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Boas! Decidi criar este tópico para criar tipo uma ficha pessoal de cada aquario de água doce do pessoal do forum... Assim ficam registados todos os aquarios deste tipo, respectivos donos, e muito importante todas as suas especificações... Coloquem aqui a vossa ficha com todos os dados relacionados com o vosso aquário. Assim, cada vez que ouver uma modificação editam e alteram os dados conforme adquiram mais peixes/plantas ou mudem qualquer coisa. Já existem algumas configurações de aquários por outros tópicos e estão meio perdidos assim ficaria muito bom e organizado. .gif" src="http://www.aquariofilia.net/forum/public/style_emoticons/default/jcb_.gif" class="bbc_emoticon" title=" biggrin" />.gif" /> Assim quando ouver problemas e o pessoal quiser ajudar consulta este tópico e assim consegue saber o tamanho do aquário os peixes e plantas que a pessoa tem, tipo de filtragem, luz, e tudo o resto... Mas, ponham respostas só com a configuração do aquario o mais explicito possivel, mais nada... Proponho a seguinte estrutura para as mensagens... Poderia ser uma estrutura tipo isto: Data de montagem: Dimensões: Volume: Iluminação: Substracto Tipo/Quantidade: Aquecimento/Refrigeração: Peixes: Plantas: Manutenção: Parâmetros: pH: Nitratos: Nitritos: Amónia: Ferro: etc... Decorações: Observações: Links para os tópicos dos fórum ou sites onde podem ser vistas fotos: Penso que é tudo, mas se tiverem algo mais a acrescentar, podem sempre adicionar. Obrigado!
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Boas a todos os aquariófilos, Com este tópico pretendo, com a ajuda de outros membros deste fórum, tornar o que parece ser muito complicado num texto simples no que toca ao tema: 'Escolha de iluminação para um aquário de água doce'. Isto surge no propósito de existirem imensas dúvidas em tópicos abertos, nem todos criados só por principiantes na aquariofilia. Assim sendo, seja um principiante a montar o primeiro aquário, ou alguém que já tenha um aquário há muito tempo e queira fazer uma mudança de layout/fauna/flora, o sistema de iluminação é algo a considerar aquando da montagem. Para uma correcta escolha da tecnologia e dimensionamento do sistema de iluminação, é necessário ter em atenção vários factores, entre os quais os mais importantes serão: - Montante a investir (€); - Disponibilidade de mercado (p.e. poderá não haver um modelo de calha de iluminação LED ainda disponível em determinada loja); - Dimensão do aquário em questão (prende-se mais com o suporte da calha ou outro tipo de sistema de iluminação); - Altura da coluna de água (leia-se mais à frente); - Possibilidade de adaptação de um sistema antigo por uma tecnologia mais eficiente ou com melhores níveis de iluminação pretendidos (caso de alguém que tenha uma calha velha parada e quiser recuperá-la); - Fauna e flora pretendida (prende-se com o espectro de radiação); - Layout e hardscape escolhido (prende-se com as cores e contrastes no aquário); - Aquário com tampa única ou aquário aberto; - Existência ou não de sistema de iluminação e fertilização; - etc... Com isto tudo em mente já, foram criadas umas regras hipotéticas que ajudam de uma forma muito básica a escolher 'a luz que um aquário deve ter, considerando se precisa de pouca, média ou muita luz' (numa linguagem técnica muito pobre), sendo estas a regra do lúmen/Watt e lúmen/litro. A primeira representa a eficiência luminosa de um dado sistema de iluminação, enquanto a segunda corresponde aos níveis de necessidades de plantas de fácil, média ou alta manutenção, como indica a foto seguinte retirada do site da trópica: Se quisermos ter apenas um aquário de dimensão 60x30x30cm com musgo de java e anubias p.e., podemos ter um sistema de iluminação com um débito de 1000 lúmens, de acordo com esta regra. Podendo esta ser uma regra de fácil aplicação e entendimento, não é 100% certa, devido a não considerar todos os factores acima descritos. Por exemplo, se tiver agora um aquário de 30cx30lx60a (sim, uma dimensão esquisita), será que com uns 50cm de altura de coluna de água, a luz chegue ao fundo do aquário? Se for uma lâmpada de foco hqi, sim talvez... Se for 3 tiras de 30cm de LED SMD 3528, talvez já não, mesmo esta sendo uma tecnologia 'mais eficiente'. Existe uma regra também, que eu não suporto ver: a Watt/litro. É uma regra irritante e bastante mal-feita, e talvez um dos principais motivos de confusão para os principiantes, sendo muitas vezes usada até por empresas conceituadas. Identicamente à regra anterior, recomenda-se 0.25-0.5Watt/litro para plantas de fácil manutenção, 0.5-1Watt/litro para plantas de média manutenção e +1Watt/litro para plantas de difícil manutenção. Vamos deitar esta regra abaixo da seguinte forma: por exemplo... Uma lâmpada incandescente de 100W é capaz de debitar 360º volumetricamente uns 1500 lúmens, mas um foco LED de 3chips de 5W (15W total) consegue debitar num ângulo de 120º volumétricos a mesma quantidade. Esperem... mas assim, um aquário de 200lt, com a lâmpada incandescente de 100W pode ter plantas de fácil/média manutenção... E com o foco LED que tem um nível de eficiência muito melhor, com o mesmo débito luminoso, nem plantas de fácil manutenção pode ter?? Agora, porque é que é importante a iluminação num aquário, para além de conseguirmos ver os nossos peixinhos a nadar dentro dele? Então, como todos nós demos na escolinha, os animais respiram oxigénio e libertam dióxido de carbono, enquanto as plantas fazem o contrário, 'respirando' dióxido de carbono e libertando oxigénio (enquanto a luz está ligada, fazendo o inverso quando elas pensam que é de noite, por isso aconselha-se que ninguém tenha plantas em vasos nos quartos de dormir). Isto chama-se um processo fotossintético e é replicado para os nossos aquários, tendo como protagonistas os peixinhos, camarões, caracóis e as plantas. Tal como o sol se levanta e põe no céu, os nossos aquários precisam que o nível de iluminação faça algo idêntico... Mas como um controlador de vários níveis de iluminação que imita o nascer e por do sol através do efeito dimming, com programação de espectros de radiação diversos, está um pouco fora de mãos em termos económicos, o que é aconselhado a fazer é estipular um 'fotoperíodo'. O que é isto? É uma gama de tempo diário em que o sistema de iluminação está ligado, recomendando-se 6-10horas. Preferivelmente, deve-se ter em atenção que se se definir o fotoperiodo para a noite, e o aquário é iluminado por luz solar no quarto/sala durante o dia, a 'noite' para as plantas e peixes é curta. Sem querer entrar muito pelos tópicos de fertilização e CO2, que também deverão ser abordados de forma igual a este tópico, se tivermos injecção de CO2 e fertilização no aquário, maiores e melhores níveis de iluminação e espectro serão precisos para conseguir manter o bom equilíbrio do aquário e nunca se deve ter injecção de CO2 com o sistema de iluminação desligado, pelos mesmos motivos acima descritos. Não entendendo muito dos espectros de radiação de sistemas de iluminação e a sua correlação para a fauna/flora do nosso aquário, vou tentar expor de forma mais clara possível o necessário básico. Muitas vezes, quando vamos a uma loja ver as lâmpadas tubulares fluorescentes (t5 e t8), deparamo-nos com um gráfico na embalagem com uns picos e cores, muitas vezes acentuadas nos tons de vermelho e azul, raramente no verde (digo isto porque demos na escola a escala RGB, vermelha-verde-azul). Porquê? Então para termos uma luz branca, não precisamos de um mesmo nível no espectro destas 3 cores? Sim, precisamos, mas em aquário o mesmo não é pretendido a 100%. Vejam a seguinte foto: Como se pode ver, as 'montanhas' ou picos estão acentuados na gama da cor vermelha e azul. Isto acontece porque as plantas utilizam pouco a gama verde, gostando mais do tom azulado (promove o crescimento e robustez) e o tom avermelhado (promovendo a floração, particularmente no estado emerso). O tom azulado na aquariofilia também é usado para dar o efeito de luar (moonlight). Com isto tudo, adicionando ainda o tom verde do espectro, começa-se a formar um disperso tom esbranquiçado que, com um correcto balanço, agrada tanto a plantas, como peixes e também nós, que vemos as cores reflectidas dos nossos ramirezis e guppies. Depois, em termos mais práticos, existe o conceito de temperatura de cor. Normalmente na nossa casa temos lâmpadas fluorescentes de rosca (casquilhos E14 e E27) de 2 tipos de cores, um tom mais amarelado (3000-3500K) e outro mais esbranquiçado (6000-6500K), havendo uma gama muito maior, que vai desde os 2500K-20000K em termos de lâmpadas no vasto mercado (ver escala na figura seguinte). Há quem prefira o tom mais esbranquiçado (eu por exemplo) e há quem prefira o tom amarelado, mas na verdade, em termos de saúde em nossa casa haveríamos de usar ambas. Nas nossas salas e quartos de dormir é aconselhado o amarelo, enquanto que na cozinha, dispensa, corredor, etc.. o branco. Porquê? Isso já tem a ver com funcionamento do nossos olhos e por aí além, mas o que é mais necessário saber é quanto mais baixo for, menor reflexão de luz existe e menos intensidade de cor os olhos conseguem apanhar, dando uma sensação de menor cansaço visual (queremos estar mais descansados a descontrair na nossa sala à noite e no quarto) e quanto maior for, mais reflexão e percepção de cor teremos, implicando que haja mais 'trabalho emparelhado' entre os nossos olhos e cérebro, evitando assim tropeçarmos num sapato no meio do corredor porque não o vimos devido ao tom de luz. A mesma coisa se aplica aos nossos aquários. O mais aconselhado, em termos de temperatura de cor (pondo de lado o espectro de radiação) é a gama dos 4500-6500K (O termo Natural-Cool White). Abaixo disto, torna-se difícil a percepção visual, tanto nossa como dos nossos peixes dentro do próprio aquário e acima desta gama só mesmo para água salgada (usa-se muito os 10000K, mas não vou abordar esse assunto aqui). Outra coisa importante a falar e que muitos acabam por se esquecer é a impermeabilidade do sistema ou ponto de iluminação. Sempre que possível, usa-se uma tecnologia com indíce de protecção IPXY. O que o X representa não é importante para a aquariofilia, mas normalmente vê-se substituído pelo dígito 6. O último dígito do índice é que é importante, sendo que 5 corresponde à prova de humidade, o 7 à prova de água/salpicos e o 8 quer dizer que o sistema é submersível. Mas por exemplo, se tiverem um sistema LED em que o chip seja IP67 e o driver apenas IP63, não quer dizer que não o possam utilizar... Apenas implica que só podem colocar por cima da superfície de água o chip, mantendo o driver sem possibilidade de contacto com a água/humidade. Para finalizar, vou só realçar que no nosso mercado mais realista em termos económicos, existem imensas aplicações de tecnologias de iluminação nos nossos sistemas para aquários, nomeadamente: - Incandescente - Para mim isto é história já, não creio que valha a pena abordar; - HQI - não domino muito o assunto, mas sei que ainda é muito utilizado na aquariofilia e que tem algumas vantagens, como o 'arranque lento'. Peço ajuda a outros mais entendidos nisto para expor ideias; - Fluorescente (tubulares T5 e T8, G23 e vários casquilhos) - Já é uma tecnologia com idade mas talvez a com melhor racio qualidade-preço em termos de utilização na aquariofilia. Comparando as tubulares, recomenda-se sempre, se houver possibilidade, de optar pelas t5 em detrimento das t8, mas sempre que possível utilizar reflectores para maximizar o rendimento obtido; - LED (Light Emitting Diode)... Como amante da tecnologia LED que sou, sempre que tenho hipótese, troco o sistema de iluminação de qualquer aquário por LED... Até em minha casa não uso mais nada! Com isto, as formas mais encontradas no nosso mercado são: - Chips - Variam entre os 0.1W até aos 100W, precisando sempre de um controlador/driver adequado (lâmpadas com esta