ramirezi

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Tudo publicado por ramirezi

  1. Olá Raider! As manchas pretas na heteranthera são sinal de deficiência num micronutriente, muito provavelmente ferro. A partir do momento que lhe puseres à disposição uma pequena dose de fertilizante liquído ela recupera rapidamente. De qualquer maneira cuidado com a dose de fertilizante que administras.
  2. Quanto à sagittaria subulata não deves cortar as folhas. Elas não se regeneram. Ou arrancas pela base as folhas amarelas e/ou indesejáveis, ou em último caso, mudas a planta de sitío. A mesma coisa para o echinodorus, podes e deves retirar as folhas exteriores mais velhas e assim abrires espaço para as novas folhas, mas não deves cortá-las.
  3. Viva. É ceratophyllum demersum. É uma praga, mas muito boa a retirar nitratos e fosfatos da coluna de água. abraço, Rui Alves
  4. Ricardo Ventura: As compactas só têm uma vantagem sobre as T5 que é o facto de serem compactas. Uma compacta não passa de uma T8 dobrada ao meio, e que até perde algum rendimento luminoso em relação a estas.A verdade é que são muito úteis quando se pretende meter o Rossio na Rua da Bestesga. Não é allheio a isso o facto já aqui falado de que alguns fabricantes especializados as usarem nas sua luminárias. Eu também as uso nas minhas calhas. Aproveito só para dizer que as compactas de 4pinos com casquilho 2g11 nas potências de 40 e 55w só funcionam com balastro electrónico. Luis Queiroga escreveu: Olá Luis! Desculpa não te ter respondido à tua questão no outro "post" sobre as Philips HO 80w/84. Acho que a cor 84 é uma excelente lâmpada para plantas, mas deve ser misturada com lâmpadas de 6500k ou 10000, senão ficas com o aquário muito amarelo. Quanto à tua calha, corres o risco de sub-aproveitares todo o sistema. Deves manter alguma distância entre as lâmpadas, e deves usar reflectores internos na tua armadura. Os reflectores quando bem usados não servem só para reflectir, mas também para direccionar; reparei nas fotos do teu aquário com aqueles echinodorus espectaculares que a armadura rectangular que tens suspensa está a desperdiçar muita luz para fora do aquário. Usaste a própria estrutura como reflector, mas não o deves fazer. Tens que usar um reflector de modo a encaixares a luz dentro do aquário. É evidente que isto não é assim tão linear, mas pelo menos sabes que valeu a pena pagar a conta da luz ao fim do mês. abraço a todos, Rui Alves
  5. Dafish escreveu: Claro que não podes, ou melhor, podes mas não deves. O problema não são as lâmpadas em si porque o casquilho é igual, mas são os balastros, que no caso da calha com 55w estão preparados para esta potência e não para outra. A utilização de lâmpadas incompatíveis com o balastro ou vice-versa causa sobreaquecimento no sistema, sobrecarga na lâmpada ou no balastro, redução da vida útil da lâmpada, aumento de consumo energético por parte do balastro, dificuldades no arranque e em alguns casos o pifar da lâmpada. Os balastros que equipam essa calha em termos seguros dariam para acender 4 lâmpadas T8 de 58w. abraço, Rui Alves
  6. Tens toda a razão Alexandre! Estas são as versões T5 "Lumilux de luxe" com indice de restituição de cores superior a 90, mas que eu saiba não são comercializadas em Portugal. Estas lâmpadas sacrificam o fluxo luminoso em prol do aumento da qualidade de luz, enquanto que na gama FQ/FE "Lumilux plus", o indice de restituição de cores é mantido casa dos 80, mas com um fluxo luminoso superior. Obrigado pela correcção. abraço, Rui Alves
