O uso de energias renováveis na aquariofilia


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Boas. Tentar contribuir um pouco mais para a discussão.

 

Sim percebo o que disses... não podemos aplicar meras formulas ou calculos sem fazer um estudo aprofundado que consigam prever certas situações como por ex: alimentar termicamente varios recepientes com água... A unica parte em que meteste água foi mesmo os KW/H ;)... (Energia) em unidades Termicas SI usa-se Joules, ou pode ser expressa em calorias bigsmile ou então sou que estou agora a meter água ehehehh :oops:

 

EhEhEh. Onde eu estava a admitir que podia estar a meter água era nos valores dos cálculos, pois não fui verificar o valor de c (capacidade térmica mássica, calor específico...), usei o que tenho na cabeça por associação.

 

Tiago, energia é sempre energia, quer seja medida em Joule, em Caloria, em BTU, em kWh, erg ou outros... o que não faltam são unidades de energia (cuidado que kW/h não é uma unidade de energia... preciosismos, mas o pessoal normalmente usa o "por hora" indevidamente!). A energia pode transferir-se de várias formas, uma é sob a forma de calor.

 

O cálculo que eu fiz começou por usar calorias, mas também pode começar em Joule ou noutra coisa qualquer, depende das unidades associadas ao C da fórmula (a questão é que eu sei - de cabeça - que o valor da caloria está relacionado com isto - a energia armazenada em 1g de água, por cada ºC, logo, se sei que com calorias 1g de água quando baixa 1 ºC liberta 1 cal... depois é só fazer as contas).

 

Mas depois colocava-se um problema... o resultado em calorias era: 2000000 cal. Isto não diz nada a "ninguém" (compara-se com o quê?).

 

Assim, para que o pessoal tivesse forma de comparar sem ter de ir fazer pesquisa e outros cálculos, converti eu para uma unidade que nos é familiar, pois é essa que tem sentido para nós, o kWh. Nós pagamos a energia em kWh e até sabemos quanto custa, logo passamos a saber que 2,33 kWh têm determinado significado, mesmo em termos do nº de termostatos que isso representa numa hora e dos custo de energia em euros. (são 2330 W a funcionar durante uma hora, o custo é só ir ver quanto custa 1 kWh).

 

O facto de se fazerem cálculos prévios está relacionado com a possibilidade de avançar para investimento, saber o máximo de poupança que conseguimos, orientar a elaboração do projecto. Primeiro temos de ver qual é o potencial energético a aproveitar (não faria sentido elaborar um projecto sem antes saber até onde se pode "espremer o sumo" da coisa, e retirar energia de onde ela não existe - ou de onde não é possível retirar por determinado processo - ainda não dá...). Depois temos de saber que quantidade de água a armazenar (se necessitamos de 10 kWh, são necessários x litros... há espaço? os custos de reservatório são comportáveis?

 

Ou seja, os cálculos mostram que ela lá está e quanto é possível armazenar (no máximo). Isto é importante para saber o potencial de poupança e assim determinar se vale a pena investir... se o equipamento se chega a pagar, etc... há sempre muito a considerar nestes casos (eu estou mais habituado a estudar isto a uma escala macro, mas o princípio é idêntico).

 

Depois de saber que há energia para retirar e que compensa, vai-se para a parte do layout e das soluções que existem, que dependem de muita coisa, devendo ser adaptada caso a caso (incluindo os estudos de perdas energéticas).

Ou seja, o meu texto foi apenas no sentido de mostrar que há potencial para aproveitar essa energia, e o que se pode esperar para a noite, altura em que não há sol e, como é óbvio, teremos que continuar a aquecer os aquários.

 

Se formos supor que o acomulador estará numa zona protegida ao ambiente externo as perdas por convecção serão minimizadas..

Ora se instalarmos o acomulador na mesma divisão que os aquarios logo a temperatura ambiente será superior tipo 25º ou 26ºc +/-, assim aproveitas as perdas dos aquarios para aumentar a temperatura ambiente da divisão logo isso tb vai afectar o acomulador..

Se possível esse reservatório seria instalado dentro da própria divisão, para que as perdas fossem para o próprio espaço, concordo. Mas isso tem de ser decidido caso a caso, claro, pois o espaço também é um custo!