tecnologia já têm embutidas, só é preciso entrar em conta aquando uma montagem DIY); - COB - uma tecnologia recente a ser adaptada a muitas aplicações nesta área, tem bastantes vantagens e ocupa pouco espaço (falando da parte iluminativa), aparecendo em forma de módulos, barras, lâmpadas e até tiras. Necessita também de controlador/driver. - SMD - talvez a tecnologia mais utilizada dentro da área LED, estando no mercado há bastante tempo e sempre em actualização e mudança, aparecendo tanto em tiras moldáveis, como módulos e até lâmpadas... Dentro da tecnologia SMD, existe: - SMD 3528 - Tecnologia já em desuso devido ao seu pouco rendimento (em termos de tecnologia LED como é óbvio), mas que suporta o formato RGB programável; - SMD 3014 - Idêntica ao acima descrito, com certas vantagens e outras desvantagens que creio que não vale a pena discutir; - SMD 5050 - caracteriza-se por uns pequenos módulos de formato quadrado, melhores em termos de eficiência que os 3528 ou 2538 e possivelmente os que ocupam a maior parcela de mercado LED actualmente. Em termos de conciliação de aquariofilia, hidroponia e aquaponia, são os mais 'polivalentes' porque vêem em formato RGB programável, o que é óptimo para culturas emersas também; - SMD 5630 e 5730 - Em termos de eficiência, opta-se sempre por estes dentro da tecnologia SMD, conseguindo dar uma intensidade iluminativa muito boa. Uma tira de um metro disto, com um transformador adequado, ilumina um aquário 100cx50lx50a até ao fundo, consumindo horariamente apenas 14-15Wh. Sempre que tenho hipótese, é esta tecnologia que uso nos meus aquários, seja em tiras ou módulos impermeáveis; Peço que os moderadores mais aptos a complementar esta informação o possam fazer, podendo até editar o meu tópico directamente (especialmente em termos de figuras e imagens). Creio que também era importante fazer algo idêntico para a água salgada. Pode haver uma correspondência de alguns factores aqui abordados e outras coisas que sejam idênticas entre a água salgada e doce, mas como não domino nada do assunto, não vou meter-me nisso. E se encontrarem um erro ortográfico, corrijam por favor Espero ter ajudado os mais novos e mais velhos no assunto com esta iniciativa! E que, mesmo que este não se torne inamovível, que leve a que alguém componha algo do género para que se faça um tópico inamovível quanto à iluminação (doce e salgado) e também à fertilização, visto que já existe um para o CO2. Peço também uma ajuda para o título deste tópico. cumprimentos aquariófilos, David
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Efectuar a quarentena a peixes recentemente adquiridos é um bom hábito. A quarentena trata apenas de manter os peixes isolados num outro aquário pelo período de tempo necessário até se ter a certeza que não são portadores de qualquer doença. Para que serve? A Quarentena serve para evitar a introdução de novas doenças num sistema estável, e ser capaz de observar melhor os novos peixes para eventuais sinais de doença. Um aquário de quarentena pode também desdobrar-se em aquário hospital para peixes doentes. Estes aquários hospital são bons pois baixam o custo do uso de medicamentos e mantêm os peixes doentes separados dos saudáveis. A quarentena é provavelmente mais importante para aquários de água salgada e de recife de coral por causa da dificuldade do tratamento das doenças, ou nos peixes de água doce apanhados no meio natural porque estes provavelmente não estão isentos de doenças. Montar um aquário de quarentena ou hospital: DEVE TER: -Bomba de circulação – A circulação do oxigénio é um factor essencial para a sobrevivência dos peixes. As hipóteses de sobrevivência de um peixe doente aumentam bastante se estiverem num aquário bem oxigenado. -Filtro : de esponja é o ideal - ou de lã de vidro num aquário já estabelecido, de maneira a que não se tenha de estar permanentemente a começar a filtragem biológica do aquário de quarentena . -Termóstato e Termómetro, (para peixes de água quente). -Rede para apanhar os peixes. -Sifão para as TPA's NÃO DEVE TER -Substrato: por questões de higiene e facilitar o controle de várias doenças. -Filtragem Química - carvão activado ou resinas retiram, a maior parte das medicações, inutilizando o tratamento. -Plantas vivas: não teriam condições de sobreviver seja pelas medicações, ou pela falta de luz, nutrientes etc., e morrendo, comprometeriam a qualidade da água e a saúde dos peixes. -Troncos, Rochas, e qualquer coisa que altere parâmetros químicos da água. Num aquário hospital, deve-se efectuar mudanças de água frequentes (inclusive todos os dias). Se possível, efectuar a quarentena a todos os peixes recém adquiridos por um período de cerca de 3 semanas. Durante esse tempo, aclimatar gradualmente os peixes aos parâmetros do aquário a que se destinam: dureza, pH, salinidade, temperatura, etc. Observar e tratar quaisquer sinais de doença. Nota: *Não se deve medicamentar peixes em quarentena "apenas para prevenir" *Tratar apenas doenças evidentes e perfeitamente identificadas.Tratar os peixes de quarentena com um conjunto de medicamentos terá apenas como fim peixes enfraquecidos e bactérias resistentes a antibióticos. *Nunca usar Carvão Activado pois este neutraliza a acção dos medicamentos. *Se não se mantiver o aquário montado, deve-se usar água envelhecida para enchê-lo. Assim: Água envelhecida + Filtro estabelecido = Aquário estabelecido. Uma vez terminada a quarentena, se se tratou de alguma doença particularmente séria, é bom desinfectar o aquário e restabelecer o filtro biológico. Lixívia ou água bastante salgada (para água doce) funcionam bem. No entanto deve-se certificar se todos os traços de lixívia são eliminados (bem lavados). Depois de desinfectar todo o aquário e acessórios com lixívia, o Aquário deverá ser lavado com agua para retirar a lixivia, e após isso, deverá ser cheio de agua durante pelo menos 48H e adicionar 3x mais de condicionador de agua do que a dose recomendada na embalagem. Isto irá garantir que todo o cloro da lixivia será eliminado. Se não se decidir pela quarentena, não se deve adicionar água armazenada ao aquário que tem os peixes recém adquiridos. Fontes: http://www.ciclideos.com/o-aquario-hospital-a48.html http://arcadenoe.sapo.pt/article.php?id=518 http://ecoanimalblog.wordpress.com/2010/05/18/o-famigerado-aquario-hospital/ http://peixevirtual.blogspot.pt/2012/10/aquario-hospital.html ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Anomalias que pudemos detectar nos nossos peixes: - Barbatanas presas (as barbatanas estão dispostas anormalmente perto do corpo). - O peixe recusa a sua comida habitual por mais de 2 dias. - Existem pontos visíveis, lesões, ou manchas brancas no peixe. - O peixe vem respirar à superfície da água. - O peixe flutua, afunda-se, gira, ou nada de lado. - O peixe oscila (move-se de um lado para o outro sem progredir para a frente) - Um peixe normalmente activo encontra-se parado. - Um peixe normalmente parado encontra-se muito activo. - Um peixe incha de repente, e não é por ter ovos ou alevins. - O peixe esfrega-se contra as decorações do aquário. Sinais Clínicos Externos Bactérias Fungos Vírus Parasitas Deficiências Nutricionais 1. Hemorragias (olhos, tronco, nadadeiras, boca, abdômen) X X X 2. Lesões corporais (necroses, úlceras e furúnculos) X X X X 3. Manchas despigmentadas (descoloridas) pelo corpo X X 4. Abdômen inchado ou comprimido (barriga seca) X X X X 5. Olhos saltados e córnea opaca (catarata) X X X X 6. Coloração anormal (escurecimento ou palidez) X X X X 7. Excessiva produção de muco no corpo e nas brânquias X 8. Anemia (palidez das brânquias) X X X X 9. Áreas necrosadas e deformidades nas brânquias X X X X 10. Pontos brancos, amarelos ou pretos no corpo (cistos) X 11. Nadadeiras desfiadas ou necrosadas (podridão ou erosão) X X X 12. Deformidades corporais X Alterações de Comportamento Bactérias Fungos Vírus Parasitas Deficiências Nutricionais 1. Perdas de apetite X X X X X 2. Letargia (natação vagarosa ou peixe fica parado) X X X X X 3. Peixes estagnados/parados na superfície da água (asfixia) X X X X 4. Peixes raspam o corpo em alguma superfície (prurido) X Sinais Clínicos Internos Bactérias Fungos Vírus Parasitas Deficiências Nutricionais 1. Órgãos internos (fígado, baço e rins) hemorrágicos X X 2. Fluído claro ou opaco na cavidade abdominal X X X X 3. Fluído amarelado ou sanguinolento no intestino X X 4. Lesões (tipo úlcera no fígado) X X X 5. Hiperplasia (aumento de tamanho) de órgãos internos X X 6. Fígado de cor anormal, aspecto friável e margens espessas X X 7. Baço de tamanho aumentado e com margens espessas X 8. Cistos brancos no fígado X Material aconselhado: - Testes da qualidade de água: pH, amónia, nitritos, nitratos - Sal de Marinho. Não utilizar a maioria dos sais de mesa pois possuem aditivos para evitar a sua agregação. (Kosher ou sal gema são bons) - Verde de Malaquite - Azul de Metileno - Comida com antibióticos - Remédio com cobre para tratamento de parasitas - Remédios comerciais, eSHa, JBL, Sera, Flagyl, etc Produtos e Tratamentos usados na Prevenção e Controle de Parasitos, Fungos e Bactérias Sal Comum (NaCl) Tratamento: Banhos 5 min - 30 g/L Banhos 30-60 min - 2-10g/L Banhos prolongados para peixes de água fria: 2 a 3gr por cada 100 litros. "1 litro de água do mar contém à volta de 33-34 gramas de sal (cloreto de sódio). Uma colher de sopa cheia de sal marinho grosso equivale a 17 gramas de sal. Ou seja, 2 colheres de sopa de sal num litro de água é a mesma quantidade de sal que existe num litro de água do mar. A Artemia salina, por exemplo, é um crustáceo aquático que vive tanto em zonas costeiras como em zonas de estuário (onde há variações muito grandes de salinidade). Por outro lado, se adicionarmos 1 litro de água do mar a 100 litros de água doce temos uma salinidade de 1%, algo que quase todas as espécies de peixes toleram bem. Para efeitos terapêuticos a dose mínima começa entre 1,5 a 2% (menos do que isso não faz nada e mais só deve ser usado em casos em que os peixes o tolerem). Há muita gente que usa uma salinidade de 1,5% de forma regular, preventiva. O sal, como é altamente solúvel, sai com as trocas de água." José Guilherme Organismo Alvo: Parasitos/Bact. Externas "Certos peixes não vão tolerar altos níveis de NaCl na água, como por exemplo peixes de couro (sentem ardor e irritação na pele), de casca e muitos de escamas: os tetras em geral (como Neon, Mato-Grossos, do Congo, Pinguins, Hasemanias, Rodóstomus, etc), os peixes gato, Coridoras, Bótias, Lábeos, Otos, Comedores de Algas, Rásboras, Barbos em geral, Discos, Acarás Bandeira, Danios, Piranhas, Pacus. Peixes de águas doce e mole, como Neons, sofrerão com aumento de salinidade: o seu metabolismo será afetado, os rins serão sobrecarregados, os peixes gastarão mais energia para viver nesse meio, e assim, viverão menos. Já peixes como Bettas, Tricogasters, Carpas e Kinguios mostram-se mais resistentes ao Cloreto de Sódio, durante os tratamentos, mas dependendo do grau e tipo da doença, o sal sozinho não os salva da morte. Por exemplo, um Betta pode resistir cerca quatro dias em águas de salinidade 11,88 g\L, mas pode tolerar bem, e por mais tempo, meios aquáticos com 6-7g\L de sal." Parte de um artigo escrito por Katsuzo Koike Permanganato de Potássio Tratamento: Banhos 20-30 min - 10g/m3 (ppm) Indefinido - 2g/m3 (ppm) Organismo Alvo: Parasitos/Bact. Externas Tratamento: Tópico - Solução 0.2% ou seja 2gr para 1000 L Organismo Alvo: Fungos https://wattleydiscus.com/raising-discus-babies-preventing-the-30-day-syndrome-with-potassium-permanganate/ Azul de Metileno Tratamento: Indefinido - 2-3 g/m3 (ppm) Azul metileno em pó de preferência comprado na farmácia, 10g de AM para 1L de água destilada, e do resultado (sempre bem sacudido mesmo antes de usar), 2,5 ml para 50L de água. Sendo usado em aquário, tem de se ter em atenção o seu uso cuidado, porque dá cabo da colónia de bactérias no filtro. Organismo