  7. Alexandre escreveu : Alexandre, parece que deve haver aqui alguma confusão, porque a Osram não tem lâmpadas T5 de 80w na cor 965. A philips é que tem, e é de 49w. As FQ da Osram existem em 4 tonalidades: cor 83/84/86/ e 67. A FQ da Osram na cor 86 correspondente a “luz do dia” tem 6650 lumens. Ainda bem que mencionas o fluxo luminoso da lâmpada HQI da Giesemann de 250w, porque dá para estabelecermos aqui uma comparação em termos gerais entre dois hipotéticos sistemas: Se usarmos 2 lâmpadas HQI de 250w a 14000 lumens temos 28000 lumens num total de 500w. Se usarmos 6 lâmpadas T5 Osram FQ 80/86 a 6650 lumens temos 39900 lumens num total de 480w. A primeira conclusão que tiramos imediatamente é que na opção T5 temos mais luz usando menos potência…e temos uma coisa muito importante: menos carga térmica. Bem agora podíamos começar já a tirar várias elações disto até ao nível de consumo de energia e gastos de manutenção. Mas há uma série de questões pertinentes que se levantam, como a difusão da luz no espaço aquático e esta em função da profundidade. Como já foi aqui dito e muito bem, a luz produzida por um tubo fluorescente é mais homogénea apesar de mais difusa, enquanto que a luz produzida por uma lâmpada HQI é mais concentrada e portanto capaz de gerar a profundidades maiores, níveis de luz superiores, embora desuni formes. Portanto para aquários muito altos, eu diria a partir dos 70cm, que HQI´s com potências igual ou superiores a 250w misturadas com T5´s ou Pc´s seriam a melhor opção. Vou deixar aqui alguns links sobre a questão HQI versus T5, que tenho estado a devorar compulsivamente e que me parecem muito interessantes. T5 versus HQI http://translate.google.com/transla...Flanguage_tools T5 efficiency compared to T8 http://translate.google.com/transla...Flanguage_tools T5 versus 250W HQI - Energy Savings http://translate.google.com/transla...Flanguage_tools Reparem bem nas fotos que comparam o crescimento de corais sobre a luz HQI versus luz T5. Outra conclusão gira que se tira deste estudo é que tal como nas HQI´s, há boas lâmpadas T5 e más lâmpadas T5. Não é o meu objectivo “denegrir a imagem” das HQI ou das T8. Acho que não interessa a ninguém parar no tempo e viver no receio que os nossos conceitos enraizados antigos e desactualizados percam expressão. Que as T5 e a tecnologia associada a estas lâmpadas representam um avanço notável na iluminação moderna, não pode ser questionada por ninguém. A sua eficácia no campo da aquariofilia ainda só pode ser posta em causa pela ignorância. Abraço, Rui Alves
  8. lpsimaof escreveu: "As de 80 W , bem como as 35W têm 1459 mm" Peço imensa desculpa porque enganei-me. Mas tu também...são 1449mm. "HO e HE são sa designações universais também depois uns adoptaram essa mesma designação e outros não." HO e HE são designações da Philips para lâmpadas T5, da mesma maneira que HQI é a designação da Osram para lâmpadas de iodetos metálicos. "Por acaso a lâmpada de 36 W tem um rendimento superior às T5HO, e posso garantir (salvo raras ocasiões que as T8 terão sempre um fluxo superior ás T5 de 54W" Eu falei em rendimento luminoso, não em fluxo, e falava em média. De qualquer maneira deixo-te aqui um exemplo: Uma T5 de 54w na cor 84 tem 5000 Lumens e mede 115cm. Uma T8 de 58w na cor 84 tem 5200 lumens e mede 150cm. A primeira tem um rendimento luminoso de 92,59 por watt, e a segunda 89,59 por watt. "Uma HQI-T/TS com menos de 10 000 lumens é de muito baixa qualidade " Não existem lâmpadas HQI-T/TS, é HQI-TS. Quer dizer: se uma lâmpada tiver muita luz é de boa qualidade, se tiver pouca luz é má!!!??? Não se pode só olhar para a qualidade de uma lâmpada pelos lumens que ela tem ou não, não é!? "Agora atenção porque o que tenho tentado fazer passar é que não lhes vale de nada ter uma T5 com um reflector de uma T8. " Bem, isto é uma barbaridade. Eu posso montar duas T5 num reflector T8, e duplicar até o fluxo luminoso da lâmpada...qual é o problema? Tens que ser mais especifíco, porque levantar os assuntos e não explicá-los é que não dá. Fico à espera do teu argumento para esta ideia. "Façam bem as contas, porque na maior parte dos casos o barato sai caro, antes de fazerem alguma coisa, procurem informar-se bem, e esse bem geralmente (raras vezes) passa por quem vende." Este comentário é o fim da picada. Por acaso não me considero vendedor, mas deixa-me dizer-te que as pessoas que eu conheço em Portugal e no estrangeiro e que mais conhecimentos têm sobre iluminação são vendedores e directores de vendas. Para ti já vi que não vale a pena um gajo estudar e ter uma profissão, principalmente se for vendedor de alguma coisa. abraço, Rui Alves
