João Magalhães

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Tudo publicado por João Magalhães

  1. 17L é bom para fazer um vaso de flores :D
  2. Estás à espera de quê :D espero que dentro em breve possas fazer parte dos "malawi viciados" :D cumps
  3. Mais uma foto com a minha nova aquisição: msobo magunga macho :D
  4. http://www.aquariofilia.online.pt/default....ixe&id_peixe=20 http://www.aquahobby.com/gallery/b_angel.php http://www.cichlidae.com/tanks/t063/default.php http://www.angelsplus.com/origins.htm http://freshaquarium.about.com/cs/angelfis...p/goldangel.htm de entre muitos links que podes consultar para aprofundares conhecimentos à cerca do Pterophyllum scalare cumps
  5. http://www.aquahobby.com/products/b_liberty.php Basta colocá-lo no vidro do aquário, não ocupa espaço dentro do aquário, mas tem um inconveniente: precisa do aquário destapado ou pelo menos no local do filtro. cumps
  6. Tens uma hipótese: filtro de cascata Já respondi anteriormente
  7. No tanganyika vou fazer um biotopo de "outros lagos", vitória, fwa, etc... Os primeiros habitantes serão os Thoracochromis brauschi com a finalidade de os conseguir reproduzir, já que no grande com os malawi eles andam bastante stressados e a femea não consegue levar a incubação até ao fim . A razão de querer reproduzir estes peixes a todo custo é que não se encontram facilmente no mercado e por outro lado, e pelo que tenho lido, vai ser ainda pior daqui para a frente ou pelo menos nestes próximos tempos devido a questões politicas nesse país de origem. Se não houver recolha destes peixes é obvio que eles não aparecem no nosso meio e como tal é necessário reproduzi-los em cativeiro para continuarmos a tê-los em nossas casas cumps
  8. Mais ou menos 2000€
  9. Boas Bangai, Nesse aquário só podes ter com algumas condições de espaço ciclídeos do tipo anões sul americanos (apistos p.ex.), conchícolas do tanganyika, julidochromis, e outros que tais, ou seja ciclídeos que não atinjam mais que 6 a 8 cm e relativamente pacíficos. cumps
  10. Boas, Eu por acaso nunca ouvi ou li essa expressão "m'bunas anões" e para mim não tem qualuqer sentido estar a classificar os demasoni ou outros quaisquer de anões já que os m'bunas atingem tamanhos entre os 8 e os 15 cm e a maioria andam pelos 10 a 12 cm, estar a chamar os demasoni de anões ou os labeotropheus fuelleborni de gigantes não tem qualquer sentido. Quanto às questões: que família? eu pergunto porque colocast-te o topico na secção ciclídeos? são alguma subespécie? para haver uma subespécie tem que haver uma espécie . Quanto a não ouvires falar deles, se fizesses uma pesquisa na net verias que é um peixe até bastante corriqueiro e informação não falta, ainda por cima que tinhas o nome bem escrito Acho que é uma boa oportunidade para alguém fazer um ficha deste peixe lindíssimo cumps
  11. Nome da espécie: Labidochromis Hongi Macho Macho Habitat: especie encontrada desde a área de Liuli até mais a sul junto a Undu Reef ao largo da Tanzania. Regra geral encontram-se em pequenos grupos a profundidades que variam entre os 5 e os 10 metros. Características da água: Água dura e alcalina. O ph deverá manter-se entre 7,8 e 8,6. A temperatura deve permanecer entre 24 e 26 ºC. Alimentação: A alimentação deve ser maioritariamente “vegetariana”. Algas encontradas nas rochas ou nos vidros do aquário são um excelente complemento. Excesso de proteinas deve ser evitado a todo o custo por forma a evitar o possível aparecimento de Bloat. Dimorfismo sexual: Quer os machos quer as fêmeas possuem uma coloração semelhante sendo que a coloração dos macho acaba por ser mais intensa. As fêmeas tendem a ficar uma pouco mais pequenas. Tamanho: Macho pode atingir os 15 cms sendo que a fêmea nunca ficará tão grande. Comportamento: Contrariando um pouco o comportamento do genero Labidochromis esta espécie revela níveis de agressividade um pouco mais elevados do que em espécies da mesma familia (ex: Caeruleus ou Perlmutt), não atingindo ainda assim os níveis de outras familias mais agressivas. O seu tamanho em adulto faz com que individuos desta espécie não tenham grandes dificuldades em se tornarem dominantes, o