Alvo: Fungos/Parasitas Externos Fluvermal Tratamento: 1 comprimido por cada 50 litros de água, e repetir ao fim de 8 dias. Com TPA a seguir a cada tratamento de 50% a 60%. Sobre a dose do medicamento há quem refira que não é conveniente fazer a segunda dosagem após os 8 dias, por considerarem excessivo. Por outro lado á quem defenda fazê-lo dizendo que a segunda dosagem é para matar os parasitas que estavam em ovos durante a primeira aplicação. Princípio activo: flubendazol Organismo Alvo: Bula do Infarmed: Indicações: Tratamento das parasitoses causadas por: Ascaris lumbricoides, Trichuris trichiura, Enterobius vermicularis (oxiúros), Ancylostoma duodenale. Necator americanus, Taenia saginata. V. Introdução (1.4.1.). Fluvermal é uitlizado contra parasitas internos e externos tipo minhoca, dacty, tenias, ...não para bactérias. O Fluvermal é fatal para as melanoides tuberculatus (Caracóis tuberculatas) e para os caracóis Physa Formalina: Tratamento: Banhos de 30-60 min - 150-250mL/m3 Banhos de 24 hr - 25-30 mL/m3 Banho ovos 20 min - 600mL/m3 Indefinido - 15-25 mL/m3 Organismo Alvo: Fungos e Parasitas Externos Sulfato de Cobre Tratamento: Indefinido - TA/100=g /m3 Organismo Alvo: Parasitas Externos Triclorfom Tratamento: Indefinido - 0,13 a 0,25 g IA/m3 Banhos Prolongados - 1 a 2,5 g IA/m3 Banhos de 1 a 3 min - 10 g IA/L Organismo Alvo: Lernaea, Angulus e Ergasilus Oxitetraciclina ou Clorohidrato de Tetraciclina Tratamento: Na Ração 10 a 14 dias - 250 a 1800 g/ton Banhos Prolongados - 20 g/m3 Organismo Alvo: Bactérias Sistêmicas e Externas Verde Malaquita Tratamento: Indefinido - 0,10 mg/L (ppm) Banho de 30-60 min - 1-2 mg/L (ppm) Organismo Alvo: Fungos/Parasitas/Bactérias Tratamento: Tópico - Solução 1% Organismo Alvo: Fungos Importante: As dosagens e produtos acima devem ser indicadas por um técnico responsável após identificação do problema. Outros produtos químicos são usados em piscicultura como no transporte, manuseio e pesagem de peixes onde são utilizados anestésicos que reduzem sua atividade e metabolismo com objetivo de minimizar os ferimentos, o consumo de oxigênio e a excreção de metabólitos tóxicos. A Benzocaína é um dos produtos mais efetivos e pode ser usada nas concentrações de 40 a 80 g/m3 para manuseio e pesagem. Quando colocados em água limpa a recuperação é rápida (1-2 minutos). No transporte a benzocaína pode ser usada em concentrações de 10 mg/l (ou 10 g/m3). O uso indiscriminado de anestésicos deve ser evitado, pois algumas espécies mais sensíveis podem não tolerar as doses acima apresentadas. Por outro lado, quanto maior a temperatura da água mais rápido o efeito do anestésico. Em geral quanto maior a temperatura menor a dose necessária para sedar os peixes e também menos duradouro o efeito da sedação. Fontes: http://www.snatural.com.br ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- O stress enfraquece o sistema imunitário dos peixes, levando a um aumento da susceptibilidade à doença. Na realidade, as doenças e agentes patogénicos estão quase sempre presentes nos aquários, mas o sistema imunitário de um peixe saudável irá evitar que estes se tornem um problema. Alguns dos factores de stress mais comuns são: - Fraca qualidade de água:amónia e nitritos presentes, ou nitratos muito altos. -Descuido nasTPA's -Filtro sem o caudal adequado para o seu aquário (deve ser 5 a 8 vezes o volume do aqua/hora) - Filtros entupidos ou sem manutenção, deixam a água suja e facilitam a aparição de doenças. - Variações bruscas da temperatura da água. - Incompatibilidade de espécies no aquário -Superpopulação: Peixes a mais no aquário. - O aquário ser pequeno demais para o peixe (um peixe de 30 cm num aquário de 40 litros) - A água ser quente ou fria demais para a espécie (peixe-vermelho vs. Peixes tropicais) - pH errado para a espécie (Discus vs. Ciclídeos Africanos) - Flutuações de pH superiores a 0.2 unidades por dia - Protecções ou abrigos insuficientes - Dureza errada da água para a espécie (Discus vs. Ciclídeos Africanos) - Oxigénio insuficiente na água - Nutrição insuficiente do peixe (comida errada, comida não variada). Cuidados simples como estes ajudam a manter o aquário e os seus habitantes saudáveis. Na compra de novos peixes tenha atenção a estas características: - Peixes magros - Peixes sem apetite - Natação irregular - Apáticos e sem brilho - Barbatanas roídas, fechadas, de cor opaca, ou manchas esbranquiçadas - Manchas, ou pontos brancos sobre a pele - Escamas eriçadas - Abdômen muito distendido, ou volumoso - Deformidades na coluna - Olhos opacos e esbranquiçados Estas são características a evitar, faça uma boa compra, informe-se sobre a espécie e as suas necessidades. :study: Fontes: http://aquariofiliabr.blogspot.pt/2007/04/doenas-em-peixes-ornamentais.html http://www.aquarios.org/2012/03/02/como-evitar-doencas-nos-peixes/http://guppy.petbh.com.br/prevencao.html The Manual of Fish Health Dr. Chris Andrews, Adrian Exell and Dr. Neville Carrington. New Jersey: Tetra Press, 1988 Este é um livro excelente, e recomendo-o a todos os que se interessam por este tipo de assunto. Handbook of Fish Diseases Dieter Untergasser Translation by Howard H. Hirchhorn T.F.H. Publications, Inc., 1989 Contributo de Elaine Thompson Tradução de Gonçalo Nunes
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Saudações! .png' alt=':biggn:'> Sem perdas nem demoras, apresento-vos o escaravelho-de-água, um inseto com forma hidrodinâmica. Alguns de vós já se depararam com este pequeno ser aquático em charcos e nas margens de alguns rios bem povoadas de vegetação. Pois bem, a sua dimensão e beleza consegue esconder o seu lado de caçador voraz, este pequeno ser não voa, e nem precisa de voar, a sua capacidade de nadar é fantástica, e, quando se trata de caçar, aí sim, este escaravelho mostra a sua grande agilidade na água! Quando ameaçado é capaz de excretar um liquido para afastar os seus predadores. Foto: A fêmea encontra-se no lado esquerdo, e macho encontra-se no lado direito. Família: Dytiscidae Género: Dytiscus Nome cientifico: Dytiscus marginalis Origem/Distribuição: Europa, Norte da Ásia Sociabilidade com insetos da mesma espécie: Boa Sociabilidade com peixes, anfíbios, e invertebrados(1): Muito má. Tamanho adulto: 25mm a 35mm (compreendido entre vinte e cinco milímetros e trinta e cinco milímetros) Parâmetros da água: -Temperatura: 1ºC - 26ºC / 33-78 °F (compreendido entre um grau celsius e os vinte e seis graus celsius / compreendido entre trinta e três graus fahrenheit e setenta e oito graus fahrenheit) -Ph: 6,0 - 8,0 (compreendido entre seis e oito) Dimensões mínimas do aquário: 10 L (dez litros) Alimentação: pequenos peixes, larvas de anfibeos, pequenos crustaceos, entre outros. Dimorfismo Sexual: Os machos têm as asas brilhantes e lisas, enquanto nas fêmeas são finamente estriadas. Reprodução(2): Pela a altura da primavera o macho e a fêmea juntam-se, assim que fecundada, a fêmea, esta deposita na vegetação aquática os seus ovos que eclodirão dentro de poucos dias. Sugestões: Introduzir no aquário só com o ciclo de azoto completo. Pesquisar antes de adquirir. Nota(s): Sociabilidade com peixes, anfíbios, e invertebrados(1)- Sendo um inseto carnívoro e um grande caçador não é aconselhável junta-lo a animais de reduzidas dimensões como guppys, girinos, camarões, etc... Reprodução(2)- Este inseto passa pela fase do ovo, pela fase larval, e pela fase adulta. Web grafia: Foto: https://www.google.pt/search?q=escaravelho+de+agua&biw=1366&bih=662&source=lnms&tbm=isch&sa=X&sqi=2&ved=0ahUKEwj0p-Cn_MbRAhVBaxQKHYzsBIwQ_AUIBigB Informação baseada em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Dytiscus_marginalis Informação baseada em: http://www.charcoscomvida.org/ 11 - Dytiscus marginalis -Rui Ferreira 04-01-2017
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Echinodorus major Família: Alismataceae Género: Echinodorus Região: Américas Localização: Norte e América do Sul Sinónimos :Echinodorus martii var. major Micheli Luz: Média/Alta Temperatura: 20ºC a 27ºC PH: 0.0 a 7.0 Substrato Fértil: Sim CO2: Não mas recomendável Estrutura da planta: Roseta Tamanho: Até 60cm Crescimento: Moderado Emersas: Sim Dificuldade: Fácil Localização no aquário: Fundo e médio plano Descrição: Echinodorus major tem sido geralmente nomeada E. martii há alguns anos, de acordo com Haynes & Holm-Nielsen (1994), E. major é um sinónimo de E. martii. Jozef Somogyi (2006) examinou as difíceis relações entre os nomes E. intermedius, E. martii e E. major e descobriu que E. major é o nome correto para as espécies que aqui apresentamos. Os resultados de Samuli Lehtonen (2008) corroboram esta teoria. No entanto, o nome Echinodorus martii é um sinônimo de E. subalatus, de acordo com Lehtonen. Esta bela Echinodorus existe há muitos anos e ainda é muito popular no nosso passatempo, embora escassa nos dias de hoje na natureza. E. major é originária do leste do Brasil, onde se encontra principalmente submersa em riachos de pouca correnteza. E. major é uma planta de roseta de médio a grande porte que alcança uma altura máxima de 60 cm, com rizoma e folhas verdes, translúcidas, submersas, de forma estreita. A lâmina da folha atinge seu ponto mais largo um pouco acima do meio. A margem ondulada e a parte inferior estreita com uma base redonda ou e entrncada são as suas características mais marcantes. O primeiro par de nervuras longitudinais ramifica fora da nervura central perto do meio da folha. A ponta da folha é obtusa. Quando cultivada em um aquário, esta planta não forma folhas flutuantes ou emersas. E. major é uma planta de médio a grande porte que alcança uma altura máxima de 60 cm, com rizoma e folhas verdes translúcidas. A lâmina da folha atinge seu ponto mais largo um pouco acima do meio. A margem ondulada da folha e a parte inferior estreita com uma base redonda e entroncada são as suas características mais marcantes. A ponta da folha é obtusa. Um substrato rico em nutrientes é vantajoso, bem como, intensidades de luz na ordem dos 0,4 w por litro ou acima. No entanto, se for fornecida com nutrientes suficientes do substrato, esta planta tolera condições de iluminação variadas. A fertilização promove consideravelmente o seu crescimento e pode até mesmo desencadear o desenvolvimento de longos talos verticais não ramificados com flores pequenas em pedúnculos curtos, assim como plantas adventícias em seus verticilos. A planta deve ser fertilizada regularmente com ferro e micronutrientes. Não é necessário adicionar CO2, no entanto, com a sua injecção o seu crescimento aumenta significativamente. A propagação das plantas adventícias sobre os talos de flores é fácil, desenvolvem-se melhor se os talos se mantiverem de baixo de agua. Convém ir retirando as folhas velhas para um crescimento saudável e ir cortando as suas raízes e voltando a plantá-la de novo. Plantas de tons avermelhados como as Rotala macrandra contrastam bem com a E. major. Por outro lado, a sua textura única e o seu verde claro também se adapta a layout's com plantas de tons verdes. Foto: © Vera Basílio dos Santos Referências e fontes: aquaticplantcentral; tivamo; aquaflux Adaptado, traduzido e actualizado por Vera Basílio dos Santos © Copyright 2016©
