A l e x a n d r e

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  1. Concordo com o erazor, dois furos unidos por um passa-muros era bem melhor. A l e x a n d r e
  2. Cuidado com essas xenias, podem tonar-se uma praga. A l e x a n d r e
  3. Não se trata de um projecto faça-você-mesmo puro pois é uma adaptação feita a um reactor já existente. No entanto algumas alterações podem ser interessantes para quem se interessa por este tipo de "empreitadas". O ponto de partida foi dado com isto: Este é apenas metade do reactor original já que este era de camara dupla sendo a outra metade idêntica a esta. A base e o topo em PVC azul são de design proprietário da empresa Fernando Ribeiro por isso não são peças que se encontrem no mercado. São perfeitas para este tipo de projectos. É muito fácil abrir um furo com rosca para acoplar qualquer tipo de acessório que se queira. Neste caso a base já trazia uma rosca de 1/2" aberta por isso foi mais fácil montar a tubagem inferior. A primeira operação foi a abertura do topo a todo o diâmetro do PVC transparente pois inicialmente a única abertura existente era o tampão de roscar: Com um tico-tico (ou será tic-tic?) e um pouco de paciência até que não saiu mal: O topo é fechado com uma tampa de PVC na qual abri um furo de guia de 6mm: Este pequeno furo facilita a abertura de um furo de 19mm que tem o diâmetro indicado para a abertura de uma rosca de 1/2": A abertura deste furo foi uma das operações mais problemáticas que tive que enfrentar. Não é pêra doce abrir furos de grande diâmetro em placas de PVC. A broca tem que tocar no material muito ao de leve, quase sem fazer força. Se tentava avançar mais depressa a broca agarrava o PVC e o reactor começava a rodar em sintonia com o berbequim, mesmo agarrando o conjunto com os pés como tentei fazer. O perigo de partir o PVC é enorme. O ideal é realizar esta operação com um engenho de furar mas na altura não tinha nenhum disponível e com muuuuita paciência lá consegui furar sem partir: Depois foi só abrir a rosca com o macho apropriado: E sai uma rosca de 1/2"F para a mesa do fundo... Na foto dá a sensação que a rosca não está muito perfeita mas posso garantir que está, as "rebarbas" do PVC é que dão a sensação que o furo não está perfeitamente circular. O material necessário à abertura de uma rosca de 1/2" fêmea: Para unir a tampa de PVC à restante tubagem usei uma junção de transição de PVC de 1/2" M x 20 F que enrosca directamente na furo que foi aberto antes. Para garantir uma união junção-tampa mais perfeita e segura, optei por usar uma porca de PVC de 1/2", cuja base será colada na tampa do reactor, aumentando a superfície de aderência e, pensei eu, proporcionar uma ligação mais segura: Esta "mariquíce" levantou-me outro problema, a porca não enrosca mais do que aquilo que é visível na foto logo a rosca da junção praticamente não entrava na respectiva rosca feita na tampa. A solução foi desbastar o bordo superior da rosca da junção de maneira a que a porca suba mais um pouco e já se enrosque bem a junção na tampa. Perceberam?? Vejam lá a diferença entre uma desbastada e uma nova (feito com um dremel e uma pedra de desbaste): Para garantir estanquicidade total usei cola também nas roscas além de colar o conjunto à tampa quer na interface porca-tampa, quer na rosca aberta por mim e a junção que nela entrou. Pode parecer exagerado mas fiquei mais descansado desta maneira. Do outro lado (lado de baixo) a junção ficou à face: Este pormenor foi propositado pois permite que não se acumule CO2 no topo do reactor. Todas as bolhas que eventualmente não se dissolvam na primeira passagem, são imediatamente sugadas pelo orificio na tampa entrando de novo no circuito. Isto permite poupar CO2 pois este andará sempre a circular sem ficar preso permanentemente numa dada localização. Não o disse antes mas o reactor vai funcionar com água de recirculação a entrar por baixo do substrato calcário e a sair por cima e entrando de novo por baixo. Este modo de operação também ajuda a prevenir a acumulação de CO2 no topo. As ligações por cima que incluem: "T" de colar de 20mm, união de redução 20 M x 1/4" F, válvula de laboratório de 1/4" M x 1/4"F e adaptador de encaixe rápido John Guest de 6 F x 1/4"M: Na base do reactor bastou unir (colar e