Miguel Figueiredo

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Tudo publicado por Miguel Figueiredo

  1. A areia fica dura e torna dificil as raizes penetrarem. Frequentemente cria áreas aneróbicas que emitem gases (cheio a pantano) e que podem matar os peixes. É preferivel areão, colhido, por exemplo, do fundo de um ribeiro. Miguel
  2. Consegue-se perfeitamente um lago bem plantado e igualmente bonito em Portugal mas há é claro muitas plantas que não aguentam, como as Hygrophilas. Outras, pelo contrario, como a maior parte das vallisnerias, aguentam facilmete o inverno. Curiosamente, algumas plantas de tapete, como por exemplo, as Glossotigma são de zonas temperadas e podem ser usadas para formar tapetes, nos baixios. Miguel
  3. Viva, Para 2014 não há novidades substanciais nesta lista, portanto só em 2015 farei uma atualização completra. De facto, existem alguns goodeiideos se sabe poderem ser mantidos em água fria (tenho de pedir ao Miguel Andrade a lista completa) e pouco mais. Porém, há zonas temperadas no mundo cujas especies estão ainda por explorar neste tipo de manutenção. Um exemplo disso é do sul da América do Sul, com um clima semelhante ao nosso e com muitos peixes interessantes, incluindo várias de espécies de loricarideos e de tetras, alguns bem bonitos. Têm-me mesmo chegado a informação, ainda por confirmar que a comum viuva também pode ser mantida todo o ano em lago de jardim. Caso alguém já tenha passado o inverno com este peixe por favor informe-me. Obrigado, Miguel
  4. Aqui encontram-se algumas opções de ciclideos e de barbos para água fria: http://www.aquariofilia.net/forum/index.php?showtopic=217812 Miguel
  5. A colecta no Uruguay é realizada com todas as autorizações, não apenas de colecta, como também de exportação. Adicionalmente, é assegurada a documentação requerida pela União Europeia, incluindo certificado de origem, certificados sanitário e lista CITES. Tudo é feito de forma perfeitamente legal, é um dos grandes atrativos deste destino: o facto dos nossos amigos uruguaios não apenas garantirem as necessárias autorizações locais como também nos assegurarem toda a documentação exigida pela União Europeia. Miguel
  6. Miguel Figueiredo

    Utopia

    Olá, Sabes se esse Micranthemum é o "Montecarlo 3"? O "Montecarlo 3" é um Micranthemum de folha larga que fica baixo e que se espalha lateralmente, assim: Mas não tenho a certeza que o Montecarlo da Tropica seja esta planta... Miguel
  7. Já mantive tapetes de glosso sem CO2 mas com luz intensa e mudanças de água frequentes. É uma planta que, com luz suficiente, fica mesmo rasteira e faz tapetes lindos. As tuas plantas tentam desesperadamente subir à procura de luz. Miguel
  8. A glosso está a crescer em altura, este é um sintoma claro tens falta de luz, junto ao fundo. O verde claro fica muito bem em contraste com as pedras escuras mas precisas de mais watts. Miguel
  9. Um aquascaper entusiasta passa o tempo a montar aquários, a levá-los ao ponto que considera ideal para depois, inevitavelmente, os desmontar, de forma a partir para novas paisagens. Penso que muitos dos aquascapers sentem a mesma compulsão para criar layouts que um pintor sente para pintar... o problema é que as telas e as tintas, embora com um custo não trivial, ainda assim não se aproximam do preço, espaço e esforço de manutenção de um aquário. Portanto, para voltar a criar uma nova paisagem é necessário desfazer e voltar a fazer e assim sucessivamente, ao longo de anos e anos. Na pintura podemos acumular telas às dezenas mas em aquários apenas é possivel manter alguns. A única forma de preservar as obras de arte é através das imagens, de quando o aquário estava naquele momento mágico, em que (quase) tudo estava perfeito. Porém, as imagens são limitadas, é como se a única coisa que tivessemos da Gioconda fosse uma foto antiga... e a preto e branco. Isto é particularmente dramático