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HELANTHIUM TENELLUM Familia:Alismataceae Género: Helanthium Região: América do norte, central e sul Localização: - Sinônimos: Echinodorus tenellus Luz: Moderada Temperatura: 18ºC a 28ºC PH: 6.5 a 7.2 Substrato Fértil: Sim CO2: Sim Estrutura da planta: Roseta Tamanho: 5 a 10 cm Crescimento: Rápido Emersas: Sim Dificuldade: Moderada Localização no aquário: Frente Descrição: Helanthium tenellum , tem uma distribuição muito ampla a partir do norte dos Estados Unidos à América do Sul. Duas variedades bem distintas são conhecidas no comércio. A forma mais comummente vendida tem folhas verdes escuras e estreitas com apenas 1-2 mm de largura. As folhas novas poderão adquirir uma coloração de tom vermelho escuro com boa iluminação e fertilização. Uma variedade muito menos comum tem luz folhas verdes que são muito mais curtas e largas até 4 mm. Na variedade de folhas largas, não há tendência a produzir pigmentação vermelha. H. tenellum espalha-se rapidamente pelo substrato, formando um "relvado" denso com boa luz e mas nas áreas sombreadas mais escasso. Enquanto o crescimento é mais rápido com a fertilização e o CO2, no entanto, esta planta cresce bem com a fertilização em aquários sem CO2. Poda frequente é necessária para mantê-la e invadir todas as partes do aquário. Emersas, a variedade com folhas estreitas produz uma delicada planta, pequena, com flores minúsculas, enquanto que a variedade com folhas mais largas desenvolve flores consideravelmente maiores e mais robustas. Fotos: Versão "Green" Foto de Tozé Nunes Referências e fontes: aquaticplantcentral; tivamo; aquaflux Adaptado, traduzido e actualizado por Vera Basílio dos Santos © Copyright 2016 ©
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HEMIANTHUS CALLITRICHOIDES "CUBA" Familia: Linderniaceae Género: Hemianthus Região: Amrica Central e Sul Localização:Cuba, Hispaniola, Jamaica, Puerto Rico Luz: Alta Temperatura: 18ºC a 28ºC PH: 5.5 a 7.5 Substrato Fértil: Sim CO2: Sim Estrutura da planta: Haste Tamanho: 0.5cm Crescimento: Moderado Emersas: Sim Dificuldade: Moderada Localização no aquário: Frente Descrição: Hemianthus callitrichoides , às vezes conhecida como "lágrimas anão ', ou mais vulgarmente como " HC ", foi descoberta por Holger Windelov durante uma expedição a uma pequena zona rochosa a leste de Havana, Cuba e foi descrita na literatura aquarística, em 2003. Desde a sua introdução no hobby, H. callitrichoides tornou-se cada vez mais popular e uma planta de primeiro plano de escolha. H. callitrichoides é geralmente moderada no seu crescimento e desenvolve-se lentamente pelo aquário. Ela requer iluminação abundante, generosos níveis de nutrientes, um substrato de granulação fina e bons níveis de CO2. Com estes aspectos satisfeitos irá crescer e propagar-se pelo substrato criando uma grande quantidade de pearling. Uma boa regra de ouro para esta planta é esta: quanto mais luz e CO2 disponível, mais a planta irá prosperar. A adição de uma fonte de carbono líquido vai resultar em melhorias e num crescimento notável. H. callitrichoides podem ser cultivadas emersas, mas é um pouco propensa a ataque de fungos, se o solo não é completamente saturado com água. A planta florescerá com pequenas flores brancas, se crescer emersa, mas as flores são extremamente pequenas e passam despercebidas. Num aquário plantado, H. callitrichoides às vezes é plantada entre as rochas ou sobre a madeira para dar um aspecto envelhecido. Mais frequentemente, ela é usada como tapete, muitas vezes em combinação com outras plantas de primeiro plano como espécies de Eleocharis. Seu tamanho pequeno a torna especialmente útil para aquários nano. Ao plantar H. callitrichoides , existem duas técnicas principais, a primeira é plantar pequeninas porções no substrato com cerca de um centímetro de intervalo. A segunda é cuidadosamente plantar vários caules individuais com um bom par de pinças. Existe algum debate sobre qual será o melhor método e o mais rápido para o substrato ficar todo preenchido, mas ambos funcionam quando lhes são dadas as condições exigidas. Foto: Foto de Pedro Rosa FONTES: aquaticplantcentral; tivamo; aquaflux Adaptado, traduzido e actualizado por Vera Basílio dos Santos © Copyright 2016 ©
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HYDROCOTYLE VERTICILLATA Familia: Araliaceae Género: Hydrocotyle Região: América Localização: América do sul e do norte Luz: Alta Temperatura: 10ºC a 26ºC PH: 5.0 a 8.0 Substrato Fértil: Sim CO2: Sim Estrutura da planta: Rizoma Tamanho: 3 a 10cm Crescimento: Rápido Emersas: Sim Dificuldade: Moderada Localização no aquário: Frente e médio plano. Descrição: Hydrocotyle verticillata é uma erva daninha comum encontrada em todas as regiões mais quentes das Américas, crescendo em áreas que vão desde solos mal drenados para águas rasas. Ela difere do mais comummente disponíveis H. leucocephala em que as folhas são inteiras (como um guarda-sol em miniatura) e não incisão (corte) na base. Parece haver muitas espécies de H. verticillata, que crescem significativamente mais alto. H. verticillata não é muito difícil de manter no aquário, sendo que o factor mais importante é a iluminação, pois a altura da planta será determinada pela intensidade da iluminação. Quanto mais forte a iluminação, menor será esta planta. Caso contrário, esta planta não é muito exigente quanto a CO2 para se reproduzir. Apesar de um regime equilibrado de nutrientes e injecção de CO2 provocar o se crescimento considerável acaba por ser benéfico para a sua saúde em geral. Esta planta propaga-se pelo substrato através de runner's formando um tapete, pode ser podada pelos mesmos e ser replantada. Logo, este espécie de Hydrocotyle vai começar a desenvolver novos runner's podemos controla-la cortando os segmentos indesejados com uma tesoura. Por causa de seu único, "guarda-chuva" de folhas que parecem cogumelos verdes em miniatura e a sua baixa estatura, H. verticillata acaba por dar um toque charmoso ao plano da frente do seu aquario. Em aquários maiores, ela pode ser usada como a planta de primeiro plano no lugar de mais espécies típicas como Glossostigma elatinoides , Eleocharis spp, e. Riccia fluitans. Foto: Estado emerso © Vera Santos FONTES: aquaticplantcentral; tivamo; aquaflux Adaptado, traduzido e actualizado por Vera Basílio dos Santos © Copyright 2016 ©
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Boas parceiros, amantes da aquariofilia, e curiosos! Apresento-vos o famoso caracol assassino devorador de outros moluscos. Para quem não conhece, sim, este tipo de caracol é mesmo carnívoro. Existe quem acredite que estes caracóis conseguem caçar camarões em mudas de casca, acreditam também que as mais ágeis conseguem caçar camarões em bom estado de saúde, basta serem mais lentos. Este caracol é distinguível pela sua coloração listada de amarelo e preto/vermelho escuro. São seres muito ativos, caminham por todo o aquário, não saem fora de agua como as ampularias. Enterram-se no substrato. Tem uma esperança de vida de dois a três anos, e para a sua longevidade pedem suplemento de cálcio se necessário. Foto: Família: Buccinidae Género: Clea Nome cientifico: Clea helena Origem/Distribuição: Sudeste de Ásia(1) Sociabilidade com moluscos da mesma espécie: Muito boa Sociabilidade com moluscos de espécie diferente(2): Muito má Sociabilidade com peixes: Muito boa. Tamanho adulto: 20mm a 35mm (compreendido entre vinte a trinta e cinco milímetros) Parâmetros da água: -Temperatura: 20ºC - 27ºC / 68Fº - 80°F (compreendido entre os vinte graus celsius e os vinte e sete graus celsius / compreendido entre sessenta e oito graus fahrenheit e oitenta graus fahrenheit) -Ph: 6,0 - 7,0 (compreendido entre seis e sete) -GH: 8 - 18 (compreendido entre oito e dezoito) Dimensões mínimas do aquário: +20 L (mais de vinte litros) Alimentação: Caracóis (ex: panorbis corneus, physas, melanoides tuberculata, ... ), flocos/ pastilhas (ração industrial), comida congelada (ex: miolo de ameijoa, miolo de camarão, tubifex, minhocas, entre outros).. Dimorfismo Sexual: --- Reprodução: Não é difícil. A sua reprodução é sexuada, ou seja, necessitam de ter uma fêmea e um macho para que ocorra a fecundação e sucessivamente a postura dos ovos. Assim que a fêmea é fecundada deverá colocar as cápsulas de ovo em zonas sólidas como rochas, superfícies plásticas, etc... Cada cápsula contém um único ovo amarelo. Os ovos férteis eclodem dentro de poucas semanas. Sugestões: Introduzir no aquário só com o ciclo de azoto completo. Fazer tpa´s todas as semanas de pelo menos 10%. Nota(s): Sudeste de Ásia(1)- Encontra-se pela Malásia, Tailândia e no lago Taboa na Indonésia na ilha de Sumatra. Sociabilidade com moluscos de espécie diferente(2)- Sendo um caracol carnívoro, a melhor opção é não juntar outros moluscos ao aquário Web grafia: Foto retirada de: https://www.google.pt/search?q=anentome+helena&biw=1366&bih=662&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKEwj0vvL3ztDQAhXJnBoKHXcJCwIQ_AUIBigB#tbm=isch&q=clea+helena&imgrc=lstd_hfQoNt9PM%3A Informação baseada em: http://entre-peces.blogspot.pt/2010/07/ficha-de-invertebrados-anentome-helena.html Informação baseada em: https://en.wikipedia.org/wiki/Clea_helena Informação baseada em: http://acuariofiliamadrid.org/Thread-Ficha-Anentome-Helena-o-Caracol-Asesino 9 - Clea helena -Rui Ferreira 30-11-2016
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LIMNOBIUM LAEVIGATUM Família: Hydrocharitaceae Género: Limnobium Região: América Localização: América central e do sul Sinónimos:- Luz: Média Temperatura: 20ºC a 28ºC PH: 5.0 a 8.0 Substrato Fértil: Não CO2: Não Estrutura da planta: Flutuante Tamanho: 1 a 8 cm de largo Crescimento: Rápido Emersas: Sim Dificuldade: Moderada Localização no aquário: Flutuante Descrição: Limnobium laevigatum , ou Amazon Frogbit, é uma planta flutuante que é uma reminiscência de uma grande lentilha (Lemna minor). Ela pode ser encontrada crescendo selvagem em lagos, lagoas e rios com pouca corrente em toda a América Central e América do Sul. Uma vez que esta espécie é muito mais tolerante (principalmente de temperaturas extremas) do que a padrão (L. spongia). Está integrada no passatempo e é relativamente fácil de encontrar. O hábito de crescimento de L. laevigatum é semelhante ao da maioria das outras plantas flutuantes. As rosetas flutuantes, as extremidades das quais formam plantas jovens. Se for deixada em uma área calma do aquário, um tapete grande desta plantas adulta pode-se desenvolver muito rapidamente, o que por sua vez pode resultar na sombreamento indesejado das plantas que crescem abaixo do nível da água. Sob condições de iluminação forte e fertilização boa, bem como uma elevada humidade um pouco acima da superfície da água, folhas aéreas irão desenvolver-se. A injecção de CO2 é frequentemente útil mas não obrigatória. As flores são raras no aquário mas a sua propagação é relativamente automática. Nenhum esforço especial, além do fornecimento de condições ideais devem de ser tomado por parte do aquariofilista. Muitos sentem que plantas flutuantes não tem uso prático em um layout uma vez que só adiciona sombra e raízes desagradáveis. É, no entanto, possível utilizar estes atributos, de forma bastante eficaz. O elemento de sombreamento em particular, pode ser útil para criar contrastes em diferentes áreas do aquário. As raízes são elegantes, como bem, também podem ser muito decorativas. Nota: É uma planta que gosto de utilizar em biotópos sul americanos, pois por exemplo os ciclídeos anões não gostam de muita luz nos aquários e assim permitimos-lhe alguma serenidade em termos de luz, permitindo também desfrutar melhor das suas cores. Foto de Tozé Nunes FONTES: aquaticplantcentral; TIVAMO; AQUAFLUX Adaptado, traduzido e actualizado por Vera Basílio dos Santos © Copyright 2016 ©