 

E tb tens a hipotese de usar um controlador que sempre que a temperatura do colector for inferior à do acomulador e inferior a temperatura desejada, o controlador automáticamente desliga a bomba deixando de haver fluxo do circuito permutador... o que vai originar 2 pontos de temperatura totalmente adversos... em que o proprio acomulador retem a temperatura e o absorvedor do colector dissipa a temperatura ganha durante o dia!

 

Assim penso que o durante a noite consigas manter uma temperatura desejada sem recorrer a energias auxiliares... mas de qq forma se for mesmo necessário... um mero termostáto de segurança resolve a situação...

 

Como falamos em grandes litragens por exemplo baterias de criadores... o melhor sistema era um sistema de CP de circuito independente com o uso de água e adição de anti-congelante... para aumentar a sua viscosidade e capacidade termica

 

Claro que tinha de ser sobredimensionado, deve-se usar um vaso de expansão de capacidade superior aos convencionais no topo do circuito e devia ser utilizado um reservatorio selado para ganharmos capacidade de LT e de armazenamento termico..

 

Desta forma acredito que água quentinha não ia faltar a custo zero!

 

abraço

 

Há várias hipóteses, mas vai depender muito de como as coisas estão organizadas. O princípio já nós falámos nele, as soluções concretas devem ser adaptadas às instalações, mas passam sempre por ligar o fluxo de água mais quente quando deveria ligar o termostato :). Para isso são sempre necessários controladores / válvulas. (não me perguntes é quais são as hipóteses que existem... normalmente isso são as perguntas que eu faço :D)

 

Abraço

[size="1"][color="#4169e1"]
Aquário + Móvel Eheim Profissional II 6212 (240 L)
Termofiltro Eheim Profissional II 2128 (1050 L/h)
T8 40W (2800K) + T8 38W (10000K) + 2 x PLL 36W (6500K)
Injecção CO2 Botija com válvula solenóide[/color][/size]

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boas, a produção de energia através de painéis solares fotovoltaicos para consumo próprio directo penso que não é recomendada pois existem problemas no armazenamento da energia e na variação da intensidade da luz.

 

segundo me falaram, o ideal é usar esses painéis e outras formas de energias renováveis e ser um micro-produtor, vendendo a energia à EDP.

 

assim produzimos energia que é vendida à produtora e com essa receita podemos compensar na factura mensal

 

:animal_fish:

Abraços, Artur Fonseca   -   Aqua60 -> Aqua200 -> Recife54 -> Recife396

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Godlike,

 

Eu nem tenho piscina! O que tenho são mais de 40 aquários e dava muito jeito arranjar um sistema de aquecer as águas com energias renováveis...

 

Aquela imagem que retirei do panfleto do Max Mat, parece-me um sistema algo rudimentar para aquecer àgua e duvido que tenha algum proveito para mim, principalmente no inverno, mas queria saber opiniões...

 

Pelo que tenho lido dos posts, acho que o que o pessoal estava a precisar era que aparecessem por aqui umas fotos das várias hipóteses que existem actualmente e dissessem..."este sistema faz isto..." e "aquele faz aquilo..."

 

João Milhinhos

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Boas, não conheço em particular o sistema que referes mas parece ser um sistema basico de aquecimento... e provavelmente deves ter que meter a bomba no interior da piscina em que a bomba força a água a entrar nas tubagens interiores do colector... 

Se vale apena ou não ai já vai da opinião de cada um! Pois a sua utilização limita-se apenas ao aquecimento da piscina..

 

Godlike,

 

Eu nem tenho piscina! O que tenho são mais de 40 aquários e dava muito jeito arranjar um sistema de aquecer as águas com energias renováveis...

 

Aquela imagem que retirei do panfleto do Max Mat, parece-me um sistema algo rudimentar para aquecer àgua e duvido que tenha algum proveito para mim, principalmente no inverno, mas queria saber opiniões...

 

Pelo que tenho lido dos posts, acho que o que o pessoal estava a precisar era que aparecessem por aqui umas fotos das várias hipóteses que existem actualmente e dissessem..."este sistema faz isto..." e "aquele faz aquilo..."