roscar com teflon) os acessórios que se podem ver na foto: 1 - Bomba Eheim 1250 2 - União de redução M/M 20 x 1/2" 3 - União de redução M/M 20 x 3/8" 4 - Junção F/F 20 x 20 5 - Cruzeta F/F/F/F de 20 mm 6 - Joelho 90º de colar 20 mm 7 - União de redução 20 M x 1/4" F 8 - Adaptador de encaixe rápido John Guest 6mm F x 1/4"M Depois é só unir a base com o topo com PVC de 20 mm e o resulado final: A meio da tubagem coloquei uma junção de 20mm para poder desmontar facilmente o reactor. Como a tubagem é toda rígida, foi um pouco complicado unir tudo certinho de modo a que no final tudo encaixe na perfeição. A sequencia de colagem obedeceu a uma ordem "especial" caso contrário, se colasse os tubos de qualquer maneira no final podia não conseguir fechar o reactor. Não é visível nas fotos mas entre a tampa de PVC e o topo do reactor existe um o-ring que garante a estanquicidade total. A tampa tem 10 furos que apertam com uns parafusos de inox AISI 316 de 4mm, ao reactor. As entradas em baixo vistas ao pormenor: No topo: Embora fosse mais fácil e não muito caro comprar um contador de bolhas, optei por fazer eu próprio o meu porque não me pareceu que fosse algo muito dificil. É aqui que começa o verdadeiro DIY... Os componentes necessários são: um tubo de PVC tranparente de 40mm de diâmetro, dois tampões fêmea de colar de 40mm dois adaptadores de encaixe rápido John Guest 6mm F x 1/4"M e uma válvula antiretorno: No lado esquerdo da imagem vê-se também as ferramentas que utilizei para fazer as roscas para os adaptadores John Guest. O processo é semelhante ao que descrevi para a abertura do furo na tampa do reactor só que neste caso usei já um suporte de berbequim que facilita muitíssimo o trabalho: A broca para abrir o furo para a rosca de 1/4" F é de 11,5 mm e a rosca é aberta com um macho de 1/4": Um dos tampões já roscados: A montagem do conta-bolhas é muito simples bastando colar os tampões nas extremidades do tubo de PVC e atarrachar os adaptadores. Antes de colar o último tampão coloquei o porta-conta-bolhas cuja "fabricação" podem ver a seguir. O porta-conta-bolhas é um suporte "especial de corrida" que me lembrei de fazer para aproveitar um bocado de acrílico velho que aqui tinha. A espessura do acrílico é 6 mm. Primeiro abri o furo com o mesmo diâmetro do conta-bolhas, 40 mm: Que furo tão lindo: :D E mais uma: Inventei um formato não muito anatómico mesmo à mão com a serra tico-tico: Depois foi só tentar encontrar a melhor posição no reactor e furar para fixar: Depois de feita a furação introduzi o suporte no corpo do conta-bolhas para poder fechar o conjunto. Não tirei foto mas no final percebe-se o que quero dizer. A operação seguinte foi a colocação de uma sonda de pH que ligada a um controlador, permite administrar com precisão a quantidade de CO2 necessária à dissolução do substrato calcário. A sonda e os componentes que permitem a sua integração no reactor: Uma porca de PVC de 1/2" F e um bucim (não sei se é assim que se escreve) com rosca métrica M20 x 1,5. Para quem não sabe, um bucim é uma peça que serve de passa-muros nas caixas de derivação eléctricas (entre outras coisas) para a passagem dos cabos eléctricos e a sua estanquicidade. As sondas têm normalmente menos de 13 mm de diâmetro por isso um bucim para atravessar cabos de até 13 mm serve bem. Na fotografia não se vê mas no topo do bucim existe uma borracha que é apertada contra o cabo eléctrico (neste caso a sonda de pH) à medida que se enrosca a porca do topo ficando assim estanque. O bucim enrosca na porca de PVC embora as roscas não sejam compativeis, teoricamente. Perdi vários dias com esta "incompatibilidade" tendo chegado à conclusão que a melhor maneira de prender o bucim ao reactor passaria pela abertura de uma rosca igual à do bucim, M20 x 1,5. Encomendei o macho para abrir a rosca, o qual tinha ainda que ser fabricado o que demorava quase uma semana. Não é um utensílio muito utilizado e por isso não é normal haver em stock, pelo menos onde normalmente compro estas coisas. Um dia qualquer enquanto esperava pelo macho, não sei bem como nem porquê, estava com uma porca e um bucim na mão iguais a estes de que estou a falar. Também não sei porquê, e mesmo sem sequer tomar atenção ao que estava a fazer, enrosquei o bucim na porca e um pouco