  9. Olá a todos! Parece que há aqui alguma confusão, especialmente com as designações das lâmpadas. Vou tentar esclarecer aqui alguns pontos. VHO – Very Hight Output São lâmpadas T12 de 38mm de diâmetro de elevado rendimento luminoso. São muito usadas no mercado americano. São fabricadas em potências entre os 115w e os 215w. Ao contrário das T8, não precisam de arrancador e conseguem atingir o máximo fluxo luminoso mesmo debaixo de temperaturas baixas, razão pela qual em Portugal, por exemplo, são usadas no interior de câmaras frigoríficas. Em termos de comprimento, a de 115w tem 1,166cm e a de 215w 2,385cm. Portanto nada pequeninas. O casquilho também é diferente, tem a designação R17d, é um casquilho de um só pino. Existem actualmente na america a mania de chamar às lâmpadas T5 normais VHO-T5, porque são ambas lâmpadas de elevado rendimento luminoso, mas a designação correcta das T5 é em termos gerais "HO" ou "HE". As VHO são lãmpadas de 38mm, as T5 de 16mm. Também existe uma gama “VHO super safer”, que proporciona o mesmo desempenho luminoso que uma VHO normal, mas com menos consumo eléctrico. HO – Hight Output São lâmpadas T12 de alto rendimento luminoso. São semelhantes às VHO, diferem nas potências; são fabricadas em potências entre os 60w e os 110w. T5 Parece-me que a confusão surgiu por causa das várias designações das T5. As T5 de 16mm de diâmetro, diferem de designação consoante o fabricante. Existem actualmente duas gamas: “High Output” e “High Efficiency”. As lâmpadas T5 “High Output” são fabricadas em 24, 39, 54 e 80w, respectivamente com 54,9, 84,9, 114,9 e 1149cm. A Philips fabrica uma lâmpada de 49w, com 1149cm, mas não fabrica a lâmpada de 80w. “High Efficiency” são fabricadas em 14, 21, 28 e 35w respectivamente com 54,9 , 84,9 , 114,9 e 1149cm. A gama “High Ouput” é designada pela Philips por HO; pela Osram por FQ, pela Sylvania por FHO, pela RADIUM por BonaLux-NL. A gama “High Eficciency” é designada pela Philips por HE; pela Osram por FH, pela Sylvania por FHE, pela RADIUM por BonaLux-NL. Quanto a diferenças técnicas e funcionais : As lâmpadas T5 “High Output” têm um rendimento luminoso mais elevado em relação ás T8 em mais ou menos 5%. Por exemplo, uma T8 de 58w com 150cm na cor “Luz do dia” tem um fluxo luminoso de 5000 lumens…uma T5 de 54w na mesma cor consegue o mesmo fluxo luminoso com um tubo de 115cm, a consumir menos 4w. Depois existem outros factores que já foram mencionados em que as T5 levam vantagem, como a durabilidade, qualidade de luz, consumo de energia, etc. As T5 “High Efficiency” têm um rendimento luminoso ainda maior que as T5 “High Ouput”. O que acontece é que este rendimento luminoso é feito às custas do aumento do comprimento do tubo. Por exemplo, uma T5 “High Output” de 39w na cor “luz do dia” com um comprimento de 84,9cm tem um rendimento luminoso de 3500 lumens, enquanto que a T5 “High Efficiency” de 35w consegue atingir na mesma cor os 3650 lumens, mas precisa de 1,149cm de tubo. Portanto até consegue em termos de relação potência/rendimento ultrapassar a T5 de 39w, mas é obrigada a aumentar o comprimento do tubo para o conseguir. Conclusão: As lâmpadas T5 representam actualmente o último avanço em termos de iluminação moderna, principalmente quando associadas a balastros electrónicos com regulação. É pena que estejam, pelo menos no nosso mercado, ainda pouco exploradas para utilização na aquariofilia. Acho que têm todo o potencial para serem a causa de uma pequena revolução na iluminação dos nossos aquários, e é sem dúvida ma minha opinião, um caminho a seguir, tendo em conta uma série de questões, mesmo