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LOBELIA CARDINALIS Família: Lobeliaceae Género: Lobelia Região: América Localização: América do norte Temperada e sub-tropical Sinónimos: Hemigraphis traian Luz: Média Temperatura: 22ºC a 28ºC PH: 6.0 a 8.0 Substrato Fértil: Sim CO2: Não necessariamente mas aconselhável. Estrutura da planta: Caule Tamanho: 7 a 15cm Crescimento: Lento Emersas: Sim Dificuldade: Fácil Localização no aquário: Fundo e médio plano Descrição: Lobelia cardinalis, também conhecida como "Flor Cardinal ', é nativa do leste e centro dos Estados Unidos onde podem ser encontradas crescendo em solos húmidos ao longo dos riachos, lagoas, e valas. Em seu estado emersas, produz folhas verdes com o verso arroxeado e tem um escarlate atraente, em forma de sino. Quando submersa cresce com uma tonalidade verde brilhante. Muito popularizada pelos holandeses, L. cardinalis é uma planta bastante comum na Europa. L. cardinalis é bastante fácil de crescer. A iluminação deve ser, pelo menos, moderada, embora uma maior iluminação irá resultar num crescimento mais compacto. A injecção de CO2 não é necessária, mas altamente recomendada para o crescimento vigoroso. Fertilização da coluna de água é um grande factor para o crescimento saudável desta planta. Valores superiores de nitrato entre (10-20ppm) e fosfato entre (1-2 ppm), e dosagem de micronutrientes irá resultar num crescimento mais rápido e vigoroso, quanto mais ricas em nutrientes maior número de rebentos laterais. Esta planta de haste invulgar cresce para cima a um ritmo moderado, produzindo rebentos laterais a uma taxa altamente dependente das condições de crescimento. Ela também tende a produzir muitas raízes brancas nos nós, que terão de ser escondida com poda cuidadosa. A poda deve ser feita pela cobertura e replantar os topos. Se for desejada uma via desta planta num layout tipo holandês, os topos deve ser cortados em intervalos progressivamente mais curtos. L. cardinalis tem sido muito utilizadas em aquários do estilo holandês por causa de sua taxa de crescimento moderado e altura regulável. Seu tamanho considerável e a textura da folha única fazem dela uma escolha excelente para o aquariiofilista tentar criar um layout mais formal. Foto: Foto de Pedro Rosa FONTES: aquaticplantcentral; TIVAMO; AQUAFLUX Adaptado, traduzido e actualizado por Vera Basílio dos Santos © Copyright 2016 ©
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Foto no estado emerso. Vera Santos LOBELIA CARDINALIS 'SMALL FORM' Família: Lobeliaceae Género: Lobelia Região: - Localização: - Sinónimos:- Luz: Alta Temperatura: 22ºC a 28ºC PH: 6.0 a 8.0 Substrato Fértil: Sim CO2: Sim Estrutura da planta: Caule Tamanho: 10 a 15 cm Crescimento: Lento Emersas: Sim Dificuldade: Fácil Localização no aquário: Médio plano Descrição: Lobelia cardinalis 'Small Form' é uma planta de tapete altamente desejável derivado a ser maior, que a original L. cardinalis. Eles podem ser diferenciadas pelas folhas mais redondas mais pequenas que as segundas. Esta planta é relativamente comum nos Estados Unidos e já tomou o seu lugar na Europa. L. cardinalis "Small Form" é de poucas exigências, necessita grandes quantidades de iluminação directa (2 watts por 4l ou mais). No entanto, para obter um óptimo crescimento tanto em tamanho, coloração e taxa de crescimento, a injecção de CO2 é necessária, bem como uma boa fertilização na coluna de água rica em macro e micronutrientes (10-20ppm NO3, PO4 1-2 ppm). Com as condições acabadas de referir, esta planta vai tornar-se espessa e luxuriante, concentrando-se mais no seu crescimento e no aparecimento de novos rebentos. Podem ser cortadas com uma tesoura e replantadas. As raízes internodais, sob estas condições, vai ser escondidas por rebentos laterais numerosos e folhagem densa. Sob iluminação mais fraca e sem as condições ideais, a planta vai se tornar frágil e menos atraente, produzindo brotos colaterais e, portanto, não é tão fácil para se propagar. A aparência única e hábito de crescimento desta planta pequena fazem dela uma escolha excelente para o médio plano de aquários que vão do pequeno ao grande. Em aquários grandes, esta planta pode ser usada até mesmo como um primeiro plano de baixa manutenção. Ela é frequentemente usada no estilo aquário holandês para formar diagonais, vais amplas que acrescentam movimento para agrupamentos de plantas de outra forma estática. Porque ela é lenta para ganhar altura vertical, é altamente indicada para os amadores que tentam cortar manutenção em seus layout's. FONTES: aquaticplantcentral; TIVAMO; AQUAFLUX Adaptado, traduzido e actualizado por Vera Basílio dos Santos © Copyright 2016 ©
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LUDWIGIA PALUSTRIS Família: Onagraceae Género: Ludwigia Região: Cosmopolita Localização: Américas, norte de áfrica, ásia e europa. Sinónimos: - Luz: Média Temperatura: 22ºC a 28ºC PH: 6.0 a 8.0 Substrato Fértil: Sim CO2: Não mas recomendável Estrutura da planta: Caule Tamanho: 20 a 80cm Crescimento: Rápido Emersas: Sim Dificuldade: Fácil Localização no aquário: Fundo e médio plano Descrição: Ludwigia palustris , como o próprio nome indica, pode ser encontrada principalmente em ambientes palustres (pantanosos) em todo o mundo (excluindo Austrália). Esta espécie extremamente variável pode ser encontrada crescendo rasteira e submersa em águas rasas e outros tipos de águas estagnadas e / ou de pouca correnteza. Tem sido regularmente disponível há muitos anos, às vezes como 'Red Ludwigia "e, às vezes erroneamente como L. mullertii (um nome sob o qual a venerável L. repens também foi cultivada). No entanto, nos últimos anos, tornou-se cada vez mais comum (e agora é a regra mais do que a excepção) . Uma variedade de espécie que permanece sempre verde é vendida pela Dennerle alemã - planta de viveiro. O elemento principal necessário para encorajar o crescimento satisfatório de L. palustris no aquário é luz suficiente. Embora a iluminação moderada seja tolerada, resultados adicionais de iluminação resultam numa melhor coloração. Fertilizantes macronutrientes, particularmente nitrato e fosfato, são muito apreciados por esta espécie não obstante o facto de que ela crescer sem eles. Micronutrientes e CO2 também não são necessários, mas sua inclusão irá melhorar tanto a cor como crescimento. Além disso, ao contrário de muitas plantas nativas de áreas temperadas, L. palustris é bastante adaptável a diferentes temperaturas e não tem nenhuma dificuldade crescente na água morna. Debaixo de luz forte, os caules desta espécie tendem a crescer em ângulo, especialmente se o substrato é rico. No exterior de cultivo em tanques, L. palustris irá produzir flores com quatro sépalas verdes (sem pétalas) e quatro estames amarelos. A flor desta espécie é frequentemente a característica que mais facilmente a diferencia de outras espécies no mesmo género, embora mesmo isso às vezes possa ser problemático, pois é possível que L. palustris x L. repens possam produzir a mesma flor. Apesar disso, L. palustris pode por vezes ser diferenciada da L. repens e L. palustris x L. repens com base nos seus pecíolos comparativamente mais longos (a secção fina de ligação da folha ao caule). Além disso, plantas com bordas de folhas avermelhadas, caules e / ou veias centrais são geralmente L. palustris , embora algumas variedades de L. repens tenham demonstrado ter características semelhantes. O método de poda no topo de uma haste e replantar a parte cortada é uma boa maneira de propagar a espécie, uma vez que vários novos brotos em breve se irão desenvolver nos nós da secção deixada no substrato. Embora o uso desta espécie no aquascaping dependa em grande parte da cor, a cor avermelhada (que é de longe o mais comum) é a mais decorativa. Dito isto, os brotos dessa espécie formam um atraente excelente foco se plantada em um grupo ou em camadas na zona média do aquário, onde será melhor contrastar com tons claros e escuros de verde e junto de plantas com folhas finas. Foto: Foto de Pedro Rosa FONTES: aquaticplantcentral; TIVAMO; AQUAFLUX Adaptado, traduzido e actualizado por Vera Basílio dos Santos © Copyright 2016 ©
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MARSILEA SPP. Família: Marsileaceae Género: Marsilea Região: Cosmopolita Localização: Cosmopolita Sinónimos: - Luz: Média Temperatura: 22ºC a 28ºC PH: 6.0 a 8.0 Substrato Fértil: Sim CO2: Sim Estrutura da planta: Caule Tamanho: - cm Crescimento: Moderado Emersas: Sim Dificuldade: Fácil Localização no aquário: Médio plano e tapete. Descrição: As várias espécies de Marsilea , colectivamente, tornaram-se das plantas mais populares no hobby. A sua facilidade de crescimento e propagação estável torna-as mais populares do que os da mesma forma de folhas elatinoides Glossostigma. Tecnicamente samambaias, há mais de quarenta espécies identificadas, e sua distribuição é cosmopolita, com espécies encontradas na Europa, Ásia, África, América do Norte e Austrália. Várias estão disponíveis no hobby. No entanto, a diferenciação entre eles é problemática, sem ter as estruturas sexuais reprodutivas, chamados esporocarpos, que são formados nas condições de emersas apenas. Os padrões de crescimento e aparência das espécies amplamente distribuídas em aquários são semelhantes o suficiente para que a determinação da espécie exacta o que muitas vezes não é de grande importância. Espécies comummente observadas incluem M. crenata , M. hirsuta , M. quadrifolia , M. mutica e M. minuta . Menos comuns são M. drummondii e M. angustifolia . As mais fáceis de diferenciar entre as espécies deste grupo é M. minuta. Com nutrientes adequados e luz elevada, as suas folhas serão menores do que as das outras espécies disponíveis. No entanto, sob condições mais modestas, a sua aparência pode ser semelhante à do resto. As variadas espécies de Marsilea são relativamente pouco exigentes e podem ser plantadas com iluminação moderada e um regime regular de fertilização. A iluminação forte e injecção de dióxido de carbono melhora a taxa de crescimento e promove um crescimento mais compacto. O crescimento desta espécie emersa é possível em solo muito húmido, enraizadas ou flutuantes em águas de pouca profundidade, como por exemplo as lagoas. Em ambas as situações, estas plantas crescem com [/background]folhas de quatro lóbulos semelhantes às de trevos de quatro folhas. Os vários espécies de Marsilea são plantadas no substrato, com intervalos regulares entre si. A propagação é simples, como rizomas e folhas novas se formam a partir das secções plantadas. Precisam muitas vezes de um período de adaptação, mas uma vez que as plantas se adaptam, o crescimento é constante. Todas as folhas em plantas que cresceram completamente imersas ou flutuantes devem ser removidas; folhas novas da última fornada após o plantio devem ser cortadas. Este grupo de plantas tornou-se muito popular como planta de primeiro plano em vários tipos de aquascaping. As áreas sombreadas ou iluminação inadequada promovem o crescimento das folhas mais altas e dois, três ou quatro lóbulos. Estas podem ser facilmente cortadas, ao critério do aquascaper. A manutenção envolve o desbaste do tapete de forma a não se tornar muito grosso. Isto pode ser conseguido cuidadosamente, puxando para cima grupos de runners e de corte. Alternativamente, as secções completas podem ser removidas e, então, replantadas. Criando uma encosta com o substrato antes do plantio proporciona maior sensação de profundidade, quando se utilizam as várias espécies de Marsilea. Dada a sua popularidade actual, as várias espécies Marsilea podem ser facilmente obtidas a partir de outros amadores, viveiros e lojistas. Fotos cedidas em exclusivo para esta ficha pelo membro Tozé Nunes, reservados os direitos de autor. Com os meus agradecimentos e desta comunidade. FONTES: aquaticplantcentral; TIVAMO; AQUAFLUX Adaptado, traduzido e actualizado por Vera Basílio dos Santos © Copyright 2016 ©
