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Tudo publicado por Renato.Vieira
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Ramirezi e ramirezi german blue
Renato.Vieira respondeu a Ricardo Soares_60811 num tópico de PRIMEIROS PASSOS
A questão da compatibilidade entre espécies está intrinsecamente ligada com as dimensões do espaço. Nesse caso, nunca enfrentei rivalidades acrescidas entre as duas, além do seu temperamento natural expectável. 60litros parece-me escasso, mas há variáveis em jogo além do espaço, como esconderijos por exemplo. Se forem juvenis e forem introduzidos ao mesmo tempo no aquário, com uma boa adaptação, não vejo motivo para que não experimentes. Afinal não são peixes assim tão grandes que necessitem forçosamente de um espaço grande. São temperamentais, sim. Mas isso depende de cada individuo. -
Que idade têm? Concordo com o Rui Cardoso, se não houver muco nos pais logo á nascença reduz muito as probabilidades de sobrevivência. Uma forma de contrariar este facto, por experiências passadas, consiste numa dieta de alimento vivo antes do periodo da desova. Não só acelera o ciclo reprodutivo, como garante uma janela de maior fonte proteica. Considerando que a produção de muco é hormonal e celular, uma deficiência proteica ou vitaminosa podem estar na origem. Mesmo para discus com 3 semanas, alimento vivo como artémia recém eclodida é excelente, mas infelizmente dificil de arranjar proveniente de fontes fidedignas. Ou passas a criar em casa, não é dificil.
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Dúvidas - Python regius e terrário
Renato.Vieira respondeu a André7474 num tópico de ANFÍBIOS E RÉPTEIS
Bom a informação que partilho não a digo porque acho, digo porque a estudei, li, pratiquei e vi os resultados nos individuos. E sinceramente duvido muito que as infecções respiratórias se devam á humidade, quando na verdade, num réptil faz parte da profiláxia ter entre 50% a 60%. E durante as mudas das escamas, DEVES ter acima de 70%. A abrasão existe sim, indiscutivelmente se colocares objectos decorativos ou troncos de madeira. As escamas são resistentes de facto, mas são celulares, não de aço. -
Ajuda, tronco muito grande para ferver
Renato.Vieira respondeu a Sergio pinto num tópico de MATERIAL DECORATIVO
Algum acerto na informação que aqui se encontra: Sérgio, qualquer madeira absorve e satura. Ferve-se a madeira para exterminar microbiologia (fungos principalmente e parasitas) que possa proliferar na água. Sal para tornar a absorção da madeira mais imediata e evitar que flutue com pouco tempo em água, também actuando como antihelmitico. A água ficará tingida, tal se deve ao facto da videira libertar agentes que escurecem a água e actuam na fauna com vantagens clinicas. O Rio Negro, habitat natural dos Discus é batizado segundo este mesmo acontecimento. Este facto altera as propriedades do pH na água, pelo que deves vigiar nos próximos testes. A substância que notaste, que deves ter reparado ser branca ou um efeito nublado ao longo do tronco, é normal e em nada prejudica o aquário. Na verdade há fauna que se alimenta disso. Desaparece após algum tempo, dependendo da temperatura da água. Não há impacto algum na colónia de bactérias presente, no entanto é expectável que subam nitritos e nitratos se a madeira não estiver devidamente tratada. Podes manter a madeira presente, se aumentares a frequência de trocas de água e circulação superficie. Não é necessário raspar, cortar ou lixar a madeira. Salvo se existir alguma matéria orgânica agarrada, terra ou mineirais brutos. Como tal, recomendo que retornes ao tratamento da madeira com fervuras constantes. Após 2 dias de fervuras, deixa repousar num recipiente com sal por 3-4 dias, sem mudar a água. Por fim, passa a peça de madeira sob água abundante até a mesma sair sem espuma. Ao colocar a madeira no aquário, tem o cuidado de apagar as luzes. Reduz o stress e melhora a adaptação dos peixes durante o processo. Evita lixivia. Em circunstância alguma deves aplicar lixivia se não tens tempo para saturar a madeira. A absorção é rápida mas demora a libertar, logo podes conter vestigios na peça de madeira, quando a colocas na água, o que é quimicamente nocivo para flora e fauna. -
Neste tipo de montagens, Miguel Barão, há uma preferência clara em tornar o aquário numa "tela viva" paisagistica, um "jardim natural" subaquático. E torna-se claro no investimento que o estimado colega fez no planeamento e material, que o ponto de atenção principal para o observador é a perspectiva geral do aquário como uma imagem natural. Os peixes são adicionados para dar uma sensação de movimento e escala, nada mais. O Luis que me corrija mas creio que foi esta a ideia que quis transmitir. Parabéns pela montagem, faz-me lembrar um aquário do Rui há tempos.