a questão ambiental, já que estas lâmpadas são 90% recicláveis. Só por curiosidade, existem actualmente na Alemanha, aquariofilistas de água salgada a substituírem os seus sistemas HQI por sistemas T5 . Os argumentos em prol das T5 são muitos: menor carga térmica, espectro luminoso constante durante toda a vida útil da lâmpada, facilidade de combinação de espectros, baixo custo de manutenção e menor consumo de energia eléctrica. A titulo de exemplo de rendimento luminoso e consumo energético, uma HQI de 150w com 10000k tem no máximo um fluxo luminoso de 8000 a 9000 lumens. Se a Hqi estiver a funcionar com um balastro normal electromágnético estará a consumir além dos 150w da lâmpada, qualquer coisa entre os 16w e os 50w. Se juntarmos duas T5 de 80w perfazendo um total de 160w, teremos cerca de 14000 lumens. As duas T5 de 80w além dos 160w, estarão a consumir se conduzidas por balastros electrónicos competentes 12w. A iluminação dos nossos aquários tem vindo a reboque dos avanços da iluminação moderna, e o nosso dever é sem dúvida continuar a tirar partido disso da melhor maneira possível, não esquecendo nunca que a luz que usamos nos nossos aquários determina sem qualquer dúvida a qualidade de vida dos animais e plantas que lá habitam. abraço, Rui Alves
  10. O aparecimento de algas no teu aquário acho que tem pouco a ver com o tipo de iluminação que tens. É verdade que o tipo de lâmpadas que tens em termos de espectro são boas para plantas, o que é a mesma coisa que dizer que são boas para as algas, mas em si mesmo não são as culpadas. De qualquer maneira são muito amarelas para o meu gosto. Devias misturá-las com lâmpadas da cor 86 ou 96, ambas daylight. Com 144w e a adicionares adubo liquído é normal que as algas crescam muito mais que as plantas. Com essa quantidade de luz precisas de fornecer energia às plantas. E isso só com a adição de Co2. Entretanto deves parar com a adição de adubo liquído e fazer mudanças de água mais regulares até atingires um equilíbrio.
  11. A lâmpada tem 4200 kelvins. cumprimentos, ramirezi
  12. ramirezi

    HQL OSRAM

    HQL é a designação da Osram para lâmpadas de vapor de mercúrio. Estas lâmpadas ao contrário das HQI´s só necessitam de reactância para funcionar, e não precisam de ignitor. Foi a partir destas lâmpadas que se desenvolveram as modernas lâmpadas HQI. Actualmente nem se podem comparar com as HQI já que estas já estão muito à frente em tudo. Actualmente são usadas quase só para iluminação pública. Estas lâmpadas caracterizam-se também por ter uma temperatura de cor e muito baixa, entre os 2950k e os 4200k. A Osram desenvolveu uma lâmpada HQL com reflector interno de 80w que equipa os projectores "Floraset" que se destinam à iluminação de pequenas estufas de plantas, ou no nosso caso à iluminação de aquários. Esta lâmpada tem um fluxo luminoso de 3000 lumens e a sua eficiência reside principalmente no facto da curva de espectro da lâmpada estar muito próxima da curva ideal de fotossíntese das plantas. cumprimentos, ramirezi
  13. Viva! As T5 são lâmpadas fluorescentes de 16mm e que são mais eficientes que as normais T8 de 26mm, tanto em duração média de vida útil como em rendimento luminoso. Trabalham com suportes G5 ao contrário das T8 que trabalham com suportes G13, e os balastros para T5 têm que ser obrigatóriamente electrónicos. Espero que tenha ajudado. cumprimentos, Rui Alves