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MICROSORUM PTEROPUS Família: Polypodiaceae Género: Microsorum Região: Ásia Localização: Sudeste asiático Sinónimos:- Dificuldade: Fácil Luz: Pouca Temperatura: 22ºC a 28ºC PH: 6.0 a 8.0 Substrato Fértil: Não CO2: Não Estrutura da planta: Rizoma Tamanho: 15 a 30cm Crescimento: Lento Emersas: Sim Dificuldade: Fácil Localização no aquário: Fundo e médio plano ou atada a hardscape. Descrição: Microsorum pteropus , largamente conhecida como Fetos de Java, pode ser encontrada em diversos locais da Ásia. Esta planta universal está disponível para venda em todos os estabelecimentos da área, embora os plantios de M. pteropus 'Tropica' e M. pteropus 'Windelov' (assim chamado pela planta aquática berçário Tropica e seu dono) sejam menos frequentes. M. pteropus é uma das mais fáceis de plantar, e como tal, é um ponto de partida indispensável para o principiante de plantas aquáticas. Esta facilidade de manutenção combinada com a sua capacidade de enraizar nas rochas e outras superfícies que são normalmente indisponíveis para o plantio garantiram a longevidade desta espécie no hobby. Como as plantas do gênero Anubias , M. pteropus apresenta um rizoma a partir da qual ambas as folhas e raízes desenvolvem. Esta pode ser ancorada a uma pedra ou um pedaço de madeira flutuante usando linha de pesca e outros materiais; depois de alguns meses as raízes vão agarrar-se e os meios de ligação podem ser removidos. Se o aquariofilista deseja plantar esta planta no substrato, deve ter o cuidado de enterrar somente as raízes e não o rizoma. Embora a fertilização e o CO2 não sejam necessários, uma boa circulação é essencial para um bom crescimento. Plantadas emersas dentro de um paludarium ou terrário é fácil, enquanto a superfície de plantação ou substrato é mantido bastante húmido. A propagação de M. pteropus é meramente uma questão de qualquer divisão do rizoma com uma faca e recolocar ou replantar a peça cortada, ou remover as plantas adventícias que, periodicamente, formam sobre as folhas e prender. Um lugar favorito para esta espécie será em um pedaço de madeira na área de meio ou de trás do aquário. Outra prática comum é o plantio de um fundo cortiça com esta espécie, sempre que se revelar um excelente cenário para outras espécies que crescem no substrato. Foto: Foto de Tozé Nunes FONTES: aquaticplantcentral; TIVAMO; AQUAFLUX Adaptado, traduzido e actualizado por Vera Basílio dos Santos © Copyright 2016 ©
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MONOSOLENIUM TENERUM Família: Monoseleniaceae Género: Monosolenium Região: Ásia Localização: Ásia Sinónimos: Pellia endiviifolia (erroneous) Luz: Pouca Temperatura: 22ºC a 28ºC PH: 6.0 a 8.0 Substrato Fértil: Sim CO2: Não Estrutura da planta: Caule Tamanho: Infinito Crescimento: Moderado Emersas: Sim Dificuldade: Fácil Localização no aquário: Primeiro e médio plano, atada ao hardscape Descrição: Monosolenium tenerum hepática é uma rara planta nativa da Ásia. Foi introduzida no hobby pela Tropica como Pellia endiviafolia em 2002 e imediatamente se tornou bastante popular. Só mais tarde foi descoberto que a planta é de fato M. tenerum. M. tenerum poderia ser descrita como uma versão maior e mais escura, da Riccia fluitans . Esta planta não é de crescimento difícil e dá-se bem desde que os parâmetros sejam adequados. No entanto, ela vai crescer muito mais robusta e mais atraente em aquários com instalações de luz generosa e dióxido de carbono. Ela não tem sensibilidades aparentes, mas não tende a crescer melhor com temperaturas moderadas e um nível generoso de fosfato. M. tenerum pode propagar-se sem quaisquer problemas através das podas. Infelizmente, M. tenerum não se apega a qualquer substrato particularmente bem. Enquanto ela pode simplesmente ser solta no aquário (onde se pode tornar uma das maiores pragas), é muito melhor contê-la da mesma forma que a Riccia. Uma boa maneira de fazer isso é empilhar alguma sobre uma pedra plana e embrulhá-la nela com linha de pesca fina. O produto final pode não parecer bom no início, mas em breve transforma-se num arbusto atraente e uniforme que pode ser facilmente cortado. Recomenda-se que isso seja feito fora do aquário, se possível. Porque M. tenerum é um esconderijo popular para camarões, certifique-se de examinar a moita antes de passar para outro aquário por exemplo. M. tenerum é relativamente versátil e pode ser utilizada para os planos médios e frontais. Com a sua coloração verde proporciona um grande contraste com plantas de verdes mais claros, como primeiro plano elatinoides Glossostigma e parvulus Eleocharis. Ficam bem intercaladas entre as plantas, tais como arbustos de dimensão variável. Foto: Foto de Tozé Nunes FONTES: aquaticplantcentral; TIVAMO; AQUAFLUX Adaptado, traduzido e actualizado por Vera Basílio dos Santos © Copyright 2016 ©
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MYRIOPHYLLUM MATTOGROSSENSE Família: Haloragaceae Género: Myriophyllum Região: América central e sul Localização: América central e sul Sinónimos: - Luz: Média Temperatura: 22ºC a 28ºC PH: 6.0 a 8.0 Substrato Fértil: Sim CO2: Não Estrutura da planta: Caule Tamanho: 30 a 60cm Crescimento: Rápido Emersas: Sim Dificuldade: Fácil Localização no aquário: Fundo e médio plano Descrição: Myriophyllum mattogrossense vem das regiões húmidas da América do Sul. Esta espécie já foi confundida com a tuberculatum Myriophyllum, mas à última foi dado o nome de espécie própria. Esta planta é bastante recente no comércio, devido à sua beleza e facilidade de crescimento, está rapidamente a ganhar popularidade no hobby e em particular nos aquários plantados. A iluminação deve ser, pelo menos, moderada (2 + watts por 4l de energia com lâmpadas compactas como uma regra de ouro de tamanho moderado para aquários plantados), mas a iluminação mais intensa leva a folhas maiores e pearling mais intenso. Esta planta de caule é uma excelente candidata para aquários que não necessitam de CO2, moderadamente iluminada, ela ainda vai crescer saudável. Claro que, a adição estável de CO2 promove o crescimento mais rápido. Não é muito exigente quanto a níveis NO3 e PO4, mas enquanto os valores de NO3 forem de 10 ppm ou mais e o maior valor de PO4 for entre 1,5-2 ppm vai provocar caules mais robustos, no entanto, se ela fica pálida ou branca, esta planta não está a receber quantidade suficiente de ferro e micronutrientes. Devido à sua taxa de crescimento rápida, M. mattogrossense, exigirá poda frequente. A poda pode ser feita no topo da planta e replantar os topos deixando as partes enraizadas no lugar. A propagação é simples, pois esta planta produz uma profusão de rebentos laterais que podem ser cortados e plantados no substrato. Esta planta, talvez inadvertidamente, é pouco utilizada nos aquários nature ou layouts estilo holandês. Esta planta farfalhuda e verde, torna-se atraente no plano de fundo de um aquário. Assim, M. mattogrossense é uma excelente escolha para os iniciantes no hobby, derivado ao seu rápido crescimento. Foto: Foto de Pedro Rosa FONTES: aquaticplantcentral; TIVAMO; AQUAFLUX Adaptado, traduzido e actualizado por Vera Basílio dos Santos © Copyright 2016 ©
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PHYLLANTHUS FLUITANS Familia: Euphorbiaceae Género: Phyllanthus Região: América central e do sul Localização: Bacia do Amazonas Sinônimos: Hemigraphis traian Dificuldade: Fácil Luz: Alta Temperatura: 22ºC a 28ºC PH: 6.0 a 8.0 Substrato Fértil: Não CO2: Não Estrutura da planta: Flutuante Tamanho: 2cm de largura Crescimento: Rápido Emersas: Não Dificuldade: Moderada Localização no aquário: Flutuante Descrição: Phyllanthus fluitans é originária da Bacia do Rio Amazonas. Apesar de vir de uma família dominada por plantas do deserto, esta planta adaptou-se como planta flutuante num ambiente muito húmido. Esta espécie é comum no comércio devido ao seu rápido crescimento quando as condições são boas. P. fluitans não é de crescimento muito difícil quando tem luz e nutrientes suficientes. A iluminação deve ser intensa (cerca de 3 watts por 4l) e o CO2 é desnecessário. O nitrato e o fosfato deve ser mantido acima de zero (10 ppm ou mais, e 1 ppm ou mais, respectivamente)- Esta planta, como a maioria das plantas flutuantes, prefere condições ricas. Ferro pesado e dosagem de micronutrientes é essencial para a saúde desta planta. Se a quantidade de ferro não for suficiente, esta planta não conseguirá prosperar. Quando as condições são boas, esta planta flutuante vai produzir folhas levemente avermelhadas com pequenas flores brancas e é de propagação fácil. Esta pequena planta flutuante é muito fácil de podar, como você simplesmente tem que retirar qualquer excesso da superfície da água. P. fluitans é mais adequado em aquários maiores onde sua bela folhagem e flores pequenas podem ser mais apreciados. O peludo, sistema radicular vermelho pode adicionar um toque de cor para a superfície da água do aquário. Foto de Tozé Nunes FONTES: aquaticplantcentral; TIVAMO; AQUAFLUX Adaptado, traduzido e actualizado por Vera Basílio dos Santos © Copyright 2016 ©
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POGOSTEMON ERECTUS Familia: Lamiaceae Género: Pogostemon Região: Asia Localização: Sudoeste da india Sinónimos: Rotala verticillaris (erroneous) Luz: Média Temperatura: 22ºC a 28ºC PH: 6.0 a 8.0 Substrato Fértil: Sim CO2: Sim Estrutura da planta: Caule Tamanho: 15/30cm Crescimento: Rápido Emersas: Sim Dificuldade: Moderada Localização no aquário: Fundo e médio plano Descrição: Originalmente recolhidas para o hobby do estado ocidental indiano de Maharashtra e apresentada como Rotala verticillaris da família Lythraceae, erectus Pogostemon encontrou um lugar em muitos aquários ao longo dos últimos anos. É superficialmente semelhante á Rotala Verticillaris e a alguns tipos de Rotala mexicana , mas pode ser caracterizada como uma planta submersa, em parte pelo seu padrão de crescimento vertical e tamanho um pouco maior. Emersas, as diferenças são muito mais evidentes: enquanto que R. verticillaris e R. mexicana são bastante discretas, flores sésseis, P. erectus tem picos de terminais muito evidentes e decorativos de flores roxas. Além disso, no seu estado emerso P. erectus possui folhas com aspecto de agulhas de pinheiro e cabelos óbvios sobre os filamentos no estame de suas flores. Não para os chamados aquários Low-Teck, Pogostemon erectus é no entanto relativamente pouco exigente, desde que seja dada luz abundante e dióxido de carbono. Ocasionalmente esta planta cresce em condições de água salobra no meio natural e podem, portanto, ser mais adaptáveis se tiverem sido encontradas neste estado. Variação da espessura da folha e textura podem resultar de diferenças relativamente pequenas em condições como uma planta de paisagismo, ela é melhor utilizada em segundo plano, mas num aquário mais alto, cresce a uma taxa moderadamente rápida, mas ainda controlável. As suas folhas finas de luz verde é particularmente estranha ao lado de plantas vermelhas ou de cor magenta como Praetermissum Polygonum . Muitos rebentos laterais serão formadas após o seu corte, tornando-a mais densa. Foto: Estado emerso. Vera Santos FONTES: aquaticplantcentral; TIVAMO; AQUAFLUX Adaptado, traduzido e actualizado por Vera Basílio dos Santos © Copyright 2016 ©
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RANUNCULUS INUNDATUS Família: Ranunculaceae Género: Ranunculus Região: Austrália Localização: Sudeste australiano Sinónimos: - Luz: Média Temperatura: 22ºC a 28ºC PH: 6.0 a 8.0 Substrato Fértil: Não CO2: Não Estrutura da planta: Rizoma Tamanho: 5 a 15cm Crescimento: Rápida Emersas: Sim Dificuldade: Moderada Localização no aquário: Meio ou primeiro plano Descrição: Ranunculus inundatus é uma planta nativa do sudeste da Austrália. Ranunculus espécies, ou buttercups, são comuns em áreas húmidas em todo o mundo (incluindo América do Norte), mas R. inundatus é um dos poucos que cresce relativamente submersa. Foi introduzida no hobby como R. papulentus , que já foi demonstrada ser uma outra espécie mas as duas muito semelhantes. Embora ela cresça sem dificuldade em aquários, ainda é mais facilmente obtida através de outros hobbyists . Para ter um crescimento salutar, R. inundatus requer uma boa dose de luz. Tal como acontece com muitas plantas que necessitam de luz, os níveis de dióxido de carbono em cerca de 30ppm e a boa fertilização são bastante recomendáveis. Fora isso, esta espécie apresenta-se ao aquariofilista como uma boa escolha e sem problemas de maior. A R. inundatus leva o seu tempo de adaptação, mas posteriormente tem um crescimento rápido na maioria dos casos. Em seguida, ela produz uma profusão de brotos laterais de baixo crescimento que em breve irão preencher o aquário todo se não forem mantidas sob controle. Esta espécie, sem dúvida fica melhor quando não completamente preenchida, com o crescimento denso disfarça a forma de folha que a distingue. R. inundatus é uma planta de primeiro/médio plano dando graça ao layout de um aquário. Foto de Tozé Nunes FONTES: aquaticplantcentral; TIVAMO; AQUAFLUX Adaptado, traduzido e actualizado por Vera Basílio dos Santos © Copyright 2016 ©