 

João Milhinhos

 

 

 

João Milhinhos penso que esse sistema que referiste seria muito fácil de adaptar, com uma bomba e pouco mais, terias um sistema para aquecer a água, quanto mais não fosse para usar nas TPA's, visto que normalmente a aqua vem mais fria.

 

:animal_fish:

Editado por Nuno Fontela
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Ora boas, aqui deixo uns desenhos feitos no paint com um esquema de uma montagem.

 

Sistema de circuito independente forçada c/bomba

sistema_circula____o_for__ada332.jpg

 

 

Aqui neste croki temos o absorvedor a preto na zona superior que irá receber energia solar, as tubagens azuis é as de água fria e as vermelhas de água quente e o cubo em baixo é o absorvedor!

 

Este sistema é forçado por uma bomba de pequeno fluxo (1) (depende da dimensão do sistema e secção das tubagens), tem 2 sensores de PT, o 1 (S1) no absorvedor e o 2 (S2) no acomulador...

 

Com um controlador (C ) conseguimos saber as temperaturas das sondas e controlar a bomba (tem a hipotese de se instalar uma bomba que permita variações de frequençia para variar o caudal da mesma sem a desligar por completo). Ou seja a bomba funcionará até se atingir a Tº desejada no acomulador, ou desliga-se se a Tº do absorvedor for inferior à do acomulador (ex: horas sem sol).

 

Tb está instalado uma valvula anti-retorno para cortar a hipotese de inversão do fluxo do circuito quando a bomba estiver desligada..

 

Este circuito é fechado para uso de água c/ anti-congelante +/- 30% para obtermos um ganho de capacidade termica.

 

Apenas esqueçi-me de meter um vaso de expansão na zona superior do circuito para minimizar pressões e expansão do liquido c as temperaturas altas.

 

Derivações

deriva____es_c_controla____o176.jpg

 

Estas derivações são todas independentes, pois se fosse apenas uma derivação para varios aquarios (ou sumps) a Tº do 1 aquario não seria a mesma que a do 5 aquario, dai ter optado por derivações independentes...

 

Neste desenho tb me esqueci de adicionar Sensores nos aquarios! :animal_fish: fica para outra actualização

 

Tudo isto pode ser feito com materiais de baixo custo, apesar do rendimento tb não ser igual a uma instalação com materiais proprios!

 

Este tipo de instalações pode ser feito com materiais muito mais baratos, como por ex: mangueira em vez de tubagens proprias etc.

 

Abraços e venha dai discussões :D

Editado por Godlike

Cumps

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Eu nem tenho piscina! O que tenho são mais de 40 aquários e dava muito jeito arranjar um sistema de aquecer as águas com energias renováveis...

 

Nesse caso não seria boa ideia ter um fishroom bem isolado termicamente com um ar condicionado regulado para os 25ºC? :?

Abraços, Artur Fonseca   -   Aqua60 -> Aqua200 -> Recife54 -> Recife396

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Nessa também já pensei, enquanto não chegassem os paineis, o problema no meu caso seria os aquarios dos discos que querem água mais quente, e meter o ar condicionado a 29 graus não sei se daria muito resultado :)

 

Abraço ;)

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Boas pessoal! Após ter estado com o AGA e aproveitamos e falamos um pouco sobre este topico, o AGA deu umas ideias de melhoria no esquema, deixando se assim de usar bombas independentes, usando derivadores (T). Desta forma só será necessário o uso de apenas uma bomba, mas mais potente. O controle será feito por accionamento de electroválvulas e ON/OFF da bomba!

 

A bomba deve ser colocada na zona fria da tubagem para obtermos uma durabilidade superior da bomba!

 

deriva__es_c_controla__o_1433.jpg

Abraço

Editado por Godlike

Cumps

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Boas.

(A minha opinião deve ser lida como a de um de não entendido na matéria - vulgo: "Chico-Esperto") :D

 

Quando fecha 2 válvulas, até nem vejo grande problema, a questão é quando fecham 3 (todas). Aí, ou o controlador desliga a bomba, ou tem de existir o bypass. Também não sei se seria possível o controlador variar a potência da bomba em função das necessidades. (eu penso que sim, mas não percebo nada disto, só "senso comum").