  14. Que é que acontece quando existe luz suficiente num aquário para as plantas realizarem a fotossíntese, mas não existe um nível de dióxido de carbono na água capaz de satisfazer essa necessidade? As plantas recorrem a outro método para obterem carbono…”agarram-se” aos iões de carbonato e de bicarbonato, e a dureza em carbonatos ( aquilo que nós conhecemos por KH), essencial na estabilidade do PH (o chamado efeito “tampão” ou "buffer"), vem por aí abaixo, causando variações drásticas no valor de PH. Portanto carregar com luz um aquário de plantas, sem lhe injectar C02 é a mesma coisa que adicionar C02 a um aquário sem controlar a dureza em carbonatos. O efeito é o mesmo : variações no PH e as consequências que dai advêm para todos os habitantes do aquário. A conclusão a que eu chego é que a grande questão está no equilíbrio. Na natureza a complexidade de processos biológicos é tão grande e tão diversa, que no caso das plantas aquáticas elas aprenderam a assimilar dióxido de carbono das mais diversas maneiras. Nos nossos aquários elas estão limitadas, não estranhando por isso que o tenhamos que fornecer se queremos procurar nelas aquela beleza e mistério que nos atrai tanto. Controlar o valor de KH nos nossos aquários é relativamente fácil através da utilização de bicarbonato de sódio. Eu próprio mantenho este valor sempre acima ou igual a 4dh, e nunca superior a 5dh. Só para garantir o mínimo de flutuações de PH possíveis. Quando aconselho a utilização de C02 num aquário esta é sempre a minha principal preocupação, já que maioria das pessoas desconhece a influência que a utilização de C02 tem sobre a acidificação da água. Outra coisa muito importante que costumo dizer a quem se quer aventurar nos plantados é que a primeira coisa que devem fazer é procurar informação sobre o assunto, e existe tanta informação disponível hoje em dia. Há coisas que se aprendem só com a prática, mas existem alguns conceitos básicos e importantes a adquirir antes de começar um plantado com muita luz e C02. Têm que se fazer opções. Quem não quer ter muito trabalho com podas, etc, monta um plantado com espécies de crescimento lento como é o caso da maioria das cryptocorynes e das anúbias… pode usar menos luz e menos C02, ou não usa C02. Quem quiser ter muito trabalho e adorar as podas e o resto, como é o meu caso, usa muita luz, muito C02 e nutrientes qb. O resto são horas infindáveis de prazer…e de trabalho. O oxigénio e o carbono são os dois mais importantes pilares na vida de qualquer organismo, e por isso a injecção de C02 que nós fazemos para dentro dos nossos aquários é perfeitamente natural e ESSENCIAL, para quem quer manter plantas saudáveis e um aquário livre de algas. Não há maneira de fugir. Um aquário plantado com injecção de C02 e perfeitamente balanceado, é um aquário saudável, com valores de nitratos e fosfatos a zero, com níveis de saturação de oxigénio na casa dos 110%, sem a necessidade de usar qualquer tipo de resina química no filtro, sem cuidados especiais na filtração…quase auto-suficiente não fosse ser um sistema fechado. Portanto perdoem-me quem discorda, mas para mim C02 é sinónimo de plantas saudáveis. E elas até agradecem. À famosa trilogia LUZ-C02-NUTRIENTES eu vou passar a acrescentar outra coisa: MOVIMENTO. Cumprimentos, Rui Alves
  15. Não acho que os plecos sejam incompatíveís com a glosstigma. Mantenho há três anos 2 plecos num aquário com um tapete de glosso sem qualquer problema. Quando a glosso se torna compacta é impossível a qualquer pleco arrancá-la ou parti-la. Quando eles pousam sobre elas as folhas funcionam como amortecedores. Acho que os plecos são "perigosos" para plantas com as folhas mais sensíveis como é o caso da rotala macandra e para folhas "leves" como o caso da hemianthus micranthemoides. Mas esta é a minha experiência e não pode ser visto como um regra geral. cumprimentos, Rui Alves
  16. Podes Coimbra, à vontade. cumprimentos, Rui Alves
  17. taslixado escreveu: Por acaso fui eu que disse. E por acaso estava na brincadeira, como é evidente. Na altura pareceu-me que o Diogo tinha percebido. Peço desculpa. Rui Alves
  18. Na minha opinião trata-se disto : Micranthemum umbrosum ou não? cumprimentos, Rui Alves