quando, neste caso, a arte consiste uma paisagem 4D, feita de relevo e de coisas vivas, que evoluiem. Do lado positivo, de montagem para montagem, existe normalmente uma evolução e aprendizagem, o autor passa a expressar-se melhor, a imaginar melhor e a conseguir materializar melhor o que imaginou. Finalmente, a um nível muito avançado, competições como concursos de aquascaping tornam-se irrelevantes, porque a arte... a arte é pessoal. Quem ganharia um concurso de pintura? O Picasso? O Van Gogh? O Rembrandt? Eu pessoalmente perfiro Van Gogh mas haverá inúmeras pessoas a preferirem outros pintores e não estão erradas. A arte vale pelo que nos faz sentir e ninguém sente de forma exatamente igual. É uma pena que algumas das obras espantosas em aquascaping que temos o privilégio de observar não possam ser, de alguma forma, melhor preservadas para gerações futuras. Frequentemente, o aquascaping e a arte da fotografar aquários confundem-se porque aquilo que fica são precisamente as fotos. O aquascaping é efémero, um pouco como as construções na areia ou as esculturas no gelo. Mas não tem que ser sempre assim. Talvez a revolução tecnológia venha a ajudar algumas destas expressões artisticas (suspeito que, por exemplo, Monet era bem capaz de preferir a água à tela) conseguindo-se então melhores formas de preservar estas obras. Quem sabe, via ultra-sofisticados scannings 3D, criando-se quadros "vivos" observáveis de diferentes ângulos... ... isto se entretanto não aparecerem outras formas de expressão artística ainda mais espantosas Miguel
  10. Viva, Algumas espécies atualmente sobrevivem porque houve aquariofilistas que as consideraram suficientemente interessantes para as manter em aquário. Por exemplo: o néon chinês, os ameca, algumas espécies de Paratilapias, etc., etc. Os habitats originais destes peixes foram entretanto destruídos pela poluição ou pela introdução de espécies exóticas. Quando mantemos peixes em aquário estamos a fornecer-lhes um habitat adicional, esse habitat pode ser a diferença entre a sobrevivência e a extinção. Como atividade humana, a aquariofilia salvou diversas espécies da extinção e nunca extinguiu nenhuma. É certamente um hobby amigo do ambiente, particularmente na vertente de água doce. Em água salgada, existiram diversos aspetos negativos associados às capturas comerciais em recife e que devem ser fortemente combatidos, como o recurso ao cianeto, capaz de matar muitos quilómetros quadrados de coral. Foi, em parte, pela denúncia destas práticas, feita por aquariofilistas, que se adotou legislação internacional a proibi-lo. Como dizes, procurar e capturar espécies na natureza pode ser visto como servindo o nosso gosto (egoista) pelo hobby mas é algo que beneficia simultaneamente peixes e pessoas. Primeiro porque nos dá a conhecer espécies perfeitamente desconhecidas, não apenas em termos estritamente cientificos (largas dezenas ou talvez mesmo centenas de espécies de água doce foram descritas graças às coletas de aquariofilistas) mas também, em termos mais currentes, divulgando como são, qual o seu comportamento, como se reproduzem. Além de se desvendar uma biodiversidade frequentemente oculta, introduz-se no mundo das pessoas um conjunto espantoso de seres vivos, tornando-os conhecidos por uma fatia consideravelmente maior da população. As pessoas protegem aquilo que apreciam mas ainda pouca gente está a par da incrível variedade de seres vivos que está a desaparecer, de dia para dia, de lagos e rios do planeta. Mesmo nas organizações de defesa do ambiente e da biodiversidade os peixes são frequentemente vistos como algo menor: afinal não os conhecem, não estabelecem uma afinidade com eles, praticamente nem os conseguem ver, como é que se iram sentir motivados a protegê-los? Por outro lado, o sentimento conservacionista nos principais centros mundiais de aquariofilia é forte: são os aquariofilistas do centro