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Não há problema algum, perfeitamente compativel.
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Dúvidas - Python regius e terrário
Renato.Vieira respondeu a André7474 num tópico de ANFÍBIOS E RÉPTEIS
Boa tarde, 1- Podes usar mas não recomendo. O calor deve dissipar no solo ou superficies, mais que no ambiente. Isto é importante pois a anatomia da pitão (como qualquer cobra e serpente) ajustou-se a esta forma de regulação térmica, além de não interferir com a percentagem de humidade no ar, ficando mais fácil regular esta. 2- Recomendo que esteja sempre +65%. Facilitará imenso as mudas de pele ciclicas e hidratação da pele; a movimentação por entre as peças decorativas não é tão abrasiva; há menores profiferações de casos de ácaros nestas temperaturas; confere uma melhor resposta imunitária ao animal se imunodeprimido. 3- não é necessário nem devem existir oscilações de temperatura. Deves sim ter uma zona fria e outra quente, com valores definidos. A quente deve estar nos 30-32ºC durante o crescimento (1 ano e meio como). Como qualquer réptil a temperatura desempenha um papel crucial no crescimento progressivo. A fria nunca abaixo dos 18ºC. Procura por terrários. Há oportunidades que por vezes aparecem. Digo isto, porque irá crescer e a interacção é outra se num espaço decorativo ou uma caixa de arrumação debaixo de um móvel ou cama. Até para identificarmos sintomas, se não estivermos a observar directamente, fica dificil. Luz é necessária sim. Saliento que a maioria dos hobbystas de reptéis refere que "não serve para nada" porque a pitão não absorve vitamina D através da luz, ela desenvolve a sua estrutura óssea de forma autónoma e nutricional. Apesar de não identificarem alguns espectros como nós, reconhecem fotoperiodo, o que regula e determina o comportamento do animal. Senão existir, ficará quieta enrolada num canto ad eternum. Sobre o material que mencionaste: - Calha UV é pela razão que apontei, desnecessária. Mete uma luz de 5000k, por exemplo, ganhas ambiente e comportamento. - Termostato sim, embora existam demasiados casos de queimaduras. Procura tapete de aquecimento 40-50cm são mais baratos e seguros para o animal. - Termometro, um na zona quente outro na zona fria. - Higrometro, é essencial. - Chão: aposta em papel (prático e rápido de limpar), ou humus / solo esterilizado (esteticamente mais apelativo se optares por terrário de exposição, mantém humidade e calor.) Nunca é demais relembrar que como qualquer réptil, a existencia de salmonella é natural e inevitável. Deves evitar o manuseamento da pitão por pessoas idosas imunodeprimidas ou crianças com idades inferiores a 5 anos. Qualquer questão, apita. -
Como entusiasta de F1's, não podia passar por aqui sem deixar os meus parabéns, rapaz. Excelente foto e exemplares! Excelente trabalho, mereces reconhecimento.
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Boa tarde, Podes tirar uma foto mais próxima e com maior detalhe? Seria importante fazer um diagnóstico diferencial mais completo que apenas anorexia e prostação. Aplicar um antiparasitário não magoa, mas se a causa for bacteriana, não adiantará muito. Fico a aguardar.
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Obrigado pelo apoio e palavras Simon! Posso estender a oferta a ti, quando tiver desovas entrarei em contacto. Já tiveram uma postura há meses atrás, devem retomar o ciclo em breve. Quanto aos ancistrus, bem sei o que é. Mas nesta montagem nem por isso, pois todas as plantas são fortes e não muito delicadas. Em parte foi mais um argumento para criar uma vegetação baixa a partir de ranunculus inundatus. A planta infiltra-se fundo e é mais resistente que as tipicas usadas nesta área. Fica a sugestão
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É de facto muita luz se tiverem todas ligadas. Conjugo 4 lampadas de cada vez, 4 diurnas trocando para outras 4 com espectros diferentes no fim do fotoperiodo. Os F1 estão bonitos e grandes, mas os discus começaram entretanto a desovar e gera-se o já sabido atrito geral. Vou adicionar umas fotos assim que puder. Se tiver sorte com os scalares, ofereço-te uns. Obrigado pelo feedback. Muito obrigado Def pelo comentário. Já agora, bem vindo ao fórum, com certeza terás a ajuda que precisas por aqui se tiveres alguma dúvida no hobby. Boa aquariofilia!
