Ricardo Fonseca

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Posts publicado por Ricardo Fonseca

  1. Boas... depende do aquário e do que já lá tenhas dentro... bem como dos parâmetros da água do dito.

     

    Quanto a adquirires Apistos, há no fórum que os reproduza e venda... quanto a preços, cada um pratica o preço que acha mais justo, mas é natural que não sejam proporcionalmente baratos ao tamanho.

  2. Realmente é boa ideia (esse fica um pouco fora de mão, LOL!). Não era mau pensado a realização de cursos básicos e avançados, de água doce e salgada. Mesmo não sendo grátis, sendo a preços acessíveis (e com descontos para o pessoal do fórum, claro!), podiam ser realizados, por exemplo em associação com algumas faculdades, como por exemplo, Faculdade de Ciências, Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar (tem o curso de Ciências do Meio Aquático). Acho que até há destes cursos, mas não são muito divulgados. Se fossem divulgados no forum, e realizados em colaboração com o pessoal expert do forum, acho que era uma boa ideia (o certificado da faculdade fica sempre bem). Mesmo sem ser para aquariofilia, pode dar jeito para quem faz investigação com peixes (p. ex., o famoso e vulgar peixe zebra, Danio rerio, cada vez mais usado em estudos de genética) e outros animais aquáticos.

    Alguém tem conhecimento destes cursos cá?

     

    Boas... isso já se faz por cá. Em 2008, na Aquadecor, a APC com a colaboração da APK, promoveram em parceria com a Universidade Aberta umas jornadas de aquariofilia. É provável que este tipo de colaboração se mantenha e se alargue no futuro.

  3. Boas João,

     

    eu não digo que isso não possa acontecer quando existem parasitas e, eventualmente, até ser uma comportamento mais habitual quando existem parasitas (também nós nos espreguiçamos mais quando estamos stressados, cansados, doentes), mas não é um sintoma por si só... a excessiva frequência, aliada a outros factores poderão ser sintoma.

     

    De resto o "yawning" ou o esperguiçar não tem anda a ver com serem mais ou menos preguiçosos, mas com a necessidade de exercitarem os músculos da boca e, algumas vezes até, os recolocar no sítio... é um comportamento que observo com mais frequência em ciclídeos piscivoros e vegetarianos, por causa do esforço exigido, quer a uns na caça, quer a outros na raspagem de algas que torna necessário esse exercício. Poderão os parasitas que referes aumentar a frequência deste comportamento... é possível e até provável, mas não me parece, contudo, que este seja um comportamento sintomático de parasitas por si só.

     

    Cumps

  4. Não sei quais as tuas fontes, mas segundo sei o "bocejar" é frequente e equivale ao nosso esperguiçar... creio que os anglo-saxonicos lhe chamam "yawning".

     

    É um comportamento comum e creio que normal.

  5. Nao os queria dados, quanto mais comprados, ja me chega ver os Jack Dempsey (Eletric Blue), devia haver leis........mas e o vale tudo.

     

    Nâo creio que sejam situações comparáveis... os EBJD resultam do aproveitamento de um gene recessivo, estes são claros apuramentos até à exaustão.

  6. Já tinha ouvido falar, nunca vi nenhum... sinceramente creio que seja uma apuramento do apuramento que era o German Blue Ram... com tanto apuramento começo a desconfiar que sejam mais fracos que os orientais que, nos dizeres do nosso amigo Paulo Alves, morrem só de olhar para eles.

     

    Abraço

  7. O aqua vai levar rochas e troncos.

    Estou a pensar pintar a parte de traz de preto de depois decorar com mtas rochas e troncos e talvez 2 3 especies de plantar dakelas tipo eucaliptos, rijas resistentes e q n exijam os cuidados de um plantado para discos.

    Obrigado pela opiniao mas quanto as Crenicichlas n sao mt do meu agrado. Sao peixes magnificos sem duvida mas com um apetite por outros peixes a condizer com o tamanho da sua boca, ou seja la se ia as minha reproduçoes hehe. O salvini é mt bonito, mas ouvi dizer que num aqua de ciclideos grandes como vai ser o caso do meu pode ser alvo de ataques por ter cores tao chamativas (verdade ou mito).

     

    Cumps

     

     

    Rochs e troncos é uma boa solução, mas não deves abusar dos troncos para não acidificar a água. As Crenicichlas são predadoras, é um facto, mas num aquário de grandes ciclídeos só podem predar alvins e ajudam ao controlo populacional... não te esqueças que estamos a falar de posturas gigantescas.

     

    No que toca aos salvini, o que tenho lido é que convém mesmo estar com ciclídeos de maior porte, já que se tornam brutalmente agressivos aquando da reprodução e é também, só aí, que ganham as cores verdadeiramente garridas... e elas não atraem, afugentam! ;)

     

    De qualquer maneira eram apenas sugestões para géneros e espécies muito pouco habituais em Portugal.

     

    Cumps

  8. Tendo oportunidade, não deixaria de juntar um casal de Nandopsis salvini... mas cuidado com a proveniência, nem todas as populações - embora todas sejam bonitas - têm aqueles padrões garridos de amarelo, vermelho e azul... há populações com cores mais esbatidas, a população de Lago de Illusiones é uma das mais coloridas. Vieja argentea é um peixe magnífico, também, como são os Rocio octofasciatus e os Herichtys carpintis. Contudo estás, já, a misturar sul com centro/norte americanos, o que não tem mal em si, mas pode desvirtuar uma tentativa de semi-biótopo.