e norte da Europa que adquirem muitos hectares de floresta da América do Sul, no intuito de as preservar do abate e assim manter a biodiversidade dos rios. É que, nestes casos, a pesca ou a coleta, não afetam significativamente as populações de peixes, habituadas a enormes flutuações sazonais. Poder-se-ia apanhar, por exemplo, cem mil cardinais num rio qualquer da Amazónia e no ano seguinte continuaria a haver exatamente o mesmo número de cardinais. Porém, se cortarmos a floresta adjacente extinguimos permanentemente inúmeras espécies de peixes: As que restarem serão uma sombra da biodiversidade de outrora. O maior erro conservacionista que pode haver é pensar na natureza como uma redoma de vidro, algo em que não se pode tocar, interagir ou até apreciar, um pouco, no conforto do nosso lar. Um conservacionismo eficiente consegue-se estimulando esse contacto, esse conhecimento, baseado em boas práticas: aquelas que não prejudicam a natureza mas que nos permitem contactar com ela e apreciá-la. Neste contexto, a aquariofilia é a atividade amiga do ambiente, por excelencia. Miguel
  11. Depois de em 2012 ter realizado, com um amigo, uma expedição de coleta à Flórida, gostei tanto da região que este ano decidi levar lá a família, nas férias... afinal é um local com excelentes praias, água quentinha, segurança, voos relativamente baratos e sobretudo muitas muitas espécies nativas interessantes. Não foi propriamente uma viagem de colecta mas, é claro, não deixei de apanhar uns peixinhos, contando em algumas dessas pescarias com a colaboração de aquariofistas americanos. O video: Miguel
  12. Uma banheira pode ser um espaço interessante para ter uns peixinhos no exterior, tanto mais que ao fim de algum tempo as algas já terão tornado mais discreto o branco... também pode ser que exista alguma pinta não tóxica que disfarce o tom claro. Lembro-me que quando era miudo mantinha gambus1as dentro de um tanque antigo de lavar a roupa... davam-se perfeitamente e os alevins apareciam na zona mais baixa, de espregar a roupa. Um dia lembrei-me de lá colocar também enguias e as gambus1as começaram a desaparecer, a pouco e pouco... Em contrapartida, passados uns meses as enguias estavam muito maiores. Miguel
  13. Sim, os que tenho em aquário são F1 mas ainda mantenho os pais, selvagens, em lago de jardim (são peixes que aguentam frio). A Jordanella é uma espécie comum em aquariofilia, eu próprio a vinha a manter durante muitos anos, mesmo antes de a apanhar diretamente na natureza, o ano passado. Está claro, uma estirpe selvagem é outra coisa, é muito mais "the real thing": as jordanellas do mercado são criadas em massa na Ásia e selecionadas para se tornarem maiores e mais vermelhas mas... não é a mesma coisa. Por exemplo, os peixes de origem selvagem têm um brilho néon mais intenso, permitindo ver os machos a exibirem-se em lago de jardim, mesmo a vários metros de distancia. Miguel
  14. Por mim, tento manter o aquário tanto quanto possível simples e natural mas não sou fanático. Se há um aparelho que evita milagrosamente as algas então viva o aparelho! Porém, tenho mesmo muita muita dificuldade em acreditar em aparelhos milagrosos, já os vi aparecerem e desaparecerem por diversas vezes do hobby. Se eu tivesse um problema com BBAs (felizmente há anos que não acontece) tentaria resolver as coisas com a Equação Anti-Algas e, no caso específico das BBAs, eu começaria por apostar em conhecidos comedores desta alga, como as Jordanellas... de facto, é um peixe que eu mantenho preventivamente em aquários plantados, além de bonitos, são excelentes devoradores de algas e têm comportamentos interessantes, defendendo ovos e crias, à maneira dos ciclideos. Miguel
  15. Os meus meridionalis vieram, há cerca de seis ou sete anos atrás, de um aquariofilista que também os reproduzia no exterior: o Alberto Gil. Não sei, após estes anos todos, se ele ainda os reproduz. Miguel