incrédulo ao olhar para aquilo pensei porque é que não tinha tentando fazer aquilo antes. Fui, felizmente a tempo, cancelar a encomenda do macho metrico e pus mãos à obra com o que tinha em casa. Optei, tal como para o centro da tampa, por colar a base da porca à tampa de PVC. Parece-me mais seguro deste modo. Podia nem sequer usar porca bastando para tal abrir mais uma rosca de 1/2" na tampa e enroscar o bucim directamente, ou melhor ainda, abrir a tal rosca métrica com o macho que não cheguei a comprar e também enroscar, com muito mais precisão e estanquicidade, o bucim na tampa do reactor. A ligação bucim-porca tem que levar muito teflon e de preferência um o-ring para que não haja qualquer fuga de água, devo ter dado mais de 30 voltas com o teflon e mesmo assim ainda aparecia água. Tem mesmo que se usar muito teflon ou preferencialmente teflon e um o-ring que garante zero fugas muito mais facilmente. Os bucins mais fáceis de encontrar têm rosca PG, ideal para paredes finas, tal como as roscas que vêm nalgumas sondas de pH. As roscas PG são totalmente incompatíveis com as roscas métricas e as roscas BSP (em polegadas), mas é possível arranjar machos com estas roscas. Ao optar por usar um bucim, posso usar igualmente sondas com rosca embora não tire partido dela. A sonda que se vê nas fotos não tem rosca, mas não é esta a sonda que utilizo no reactor, esta serviu apenas para me orientar na contrução da ligação ao reactor. A sonda que utilizo tem rosca PG13,5 mas como poderão ver nas últimas fotos deste tópico essa rosca não chega a ser utilizada. Bem, adiante.... Primeiro escolhi o local mais apropriado à colocação da abertura: Depois foi necessário abrir um furo na tampa para que a sonda mergulhe na água dentro do reactor. Como disse anteriormente as sondas normalmente têm menos de 13 mm por isso um furo de 14 mm é suficiente: Embrulhei a tampa em "glad" para evitar sujar. Colei a base da porca com cola de PVC (tangit que foi o que utilizei no resto do reactor), à tampa. Aqui montei o conjunto todo para que ficasse o mais centrado possível com o furo. Já colado e sem sonda. Reparem na borracha, a tal de que falei atrás: Uma mais: Isto é o que a sonda entra no reactor: Fica ao cantinho... Praticamente ficou tudo feito, depois foi só meter o eggcrate (by F.Ribeiro) no fundo: e a esponja made in F. Ribeiro: A substrato calcário que utilizei foi ARM da caribsea. passsei-o por água antes de o meter no reactor mas não estava muito sujo. Foram 4kg embora o reactor levasse pelo menos mais um. Nesta foto já com a ARM dentro do reactor é visível o conta-bolhas já montado no suporte com a válvula anti-retorno para que a água não desça pelo tubo do CO2: O resultado final: Eu sei que isto já tem muitas fotos mas tirei tantas... Topo do substrato já com o reactor em funcionamento, praticamente zero bolhas: A alimentação do reactor é feita através de uma bomba peristáltica (800ml/h) na base à entrada da bomba de recirculação eheim. O CO2 entra pelo fundo do contador de bolhas e faz estas bolinhas assim a cada 4 - 5 segundos: Uma válvula solenóide ligada a um controlador de pH, abre e fecha automaticamente a saída de CO2 da garrafa de acordo com o valor de pH seleccionado no controlador e lido pela sonda dentro do reactor. No meu caso neste momento está a 6.6 embora na foto não esteja assim, ainda estava na fase dos ajustes. Antes de colocar o reactor a funcionar o kh do aquário estava na casa dos 6-7. Uma hora e meia depois de ligar o reactor, à saída o kh era já de 12º e uma hora e meia mais tarde já estava a 17 (à saída do reactor). Ao fim de 15 horas, o kh no aquário tinha subido para 8 e À saída do reactor estava a 33. Nunca mais medi à saída do reactor mas tenho vindo a aumentar o pH no interior do reactor diminuindo o débito de CO2 pois já estava com kh = 14 dentro do aquário. Não faço ideia dos valores do cálcio porque não tenho teste, mas acredito que estejam dentro dos parâmetros normais. A l e x a n d r e
  4. Como é que se aplica, com um simples pincel? Compra-se em qualquer loja de tintas ou nalgum sitio mais especializado? O perfil que tens à frente, mais escuro, e que parece estar aparafusado ao fundo do aquário é feito em que material? A evolução está a ir bem, é semrpe bom ver fotos destes mega-projectos. Parabéns. A l e x a n d r e