     

    Se quiseres essa mistura, eu não deixaria de introduzir Crenicichlas de médio-grande porte, são peixes magníficos, com comportamentos tremendamente interessantes.

     

    Já agora, como pensas "decorar" o aquário?

  9. Mas estou em pulgas para saber se vieram da Mania dos Peixes, pois estou a montar uma aqua biótipo do Orinoco e estes peixes são de lá!

     

    Em bom rigor, estes peixes não são de lá, são para aí da Alemanha, Holanda ou Rep. Checa.

     

    Mas são parecidos com os Ap. macmasteri que lá andam :-D

  10. Boas Gil, antes de pensares em mobiliário há alguns assuntos prévios.

     

    Ponto 1: Isolamento... se vais construir de raíz aconselho dupla fileira de tijolo, a interior daquele tijolo fino, com lã de rocha dentro da parede. É o que eu tenho e o efeito é espantoso.

     

    Ponto 2: Pintura, usa tinta especial para espaços húmidos, senão em menos de um fósforo tem as paredes todas manchadas e não as consegues limpar sem ser com lixívia. Coma tinta certa, basta água para lavar.

     

    Ponto 3: Aquecimento/Desumidificação, aconselho A/C (para o espaço não é precisa muita potência) split inverter com desumidificação.

     

    Ponto 4: Canalizações... aconselho sistemas de mudança de água gota a gota por aquário com aquários furados a verterem o excesso para o esgoto... menos trabalho, melhores condições. Atendendo às finalidades do FR é desaconselhável filtragem central.

     

    Ponto 5: Electricidade... coloca calhas e tomadas junto ao tecto... vais ter inundações ocasionais, pelo que queres a electricidade bem longe dos locais de acumulação de água.

     

    Ponto 6: Filtragem: filtros de ar com compressão central... mais económico, mais fácil de gerir, menores tarefas de manutenção.

     

    Finalmente, disposição das estantes:

     

     

     

    Se fizeres:

     

     

    |_|

     

     

    Perdes capacidade de alojamento em relação a:

     

    | | |

     

    ... dado que a estante do meio pode levar 2 fileiras de aquários e ainda ficas com a zona do fundo para pendurar tubagens, colocar estantes para equipamentos e outros produtos.

     

     

    Qualquer dúvida, está à vontade... ando há quase 2 anos a montar um FR, escusas de incorrer nos mesmos erros que tenho incorrido! :bs_quesexclaim:

     

    Abraço

  11. Boas, Vasconcelos...

     

    ... a propósito da pergunta que levantas, é engraçado aquilo que fiquei a saber há pouco tempo. Num fórum internacional fiquei a saber que um operador económico que faz exportação de ornamentais da América do Sul, procurava especialistas europeus e norte-americanos, para fazer umas expedições numa área não explorada do ponto de vista da pesca ornamental... pedia alguma urgência na resposta e qual a razão da urgência?

     

    ... em breve a zona que iria explorar poderia vir a ser concessionada para a indústria madeireira e ser permitido o abate de árvores, com a consequente destruição do habitat, pelo que ele queria saber se havia interesse económico das espécies de peixes lá existentes, para conseguir, antes, uma concessão de exploração para esses fins e assim bloquear o processo de concessão para abate de árvores.

     

    Ao que parece, é um facto consumado que, muitas vezes, estes operadores ao capturarem os peixes, acabam por limitar a agressão ao seu habitat natural. Cada vez mais, também, estas companhias tentam ganhar algum rigor e qualidade, contratando para isso biólogos e outros especialistas... com uma boa gestão desta actividade, consegue-se um exploração sustentada do meio, sem a agressividade de outras.

  12. Os ramirezi não são pexies fáceis. Mas vamos a ver... o pH está razoável para manter rams de stock de aquário, é importante que a dureza da água não seja demasiado elevada. Se o pH de 6,8 é o normal no teu aquário, mesmo sem grandes oscilações nas TPAs, então deixa estar assim e não mexas... não se deve andar a brincar com a química da água sem saber muito bem o que fazer.

     

    Não aconselho que coloques mais alguma coisa nesse aquário a não ser uns tetras pequenos e, eventualmente, uns LDA25. Coloca plantas de manutenção não muito exigente, os rams apreciam uma echinodorus, p.ex.

     

    Mantém a temperatura à vota dos 26ºC, TPAs regulares e boa filtragem, mas sem exagerada movimentação da água.

     

    Boa sorte e desfruta dos ramirezi... só eles "enchem" um aquário pelo que não penses em meter escalares e muito menos bettas.

  13. Os ramirezi são muito mais sensíveis à poluição da água que os discus, têm, também, esperança de vida inferior e quanto mais apurados - o caso dos long fin - mais susceptíveis são.

     

    A isto acresce que muitos ramirezi têm origem nos países asiáticos onde fazê-los crescer mais rapidamente e obter melhores colorações à base de hormonas é mato, o que ainda os fragiliza mais.