  16. Wampyro, Há pessoal que os reproduz, eu próprio costumo ter meriodionalis das criações de verão porém, neste instante, já despachei tudo. É possivel que ainda possa haver um peixinho ou outro perdido no lago... vou tentar fazer uma pescaria no próximo fim de semana. Miguel
  17. Viva, Os meridionalis são os ciclideos que conheço mais adaptados ao frio. Chegam a ser mantidos no exterior na Alemanha, em locais em que a água não congela completamente. Para se ter uma ideia da resistencia destes peixes ao inverno, no meu lago começam a reproduzir-se logo no final de Fevereiro, quando a água ainda está muito, muito fria. Os meridionalis comem e crescem em lago mesmo de inverno, de facto, como a generalidade dos gymnogeophagus, para que se mantenham saudáveis e se reproduzam bem, devem passar um periodo do ano mais frio. O crescimento é relativamente lento. Os peixes atingem a maturidade sexual com 5-6 cm no final do primeiro ano mas só no segundo ano se tornam bons reprodutores. O comprimento máximo, rondando os 12 a 14 cm, só é atingido no terceiro ano. Os meriodionalis chegam facilmente aos 6 ou 7 anos de idade. Miguel
  18. O velhinho texto do "A Aquariofilia é uma Droga"... Ok, tenho que o recuperar um dia destes mas adaptado aos tempos modernos: será a estória de um aquariofilista desempregado que, para conseguir sustentar os Discus lá de casa, se vê obrigado a partir para Inglaterra onde, à noite, recolhe a água do Tamisa para fazer as TPAs aos alevins que trouxe consigo... Miguel
  19. Pedro, Eu não tenho nenhumas dúvidas sobre se o CO2 faz as plantas crescerem. O Tom nunca leva em consideração aquários com pequena cobertura vegeral versus aquários já inicialmente bem plantados, talvez porque quando monta aquários ele inclui logo uma massa critica de plantas. É assim que se deve fazer mas sai dispendioso, portanto o que acontece em Portugal, na grande maioria dos casos, é que as pessoas montam os aquários com uma escassa cobertura vegetal. Isto serão mais de 90% das situações. Por alguns "gurus" afirmarem algo não quer dizer que estejam sempre corretos. Devemos compreender o contexto, quando mais não seja cultural e socio-económico, de onde provêm. Avançar ou não para o High-Tech não deve ser visto como obrigatório, é simplesmente uma opção, sobre a qual o aquariofilista deve ponderar. Não necessitemos de High-Tech ou mesmo de injeção de CO2 para termos um aquário muitíssimo bem plantado e com poucas algas. É verdade que muitas espécies apenas se conseguem manter em high-tech, são literalmente flores de estufa, mas também as há de jardim: as que irão crescer e prosperar num simples aquário. Miguel
  20. pmgsr, O teu ponto é que o CO2 faz crescer as plantas? Isso é uma verdade de La Palice. Como já referi, no CO2 e noutros fertilizantes, não adianta apresentares quantidades ótimas se não existir uma boa base de plantas: Se mantens um aquário com uma boa cobertura de plantas saudáveis, os nutritentes, incluindo CO2 podem estar em níveis ótimos. Nesse aquário dificilmente terás grandes estoiros de algas... embora eu suspeite que certo tipo de práticas contribuia para presença de certo tipo de algas mesmo em aquários muito plantados - mas isso é outro tópico. Sobre o pearling: é simples reconhecer as estáticas bolhas dos gases dissolvidos das múltiplas correntes contínuas de bolhinhas de oxigénio partindo das folhas em direção à superficie. Miguel
