Henrique: o problema é que os testes não são científicos e deixam muito a desejar tanto em precisão como exactidão.
E também há muita pseudo-ciência na aquariofilia... o que não é bem a mesma coisa que ciência. Aliás, há pouca ciência aplicada à aquariofilia pois os cientistas estão mais preocupados com os ecossistemas naturais. Os aquários para além de terem seres-vivos lá dentro pouco se assemelham a ecossistemas naturais.
O ciclo do azoto é natural. A colónia de bactérias é dinâmica e desenvolve-se de acordo com a comida (amónia). Quanto aumentamos a carga orgânica (introdução de peixes), a colónia aumenta. Quando retiramos peixes, a colónia diminui. Mas como é óbvio, a coisa não acontece do dia para a noite.
É certo que o com pH ácido a amónia não é tão tóxica. O que a grande maioria das pessoas não sabe é que as bactérias consomem mais oxigénio do que os peixes. Se aumentarmos muito depressa a carga orgânica pode dar-se um bloom bacteriano e os peixes morrem, não devido à amónia, mas sufocados sem O2. O melhor conselho na aquariofilia é fazer as coisas devagar. Os efeitos das nossas acções demoram tempo. A título de exemplo, se hoje fazes uma alteração e amanhã aparecem algas, é praticamente impossível que os dois eventos estejam relacionados...
Abraço
GM