Ricardo Fonseca

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Posts publicado por Ricardo Fonseca

  1. Deixo aqui umas fotos:

     

    A que penso ser femea (dado o tamanho inferior ao outro):

     

    http://img34.imageshack.us/i/0308091243.jpg/

     

    http://img34.imageshack.us/i/0308091241.jpg/

     

    O que penso ser o macho:

     

    http://img151.imageshack.us/i/0308091240.jpg/

     

    http://img27.imageshack.us/i/0308091242.jpg/

     

     

    Desculpa só agora responder,

     

     

    pelas fotos tenho que te dar razão, parece efectivamente tratar-se de uma fêmea. O que pensas ser macho, é macho de certeza...

     

    Abraço

  2. Juro que nao sei o que estas a fazer neste Forum, ou tens 12 anos ou simplesmente gostas de provocar......

    Crio, vendo,compro, mantenho cerca de 20 Aquas activos, e sou respeitado por todos que me conhecem.

    Se quiseres entrar na mesma onda que entraste com o Ricardo, vais por mau caminho......

     

    Vasconcelos... sinceramente acho que não é ele que está mal... somos nós. Por mim este tópico foi claramente revelador da desnecessidade da minha presença por aqui, se calhar mesmo da inconveniência da minha presença por aqui.

     

    No que me diz respeito, de ora em diante, deixarei de responder a este tipo de questões e de intervir neste tipo de matérias... se me apetecer, responderei a dúvidas que possa esclarecer por parte de quem esteja realmente interessado em ir mais além deste ram ram.

     

    Os melhores aquariofilistas portugueses já desistiram de cá vir... se calhar vou é atrás deles aprender mais qualquer coisa em vez de estar aqui a tentar ajudar quem não quer ser ajudado.

  3. Entretanto já dei uma vista de olhos :bs_quesexclaim:

     

    Apesar de achar que os ditos normais, fruto também de algum apuramento genético, são bastante mais interessantes, ainda não percebi como é conseguido o formato do corpo :lol:

     

    Há muita coisa nalgumas mutações que, em bom rigor, pouca gente sabe. A maior parte destas mutações tem toda a mesma origem... Ásia. A utilização de factores ambientais extremos, indução de deformidades por variadas formas são alguns dos rumores, mas na verdade ninguém sabe bem, assim como no infame "ciclideo papagaio" - provavelmente hibrido - e outras realidades estranhas.

     

    Há quem goste destas coisas... eu, por mim, creio que o papel do aquariofilista responsável é outro.

  4. Boas,

     

    desculpem a ignorância, mas qual é a diferença? É só curiosidade, não está em questão a manipulação genética!

     

    Boas, não tem anda que pedir desculpa. A questão nos "balão" e outras aberrações idênticas é que não estamos perante apuramentos, mas sim perante deformações provocadas. Numa comparação adequada, lembra-se dos gatos que eram enfiados em cubos para ficarem pequenos e com essa forma? Pois bem, compare esses gatos com gatos persas e vê a diferença entre um "balão" e um ramirezi "gold" - ainda que também não aprecie os últimos.

     

    Cumps

  5. eheh por acaso gostava de saber o seu grau académico, lord arrogância. E sim é o que o humano faz, manipula tudo à sua volta para ser beneficiado. raças de cães, gado etc tudo manipulado.

     

    Olhe... gostava, mas não lho digo, digo-lhe sim que vá para o raio que o parta mais a sua, essa sim genuína e bacoca, arrogância desprovida de fundamento.

     

    E por aqui me fico que estou a ficar farto de atitudes como a sua, que já deram origem a que muito boa e dedicada gente nadasse para outras águas menos infestadas.

  6. Também já pensei em apistos, mas minha mãe (sabe como são as mães) quer por que quer um "casalzinho" desses escalares..... talvez eu possa convencê-la de por um "casalzinho" de apistos cacatua double red aí...

     

    Porquê um casal de Apistos peruanos modificados se estás na zona dos Ap. borellii e é só ir à procura com uma rede?

  7. lol meu e os bettas não são a mesma coisa? os discus idem, os escalares idem, os guppys idem

     

     

    Seguindo aquilo que o Vasconcelos disse, inclusive o facto de andarmos há anos a gastar latim para depois, sem lerem nada sobre o assunto, porem em causa o que vos dizemos, limito-me a responder:

     

    Não, não são a mesma coisa...

  8. O aquário está giro, sem dúvida, mas creio que tem havido alguma confusão no que toca ao conceito de aquário-biótopo... é que este, por mais bem conseguido que esteja do ponto de vista estético, de biótopo tem muito pouco.