que leva a uma boa escolha de parceiros. Os machos são pouco tolerantes entre si, o mesmo se passando com as fêmeas, visto que estas criam uma hierarquia podendo as últimas da árvore serem atacadas e perseguidas quer pelos machos quer pelas próprias fêmeas que se situam acima na hierarquia. Um grupo de 6 individuos é um bom valor minímo para manter esta espécie sem grandes problemas. Reprodução: Incubador bucal maternal, em que o acasalamento é feito em "T" e a incubação dura aproximadamente 21 dias à imagem do que é comum nos Mbunas. São peixes de reprodução fácil, como todos os outros do genero Labidochromis. Os alevins são também fáceis de criar quer em conjunto com os pais ou num aquário preparado para o efeito de os fazer crescer. Outras observações: Uma espécie que pela sua coloração acaba por ser muito singular. Um tanque de dimensões generosas é aconselhável devido ao tamanho dos individuos em adulto, assim como ao facto de deverem ser mantidos em pequenos grupos por forma a dispersar a sua agressividade. Não devem ser mantidos em conjunto com outras especies do genero Labidochromis devido aos riscos de cruzarem indevidamente. OBS.: ficha elaborada pelo membro Nelson Oliveira
  12. Nome da espécie: Pseudotropheus Demasoni “Pombo Rocks” Macho Habitat: especie originária de uma zona do Lago Malawi de nome Pombo Rocks, ao largo da Tanzania. Mais recentemente foi também descoberta uma variante ao largo da costa de Moçambique que está para já classificada como Pseudotropheus Demasoni “Mozambique” Características da água: Água dura e alcalina. O ph deverá manter-se entre 7,8 e 8,6. A temperatura deve permanecer entre 24 e 26 ºC. Alimentação: A alimentação deve ser maioritariamente “vegetariana”. Algas encontradas nas rochas ou nos vidros do aquário são um excelente complemento. Excesso de proteinas deve ser evitado a todo o custo por forma a evitar o possível aparecimento de Bloat. Dimorfismo sexual: São dos Mbunas mais dificeis de identificar. Ambos os sexos são de cor azul claro com faixas verticais largas de um azul muito forte, que por vezes podem ficar praticamente pretas quando um macho está dominante. Ao contrário da maioria dos Mbunas, nesta espécie também a fêmea tem uma coloração muito apelativa daí a dificuldade na sua sexagem. Quando adultos a fêmea é visivelmente mais pequena sendo essa uma forma de distinção, correndo-se ainda assim o risco de confundir uma fêmea adulta com um macho mais jovem. Tamanho: Macho por volta de 7/8 cms. Femea fica mais pequena. Comportamento: Apesar do seu reduzido tamanho são peixes extremamente corajosos e com níveis de agressividade em tudo semelhantes a peixes de maior porte. Os machos não se toleram entre si, assim como a individuos de cores semelhantes daí a escolha dos companheiros ter que ser feita com algum rigor e cuidado. De preferência deve ser mantido um harém de várias fêmeas para um único macho dada a insistência deste em acasalar. Desta forma evita-se que seja sempre a mesma fêmea a sofrer as agressivas investidas do macho. Reprodução: Incubador bucal maternal, em que o acasalamento é feito em "T" e a incubação dura aproximadamente 21 dias à imagem do que é comum nos Mbunas. Não são de todo os Mbunas de mais fácil reprodução. As posturas registam em média entre 5 a 8 ovos devido ao reduzido tamanho da fêmea. Os alevins devem criados com a alimentação que é fornecida aos pais só que triturada em pedaços mais pequenos. Outras observações: Uma espécie fascinante mas que não se destina a principiantes. O seu reduzido tamanho leva a que muitas vezes sejam encarados como peixes mais pacificos, o que é totalmente falso. Manter 2 machos num mesmo aquário deverá estar fora de questão, a menos que seja um aquário de grandes proporções. São peixes que revelam uma grande personalidade e coragem e existem relatos de peixes com um porte muitíssimo superior (Nimbochromis Venustus, Sciaenochromis Ahli, etc...) que são completamente dominados e mesmo mortos por estes pequenos “terroristas”. Sem dúvida alguma uma especie a considerar, mas com todos os cuidados e riscos inerentes à sua manutenção. OBS.: ficha elaborada pelo membro Nelson Oliveira
