Ricardo Fonseca

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Posts publicado por Ricardo Fonseca

  1. Boas... esse aquário com o que estás a pensar fazer não vai precisar de aquecimento - e é melhor que não o tenha mesmo.

     

    O ideal seria teres um substrato fino, já que vais albergar geophaguinios, alguns troncos a "abrir" de trás para a frente - simulando raízes submersas de uma árvore, p.ex. Algumas pedras sobrepostas para criar locais de postura (embora não em exagero) também são aconselháveis. Agora, que espécies poderás manter aí?!

     

    Dentro dos ciclídeos e uma vez que o aquário não estará sujeito aos rigores do inverno no exterior, praticamente todas as espécies de Gymnogeophagus. Não aconselho, contudo, que mistures espécies muito parecidas ou populações da mesma espécie, por exemplo, não deverás misturar G. rahbdotus com G. meridionalis. Poderás colocar G. balzani, p.ex. 2 a 3 casais de Gymnogeophagus podem conviver aí perfeitamente, ou poderás substituir dois casais com, p.ex. uma espécie de Autraloheuros, Aequidens do sul do Brasil (p.ex. A. portalegrense) e até poderás colocar Apistogrammas (Ap. combrae, Ap. borelli, Ap. trifasciata, p.ex.)

     

    Quanto a tetras aconselharia o Tetra de Buenos Aires já que tolera muito bem as temperaturas baixas.

     

    Boas sorte.

  2. Muitos parabens Ricardo!

     

    Mais uma espécie :flick_tongue: São muito estranhos.. Parecem mesmo apistogrammas.. Mas são igualmente bonitos!

     

    Queria apenas dar te os parabens pela criação e dizer te que é dos vídeos mais interessantes sobre ciclideos que já vi! Espectacular a femea a transportar os alevins! Espectacular mesmo!

     

    Grande abraço

     

     

     

    boas

     

    Ricardo tudo bem

     

     

    o video está espectacular

     

    Obrigado a ambos... deu-me muito gozo fazer o vídeo já que acho que consegue mostrar bem a razão do meu fascínio por estas pequenas criaturas.

     

    Abraços

  3. Muito bom o vídeo, Ricardo.

     

    É gratificante ver o pessoal a reproduzir espécies menos comuns por cá.

     

    Pareceu-me ver um tetra no vídeo...usas como "target fish"?

     

    Obrigado, deu-me um certo trabalho editar o vídeo porque o meu PC já funciona um bocadinho devagar, devagarinho!

     

    Os H. eques estão lá exactamente com a intenção de serem dither/target fish, era minha ideia retirá-los quando nasceram os alevins, mas e apanhá-los?! O que tem valido é que a mãe é extraordinária e tem cuidado da prole de forma excepcional.

  4. Vi que tinhas um pH por volta dos 5. é necessario um pH tão baixo para a reprodução?

     

    Cumps.

     

     

    Se eles se reproduzem, ou não, com pH superior é uma afirmação que não posso fazer. O que posso garantir é que foi com esse valor que eles se reproduziram cá em casa. Um coisa é certa, são peixes de águas ácidas e pouco mineralizadas. Se em cativeiro se conseguem manter com valores mais "normais", conseguem... se se reproduzem, sinceramente não sei, mas nada é impossível!

  5. Se têm assim tantos locais de postura, não é muito normal terem escolhido fazer a postura em espaço aberto.

     

    A fêmea parece ser muito inexperiente, eu deixava-a fazer mais umas quantas posturas para ir aprendendo, haverá uma altura em que ela surpreenderá com os cuidados que dará às crias.

     

    Os agassizziis não são incubadores bucais.

  6. parece-me ovos, axo que o melhor a fazer é retiralos porque as primeiras vezes eles nao conseguem cuidar bem deles, eu tiravaos com uma seringa e deixavaos eclodir dentro de uma maternidade de rede e depois de comerem o saco vitelino alimentavaos com comida para alevins desligando o filtro

     

    obrigado

     

     

    Nem das primeiras, nem das segundas, se não as deixarem experimentar...

     

    ... essa postura dificulmente será aproveitada, tanto mais que me parece que estão num aquário comunitário. O ideal seria fornecer-lhes um espaçi adequando, com locais de postura aprovpriados e deixar a natureza seguir o seu curso... isso é que é estimulante, ver as criaa serem tratadas pelos pais, caso contrário nada distinguirá esses apistos de uns normais depositadores de ovos.

  7. Devias ter esperado muito mai antes de introduzires os peixes, depois de intalares o aquário. Normalmente dir-te-ia para não colocares carvão no filtro, mas atendendo a que não tens suporte biológico nenhum ao aquário, deixa-o ficar. De duas em duas semanas substitui todo o carvão e de cada vez que colocares novo, reduz a quantidade e aumenta a aquantidade de matérias filtrantes porosas.

     

    Essa fauna é um exagero brutal para 200 litros (já para não falar em 60l !!!) prepara-te para reduzir isso.

     

    Os joias e os nigros não são do malawi e, enquanto os joias são africanos (embora não do malawi) os nigros são centro-americanos e devem sair.

     

    Peritos em Malawi - que não é o meu caso - podem aconselhar-te melhor quanto à fauna, mas será útil saber as espécies correctas que tens, já que o que indicas são identificações incorrectas/incompletas.

  8. Em primeiro lugar os kribs não são americanos, mas fluviais africanos.

     

    Em segundo lugar, da minha experiência, misturar kribs com corys dá mau resultado para os corys. Em termos genéricos não é boa ideia juntar kribs com peixes que ocupem a mesma zona do aquário (fundo) a não ser que sejam resistentes o suficiente para rechaçar as investidas dos kribs.

  9. Bom,

     

    desde logo os ciclídeos anões não são, por si só, fáceis de reproduzir. Há espécies mais fáceis e outras menos... conheço quem mantenha Apistogrammas em aquários dessas dimensões, mas não seria aquilo que eu aconselharia, particularmente a quem não tem experiência com eles. Por outro lado os Ap. cacatuoides não são, também, dos anões mais pequenos e dos menos agressivos, não seria, portante, a melhor escolha de espécie para um aquário tão pequeno.