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Bom creio que se não fossem pelas medidas e layout do aquário, a socialização não teria corrido tão bem. São dois F1 e de momento estão com um óptimo desenvolvimento, nunca tiveram problemas clinicos e capricho na dieta, confesso. Como esperado, no pico da juventude mostraram algum temperamento, mas com o crescimento dos discus no presente (média 18cm) já se tornaram submissos. Continuo a ter algum atrito em alturas de desovas, naturalmente. Quando assim acontece, tenho que os separar quanto antes, alimento os pequenos á parte num berçário passado 1mês e meio e volto a reintroduzi-los no comunitário.
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Obrigado Vascoigne pelas tuas palavras. Boa aquariofilia!
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Olá, São dois scalare altum e dois altum Peru, precisamente. Obrigado pelas palavras! Grato pela opinião CACOSTAR. Boa aquariofilia!
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Mais fotos
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Podes usar mas dá trabalho a processar. Não é boa ideia abrir e virar para o aquário Lava com água abundante, usa uma peneira. Deixa soltar a maioria da sujidade até a água ficar mais limpida (nunca ficará cristalina, mete debaixo da torneira uns minutos, mexendo bem). Depois, aplica a teu gosto. Com o aquário montado, TPA's com fartura e atenção aos niveis de amonia, será dificil controlar a quimica da água (nitritos e nitratos) da mesma forma que os substratos convencionais. Se pesquisares aqui no fórum encontrarás alguns membros/tópicos que SÓ usa(vam) humus e com resultados impressionantes.
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O blog The Skeptical Aquarist é conhecido há já algum tempo e admiro o trabalho de pesquisa, pessoalmente acho que lhe faltam ferramentas para interpretar correctamente os dados que recolhe, mas é uma referência. Por exemplo, o professor Harry Dickerson da universidade de medicina veterinária da Georgia que ele menciona a meio do artigo, lançou em 2001 um artigo onde analisa a eficácia dos nitritos como influente de perda de crescimento progressivo (embora já sabido, forneceu dados estatisticos) e prosseguiu a 2 meses de análise sobre a administração de cloreto de sódio em 2 peroz (sal marinho) como primeiro trato paleativo em hidropsia, ictio e tuberculose. Irónico, já viste? Pessoalmente, se houver info disponivel em sites de investigação cientifica, dou privilégio a estes em vez de blogs ou foruns. Adiante. Como disse e torno a dizer, não contesto a aplicação do Esha Exit ou 2000. Simplesmente indico um tratamento que não só é prático, igualmente eficaz e gratuito, porque no inicio do hobby toda a gente se debate com ictio e corre a lojas da área para comprar um quimico onde deposita toda a sua fé em erradicar a doença. E aplicar apenas Esha como disseste, sem um aumento de temperatura, reduz e muito a sua eficácia (por vezes sendo inexistente). Em suma, não se trata de o hobista ter que escolher um dos tratamentos, na verdade pode administrar os dois. O que prezo é a informação que complementa, no meu ver, o conhecimento do hobby, quer pela curiosidade de nos tornarmos melhor quer pela consideração pela fauna. O não conhecer uma metodologia ou algo novo paleativo não deve ser descartado pelo senso comum, com algo como "sal para as sardinhas", pois para alguns hobystas mais experientes a frase causa urticária e deve ser corrigida. Como disse também anteriormente, há tantos casos de tratamentos que são hoje conhecidos entre nós como o recurso a azul metileno ou verde malaquete, terramicina ou oxitetraciclina, que têm melhor eficiência que os medicamentos que existem com o nome da doença rotulado na embalagem. Fica o conselho, para tua consideração. Terei todo o gosto em debater esta e outras questões contigo, sempre que quiseres.
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Olá Sérgio, Sim em relação á água da companhia, deixa repousar durante uma hora antes de por no aquário. Quanto á iluminação terei todo o gosto em partilhar contigo a informação que disponho, embora no teu aquário não deva ser uma precupação por agora. A peça de madeira tem bastante potencial, espero que corra bem no tratamento e ver algumas fotos.