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RICCIA FLUITANS Família: Ricciaceae Género: Riccia Região: Cosmopolita Localização: Cosmopolita Sinónimos: - Luz: Média Temperatura: 22ºC a 28ºC PH: 6.0 a 8.0 Substrato Fértil: Não CO2: Não Estrutura da planta: Flutuante Tamanho: Infinito Crescimento: Rápido Emersas: Sim Dificuldade: Fácil Localização no aquário: Plantada em hardscape Descrição: Riccia fluitans , ou crystalwort, é um bladderwort flutuante que pode ser encontrada em todo o mundo. Primeiro catalogada por Linnaeus em 1753, a Riccia não se tornou popular como uma planta do aquário até que Takashi Amano começou a usá-la como uma epífita amarrada a troncos ou pedras. A Riccia rapidamente se tornou uma planta de sucesso e está disponível através de todos os viveiros de plantas. Existem pelo menos quatro variedades de Riccia fluitans - Japão, Europa, Tailândia e Cingapura, mas apenas a variedade japonesa é adequada ao crescimento submerso. Riccia fluitans é realmente uma planta muito fácil de plantar, formando um tapete muito bonito e propagando-se pela superfície do substrato de um aquário. Este facto deve-se á sua capacidade de tolerar uma grande variedade de parâmetros e águas. Como uma planta "flutuante", a iluminação moderada é suficiente para um bom crescimento e a injecção de CO2 é desnecessária. Seus requisitos para a luz (3 + wpg) e CO2 (30 ppm) são altos quando agarradas a objectos no aquário. Ele também aprecia uma fertilização rica através da coluna de água, incluindo nitrato, fosfato, potássio e ferro. Quando plantada no substrato, esta planta vai-se expandir rapidamente em tamanho como uma massa amorfa. Neste estado, a poda da Riccia é muito simples basta remover as quantidades indesejáveis no seu aquário. No entanto, o uso mais popular desta planta é que cresça ligada a pedras ou troncos. Para o fazer, basta utilizar uma rede de cabelo e espalhá-la sob ele. Depois, pegue na rede de cabelo cheia e enrole em um pedaço de madeira ou pedra. Alternativamente, a Riccia pode também ser utilizada como um tapete tendo de ser podada com frequência. Como Takashi Amano mostrou, a Riccia tem grande potencial no aquapaisagismo. Foto: (in Vitro) Vera Santos FONTES: aquaticplantcentral; TIVAMO; AQUAFLUX Adaptado, traduzido e actualizado por Vera Basílio dos Santos © Copyright 2016 ©
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ROTALA MACRANDRA Familia: Lythraceae Género: Rotala Região: Ásia Localização: India Sinônimos: - Luz: Alta Temperatura: 22ºC a 28ºC PH: 6.0 a 8.0 Substrato Fértil: Sim CO2: Sim Estrutura da planta: Caule Tamanho: 20/30cm Crescimento: Rápido Emersas: Sim Dificuldade: Moderada Localização no aquário: Fundo e médio plano Descrição: Rotala macrandra é uma planta muito popular mas exigente. Esta planta vem da Índia, onde pode ser encontrada crescendo perto da costa em solos pantanosos. O seu crescimento de forma submersa resulta num vermelho brilhante, enquanto que o seu crescimento emerso é prostrado e principalmente verde. Embora seja uma planta difícil de adaptar e crescer, está bem estabelecida no nosso passatempo. R. macrandra é uma planta excelente como indicador da maturidade de um plantado, devido à sua sensibilidade a más condições de água onde o seu crescimento é débil. Em águas de parâmetros adequados o seu crescimento é visível e normalmente rápido. A iluminação deve ser forte (pelo menos 2 watts por galão de energia com lâmpadas compactas para um aquário de 40-60 litros). Quando a iluminação é fraca, as hastes mais baixas da planta, acabam por se deteriorar. A adição de CO 2 , embora não totalmente necessária, é altamente recomendada para que ela possa atingir seu pleno potencial. Os níveis de NO 3 e PO4 desempenham um papel importante no crescimento desta planta. Altos valores de NO 3 níveis (10 ppm ou mais), juntamente com baixos PO4 níveis (menos de 0,5 ppm) de chumbo provocam bom crescimento e evidenciam os tons laranjas nas suas folhas. Baixos níveis de NO 3 (10 ppm ou menos), juntamente com valores altos de PO4 (1,5 a 2 ppm) podem levar ao seu crescimento compacto e evidenciar os vermelhos. A dosagem de ferro pesado e de micronutrientes é necessária. Se a planta apresentar tons de vermelho pálido ou marcas brancas, então não está a receber a quantidade suficiente de ferro. R. macrandra deve ser podada, removendo as raízes e replantar os topos das mesmas. Hastes individuais devem ser espaçadas suficientemente longe de modo a que a luz pode alcançar as folhas inferiores. À medida que cresce, irá preencher os espaços com uma profusão de rebentos laterais. Para propagar, simplesmente cortar fora um dos rebentos laterais e replantar no substrato, permitindo que a planta cresça e se propague ao longo da superfície incentivando em cada tronco e aparecimento de brotos laterais em cada entre nó. Esta Rotala é popular nos plantados de estilo holandês e layouts estilo Nature Aquarium. Densos, brilhantes cachos vermelhos são grandes como toques de vermelho ou pontos focais em um layout. Esta planta adiciona um brilho especial a um aquário. Foto de Pedro Rosa FONTES: aquaticplantcentral; TIVAMO; AQUAFLUX Adaptado, traduzido e actualizado por Vera Basílio dos Santos © Copyright 2016 ©
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ROTALA ROTUNDIFOLIA Família: Lythraceae Género: Rotala Região: Ásia Localização: Sudeste asiático Sinónimos: Rotala indica (erroneous) Luz: Média Temperatura: 22ºC a 28ºC PH: 6.0 a 8.0 Substrato Fértil: Não CO2: Não Estrutura da planta: Caule Tamanho: 20/80cm Crescimento: Rápido Emersas: Sim Dificuldade: Fácil Localização no aquário: Fundo e médio plano Descrição: Rotala Rotundifolia é uma planta de aquário clássica embora as suas origens estejam no sudeste da Ásia, onde cresce como uma erva daninha em plantações de arroz e solos húmidos. Esta planta pode ser diferenciada embora relacionada com a R. indica pelas diferenças de inflorescências das duas espécies. R. rotundifolia tem grupos de inflorescência terminal, enquanto R. indica tem flores solitárias no eixo das folhas. R. rotundifolia é agora uma das plantas de aquário mais comummente disponíveis através de vendedores on-line, bem como muitas lojas de peixes locais, embora ainda seja frequentemente vendida erradamente como R. indica . R. rotundifolia é uma planta de fácil crescimento no aquário. Enquanto isso vai crescer a média luz, esta planta realmente precisa de luz alta para mostrar suas verdadeiras cores. Para incentivar a coloração vermelha, R. rotundifolia deve ser mantido bem iluminada (2,5 watts por litro ou mais) sem sombreamento. Os níveis de nitrato magras (~ 5 ppm), níveis elevados de fosfato (~ 1,5-2 ppm) e ferro pesado / dosagem micronutrientes irá ajudar a intensificar as cores desta planta. Variando estas condições, é capaz de transformar vários tons de rosa em tons de amarelo. Para propagar, simplesmente basta cortar fora uma haste saudável e replantar no substrato. A poda também pode ser feito por descartando as partes enraizadas e plantando as porções superiores no substrato. Se for permitido que crescem na superfície, a planta também irá produzir rebentos laterais muitos a partir de cada nó ao longo da haste. Em aquapaisagismo, esta planta versátil pode ser utilizada nas posições midground e de fundo, como um ponto focal ou sotaque avermelhado. É comummente utilizada tanto em estilo Nature Aquarium e layouts estilo holandês. Foto de Pedro Rosa FONTES: aquaticplantcentral; TIVAMO; AQUAFLUX Adaptado, traduzido e actualizado por Vera Basílio dos Santos © Copyright 2016 ©
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Partilho aqui dois artigos sobre planárias, de dois autores que merecem a minha confiança, e que conheço virtualmente de outras andanças. Um deles é membro aqui do nosso fórum, o Hugo Feio. Planaria (2).mp4 Pequeno video cedido por Carole Harrison Planárias - A Ameaça Silenciosa Artigo Original por Chantal Quando eu decidi ter camarões red crystal pesquisei sobre as melhores condições da água, alimentação, plantas, companheiros de aquário e tudo o que achava necessário para a criação dessas simpáticas criaturas. Comprei 10 exemplares para deixar no meu nano aquário e logo me fascinei mais ainda por seu comportamento e beleza. Demorou algum tempo para que eu conseguisse ter uma fêmea ovada, acompanhava ansiosamente a incubação dos ovos para ter os meus primeiros redzinhos. Tinha outras criaturas no nano plantado, como caramujos Physa sp., que eu considero úteis por comerem algas, assim como os Planorbis sp. Também tinha alguns exemplares de Neocaridina denticulata sinensis e pequenas planárias, que eu nunca tive em nenhum outro aquário. Daquelas que a gente vê nas aulas de biologia, com os simpáticos "olhinhos". Ficava interessada observando os adultos e filhotes passeando pelo aquário, aparentemente inofensivos. Ao comentar por msn sobre esses habitantes do aquário me alertaram que as planárias comem camarões! Mas como? Não tinha acreditado muito, pois até agora os camarões estavam bem, a primeira fêmea ovada, tudo normal. Perdi um camarão ou outro e notava planárias se alimentado dos corpos, ou se alimentado de caramujos mortos, mas qualquer animal detritívoro se aproveita de animais mortos, pensei. Culpei minha própria falta de experiência com camarões. Pouco tempo depois tive um desastre generalizado no aquário, logo quando tinha visto a fêmea ovada liberando os primeiros filhotinhos, perdi todos os camarões. Desisti da criação por enquanto, mas novamente surgiu o assunto planárias X camarões. Notei que na remontagem desse aquário, agora sem camarões, não tenho nenhuma planária. Nem em qualquer outro aquário. Resolvi pesquisar a fundo e tive a confirmação: Planárias produzem um muco com toxinas, que mata os camarões! Elas "atacam" os pobres coitados, e esperam a toxina fazer efeito, em especial camarões adoentados, fêmas ovadas e filhotes. Ou seja, camarões que ficam mais vulneráveis, parados e escondidos Quando a toxina faz efeito e o camarão morre, lá estão elas se banqueteando com o corpo! Planárias São vermes Platyhelminthes da classe Turbellaria, existem em ambientes terrestres e aquáticos marinhos ou dulcícolas. A maioria das espécies atingem poucos milímetros ou centímetros enquanto outras podem chegar a 60cm. Reproduzem-se por bipartição ou fecundação cruzada, são hermafroditas e os ovos são resistentes a frio, calor e seca. O hábito alimentar de grande parte das espécies é carnívoro ou necrófago. Os "olhinhos" são chamados e ocelos e tem percepção de luz, sendo muito mais rudimentares que olhos. Embora não sejam nem um pouco bem vindas em nossos aquários, são usadas em muitos estudos científicos por causa da sua incrível capacidade de regeneração. Justamente por causa dessa capacidade regenerativa nunca, mas jamais mesmo, corte ou esmague uma planária achando que vai se livrar dela. Elas tem uma capacidade incrível de formar outra planária a partir de um corte, o que era um problema vai virar vários. Uma pesquisa de Tim Henshaw do Bolton Museum (Lancashire, U.K.) indica que planárias produzem uma toxina especialmente tóxica para camarões. Elas também podem entrar nas guelras de peixes, causando irritação. Uma planária sozinha não consegue capturar um camarão adulto saudável, mas em grande número podem adquirir uma espécie de estratégia de grupo, juntando-se em um "novelo" e atacando juntas para acumular uma grande quantidade de muco e aumentar as chances de sucesso. Nem todas as espécies de planárias dulcícolas são nocivas a camarões, peixes e caramujos, mas fique de olho nesta: Seqüência de planária