  19. Just_me escreveu: Não te quis contradizer, mas pelo menos podias ter a humildade de reconhecer que não colocaste bem a questão.“…lumens serem relativos à sensibilidade dos olhos… “ “…como o lumen é relativo à candela…” Isto é muito relativo, ou não? É a mesma coisa que eu dizer que os olhos são relativos ao cerébro. Mas são coisas diferentes. Foi apenas isto que eu quis dizer. Just_me escreveu: Lê o que eu disse…eu disse na prática. Just_me escreveu: Isto é incrível de dizer, tais são as incógnitas envolvidas. por isso peço-te desculpa, mas nem vou comentar.Just_me escreveu: Nem sei porque é que a iluminação pública é para aqui chamada.Eu faço projectos de iluminação pública e industrial há 11 anos, e é a primeira vez que oiço alguém dizer esta barbaridade. É amarela pela única e simples razão que as lâmpadas têm uma temperatura de cor baixa. Mais nada. Não tem nada a ver com eficiência. Na iluminação pública não é exigido nenhum tipo de qualidade de luz, e por isso não existe nenhum tipo de preocupação com o índice de restituição cromática. Ultimamente isto até tem vindo a mudar, com o aumento de projectos em que é exigido um mínimo de qualidade de luz, por exemplo, para iluminação de espaços públicos ao ar livre. Uma iluminação que cada vez é mais proporcional ao desenvolvimento das tecnologias luminotécnicas e a uma preocupação ambiental, e que se reflecte na utilização cada vez mais corrente de lâmpadas fluorescentes economizadoras, com equipamentos electrónicos ou semi-electrónicos. Quando falei na utilização em aquariofilia de lâmpadas com temperaturas de cor baixas,estava a falar de lâmpadas muito especificas, não apenas de lâmpadas de temperaturas de cor baixa e longe de mim querer associar eficência a este tipo de lâmpadas. É uma eficiência, como tu dirias, relativa... cumprimentos, Rui Alves
  20. Just Me escreveu : Lumen não é relativo a candela. São unidades de medida diferentes. Lumen é a unidade de medida de fluxo luminoso. Candela é a unidade de medida de intensidade luminosa. E são conceitos diferentes. Em termos gerais, o fluxo luminoso é toda a radiação emitida por uma fonte de luz em todas as direcções e percebida pelo olho humano. Intensidade luminosa é a intensidade de fluxo luminoso de uma fonte de luz com reflector. Dando uns exemplos práticos: imaginemos que temos uma “HQI” de 150w com um fluxo luminoso de 13000 lumens. Sabemos à partida o seu fluxo, mas a sua intensidade luminosa só é possível determinar depois de aplicada em determinado reflector, qualquer que seja ele. As lâmpadas dicróicas, por exemplo, cujo reflector possui vários ângulos de abertura, possui diferentes intensidades luminosas consoante o grau de abertura do reflector apesar da constância do fluxo luminoso da lâmpada. Para o que nos interessa, em termos de aquariofilia, o fluxo luminoso de uma lâmpada muitas vezes funciona como parâmetro de escolha para uma determinada lâmpada, o que muitas vezes até corresponde à quantidade de luz necessária para os nossos aquários. Mas depende dos nossos objectivos. Se quisermos ser mais científicos provavelmente teríamos que olhar para outros conceitos de luminosidade tais com a “iluminância”, cuja unidade de medida é o lux. 1 lux que é igual a um lumen por metro quadrado. Esta fórmula dá-nos a possibilidade de sabermos, por exemplo, quantos lumens recebe uma superfície concreta. Mas como na prática o fluxo luminoso não tem uma distribuição uniforme em toda a superfície logo não é possível determinar exactamente qual é a iluminância em todos os pontos da mesma superfície. Mesmo assim no caso dos nossos aquários, em que a luz é um factor importante, principalmente no caso dos plantados e dos reefs, muitas vezes o cálculo do número de luxes necessário para certo “setup” poderá ser muito mais importante que sabermos apenas que determinada lâmpada tem um determinado número de lumens. A relação mais óbvia que nós usamos é sem dúvida o cálculo empírico de watt por litro, que nos dá com alguma garantia a quantidade de luz que necessitamos para determinado objectivo. Mesmo assim esta relação está sujeita a muitas variantes. Falando agora em aquários plantados, é sabido que é possível