 

Cumps

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Aquário + Móvel Eheim Profissional II 6212 (240 L)
Termofiltro Eheim Profissional II 2128 (1050 L/h)
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Injecção CO2 Botija com válvula solenóide[/color][/size]

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Sim é possivel sincronizar o corte da bomba em qualquer situação.

 

Variar a potençia da bomba irá fazer com que a bomba perca força, como se deve usar um fluxo fraco pode ocorrer a situação da bomba perder a capacidade de vençer a pressão da água+gravidades nas tubagens e parar, (as bombas a utilizar nestes sistemas devem rondar os 70 a 150L/H por circuito).

 

Mas existe uma maneira de não perder força e conseguir-se reduzir o fluxo, que é variando a frequençia (Sistema Varistor), ou seja, conseguimos reduzir a frequençia por ex: de 50Hz/s para 25HZ/s por ex. Isto irá reduzir os ciclos por segundo da corrente mas irá continuar a ter o I constante!

 

O exemplo pratico é mesmo simular a situação com 1 lampada. Se reduzirmos a potençia injectada, a lampada perde intensidade. Se reduzirmos a frequençia para um valor que se verifique a olho a lampada vai manter a mesma intensidade luminosa mas irá começar a piscar devido a reduzão dos ciclos por seg.

 

Tudo depende do controlador, pois se tiver a funcionalidade de alterar a Frequençia, podemos criar 3 ciclos diferentes para os 3 accionamentos das valvulas

 

Como o PDI referiu usando valvulas de 3 vias também é uma boa hipotese usando a 3 via como retorno, apenas a meu ver tem um senão que é o fluxo constante nas tubagens de retorno irá libertar calor desnecessário... mas que será minimo, e deve ser mais em conta a nivel de custos

 

Realmente são 2 maneiras distintas, qual a melhor??? Venha dai bitaites :D

 

abraço

Cumps

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Eu meteria os controladores a ligar as electroválvulas de abertura do circuito e a ligar a bomba em simultâneo.

O mais que poderia acontecer era o fluxo de água ser superior caso fosse só 1 circuito aberto, mas pensoq eu mal não faria e simplificava muito as coisas.

 

:discuss_gathering:

 

Abraço

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Sim também acho que seria a opção mais certa! A nivel de fluxo influencia... pois quanto maior for o fluxo mais perdas irás ter, nesse caso tinha mesmo de se usar um controlador que conseguisse variar a Frequençia (Hz) para termos diferentes fluxos consoante as valvúlas abertas ou fechadas!

 

abraço

Cumps

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  • 1 ano depois...

Boas,

Estive a ler as vossas intervenções neste tópico e venho informar que uso há algum tempo um sistema baseado em energias renováveis no aquário.

Basicamente comprei o seguinte material:

1 Painel fotovoltaico de 220Wp a 24v (apanhei uma promoção pois tinha sido um painel oferecido a uma empresa que não o ia utilizar)

1 controlador de carga de 12v/24v (permite ambas e detecta a tensão automaticamente adaptando-se à mesma)

1 bateria de 12v 115Ah descarga profunda (Akuval)

1 bateria de 12v 110Ah descarga profunda (Autosil)

1 inversor de corrente de onda sinusoidal pura de 24v

30 metros de cabo

 

Todo o conjunto ficou em 600euros com excepção da bateria de 110Ah (da marca Autosil) que custou 168 euros. Como o painel trabalha a 24v achei que era bom colocar outra bateria, dai esta aquisição.

As bateria estão ligadas em paralelo, de modo a ficarem com os 24v.

 

Tenho um aquário de 80cm e consigo manter tudo a funcionar durante umas 6 horas (termostato de 100w, 1 lâmpada PLL de 55W, 1 lâmpada de 30W + filtro Eheim Professional II). Mais do que isso já se torna prejudicial para as baterias e por isso o controlador de carga desliga o sistema.

 

A ideia seria tornar o aquário autónomo, mas para tal o investimento terá de ser bem maior. Neste momento pondero comprar um "grid-tie inverter" que, segundo consta, permite ligar o painel directamente a qualquer tomada. Assim estaria a reduzir o consumo energético de todos os aparelhos dentro de casa e evitava o uso de baterias. O problema é que em Portugal ainda não vi à venda.

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Ora bem, assim umas contas por alto.