  13. Nome da Espécie: Cyrtocara moorii Habitat: Esta especie pode ser encontrada por todo o lago malawi, e , no lago Malombe. Ocupa preferencialmente habitats arenosos. Caracteristicas da água: 7.5<ph<8,5_________22<T (Cº)<28_________5.5<KH<8.0__________4.0<GH<5.5 Alimentação: No lago alimenta-se sobretudo de invertebrados. Em aquário pode-lhe ser fornecida uma alimentação, de granulado, papas caseiras, ou comida congelada: artemia, camarão, moluscos. Dimorfismo sexual: Ambos os sexos apresentam a mesma cor, mas o maior comprimento das barbatanas, anal e dorsal,e a cor quase negra da barbatana anal, indica geralmente um macho. Estes quando atingem a maturidade, desenvolvem uma protuberância na cabeça, que é caracteristica da espécie. Tamanho: A espécie atinge normalmente os 20 cm de comprimento. Comportamento: No lago são observados conjuntamente com, Protomelas annectens, a seguir os cardumes de grandes espécies sabulicolas, tais como, Fossorochromis rostratus, Taeniolethrinops praeorbitalis, e aproveitando a grande capacidade de remexer a areia, destes ultimos, comem do sedimento aquilo que encontram de comestivel. Devido a esta vida errante, defendem territórios móveis, e quando junto com , Protomelas annectens, assume a dominância, não deixando esta ultima se aproximar. Tanto no lago como em aquário, é facilmente reconhecivel este estado de dominância, pois quando o inverso ocorrre, esta espécie apresenta 3 manchas caracteristicas no corpo, que quase instantaneamente podem aparecer ou desaparecer, dando-nos uma grande percepção do estado de humor dos peixes. É uma especie medianamente agressiva, principalmente para com peixes da sua cor, mas quando nessecita de fazer valer a sua dominância, revela-se num lutador energico e de respeito. Reprodução: Atinge a maturidade sexual bastante tarde, e sendo uma especie de crescimento lento, não se reproduz antes dos 2 ou mesmo 3 anos. As femeas precisam de uma alimentação de qualidade para que possam entrar mais frequentemente em ovulação, e estejam disponiveis para se reproduzir. Quando se retira a femea do aquario para lhe retirar os alevins, não se deve fazer movimentos bruscos, pois esta facilmente cospe os ovos mesmo antes de entrar no camoroeiro. Outras observações: Não devem ser mantidos, sob forte iluminação, sob pena de não mestrarem as suas verdadeiras cores e habitos, 50/50 de luz daylight e actinica, é o mais indicado. No aquário deve ser fornecido bastante espaço de areia, para que possam nadar livremente e possam procurar pelo fundo, pequenos pedaços de comida esquecidos. OBS.: ficha elaborada pelo membro RCorreia
  14. Nome da Espécie: Fossorochromis rostratus 1º e 2 ª foto macho adulto em época de reprodução 3ª foto femea adulta 4ª foto macho e femea fora da época de acasalamento Habitat: Esta especie pode ser encontrada por todo o Lago Malawi, onde ocupa o habitat arenoso. Caracteristicas da água: 7.5<ph<8,5_________22<T (Cº)<28_________5.5<KH<8.0__________4.0<GH<5.5 Alimentação: Esta espécie alimenta-se sobretudo de invertebrados que encontra na areia, e quando o plancton é abundante tambem se alimentam destes pequenos organismos. Em aquário, podemos alimenta-los com practicamente tudo, tendo em atenção as quantidades: granulado, papas caseiras, artemia, moluscos, camarão, etc. Dimorfismo sexual: Os machos adultos dominantes apresentam, por todo o corpo um azul escuro irridescente, cabeça e e zona ventral negras, barbatanas azuis. Machos não dominantes e femeas não têm qualquer tipo de azul, sendo cremes por todo corpo e apresentam cerca de 8 manchas arredondadas negras, separadas entre si pela linha lateral.Nesta altura o comprimento das barbatanas dorsal e anal é a única diferença entre os dois sexos, tendo os machos as barbatanas mais compridas. Tamanho: Esta espécie atinge os 35 cm de comprimento Comportamento:Esta especie pode ser observada em cardumes que podem atingir os 50 individuos, no qual se observa um único macho dominante com cores de rerodução. A sua actividade diária dedicada maioritariamente, á procura de alimento nas zonas arenosas, sinfonando grandes quantidades de areia. Devido á sua grande facilidade em levantar