atacando caramujo Physa sp. Métodos de Combate pH Planárias não toleram pH abaixo de 4.0, limpar equipamentos e vidros com uma solução ácida matará os adultos. Ovos são resistentes a este método. Calor Planárias são especialmente sensíveis a altas temperaturas, tirar a fauna e elevar a temperatura do aquário por 35º durante 24 horas pode resolver o problema. Para filtros e demais equipamentos colocar em água quente (quando possível) e esfregar bem com escovas. Os ovos são resistentes a água morna, sempre que possível usar água fervente em equipamentos. Químicos Vermífugos veterinários e para uso humano se mostraram eficientes em eliminar planárias sem afetar os outros animais do aquário, mas todo tratamento deve ser feito com cuidado pois as doses são muito pequenas e qualquer erro pode levar a um desastre. É importante ressaltar que no caso de apresentações em comprimido em que a dose precise ser fracionada é mais seguro esmagá-lo e dissolvê-lo para depois fracionar. Pois o princípio ativo pode não estar distribuído e corre-se o risco de usar uma fração sem princípio ativo nenhum. Em todos os tratamentos convém dosar novamente depois de alguns dias, pois os ovos são resistentes. O vermífugo menbendazol para uso humano em comprimidos de 100mg pode ser usado, sendo que a dose efetiva foi de 1 mg por litro. A dose deve ser repetida a cada 12 horas por 3 dias e esta concentração não afetou os camarões. O princípio ativo flubendazol é eficiente, a apresentação adequada a ser usada em aquários é em pó, aplica-se 0.2 grama por 100 litros de água. Outro remédio utilizável é o fenbendazole, de nome comercial Panacur ®, vermífugo para cães. Segundo a experiência descrita em uma das minhas fontes, uma dosagem de 0,6ppm é eficiente contra hidras e planárias, sem afetar outros animais ou o filtro biológico. Para atingir essa dosagem usa-se aproximadamente 0.1 grama para 40 litros. O efeito é rápido, bastando uma aplicação para matar os adultos. Predadores Poucos peixes vão comer as planárias, seu muco tóxico não as torna muito atrativas. Os que irão comê-las, comerão também os filhotes de camarão. Convém deixar os peixes sem ração para incentivá-los a caçar. Os animais que se alimentam de planárias são: Pomacea sp. (Ampulárias) - opção mais segura com camarões Trichopsis pumila Macropodus sp. (Peixe paraíso) Betta sp. Pelvicachromis sp. (Kribensis) Farlowella sp. (Peixe-galho) Rineloricaria sp. Remoção manual com armadilha Planárias são facilmente atraídas com alimento, por isso pode-se construir uma pequena armadilha para capturá-las. A idéia é pegar um pote com tampa. Fazer um furo e colocar uma espécie de funil, para que seja fácil entrar mas não seja fácil sair. Colocar algum alimento atrativo dentro, como ração, pedaço de carne. Deixar a armadilha no aquário com a luz apagada (planárias são noturnas) por no máximo uma hora para evitar decomposição. A armadilha está explicada neste site, junto com outros métodos que usei para complementar o artigo, mas está em alemão. As fotos ajudam muito: http://www.wirbellose.de/planarien/ Método Drástico Quando nenhum método funciona, o jeito é usar uma combinação de todos, desmontando o aquário. Ferver e tratar o substrato, decorações, pedras, equipamentos, vidros. Escovando tudo muito bem para que não sobre nenhum ovo. Como regra para todas as pragas e moléstias, o melhor remédio é a prevenção, esterilizar plantas, equipamentos e decorações antes de introduzi-las no aquário. Espero que o artigo tenha sido útil, mantenham as planárias longe do seus camarões! Fontes: http://pt.wikipedia.org/wiki/Plan%C3%A1ria http://www.fshfanatic.com/?p=134 http://www.wirbellose.de/planarien/ http://www.aquarticles.com/articles/management/Ali_Planaria_Worms.html Informações cedidas por José Bentes, Minoru Nagayama e Gustavo Naame. Artigo Original Chantal http://www.sekaiscaping.com.br/2009/06/planarias-ameaca-silenciosa.html#more ___________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Planárias Artigo original por Hugo Feio O que são e como são ? As planárias são seres primitivos, vermes, fazem parte da Classe Turbellaria, e do grupo dos Platelmintes, são seres bastantes simples, parasitas. Têm o corpo achatado, semelhante a uma folha alongada. Possuem um par de ocelos, que lhes permitem medir a luminosidade do local onde se encontram, têm também um par de receptores, sensores para a corrente da água, possuem também mecanoceptores que lhes permite sentir estímulos mecânicos como o tacto. E ainda, por fim, têm também quimioceptores que lhes permite sentir estímulos químicos como o olfacto. As planárias, parasitam tanto vertebrados como invertebrados, alimentando-se de moluscos, de outros vermes e de cadáveres de outros animais de maior dimensão. Este ser, movimenta-se através de minúsculos cílios no ventre que auxiliam a sua locomoção. Estes seres curiosos, possuem também um sistema digestivo incompleto constituído por boca, faringe e intestino, não possuindo anûs, excretando a matéria orgânica, não digerida, pela boca. Como se reproduzem ? As planárias quando em adultas, são hermafroditas, sendo que têm tanto órgão reprodutivo masculino, como feminino, e podendo-se reproduzir tanto de forma sexuada(copulação), como assexuada(bipartição). Reprodução sexuada (copulação) Na reprodução sexuada intervêm 2 indivíduos de sexos diferentes onde ocorre a união das células reprodutoras masculinas e femininas, ao seja, o óvulo, é depositado por um indivíduo, algures no aquário, sendo posteriormente fecundado por outro. Reprodução assexuada (bipartição) Na reprodução assexuada apenas intervêm 1 indivíduo, não existindo união de células reprodutoras. Os novos seres são idênticos ao indivíduo original, e são designados de clones. A bipartição, pode-se dar espontaneamente, ou por acidente. Como surgem nos nossos aquários? Sendo parasitas, podem surgir através de novas adições ao aquário, tais como peixes e invertebrados infectados, plantas, inertes, etc. Devido ao seu reduzido tamanho torna-se difícil a sua eliminação manualmente antes da colocação de novos vivos ou inertes no aquário. Muitas vezes o facto de as planárias serem pequenas e se esconderem por vezes debaixo do areão, permanecendo indetectáveis durante algum tempo, pode levar á especulação de que não existem planárias no aquário, ou que a praga foi extinta. São prejudiciais aos meus Peixes e Invertebrados? Tendo em conta que se tratam de parasitas, podem tornar-se prejudiciais, podem parasitar tanto invertebrados como peixes. As planárias produzem uma toxina especialmente letal para camarões, podem também ainda parasitar as guelras dos peixes e causar irritações. Planárias adultas são capazes de matar crias de camarões, porém são necessárias várias planárias a trabalhar em conjunto, num único camarão adulto, para provocar a sua morte, dado que as planárias podem trabalhar em grupo criando um tipo de estratégia, agregando-se numa esfera, atacando em conjunto, aumentando as suas hipóteses de sucesso. Como eliminar uma praga de Planárias? Existem diversas maneiras de eliminar uma praga de planárias, umas mais fáceis que outras, e outras mais eficazes, e ainda algumas mais ou menos adequadas para diferentes situações, porém, o que se deve evitar fazer a todo o custo, será tentar esmagar ou cortar uma planaria, dada a sua extraordinária capacidade regenerativa, podendo-se multiplicar várias vezes aumentando cada vez mais o nº de indivíduos. O uso de *Fluvermal*, seria eficaz no combate ás planárias, porém qualquer descuido nas dosagens poderá ser prejudicial aos restantes invertebrados no aquário. As planárias não aguentam também um pH inferior a 4.0, sendo por isso indicada, a limpeza de inertes e de material com uma solução ácida, antes da sua colocação no aquário, além do pH são intolerantes a temperaturas superiores a 35 º, sendo portanto necessário retirar a fauna do aquário antes de se iniciar o aumento de temperatura. Existem ainda certos peixes e invertebrados que são capazes de comer as planárias, tais como as Pomacea bridgesi, Anentome helena, Betta splendens, Farlowela, Kribensis, etc. Observações Este artigo refere-se a planárias dulcícolas, mais especificamente encontradas muitas vezes em aquário. Bibliografia http://planarias.blogs.sapo.pt/ http://www.sekaiscaping.com/2009/06/planar...silenciosa.html Imagens: 1,2,3,4: http://planarias.blogs.sapo.pt/ 5 e 6: Hugo Feio Autoria: Hugo Feio todos os direitos reservados http://www.shrimpscapingmagazine.weebly.com
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Nome científico: Dicrossus Maculatus Macho Fêmea Classificação: Cichlidae Subfamilia: Geophaginae Biótopo: Encontram-se nos Rios Tapajós e Maués, bem como, algumas áreas da bacia amazónica. Água: Necessita de uma água de excelente qualidade, nitritos a zero e um valor muito baixo de nitratos, convenientes as tpa's semanais, mas tendo o cuidado de não variar os parâmetros mínimos da água do aquário e mudando 20 % do volume do aquário. É um peixe muito sensível ás condições da água. Temperatura : 26 a 28 ° C) pH : muito ácida - 3,4/5,4 Dureza : Muito suave. Menos de 1 ° dH. Tamanho: Machos: 5 cm a 7 cm Fêmeas: 6 cm Sexagem: As fêmeas por vezes tendem a ser maiores que os machos, apresentando menos coloração que os machos. Características do Aquário: Penso que este ciclídeo tem poucas probabilidades de reprodução, será aconselhável colocar num aquário de 60 litros no mínimo. Convém adquirir no máximo um trio, ou seja 1 macho e duas fêmeas. Este peixe é geralmente tímido, portanto, são aconselháveis plantas abundantes e troncos; assim, sempre se sentem seguros de qualquer incidente no aquário. Também se deve colocar algumas pedras e/ou esconderijos, servem para se esconderem e estarem mais tranquilos, se houver reprodução mais tarde, estes locais servirão para desovas e para implementar e esconderem a descendência. É preciso lembrar que este tipo de ciclídeos estão mais na parte mediana e inferior do aquário, se os avistarmos sempre na zona da superfície é porque algo não está certo ou não corre bem. Alimentação: Esta deve de ser variada, em flocos, granulados e alimentação congelada. Se utilizarmos comida viva, as probabilidades de reprodução aumentem. Comportamentos e compatibilidades: Reparei que se dão bem e são sociáveis com outros peixes que não sejam da mesma espécie. Convém adicionar no aquário, os ditos dither fish, por exemplo, as varias espécies de nannostomus ou algumas espécies de tetras. Reprodução: É um verdadeiro desafio conseguir criação desta espécie em cativeiro pelas características que exigem em termos de parâmetros da água, no entanto não é impossível. A qualidade da água tem de ser excelente e bastante ácida. Sempre possível com água de osmose, quase impossível com água da nossa rede. Não conheço em Portugal quem os tenha reproduzido com sucesso. É a femea quem escolherá o local para a desova, são oviparos. Depois de fertilizados os ovos pelo macho, estes eclodem ao fim de três dias, alimentando-se do saco vitelino por dois ou três dias. a seguir começam a nadar com a sua mãe pelo aquario alimentando-se de comida viva. Algumas notas da minha experiência: É um peixe lindíssimo, com umas cores verdadeiramente espectaculares como se pode ver nas fotos que tirei aos meus. Na minha perspectiva não me canso de dizer que os acho mais bonitos que os seus irmãos, Filamentosus. Mas é apenas a minha opinião não desfazendo os segundos, como é óbvio muito bonitos também. Em Portugal são imensamente difíceis de arranjar, dai que para os ter no meu caso tive de ficar com 8 na esperança de ficar com um casal pelo menos, o meu problema foi que desses 8 que vieram, 7 eram machos e só vinha uma fêmea. Sendo raros, tornam-se muito dispendiosos. Referências: Fishbase; seriouslyfish. Escrito por Vera Basílio dos Santos © Copyright 2016 © É EXPRESSAMENTE PROIBIDA A PUBLICAÇÃO DE TODO O CONTEÚDO AQUI PUBLICADO NOUTROS CONTEXTOS, SOB PENA DE ACÇÃO JUDICIAL.