua uma área significativa, pode passar por tirada na natureza (as duas folhas de carvalho é que estragam tudo, mas as outras até enganam bem - a tipologia das folhas é um detalhe que infelizmente me escapou).
  5. Boas, Obrigado por partilhares! Eu fiz um controlador com um arduino para a minha calha de leds há uns anos e deu-me uma valente trabalheira. Se isso já existisse na altura, era certinho que iria por aí. Vai colocando mais informação por favor!
  6. Obrigado. O Nannostomus morreu como previa. Em cerca de 10 meses é a segunda baixa em 51 peixes (a outra foi um cardinal). Não me posso queixar. Quanto à foto não fui eu que tirei. Foi uma amiga que tem infinitamente mais jeito para a coisa do que eu.
  7. Após alguns meses de ausência, vinha aqui dar nota que o sistema continua bem e sem baixas (embora tenha um peixe lápis claramente doente). As desovas são mais espaçadas devido ao facto de não estar a fornecer tanta comida viva e de ter baixado a temperatura para 24 graus. A isto somam-se TPAs menos frequentes. A vida pessoal não permite mais. Aqui vai uma foto do macho de Apistogramma cf. pertensis tirada hoje em atitude de proteção de território.
  8. Eu evitaria meter outro casal de ciclídeos anões. Vai dar batatada na certa e o tamanho do aquário pode não ser suficiente para a diluir... Já agora... também acho que é uma fêmea. Com a produção de rams que há por aí em busca de melhores cores e formas, às vezes aparecem espécimes que deixam muitas dúvidas. Não me parece ser esse o caso. Aliás se fosse, já tinha havido problemas de agressividade a sério.
  9. Uma boa solução é juntar umas folhas de abacateira ou goiabeira secas no filtro para acentuar a cor. Eu gosto mais delas no fundo do aquário bem à vista e com aspeto natural mas no filtro também dá e é bem mais rápido. O problema é que vão degradar-se em pouco tempo e é preciso juntar mais.
  10. É mesmo como dizes. Eu, depois de 4 tentativas falhadas, praticamente desisti de procurar quem me faça um revestimento de MDF envernizado à minha estrutura de inox...
  11. Eu adoro aquários minimalistas. Acho o teu encantador. Uma simplicidade visual e biológica muito bem conseguidas. Se estivesse no teu lugar, limitava-me a ver as Anubias crescer tranquilamente. Ach as plantas flutuantes uma magnífica ideia. São excelentes porque vivem do CO2 do ar e por isso podem ter ritmos de crescimento elevadíssimos o que contribui para exportar poluentes. Admito é que façam alguma competição desleal com as Anubias mas se as flutuantes estiverem sob controlo, acho que podem coexistir todas. Quanto a juntares mais espécies de peixes, eu sou suspeito mas ficava-me pelos escalares. Eles acabam por conseguir ocupar bem todos os estratos do aquário e comem perfeitamente comida desde a superfície ao fundo. As Corydoras habrosus parecem-me excessivamente pequenas para não despertarem um certo apetite aos escalares. Cedo perceberão que as corys têm espinhos valentes mas pode-lhes dar para isso de início. Já vi meterem neons num tanque de escalares e parecia que lhes estavam a dar alimento vivo. Um neon morreu entalado na boca dum escalar e outro saltou do aquário. Os restantes ficaram completamente em pânico e tiveram que ser retirados.
  12. Não é impossível. Pelo menos reduzir o número parece-me uma missão simples. Se a grelha da coluna seca está solta, não é raro de manhã ter lá uns quantos enfiados. Começo por ai e passo-os para a sump. Só tenho que arranjar uns leds para lá e pronto. Desconfio que se o cardume reduzir, eles ficarão menos atrevidos.
  13. Boas! Concordo a 100% com o que foi aqui dito. A escolha de espécies em função do estrato do aquário que vão ocupar é sempre uma boa medida. Quanto à alimentação, uma vez que vens dos salgados onde a técnica é usada muito frequentemente, podes usar target feeding nos multis. Pegas numa pipeta comprida com um tubo e ao mesmo tempo que dás flocos de spirulina ou algo assim aos Tropheus perto da superfície, injetas com artemia congelada, ou larvas de mosquito na zona das conchas. Acho que não tens que fazer isso sempre que alimentas mas se quiseres dar algo mais proteico aos multi sem arriscares o blunting dos Tropheus, penso que é por aqui.
  14. Se a água que juntas se destina, como parece, a compensar evaporação a consequência óbvia é que vais estar a aumentar sucessivamente a mineralização do tanque. Exemplo: se a capacidade útil do sistema for 200 litros (sump + tanque - volume acima da superfície e inertes), estás a acrescentar cerca de 2% de mineralização adicional todos os dias. Com o avançar da idade do tanque, a coisa torna-se grave. Se a mineralização inicial for a mesma da água que juntas e no limite não fizeres TPAs, arriscas-te a subir a mineralização para o dobro em 50 dias, Agora, depende do que manténs no tanque. No meu caso a água sai-me da torneira com cerca de 110 ppm o que é muito baixo por exemplo para a maior parte dos vivíparos e biologicamente agressivo para ciclídeos africanos. Se mantivesse esses peixes provavelemente eu próprio promovia a evaporação para poder mineralizar mais a água. Conclusão: se queres manter os parâmetros estáveis tens que fazer TPAs frequentes e, eventualmente juntar água menos mineralizada na compensação da evaporação (ou usas um filtro de osmose inversa ou água duma fonte granítica).
  15. Obrigado Ricardo. Pois é... lá se foi a desova. Cá para mim os cardinais são demasiado rápidos, excessivamente numerosos e doentiamente esfomeados e dão conta dos alevins assim que eles largam o substrato. Tenho que pensar em como resolver o problema que vai ser retirar uma trintena destas micro-piranhas coloridas dum tanque com mais de 400 litros...