 

Gastas arredondando por cima 100W (termostato)+55W+30W lampadas. Pensa que isto tá sempre ligado (o que não está). gastas 185W por hora. ou seja 0.185kW/h.

O kW/h anda pelos 13cents isto se não usares o bi-horario.

 

então 0.185kW/h * 365 dias * 24h = 1621 kW/h por ano.

multiplicando pelo preço do kW/h: 1621*0.13cents= 210€ por ano

 

os 600€ que meteste no investimento dava para pagares a energia à edp durante 3 anos. (isto muito arredondado por cima, pois nem o termostato, nem as lampadas estão sempre ligadas).

 

É de louvar a tua iniciativa, mas neste momento penso que não seja economicamente viável os paineis fotovoltaicos. Eles dão garantia de 10 anos ao painel, penso eu, mas mesmo assim...

 

Eu esperava mais um pouco pela 3ª geração dos paineis fotovoltaicos, que vão ser mais baratos, embora tenham um rendimento mais baixo. Ou então vender a energia à rede, que é paga a cerca de 40cents o kW/h com os incentivos do estado. Mas eles obrigam-te a consumir alguma coisa, não a podes vender toda ao que me lembro.

 

O que compensa são os termoacumuladores solares (acho que é assim). Sempre se poupa na energia para aquecer a agua, que depois se pode gastar no aquario XD

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os 600€ que meteste no investimento dava para pagares a energia à edp durante 3 anos. (isto muito arredondado por cima, pois nem o termostato, nem as lampadas estão sempre ligadas).

 

É certo que os 600€ davam para 3 anos, aliás pelas minhas contas até para mais. Agora considerando que um painel tem o tempo de vida de 20 a 25 anos (rendimento e 80%), ao fim desse tempo já está mais do que pago. Além disso posso colocar 30% do valor investido no IRS.

 

Se é um bom investimento talvez não, mas pelo menos prejudica-se menos o ambiente.

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É verdade que prejudica menos o ambiente e é uma iniciativa de louvar, mas para a grande maioria das pessoas, procuram é uma recuperação relativamente rápida do investimento.

 

É pena ter um tempo longo de retorno. Pode ser que com as fotovoltaicas de 3ª geração e/ou as eolicas de eixo vertical ao preço da chuva o panorama das energias mude de figura.

 

O meu sonho é ver as energias renovaveis economicamente viáveis, para acabar de vez com o uso de petroleo e que todas as casas sejam auto suficientes nos seus consumos.

Vamos a ver se não demora muito. É pra isso que ando a estudar.

 

Tenta-te informar sobre a venda de energia à rede. Acho que tens que consumir alguma coisa do que produzes, mas se for pra vender à rede só precisas do inversor e dos paineis, poupas no regulador de carga e nas baterias, que parecendo que não é logo quase metade do investimento. Eles são obrigados a comprar tudo o que produzires e pagam a mais de 40cents como já tinha dito.

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Tenta-te informar sobre a venda de energia à rede. Acho que tens que consumir alguma coisa do que produzes, mas se for pra vender à rede só precisas do inversor e dos paineis, poupas no regulador de carga e nas baterias, que parecendo que não é logo quase metade do investimento. Eles são obrigados a comprar tudo o que produzires e pagam a mais de 40cents como já tinha dito.

 

Penso que o preço pago pela EDP aos Microprodutores anda entre os 0,55€ e os 0,65€ mas para isso é necessário ter uma produção acima de 1kw e inferior a 3,6kw, o que não se consegue com um único painel mas sim com um conjunto de painéis. Só isso implica um investimento na ordem de 10.000€.

É também necessário um inversor de rede, custo acima dos 1500€ e um contador. É igualmente necessário o registo como microprodutor e a fiscalização por parte da EDP.

 

Estou a ponderar a hipótese de adquirir é um inversor de rede que agora existe e é muito comum nos Estados Unidos, que se chama power grid-tie inverter e permite ligar o painel a uma qualquer tomada de casa. Ando a indagar a possibilidade de isto ser possível em Portugal, mas até agora ainda não consegui saber nada. Há quem diga ser possível pois não se vende à rede, simplesmente se disponibiliza.

O inversor que estava a falar é o que se encontra aqui.

No youtube também se encontram diversos vídeos da utilização deste tipo de inversores.

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