  5. A l e x a n d r e

    Acroporas

    Quando é que cortamos esta???? Tenho aqui o "bisturi" pronto a entrar em acção...! A l e x a n d r e
  6. Parece que os links estão em baixo, experimentem estes: http://www.supload.com/vid/MOV08283/74610202/mpg/ http://www.supload.com/vid/MOV08284/1006964068/mpg/ A l e x a n d r e
  7. Ora aqui vai o primeiro videozito. Reparem bem no pó que sai do corte. No video não dá bem para ver mas no local houve alturas em que ficavamos com uma pequena nuvem de carbonato de cálcio no ar. Nós bem que sopravamos para afastar o pó e o estranho cheiro a lulas, mas saía tanto que era impossível mantê-lo afastado dos nossos narizes e roupas. Edito agora para meter o segundo: É parecido com o primeiro mas mais curto. A l e x a n d r e
  8. Não precisas ser tu a fazê-lo, se eu for ao evento em março levo a ferramenta e corto-te isso às fatias. Por acaso tinha pensado nisso mas o Diogo já tinha ideia de começar a cortar primeiro às fatias e em boa hora o fizemos porque com a grossura do animal seria muito dificil fazer o corte circular com precisão. O coral é bastante espesso mas o disco de diamante corta aquilo como manteiga (mais ou menos ). O João Branquinho fez dois filmes da acção mas o site de upload está em manutenção desde ontem. Assim que abrir coloco-os online. A l e x a n d r e
  9. Também me parece mais problema da membrana que outra coisa. No entanto a quantidade de água rejeitada também depende da temperatura e pressão da água à entrada da OI e da qualidade da água que sai da torneira. Não quer dizer que uma OI publicitada como capaz de 1 para 4 ou menos consiga na realidade essa relação. A l e x a n d r e
  10. Acho que o cotter já explicou o porquê. Eu durante anos colocava o kalk na sump e em "três tempos" tinha as paredes de vidro cobertas de caco3, além das bombas e do termostáto "calcificar" muito rapidamente. Depois de ler não sei onde que era benéfico administrar o kalk directamente no aquário, experimentei e as precipitações na sump diminuiram drasticamente. Convém é colocar o gotejar do kalk afastado da coluna seca e como já se referiu aqui num local com muito movimento. A l e x a n d r e
  11. Pois, estas bombas não usam qualquer furo, funcionam como os agitadores magnéticos usados nos laboratórios. A l e x a n d r e
  12. Também já conhecia e já há até beta-testers no reefcentral. Ao que parece as bombas têm até bateria incluida o que as permite funcionar em caso de corte de electricidade durante 24 horas. Além do preço que tudo indica vai andar na casa dos US$300 (imaginem cá), estas bombas têm uma grande desvantagem em relação às stream, o fluxo não pode ser direccionado, a cabeça da bomba não roda. De resto é só vantagens sendo a maior o facto do motor ficar do lado de fora do aquário não transmitindo calor para a água. A l e x a n d r e
  13. Duas sugestões: - Coloca o refúgio acima do aquário principal e com uma saída para este. - Coloca a saída do reactor de kalk e de cálcio directamente no aquário principal. Já agora podes explicar que tipo de surge device vais usar, qual o principio de funcionamento? A l e x a n d r e
  14. Controlas os nutrientes limitando a sua introdução e acumulação no aquário e promovendo a sua exportação. A introdução pode ocorrer de várias maneiras, as mais comuns são o excesso de comida, a utilização de água não desmineralizada nas reposições e na "confecção" da água salgada, o sal, o excesso de aditivos, o excesso de peixes e nalguns casos extremos até o pó que "aterra" na superfície do aquário. Os nutrientes acumulam normalmente sob a forma de nitratos e fosfatos. Os nitratos resultantes da conhecida conversão amonia-nitritos-nitratos e os fosfatos resultam de diversos factores como os detritos que se vão dissolvendo na água como o açucar se dissolve no café ou até na introdução de rochas e substratos já carregados de fosfatos, para além claro do excesso de comida, etc. que referi acima. Além das medidas óbvias e sobejamente discutidas aqui como a utilização de um bom escumador, a utilização de água de osmose, de hidróxido de cálcio e as trocas parciais de água, uma das principais medidas no combate à acumulação de nutrientes, é o controlo da acumulação de detritos no aquário. De onde é que vêm estes