sedimento outras especies de Haplochromideos, são observadas a segui-los e aproveitarem-se das suas intensas actividades alimentares, sendo as especies Cyrtocara moorii, e Protomelas annectens, as mais diractamente beneficiadas. Quando directamente ameaçados têm o instinto, de num mergulho subito , se enterrar na areia, onde desaparecem por completo. Reprodução:No Lago esta especie, constroi grandes crateras, sobre a areia, quando há mais de um macho dominate. No lago e em aquário, o macho tenta conduzir a femea a este local, colocando-se diante desta, e mostrando toda a sua cor. As femeas durante o periodo de incubção bocal, continuam com o resto do cardume, só escolhendo uma zona intermediária entre o habitat rochoso e o arenoso, quando se preparam para largar os alevins. Outras observações: É uma especie que apesar do seu grande tamanho não é agressiva, mas quando se decide a reproduzir encosta todos os inquilinos do aquário a um canto, e reclama dois terços do aquário como sendo o seu feudo, valendo-se para isso do seu enorme tamanho. Das poucas de vezes que observei alguma agressão directa por parte de um macho, foi com espécies do género Nimbochromis, e Cyrtocara, contudo no seu habitat natural, não foram observados indicios de qualquer agressividade, com outras especies . No aquario deve ser colocada em grupos de pelo menos 4 individuos, com uma grande area de areia, para que possa nadar livremente. Deve ser previligiada uma luz fria, para que possa reproduzir zonas mais profundas, onde este se sente mais seguro, este efeito pode ser obtido com uma relação 50/50 de luzes actinicas e luzes daylight. Esta espécie pode ser mantida em aquário, todo ano em cores de reprodução, não deixando a temperatura baixar dos 25º C. Pessoalmente durante a estação fria deixo a temperatura chegar aos 21 º C, para dar descanço aos machos e tambem ás femeas, alem de mais é uma excelente maneira de regular o ritmo biologico dos peixes. OBS.: ficha elaborada pelo membro RCorreia
  15. Nome da espécie:Pseudotropheus sp. "Elongatus Chewere" Foto do Casal (F0) Macho à esquerda/Fêmea à direita O Macho: A Fêmea: Habitat:Lago Malawi sobre a costa noroeste, limitado por um recife de cinco quilómetros de comprimento, entre 5 e 10 metros de profundidade, oposto à pequena aldeia de pescadores de Chewere. Características da água:7.5<ph<8,5; 24<T<28 ºC; 5.5<KH<8.0; 4.0<GH<5.5 A filtração deve ser de 5 a 10 vezes o volume do aquario. Alimentação:alimenta-se de plânton. No aquário deve-se alimentar com granulados, flocos ou "papa caseira"á base de vegetais. Dimorfismo sexual:o pingmento preto do macho é ornado de losangos azul-violeta. As barbatanas peitorais e barbatana dorsal são pretas bem como a anal que apresenta um ou dois ocelos de cor amarela. A barbatana caudal é azul e amarela com uns filamentos pretos. O pingamento da fêmea é descolorado, o azul é substituido por castanho escuro. Tamanho:8 cm na natureza, 12 em aquário para o macho, ligeiramente menos para a fêmea Comportamento:comportamento bastante agressivo e territorial, embora menos que os outros elongatus. Reprodução:Incubador bucal maternal, em que o acasalamento é feito em "T" e a incubação dura aproximadamente 3 semanas. Outras observações:Mantenho esta especie à cerca de 1 mês, num aquario embutido na parede de 300 litros. É uma belissima especie, o seu porte imponente e a sua determinação em acasalar é simplesmente implacável. Relativamente aos outros habitantes do aquario, é muito pacifico e sociavel, deste que não se metam no caminho de perseguição à fêmea. Neste momento, lamentavelmente, a fêmea morreu, sem apresentar danos ou doença visivel, talvez do stress das perseguições do macho. De certeza que não vai ficar solteiro por muito tempo, a nova parceira já está em vista. OBS.: ficha elaborada pelo membro Jorge Carvalho