  9. Apesar do engano, se queres que te diga e na minha opinião, ficaste mais bem servido! :P

     

    Se é um agassizi ou um gephyra, é difícil de dizer, mas os aggies são mais comuns no mercado, pelo que a aposta vai para agassizii com 90% de certezas.

  10. pois, mas acho que se fossem do mesmo sexo a disputa seria até que um deles morre-se (tal como os ramirezis)

     

    para além de os ver a "beijarem-se", reparo também que o mais pequeno (possivel femea) ao ver que o outro o persegue, foge, não ripostando.

     

     

    Muito raramente os peixes se confrontam até à morte de um deles, o mais vulgar é após o confronto, o perdedor fugir... pela informação que deste estou 99% convicto não se tratar de um casal, mas sem fotos uma certeza de 100% é impossível. O resto é wishfull thinking da tua parte. O "beijo" não faz parte do ritual de acasalamento.

  11. Boas

     

    Tenho já um aquário com percas sol e gostaria de montar outro para albergar Chanchitos. Sera que alguém tem ou sabe onde arranjar estes peixes?( Sem ser na natureza claro!)

    Muito Obrigado

     

     

    Praticamente toda a gente que tem chanchitos (Australoherus facetus) em Portugal, são originários de capturas na natureza... mas podes sempre ir a uma natureza menos natural - lago do Campo Grande - que aí não faltam.

  12. Boas,

     

    Adquiri recentemente um possivel casal de altispinosas...defacto um deles é bem maior que o outro. Ultimamente têm andado como que aos beijos, será algum ritual de acasalamento?

     

    Provavelmente não, será uma disputa territorial o que leva a crer que sejam os dois do mesmo sexo... a reacção normal de uma fêmea perante um macho agressivo, fora da fase de cuidado das crias, é mostrar submissão, mostrando o flanco e dobrando o corpo, ou então fugir. Esse comportamento não parece nada um comportamento de acasalamento. Lamento...

  13. Nós não criamos mutações(só se for num sentido muito lato...), elas ocorrem nos genes aquando da reprodução. O que nós fazemos é uma selecção dos indivíduos que achamos que têm as características mais atraentes e essa característica pode ser resultante de uma mutação ocorrida. Ao seleccionarmos pelo critério de beleza estamos a seleccionar os indivíduos mais aptos para o novo ambiente a isto chama-se selecção artificial.

     

    Híbridos é quando se cruzam espécie diferentes. Exemplo: Burra com cavalo dá mula. Será que querias dizer homozigotos?

     

    Não... queria dizer híbridos mesmo, como sucede com os Red Parrots, algumas estirpes de Discus, alguns Apistogrammas no comércio, etc.

     

    Mas também criamos mutantes como os "qualquer coisa" balões, os cometas, os telescópios, etc. E fazemos essas habilidades, algumas vezes, com recurso a inseminações artificiais, com manipulação do habitat (promovendo mutações), etc.

     

     

     

    Conforme disse em cima, a selecção artificial pode-se dar só pelo factor beleza, pois é aquele que é visível (fenótipo). Mas também se pode dar em termos de imunidade aos fungos, bactérias e outros bicharocos que provocam doenças no animal, em termos de resistência ao cloro, em termos de infindáveis factores que afectam a sobrevivência do individuo e comuns a quase todos os aquários.

     

    Como disse no meu 1º post isto não acontece num curto espaço de tempo, mas com milhões de anos talvez hajam diferenças que possamos catalogar as espécie que habitam os nosso aquários como espécies autónomas daquelas que lhes deram origem na natureza.

     

    Se assim não fosse ainda hoje éramos todos macacos... bang

     

     

    A aquariofilia como a conhecemos hoje é muito recente e não creio que dure milhões de anos. Os processos de especiação são, por vezes, até bem mais céleres que isso na natureza (a esse respeito o campeão da velocidade de especiação, nos ciclídeos, tem sido considerado o Apistogramma). Sempre que de forma manipulada se contrarie o desenrolar natural dos acontecimentos, como forçando fêmeas de uma espécie a cruzar com machos de outra espécie de forma que nunca aconteceria no meio natural, não estamos a criar novas espécies, mas híbridos.

     

    A complexidade deste tema é tremenda e podíamos estar meses a discuti-lo, quer do prisma dos dogmas da biologia, quer do prisma moral, facto é que, pessoalmente, tento ao máximo evitar "excessos" de consanguinidade e, sempre que possível introduzo sangue novo nos lotes de espécies que mantenho...

  14. Podem sobreviver, mas tem menos ipóteses porque não nasceram nesse tipo de ambiente, e tem muito stress que pode levar á morte.

    Mas no nosso aquário também esistem muitas espécies que mudaram pouco ou nada, como os locaridios que se os posesemos no habitat natural teriam boas ipoteses de sobreviver.

