Boas...
E eu a pensar que era um assunto discreto, aparece o meu nome por todo o lado .
Local: Praia das Avencas (Situa-se na Parede entre a praia da Parede e a de S. Pedro)
O que se pode apanhar: Calhaus com fartura (sem precisar de ir ao banho), várias espécies "salgadas" - listagem: http://students.fct.unl.pt/users/ghb10213/zoologia/ desta e doutras praias.
Fotos de visitas (realizadas pela escola FLG):
- http://www.esflg.edu.pt/olhar_terra_busca_...otos_saida1.htm RECOMENDO
- http://www.esflg.edu.pt/olhar_terra_busca_...otos_saida2.htm
- http://www.esflg.edu.pt/olhar_terra_busca_...otos_saida3.htm
Combinar visitas? Quantos são, eu preferia às lagoas de sintra mas se quiserem ir a este local, sou dos primeiros a inscrever-me .
E como nem tudo gira à volta da aquariofilia, se lá forem dêem um mergulho que a praia vale a pena!
Um abraço
Anexo:
"RECOLHER SERES VIVOS... MAS COM PRECAUÇÃO!
A melhor altura para explorar uma praia é um pouco antes da maré baixa (esta pode ser determinada através de uma tabela de marés ou pela consulta da maioria dos jornais diários) . Numa praia rochosa é necessária muita atenção para encontrar representantes de todos os seres vivos que se pretende observar. Para além de reconhecer os animais agarrados à superfície da rocha (cracas, lapas, mexilhões, etc.), examina cuidadosamente as fendas e os buracos, onde poderás encontrar burriés, búzios, anémonas e caranguejos. Se existirem pequenas rochas soltas, vira-as para observar anémonas, caranguejos e cracas, mas no fim, torna a colocá-las no sítio pois os animais que se encontram debaixo delas, escolheram, deliberadamente, a sua parte inferior, uma vez que necessitam de abrigo e protecção.
Observa também as poças com atenção, elas albergam numerosas algas e formas de vida livre como pequenos camarões e peixes.
A reacção imediata de alguém que encontra algo de interessante é a de apanhar e levar para casa para melhor poder observar. Sempre que possível este comportamento deve ser evitado(...). Muito embora a maioria das espécies seja relativamente abundante, algumas são raras e, porque podem levar vários anos a atingir a maturidade sexual ou porque têm estações de reprodução restritas, podem ser particularmente vulneráveis a uma recolha exagerada. Se tiveres que recolher exemplares, tenta recolher o menor número possível. Pode ser tentador recolher organismos que à primeira vista parecem ser abundantes, mas na realidade, este pode não ser o caso e por isso deve ter-se o máximo cuidado.(...)
Se pretenderes recolher os exemplares, procura não afectar os organismos. Evita o sobreaquecimento dos recipientes onde os colocas, mantendo-os em poças de forma a que a temperatura não suba muito. Não os feches enquanto decorre a prospecção, mas apenas quando tiveres de os transportar. Junta água suficiente para que os organismos fiquem cobertos ou para que possam nadar livremente. Leva apenas os animais se estiveres certo de que os consegues manter vivos. Depois de os examinares coloca-os novamente no mesmo local de onde os removeste ou, caso seja impossível, procura um local com características semelhantes.
Adaptado de “Fauna e Flora do Litoral” de Campbell, A.
"