  16. Nome da espécie: Iodotropheus Sprengerae Macho Femea (a incubar) Alevim (macho) Habitat: Endemico do Lago Malawi pode ser encontrado nas zonas de nome Boadzulu e Chinyankwazi Islands. Não sendo um peixe de hábitos territoriais ou escavadores é fácil encontra-los junto à superfície. Características da água: Água dura e alcalina, como qualquer Mbuna. O ph deverá manter-se entre 7,8 e 8,6. A temperatura deve permanecer entre 24 e 26 ºC. Alimentação: A alimentação deve ser maioritariamente “vegetariana”. Algas encontradas nas rochas ou nos vidros do aquário são um excelente complemento. Excesso de proteinas deve ser evitado a todo o custo por forma a evitar o possível aparecimento de Bloat. Dimorfismo sexual: Ambos os sexos são de cor acastanhada (daí o seu nome vulgar: Rusty Cichlid) com um ligeiro alaranjado nas barbatanas. No entanto o macho ganha um fabuloso azul cobalto ao longo do seu corpo sendo bastante fácil a distinção dos sexos. Os machos dominados embora não sendo tão exuberantes não deixam também de ganhar esse tom azul sendo que as femeas mantem o seu castanho ferrugem ao longo de todo o corpo. Os alevins nascem com um castanho bastante escuro que vai depois aclarando. Por volta dos 2 meses de idade começam a ser visíveis os sinais de diferenciação dos sexos começando os machos a ganharem um tom azul e ficando um pouco mais escuros. Tamanho: Macho por volta de 9/10 cms. Femea ligeiramente mais pequena. Comportamento: Ao contrário da grande maioria dos Mbunas esta é uma especie bastante pacifíca não sendo portanto aconselhável mante-los em conjunto com espécies do genero Metriaclima ou Melanochromis por exemplo. Ignoram por completo individuos de outra espécies podendo apenas os machos ficarem um pouco agressivos entre si, ainda que esta agressivade nunca atinja grandes níveis, não existindo o risco de um peixe dominado vir a morrer devido a agressão. Não sendo peixes territoriais não causam problemas devido ao espaço visto que nadam por todo o aquário sem reclamarem para si uma área em particular. Reprodução: Incubador bucal maternal, em que o acasalamento é feito em "T" e a incubação dura aproximadamente 21 dias. São peixes extremamente prolifícuos podendo ser registadas posturas a cada 35/40 dias desde que lhes sejam fornecidas as condições necessárias. Outras observações: Uma excelente espécie para quem gosta de Mbunas mas não tem muito espaço e muita experiência. No entanto mesmo para aquariofilos experientes não deixa de ser uma espécie a ter em conta devido ao seu comportamento um pouco diferente dos demais Mbunas. Um aquario de 100 litros pode albergar perfeitamente uma pequena comunidade dado o seu baixo nível de agressividade. Outro factor interessante é o facto de ser perfeitamente possível manter apenas um casal não sendo de todo obrigatório a formação de um harém. As femeas não devem ser separadas durante a incubação nem após a libertação dos alevins visto que stressam bastante saindo do seu habitat. Para além do mais estas recuperam perfeitamente começando a comer normalmente poucas horas após a libertação dos filhotes. OBS.: ficha elaborada pelo membro Nelson Oliveira
  17. Nome da espécie: Pseudotropheus saulosi Foto do par (macho à esquerda e fêmea à direita): Foto dos juvenis: Habitat: é encontrado numa zona do lago denominada “Twain Reef”, 7 Km a noroeste da ilha Chizumulu. É muito comum verem-se, alimentando-se na zona superior do reef, grandes grupos de peixes alaranjados (fêmeas e machos sem território). Os machos azuis guardam territórios de acasalamento de cerca de 2 metros de diâmetro. Características da água: relativamente dura para manter o ph entre 7,8 e 8,6. A temperatura deve permanecer entre 24 e 28 ºC. Alimentação: alimenta-se de algas e pequenos crustáceos que aparecem nas rochas. No aquário deve-se dar alimento à base de vegetais. Dimorfismo sexual: os alevins nascem todos alaranjados. Mais tarde os machos mudam a sua cor para o azul claro com riscas transversais escuras algo irregulares enquanto as fêmeas mantêm a coloração de nascença. O macho dominante vai manter um azul bastante mais vivo e todas as barbatanas ficarão de um negro carregado enquanto os machos dominados ficam com um azul mais esbatido (permanecendo por vezes o tom alaranjado) e as zonas negras permanecem acinzentadas. Repare nas fotos acima. Tamanho: 9 cm (as fêmeas são ligeiramente mais pequenas). Comportamento: Como qualquer outro mbuna, tem um comportamento agressivo para com os da mesma espécie (machos) mas tolerando bem os outros. Normalmente tenta ocupar um território específico dentro do aquário. No seio dos mbunas pode-se dizer que possui uma agressividade media/baixa. Reprodução: Incubador bucal maternal, em que o acasalamento é feito em "T" e a incubação dura aproximadamente 21 dias. Outras observações: excelente espécie para quem quer montar um aquário monoespecie devido ao excelente contraste de cor entre machos e fêmeas. Mantive, com sucesso, durante um ano, um harém (1macho e 3 fêmeas) num aquário de 100 litros. OBS.: Ficha elaborada pelo membro Jacinto Salgueiro