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Caro luis batista, o que me causa levantar a sobrancelha não é comentário parvo mas a convicção com que por vezes alguns acham que sabem, mesmo estando errados no inicio... "Das 2 vezes que tive ictio (...)" - fica a tua referência. Quanto á wiki que deste do ciclo de vida do parasita, confere novamente com uma pesquisa mais profunda. Sim, faz com certeza parte do ciclo de vida, mas não é a temperatura que o faz sair mais rápido do hospedeiro, este é um parasita unicelular logo anaeróbico. Quanto ao uso do sal, não me parece que tenhas tido experiência ou curiosidade suficiente para opinar sobre os seus efeitos terapeuticos, pelo que te aconselho a pesquisares o seu uso como antiparasitário natural, cicatrizante externo, desintoxicante entre outros, em alguns sites de referência do hobby como stendker e as publicações de henkel (discus e outros ciclideos), os estudos da comunidade bióloga na conservação e reprodução em cativeiro de peixes ornamentais sendo o danio zebra a cobaia de eleição bem como cativeiro de espécies para alimento, podes pesquisar aqui: http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed. Neste ultimo não deves ter acesso completo pois está restrito a profissionais de medicina veterinária, mas há muitos artigos e teses gratuitas. Sou um tipo que reconhece humor, e soltei uma gargalhada com o teu comentário. Mas tinha que escalerecer esse ponto, porque estamos num dominio publico e acessivel para o futuro, com informação filtrada. Se fizer uma pesquisa no google sobre "aquariofilia Sal: sim ou não?" não quero ver a resposta óbvia do "Sal é para as sardinhas". Pelo menos de um ponto de vista cientifico. Caso contário, respondo-te que azul metileno é apenas um corante que se usa para azular células em laboratório
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Falas do ponto em que estou agora a experimentar há umas semanas, curiosamente. 10.000 kelvins não é propriamente um branco real, mas já com um leve tom de azul. Diria mais entre 6000k. Tenho uma calha t5 x8 e uma dezena de lampadas de vários espectros que tenho vindo a trocar e observar o efeito nos meus discus (red melon, alenquer, cobalto, turquesa brilhante, pigeon, butterfly). E as diferenças são abismais, mesmo estando longe do aquário. O problema está, no meu caso, sou uma pessoa que admira os peixes e as suas mutações de cor, não quero disfarçar ou "falsear" os peixes. Quero que o discus revele a sua cor natural (na medida do possivel) sem intensificar umas cores ou perder outras. Um pouco como calibrar uma televisão para a melhor imagem. São gostos. De momento, estou muito satisfeito com esta configuração: 1x Grolux, 1x actinic, 1x 6000k, 1x 10.000k. Tiro todo o partido dos diferentes espectros, pois em todos eles os discus têm como cor natural e "brilham" de forma bem visivel. Se conseguires reproduzir este setup em led's, o que acredito que sim, com certeza ficarás tão surpreso como eu. Quanto ás plantas, tens uma iluminação que serve perfeitamente, excepção feita ás já conhecidas plantas mais exigentes (cuba e companhia).
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Olá Memphis, A circulação da água é um ponto pertinente. Vou tentar dar-te uma resposta rápida e plausivel. Como falei anteriormente, o metabolismo dos discus é lento. A exigência de oxigenação é mais curta que um viviparo, que não só se adaptou a esta necessidade como incorporou a sua prática oportunista de caçar á superficie, por exemplo. Mas há mais factores que precisamos falar. Nos rios do seu habitat natural, como Nanay, Negro, Urubu, entre outros a corrente é tipicamente fraca, sem grandes oscilações, com temperaturas altas, margens secas devido á evaporação, o que é frequente em largos estuários de clima tropical. O contraste ocorre quando entramos na época das chuvas, onde os indices pluviométricos rebentam as escalas. O que por si funciona para a fauna dos rios emergentes, como um alerta e estimulo reprodutivo natural para desovas ou cortejo. Dito isto, o Discus tem preferência por uma circulação de água visivel que consiga oxigenar bem aquário onde esteja, mas adequada para o volume de água, sem causar uma corrente descendente que impeça o peixe de estar em estado estacionário se quiser. Por esta e outras razões (reprodutivas principalmente), se preferiam aquários altos para manter discus, não só pela altura do animal como pela oxigenação que permite ter, nomeadamente uma boa corrente na linha de superficie,percorrendo todo o aquário sem ondulação exagerada, evitando o retorno da corrente descendente quando esta bate no vidro e regressa. Olá Sergio Pinto, Acerca das TPA's de garrafão diria para te livrares disso. Os valores da água dos nossos serviços municipalizados são estipulados em forma obrigada por várias entidades competentes em saude pública e ambiente. Dificilmente encontrarás valores quimicos perigosos (fatais) para a prática do hobby, poderás sim ter valores de dureza divergentes o que pode influenciar a reprodução dos peixes e uma oscilação de temperatura que deves evitar a todo custo(aceitam-se valores de diferença de 2-3 graus, salvo para juvenis ou desovas recentes). O cloro e o "mito do cloro" quero desbastar desde já, que a sua concentração em ppm tem uma administração relativamente rigorosa, pois a sua sobredosagem é punivel como crime público (como qualquer sobredosagem na água ). Além disso, o cloro é bastante "frágil" e não persiste na água por muito tempo, se esta tiver oportunidade de estar em movimento ou feita ciircular sob pressão. Se quiseres por descarte de consciência, deixa a água da torneira repousar uma hora antes de colocares no áquario. Boa aquariofilia.