  21. Já há muito tempo que eu me pergunto: Área de um CD? Mas que raio de medida é esta? Uma curiosa particularidade que apareceu e se instalou, por exemplo, nas áreas de classificados do forum é a medida de "area de um CD"... Um pouco de tudo se vende nesta medida: é o musgo de java com a área de um CD, as Hygrophilas da área de um CD, a riccia da área de 2 CDs, etc. Penso que só uma coisa faria sentido vender na dimensão de um CD: um... discus Porquê esta medida? Porque provavelmente as pessoas criam uma imagem mental quando pensam num CD... mas é também acusá-las de não conhecerem o sistema métrico A medida vem do tempo em que os CDs eram comuns, hoje em dia estão tornar-se raros, as músicas são sacadas diretamente da net e vão para ipods ou para telemóveis... não tarda, usar como medida o CD será tão estranho como dizer "área de um LP" (Piada só para maiores de 30 anos). Possivelmente aparecerão então outras medidas, por exemplo, a área de um Iphone (será necessário especificar o modelo) ou a área de um tablet de 7 polegadas Afinal quanto é realmente a área de um CD? Não é assim tão trivial sabê-lo porque o CD é redondo! Eu calculei-a e descobri que era menor do que esperava. Calculando a área do CD: Partindo do princípio que a área inclui o buraco no meio, então, dado que o CD tem 12 cm de diâmetro: Área = Pi * (12/2)^2 = 113.097 cm2 Calculando a raiz de 113.097 então a área de um CD é equivalente a 10.6 x 10.6 cm Portanto, um quadrado de 10 x 10 cm corresponde, de grosso modo, à área de um CD! Porque é que raio não usamos então os centímetros em vez dos CDs? Talvez porque a noção de um objeto circular faça as pessoas imaginar uma área maior do que realmente é. Ou seja, a "área de um CD" é um truque comercial... o problema será quando deixar mesmo de haver CDs, será preciso encontrar um objeto arredondado, de uso comum, com uma área equivalente. Eu sugiro: Área de um ovo estrelado! É que assim, para doses um pouco maiores podemos simplesmente especificar o animal: Área de um ovo de peru! Ou para doses menores: Área de um ovo de codorniz! É uma medida absolutamente genial. Tão genial como um ovo de avestruz. Miguel
  22. Ismenio, Já não é mau concordarmos ambos em que as mudanças de água são benéficas para as plantas, portanto, se assim for, concordamos em 50% Miguel
  23. Os peixes não irão ressentir-se da falta de luz: haverá sempre alguma luz ambiente, suficiente para eles comerem. Sim. Para quê? Vamos cortar a luz, portanto não vai haver fotossíntese. Nada de CO2 nem de fertilização. Não conheço, admito que possa ser bom, se também remover amónia e metais pesados. Porém, se os peixes um dia tiverem problemas após uma mudança de água (já me aconteceu) então muda de anti-cloro. Eu, após muitos percalços, uso unicamente um produto que nem existe em Portugal mas provavelmente haverão vários outros produtos, também bons. CO2 e fertilização constante são conselhos hi-tech, não precisas nenhum dos dois para manteres um aquário muitissimo bem plantado, incluindo algumas plantas de tapete. Claro que, para determinadas espécies, o hi-tech é essencial mas deves começar primeiro por dominar o mais simples. Miguel
  24. As mudanças de água geram oscilações de CO2 e de tudo o resto, incluindo nos níveis de oxigénio, na temperatura e, claro, das concentrações de nitratos e fosfatos, entre outras substâncias. De acordo com a minha experiência, as algas detestam essas variações mas as plantas adoram: A seguir às mudanças de água o pearling é muito mais intenso. Portanto, grandes e frequentes mudanças de água são normalmente muito positivas, quer para as plantas quer no combate às algas, a tal ponto que eu as considero com um dos dois fatores principais para evitar os estoiros iniciais: Mudanças frequentes de água Plantas de crescimento rápido Mais uma vez não me estou a referir especificamente a sistemas muito Hi-Tech, estou a falar de técnicasque são particulamente adequadas a quem quer ter um aquário muito bem plantado, sem muito equipamento e com manutenção simples. Suspeito que as diferenças de opinião sobre a Equação Anti-algas têm a ver não tanto com a sua eficiencia na prevenção e combate às infestações mas com alguma incompatibilidade entre práticas low-tech e hi-tech. Por mim, sou um incondicional adepto do "keep it simple", portanto é natural que as minhas técnicas estejam vocacionadas para medium e low tech. Miguel