  18. Mais alguma informação relativa a esta espécie e às duas restantes que formam o chamado "trio msobo": Em Likoma Island várias espécies parecidas com os Ps. Zebra vivem no habitat intermédio, e ao que parece esta ilha abriga algumas espécies das mais antigas, das quais algumas ocupam uma área muito limitada. Uma destas espécies, Metriaclima sp. “Membe Deep”, é de pequeno tamanho, os machos possuem uma cor pouco comum e as fêmeas são amarelas escuras. A sua distribuição é limitada à costa nordeste de Likoma Island, entre Membe Point e Maingano, onde se encontra num habitat intermédio em profundidades compreendidas entre 15 e 30 metros. Os machos desta lindíssima espécie alimentam-se essencialmente de algas, mais conhecidas por aufwuchs enquanto as fêmeas alimentam-se também de plâncton. Como os machos Pseudotropheus sp. “Polit” de Lion’s Cove, podem rapidamente mudar a sua cor negra e azul claro para um cinza azulado esbatido. Ainda que o “Membe Deep” seja uma espécie muito atraente, nunca foi exportado. Há provavelmente duas razões para tal acontecer: a baixa densidade populacional como a profundidade a esta espécie vive. Uma espécie muito parecida com a anterior, exportada das margens tanzanianas do lago no início dos anos 90, foi acolhida com muito entusiasmo pelos aquariófilos. A espécie em questão, Metriaclima sp. “Msobo”, habita a norte e a sul da ribeira Ruhuhu. O ponto mais setentrional do seu habitat é Cape Kaiser sendo encontrado também com alguma frequência em Ngwazi e abundante em “Magunga Reef”. Podemos encontrá-lo também Manda, Pombo Reef e Lundu. As fêmeas de todas as populações têm uma cor amarelo vivo quase laranjada em alguns casos. A cor dos machos varia conforme o local onde são encontrados, mas geralmente são azuis-escuros com bandas irregulares azuis claras e com manchas ao longo da base da barbatana dorsal e da metade superior do corpo. Difere do “Membe Deep” pela sua preferência de habitat: este último prefere um meio rico em sedimentos em águas profundas, o “Msobo” vive nas regiões superiores (menos profundas), em “Magunga Reef” chega a encontra-se mesmo em biótopo rochoso. O padrão de coloração de certos machos sugere que os elementos de base pudessem ser duas bandas horizontais em vez das barras verticais, neste caso deveríamos prever uma relação com os membros da espécie Melanochromis. No entanto, a técnica alimentar que utilizam para recolher as algas sobre as rochas é equivalente à dos ciclídeos do tipo Metriaclima Zebra. Os lábios são encostados com muita pressão ao substrato e as algas arrancadas dos rochedos. Enquanto os Melanochromis arrancam as algas como que se de uma pinça se tratasse, não há conhecimento destes arrancarem as algas como os Zebra, ou seja, por pressão e arrasto. A terceira espécie, que completa este trio, é encontrada entre Njambe e Lundo Island. Os machos desta espécie, Metriaclima sp. “Msobo Heteropictus”, têm um desenho variável das barras pretas muito próximas sobre o corpo azul claro. As fêmeas são bege com as barbatanas amarelas na maior parte das populações, no entanto em certas zonas como em “Lundo Island”, são revestidas de um amarelo vivo. As margens entre Lundo e Njambe são areosas e isto poderá impedir a dispersão dos Msobo e dos Msobo Heteropictus, porque não se encontra uma forma (variação) intermédia. Estas três espécies “Msobo” são provavelmente parentes próximos de outras espécies habitantes de zonas intermédias do lago, no entanto devido a características específicas deste grupo “Msobo” não foram incluídas noutros grupos de espécies já identificados.