detritos? Vêm dos dejectos dos peixes, dos restos de comida, dos animais mortos, do "trabalho" dos microorganismos que povoam a rocha viva e que a vão escavando deixando para trás trilhos de "poeira" normalmente carregada de fosfatos. Estes detritos, se não retirados o mais rapidamente possivel do aquário, acabam por se dissolver e libertar nutrientes para a água levando ao aparecimento e crescimento das algas, para já não falar nos efeitos que têm na calcificação e ph mas isso já são outros quinhentos. A acumulação de detritos previne-se dispondo a rocha viva de forma o mais aberta possível evitando o mais possível zonas muito fechadas com grandes superfícies de contacto entre as rochas onde a água não circula com facilidade e onde facilmente se criam zonas de acumulação. O aparecimento de algas também ajuda na acumulação de detritos uma vez que nelas os detritos encontram um lugar onde podem repousar e se "esconder" sendo menos afectados pela movimentação de água. A movimentação da água é outro ponto importante já que num aquário com pouco movimento de água há mais acumulação de detritos do que num aquário com fortes correntes que obrigam os detritos a "voar" de um lado para o outro até serem apanhados por um bom escumador e um aquariofilista expert em aspiração de zonas mortas. Esta questão do movimento de água é muito mais complexa do que se pensa, não é fácil nem muitas vezes desejável ter movimentação de água forte em todo o aquário, há sempre zonas onde quer pela disposição das rochas quer pelos padrões de movimento das correntes é inevitável o aparecimento do tal montinho de "poeira" (detritos). é bom ter muita movimentação embora também seja verdade que quanto mais movimentação mais depressa se dissolvem os detritos. Por mais diligente que um aquariofilista seja, é impossível aspirar todos os detritos e na maioria dos aquários de sucesso o que acontece é que grande parte destes detritos é apanhada pelo escumador e outra parte se dissolve na água libertando os seus nutrientes para o aquário. O que acontece é que muitos dos aquários de sucesso têm grande quantidade de corais e por conseguinte também algas (zooxantelas) que consomem esses nutrientes libertados para a água. Por outro lado as TPAs regulares diminuem a concentração destes nutrientes por aumento do volume da água limpa introduzida. Também o elevado pH retira os fosfatos de solução podendo estes eventualmente ser apanhados pelo escumador. Depois há também a possibilidade de utilizar macro-algas num refúgio onde poderão absorver parte deste nutrientes sendo facilmente controladas podando os seus caules e folhas. Mas atenção às macro-algas, na minha opinião as caulerpas são de evitar sendo muito mais seguras a chaetomorpha. Não raras vezes a caulerpa morre libertando para a água todos os nutrientes que absorveu até então o que para além dos conhecidos fosfatos inclui também um importante nutriente para as algas, o ferro. O ferro pode ser introduzido também através da água doce de reposição ou da água que se utilizou para misturar o sal caso não se use água natural. Aparece na água da torneira e muitas vezes mesmo depois de tratada por osmose. Um outro nutriente que também se pode tentar limitar e que igualmente fomenta o crescimento das algas é o dióxido de carbono. A agitação da água à superfície (sem bolhas!!!) a escumação agressiva e a manutenção do pH em níveis altos ajuda a minimizar o seu efeito embora este seja um composto que influencía muito o crescimento dos corais e a química da água sendo mais difícil encontrar o ponto de equilibrio ideal. Em resumo o que deves fazer para controlar os nutrientes é ter o aquário montado segundo a receita conhecida de rocha viva + escumador + água de osmose + sal de qualidade ou água do mar + hidróxido de calcio + boa circulação de água + iluminação de qualidade e correcto povoamento (não excessivo). Juntando a isto a manutenção da alimentação cuidada sem excessos, as tpas, a limpeza regular do escumador, do vidro dos projectores (com as lampadas desligadas há algumas horas!!!!!), das bombas de circulação e de reposição, a manutenção dos niveis de ca e kh e a aspiração dos detritos acumulados permitem-te, se tiveres paciencia, "eliminar" as algas indesejadas e conseguir um aquário com um aspecto limpo e saudável. Podes, se o problema já tiver dimensões consideráveis (leia-se muitas algas) limpar as rochas e vidros "à unha" e além dos procedimentos que referi atrás, usar um absorvente de fosfatos como o rowaphos e introduzir mais alguns herbívoros por exemplo. Há ainda outros métodos menos tradicionais e mais "modernos" de controlar os nutrientes mas que não perdoam os erros de manutenção e que só devem ser usados por aquariofilistas muito experientes e com grandes doses de paciência. Bem, mas isso fica para outra altura. A l e x a n d r e