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Este ulitmo comentário é tão ignorante que nem me vou dar ao trabalho de me prolongar na explicação. Não contesto a aplicação de Esha exit, mas não faz milagres e se tivesses experiência na administração do produto saberias do que falo. Além disso sabes o principio activo do Esha Exit? Sabes que oscilações causa na água? Sabes como actua?... Este parasita é um protozoário (um organismo unicelular) chamado Ichthyopthirius e provavelmente o mais comum em peixes ornamentais. O problema deste parasita para o hobby encontra-se essencialmente na sua resiliência em persistir no aquário por vários periodos de tempo, se não tomarmos as medidas correctas. Mais especificamente, a questão não é matar o parasita, porque é relativamente fácil de o fazer (como qualquer protozoário), o importante é impedir que prolifere/propague. Podemos tratar os peixes todos no aquário com esha exit com sucesso, mas se nada mais for feito, terás uma surpresa daqui por tempos. No seu ciclo de vida o parasita necessita forçosamente dos peixes (matéria orgânica), mas sobrevive muito bem fora da fauna, como no areão, filtro, plantas. Como tal, considerando a sua natureza e ciclo reprodutivo, aumentamos a temperatura da água para 29-30ºC pois observamos que a esta temperatura o parasita não consegue eclodir, esterilizando/destruindo as suas ovulações. Esta medida deve ser mantida por 2 semanas, para nos certificarmos que conseguimos erradicar a doença do aquário. Quanto ao hobbista que pôs o post, espero que corra tudo bem. Vai postando actualizações.
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O facto do aquário estar "aberto" não influencia, aliás há quem tenha discus em vidro e água para maximizar o crescimento e regular melhor a água. Os SAE's também não me cheira, apesar de ser um peixe inquieto, não é normalmente incompativel com discus, eu próprio tenho SAE's com um cardume e o meu aquário é também "open-space". Quanto muito, a intensidade de luz pode ser um factor. Os discus são famosos por não quererem muita iluminação. O que fiz nos meus foi não perder/retirar lampadas, mas trocar os espectros de luz para tons diferentes, como azul, rosa, verde. Reflecte as cores dos peixes e retira aquela intensidade de luz de fundo. Se o aqua fosse meu, substituia o areão por silica (silica de filtro piscina, no Leroy a 14€ 20kgs) isto ajuda pois os dejectos não passam para o fundo e são faceis de aspirar, tirava a biobox para ganhar mais uns cm's, colocava um filtro externo de baixa circulação (500l/h), trocava os SAE's por ancistrus.
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O que queria salientar essencialmente é a progressão e desenvolvimento do peixe, quer em tamanho quer em cor. É mais que óbvio, e devem saber os hobbistas que têm Discus, que o peixe perde as suas cores quando stressado ou com medo. Este instinto natural permite ao peixe não ser um alvo tão visível aos predadores. Quanto ao tamanho do aquário, não sou de regras. Tudo depende do movimento do cardume e da necessidade de espaço. Em media um discus selvagem no seu habitat natural, nasce, desenvolve-se, reproduz-se e morre numa área não superior a 10m2. Apenas em épocas sazonais onde a precipitação é maior e as correntes mais frias, procuram resguardo em áreas diferentes e mesmo neste ponto sempre próximo do seu local favorito. Por isso ser um peixe tão fácil de capturar.
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Boa noite, Apesar de ser mais fácil identificar com uma foto, pela tua descrição será ictio. Recomendo aumento de temperatura para 30ºC e uma colher sopa de sal grosso por cada 10litros água. Se tiveres corydoras, ancistrus ou plecostomus reduz o sal para metade. O aumento de temperatura irá evitar a eclosão de novos ovos do parasita e o sal ajudará na cicatrização externa. Mantém o tratamento até desaparecerem os sinais exteriores, evita trocas de água durante o tratamento. Em média, uma semana chegará.