É aqui que entra o sistema "estimative index". Sei que não és muito adepto mas ideia, como sabes, é dar tudo (NPK, micros, Mg, Ca, etc) por excesso. Assim garantimos que nunca falta nada e deixa de fazer sentido a história dos rácios. Da mesma maneira, não há que andar sempre a medir uma vez que sabemos, de antemão, que temos tudo o que precisamos acima do valores de consumo das plantas. O inconveniente é a TPA semanal para não deixar acumular em demasia alguns compostos.
Como é óbvio, quando doseamos por defeito, vai haver limites de absorção de outros nutrientes (rácios). Isto tem a ver com o princípio de Liebig. Mas claro, isto são metodologias e não há uma mais certa do que outra. Cada um com a sua. O melhor é aprender bem um método e depois é só manter a rotina.
Eu pessoalmente dou-me bem com os sais. Mas para mim não são nenhum bicho de 7 cabeças. Para além disto, tenho à disposição balanças de precisão, e todo o material de laboratório. Também posso fazer testes precisos de alguns nutrientes, mas também nunca me dei ao trabalho. Medi apenas a condutividade. Mais por carolice do que outra coisa qualquer, pois eu já sabia que a água nos Açores era mole.
Abraço
GM