  15. Aí está um bom exemplo do que de bom se faz em salgados no nosso país por um custo reduzido. Aos menos atentos reparem bem que este aquário não usa escumador, só tpas. Parabéns joão. A l e x a n d r e
  16. Se já tens o aquário equilibrado o mais provável é essas algas terem surgido por introdução excessiva de nutrientes e/ou acumulação por deficiente exportação. Se já tens os nutrientes controlados talvez tenhas falta de herbívoros. Se for esse o caso, e de acordo com a capacidade do teu aquário, podes introduzir nele peixes cirurgião, caracóis, caranguejos, blenios, etc. para controlarem o crescimento das ditas cujas. A l e x a n d r e
  17. Só vejo dois problemas, primeiro não ser meu e segundo como o ricardo diz é capaz de ser complicado chegar lá atrás sem acesso pela parte de trás do aquário. Quanto ao resto nem palavras há, vai sair daí um aquário impressionante disso não há a menor dúvida. A l e x a n d r e
  18. Na minha opinião é. Um zebrassoma, de preferencia o flavescens e o chelmon já ocupam bem um aquário com essas dimensões, principalmente se atendermos ao tamanho adulto que esses peixes podem atingir. Já viste um flavescens do tamanho de um prato? É impressionante! Embora seja um peixe muito comum entre nós aquariofilistas, não deixa de ser um dos mais bonitos. Lembrem-se da sensação que sentiram ao vê-lo pela primeira vez, concerteza em tamanho infantil ou juvenil no máximo, agora imaginem "full-grown". A l e x a n d r e
  19. Desculpem o off-topic mas muita gente quando evolui dos doces para os salgados insiste em colocar um pouco de "verde" introduzindo no aquário algumas espécies de caulerpa. Até pode parecer apelativo no inicio mas à medida que se vão interessando cada vez mais pelos recifes, o gosto pelo verde vai e bem, esmorecendo. O pior é na altura de erradicar as caulerpas do aquário, porque mesmo que aparentemente já não sobre nenhuma, qualquer variação ligeira de nutrientes provoca o aparecimento destas pragas. O meu conselho é nunca introduzir voluntariamente caulerpa no aquário de modo a precaver estas situações. A l e x a n d r e
  20. Boas, eu também usei o fermento de padeiro que também se encontra nos hipermercados, é só pedir na secção de padaria que eles vendem. Eu comprava nuns pacotinhos tipo manteiga de restaurante muito fáceis de utilizar. A l e x a n d r e
  21. Não será mesmo uma 6000? É que tanto a 6000 como a 6100 têm o mesmo motor cuja referência é 6100.10 com consumo máximo de 45W, isto mesmo para a 6000. As bombas são precisamente iguais, a única coisa que muda é o transformador (cilindro preto) que para as 6000 é o 7210.202 e para as 6100 é o 7410.602. Até a caixa azul (driver - 7240.26) é a mesma para as duas bombas. Com o transformador pequeno a bomba funciona com um caudal máximo de 7000l/h e consumo máximo de 15W e com o transformador maior a bomba debita até 12000l/h e consome até 45W. A diferença está no transformador. Verifica bem qual é o teu para saberes se de facto tens a 6000 ou a 6100. A l e x a n d r e
  22. Olá, Assim pela descrição não estou a ver. São totalmente brancos? Se puderes tira-lhes uma foto e coloca aqui para identificarmos com precisão. A l e x a n d r e
  23. Vais introduzir um strigosus e mais tarde outro acanturideo? Na minha opinião isso é demasiado. No máximo colocaria um flavescens pois o teu aquário não é muito longo. Embora o volume possa ser aceitável para um acanthurus, o comprimento do aquário não lhe dá grande espaço para "nadar" e se há peixe que gosta de nadar.... Mas isto claro, é apenas a minha opinião, o marco madeira por exemplo manteve um num aquário de 120cm com um hepatus, um flavescens e mais uns peixitos pequenos durante muitos meses com sucesso. A l e x a n d r e