diminuir a quantidade de watts por litro usando lâmpadas que apesar do seu menor fluxo luminoso, apresentem uma curva de radiação electromagnética mais próxima da curva de fotossíntese das plantas. O segredo está em usar menos luz em termos de fluxo luminoso, mas mais luz no espectro ideal para as nossas plantas aquáticas. Aqui começamos a pisar no terreno de outro conceito, que é o índice PAR. Esta é uma área em que infelizmente existem apenas estudos botânicos aplicados à horticultura e apenas com lâmpadas de vapor de sódio de 400w, cujo índice Par está quase perfeitamente determinado. Duvido que alguém queira usar uma lâmpada de 2700 kelvins por cima de um aquário. O aquário ficaria debaixo de um horrível alaranjado e ficaríamos com a sensação que aquilo tinha menos luz que uma compacta de15w da loja dos ’300’. O uso de lâmpadas com temperaturas de cor muito baixas nos aquários ‘Holandeses’ naturalmente não é nada estranho a este facto. As lâmpadas usadas nas estufas da trópica são lâmpadas de vapor de sódio da sylvania de 400w,aquelas mesmo, com pouca luz aparentemente para os nossos olhos, e provavelmente cheias de luminosidade aos olhos das nossas plantas. cumprimentos, Rui Alves
  21. Bem dizer que a qualidade de luz duma HQI é superior à de uma fluorescente é um sacrilégio!!!Se há uma forma de analisar isto é olharmos para o índice de restituição de cores (Ra em português e “CRI” em inglês ) de uma HQI e de uma fluorescente. O índice Ra ou “CRI” é a capacidade que uma fonte de luz tem em reproduzir as cores o mais fielmente possível da realidade. O sol tem índice Ra=100. A únicas HQI´s do mundo com Ra>90 foram lançadas este ano em Portugal, e são as HQI Powerball da Osram …/942 e …/955 e tem respectivamente indíce Ra 94 e 95. Todas as outras anteriores tinham Ra 80-89. A fluorescente Biolux da Osram , e as equivalentes da Philips na cor 965, têm Ra=98! E isto por enquanto não está ao alcance de uma HQI, nem de uma HCI que tem muito mais qualidade de luz que uma HQI. Peço-te desculpa mas não posso concordar com isto. Vamos analisar a HQI-TS 70/NDL UVS da OSRAM e a fluorescente T5 FQ 54w/840, equivalentes na temperatura de cor. A primeira tem um fluxo luminoso inicial de 5500 lumens e a segunda de 5000 lumens. A primeira consome 70w e mantém o fluxo luminoso inicial durante 1.000 horas a funcionar com equipamento convencional apropriado e completamente compatível. No máximo ao fim de 6.000 horas deve ser substituída dependendo evidentemente de muitos factores e no nosso caso, do aquário de cada um. Há aquariofilistas que em àgua salgada substituiem as HQI ao fim de 2.000 horas de funcionamento. Porque será!? Com reactância electrónica as HQI duplicam a sua vida útil (para 12.000 horas) e mantêm 70% do fluxo luminoso inicial até às 10.000 horas. A segunda consome 54w, ligada a um balastro que consome 1w, tem uma duração média de de 20.000 horas, e mantém 80% do fluxo luminoso até às 18.000 horas. Não há HQI nem HCI, que possa bater estes números! Há ainda mais…uma T5 FH 35W/840 tem um fluxo luminoso de 3650 lumens…se juntarmos duas para obtermos uma potência de 70w temos 7300 lumens, mais que uma HQI de 70. Isso é verdade. A luz emitida por uma HQI tem características diferentes.Por exemplo, eu não aconselho a utilização de fluorescentes para aquários plantados com altura superior a 50cm. Acho que neste caso a luz das HQI é muito mais eficiente, porque penetra mais profundamente na coluna de água, embora isso também dependa de muitos factores. Outras das vantagens óbvias das HQI é o seu pequeno formato e a sua capacidade de concentrar nesse formato uma quantidade enorme de luz. Aí as HQI são imbatíveis. Bem à luz do que já disse aqui vou encarar esta frase como uma hipérbole. Em resumo, tanto as HQI como as fluorescentes oferecem um leque enorme de hipóteses em termos de iluminação para os nossos aquários, e se alguém gosta mais de HQI do que fluorescente ou vice-versa, por mim tudo bem. Gostos não se discutem. Gosto dos dois tipos de luz, e cada um que decida, tanto em termos funcionais como em termos estéticos aquilo que achar melhor. Só não posso concordar é com coisas que não correspondem exactamente à verdade. Espero que compreendas Flash e que não leves a mal o meu reparo. Cumprimentos, Rui Alves