    Mas concordo que posessemos um peixe mudado como o ciclidio papagaio morreria em menos de um dia no habitat natural...

     

    A minha experiência pessoal, que durante anos mantive peixes de cativeiro e agora mantenho maioritariamente peixes de origem selvagem, diz que os peixes de origem selvagem são tremendamente mais resistentes que os seus "conspecificos" de cativeiro, a capacidade de adaptação é muito maior e ainda não tive uma única espécie que não se adaptasse a ser alimentada com ração. O problema está na sua recepção em simular o ambiente natural por forma a, o mais rapidamente possível, obviar uma necessidade extrema de adaptação e obter, no mais curto lapso temporal, condições que permitam que os nossos peixes exibam o que de melhor têm.

     

    Por outro lado - perdoem-me a expressão - nós não criamos espécie nenhuma, criamos mutações da forma original. Quem cria espécies é a "Mamã Natureza"...

    ... o que nós criamos, infelizmente com cada vez maior frequência, são híbridos!

     

    Vi já ser defendido que "estamos a criar novas espécies mais habituadas ao novo habitat... o aquário". Para que isto fosse verdade seria necessário que os aquários fossem um nicho idêntico, mas cada aquário tem as suas características como diferentes parâmetros de água, diferentes decorações diferentes tipos de alimentação, etc. Ora perante esta variedade de habitat onde está a identidade que permite um fenómeno adaptativo evolucionário de especiação? Nos vidros?

  15. Diogo,

     

    como sabes Tropheus não são a minha especialidade, mas o teu parece ser, efectivamente, um Ujiji daquilo que eu os conheço, que não é muito. Embora devesse ter os "lábios" mais escuros, tem tremendas semelhanças com os exemplares que tenho visto.

     

    Os meus são descendentes de um lote de de F1s trazidos de França - Convenção da AFC.

     

    De qualquer maneira os meus estão a partilhar os espaço com N. splendens juvenis e N. brevis "Ikola" e ainda não lhes vi qualquer agressividade intergenérica.

     

    Tinha ideia de junta-los, depois, com os meus sp. red, mas estava a espera que crescessem um pouco mais, já que a colónia de sp. red está grande e tem peixes adultos com bastante envergadura... se calhar e face à tua experiência o melhor seria juntá-los antes que os Ujiji cheguem a adultos.

     

    Mais logo tiro fotos dos jovens (se conseguir que eles não param quietos e são pequenos), mas ainda estão longe do esplendor do teu.

  16. Boas Diogo... tenho alguns exemplares juvenis de Ujiji... são ainda, como disse, juvenis, mas já apresentam uma forte tonalidade amarela... Pelo que vejo a introdução com os sp. red não correu da melhor forma e a minha ideia era juntar os meus sp. red com os ujiji, se calhar vou ter que repensar a coisa.

     

    Abraço

  17. Ah... algo me diz que eu não daria isso aos meus peixes.

     

     

    Larvas de mosquito vivas são um óptimo alimento, desde que não se abuse e se balance a dieta com ração de qualidade. Além de proporcionarem uma alimentação rica em proteína animal, estimulam o comportamento predatório dando uma maior satisfação e bem estar aos animais. Eu, sempre que posso, dou larva de mosquito viva.

     

    Alguns cuidados têm que ser tidos. A água de onde provém a larva não pode ter contaminantes - v.g. metais pesados, detergentes e pesticidas - e, antes de a fornecer aos peixes, deve ser muito bem lavada.

  18. Boas...

     

    três críticas à ideia...

     

    a selecção de fauna é desadequada, primeiro porque perdes aquilo que os ciclídeos têm de mais fascinante... a reprodução, depois porque é muito peixe para 200 litros e, por último, porque misturas peixes acidófilos com peixes de águas semi-duras.

     

    Aí e partindo da fauna que referiste, eu colocaria uma das seguintes hipóteses:

     

    - um casal de T. meeki (boca de fogo) e um casal de Amatitlania sp. (convict) ou um casal destes e um casal de Rocio octofasciata (jack dempsey);

     

    - um casal de Heros severus e outro ciclídeo sul-americano com porte;

     

    Os Mikrogeophagus ramirezi ou altispinosa (Papilochromis é um nome irregular embora eu concorde bastante com a sua repescagem para o género dos ramirezi) são peixes com menor envergadura e agressividade pelo não devem ser misturados com peixes que atingem 20cm e não são dóceis, sendo que Papilochromis era o género antigamente referido para duas espécies... exactamente os ramirezi e os altispinosa.

     

    Em termos de pH não há qualquer compatibilidade, ao contrário do que dizes, quer os Mikrogeophagus quer os Heros são peixes acidófilos, já os Amatitlania e os Thoricthys são de águas semi-duras e alcalinas...

     

    Cumps