  22. Durante o processo de fabrico, os balastros electrónicos da Osram e da Philips são sujeitos a um teste chamado "Burn-in", que que é uma espécie de prova de stress, em que os balastros são sujeitos a sobrecargas de tensão pela utilização de lâmpadas com potência superior ou inferior à potência do balastro. Um dos resultados deste teste é uma lista de combinações permitidas e não permitidas entre lâmpadas e balastros electrónicos. Analisando a lista (neste caso da Osram) é possível tirar algumas conclusões gerais: a primeira é que quando a potência da lâmpada é superior à do balastro, só em 2w, a lâmpada já está em sobrecarga. Nalguns casos, foi detectado sobrecarga no balastro electrónico e enegrecimento prematuro da lâmpada. Noutro caso ainda, na utilização de um balastro de 9w para acendimento de uma compacta fluorescente de 7w, foi verificada a destruição do circuito de corte, que é o circuito responsável pelo corte automático de alimentação a lâmpadas defeituosas ou em fim de vida, que alguns balastros da Osram tem. A sobrecarga na lâmpada pode-se traduzir, por exemplo, no escurecimento dos topos da lâmpada, coisa que num balastro electrónico a funcionar correctamente nunca pode acontecer, luz com cintilação que também não pode haver, e outro género de coisas como perda de potência e desvios na temperatura de cor, difíceis de detectar a olho nu. A sobrecarga no balastro provoca sobreaquecimento deste e em consequência disto diminuição da sua eficiência e por aí adiante. Se o mesmo balastro electrónico servisse para todas as lâmpadas era uma coisa linda! Infelizmente não serve. Espero ter ajudado. Cumprimentos, Rui Alves
  23. ramirezi

    Nomes?

    Acho que o Pedro tem razão na primeira planta. Em relação à segunda acho que se trata de uma espécie qualquer de Syngonium...talvez Syngonium pedophyllum...http://www.tropica.dk/productcard_1.asp?id=163 , e portanto trata-se de uma planta de terrário. A terceira eu acho que é uma Anubia barteri, numa variedade que não consigo identificar. Cumprimentos, Rui Alves
  24. Não precisa de levar a peito a minha expressão de "completamente seguro". Acho que toda a gente compreendeu o que eu quis dizer, inclusive você. Na realidade a minha expressão podia ser utilizada em relação a qualquer outro aspecto, como tantas vezes acontece com qualquer um de nós, e é por si só uma expressão que não é uma lei nem uma verdade absoluta, mas apenas isso: uma expressão. Por um mero acaso do destino o meu trabalho é fazer projectos de iluminação pública e industrial com todo o tipo de lâmpadas e com todo o tipo de projectores. Há 11 anos que o faço. É natural que tenha algum conhecimento, não acha? Tenho o privilégio de trabalhar na única empresa em Portugal que possui um banco de ensaio para lâmpadas de descarga a alta pressão. Visito regularmente uma das maiores fábricas de lâmpadas do mundo na Alemanha, a fábrica da Radium, e estou em contacto diário com grandes especialistas de iluminação da Osram, da GE e da Philips. E acima de tudo, adoro o que faço. Cumprimentos, Rui Alves
  25. Ah pois foi, na minha resposta esqueci-me de incluir a teoria da relatividade das coisas. Ainda bem que se lembrou disso. Afinal conduzir com cinto de segurança também não é completamente seguro, sair de casa também não é completamente seguro, estar em casa também não é completamente seguro. Agora explique-me, se além da razão da relatividade das coisas, existem alguns argumentos sólidos da sua parte para dizer que estou a dar uma informação errada e que a questão do UV-STOP é uma questão de marketing. Rui Alves