  19. Nome da Espécie: Metriaclima Lombardoi Foto do macho: Foto da fêmea: Habitat: No lago Malawi esta espécie pode ser encontrada em Mbenji Island e em Nkhomo Reef. A sua zona preferêncial situa-se a cerca de 10 metros de profundidade em locais rochosos e arenosos. Em aquário deve-se tentar criar condições semelhantes ao seu habitat utilizando areia e muitas rochas de maneira a criar territórios distintos e locais de abrigo para os peixes mais tímidos. Características da água: M. Lombardoi deve ser mantido em aquários de 200 litros ou mais. A água deve ser bastante dura e alcalina com um PH entre 7.8 e 8.6. A temperatura deverá situar-se entre os 25 e os 28 graus. A filtragem tem de ser muito eficiente devendo o filtro debitar entre 5 a 10 vezes o volume de água do aquário por hora. A água deverá também ser cristalina e muito oxigenada devendo para isso haver bastante agitação à superfície e uma boa circulação de água. Alimentação: No seu habitat a sua alimentação é constituída essencialmente por plankton e algas raspadas das rochas. Este peixe pertence ao grupo dos Mbunas e por esta razão possui exigências quanto à alimentação, que deve ser composta essencialmente por alimentos de origem vegetal como por exemplo spirulina, verduras frescas (bem lavadas), algas e granulado próprio para ciclídeos herbivoros. Esta espécie, assim como “todos” os Mbunas, não deve comer alimentos com mais de 35% de proteínas na sua constituição para que não sofra de Malawi bloat e outras doenças derivadas da alimentação exagerada em proteínas. Dimorfismo sexual: Os machos adultos variam a sua coloração em tons de amarelo forte e podem ter ou não barras verticais escuras. Em exemplares mais velhos o amarelo pode tornar-se mais alaranjado. As fêmeas tem uma coloração azul claro metalizado e brilhante com cerca de 5/6 barras verticais ao longo do corpo do peixe, que podem ser de cor azul bem escuro ou até mesmo desaparecerem, de acordo com o comportamento e adaptação do peixe. Os exemplares juvenis têm a mesma coloração das fêmeas, e começam a ser possíveis de distinguir a partir dos 4cm , quando os machos começam a adquirir as cores de adulto. Tamanho: Os machos adultos podem atingir 15cm. As fêmeas adultas normalmente são ligeiramente menores que os machos. Comportamento: M. Lombardoi é uma espécie bastante agressiva e territorial não sendo recomendado mantê-lo com outros peixes que não outros ciclídeos africanos que tenham o mesmo porte, temperamento e hábitos alimentares. Em aquário devem ser mantidos com um rácio mínimo de 3 fêmeas por cada macho. Em aquários inferiores a 300 litros não é recomendado manter mais do que um macho adulto. Esta espécie não é recomendada a principiantes. Reprodução: Os machos formam haréns compostos por várias fêmeas. Os M. Lombardoi são incubadores bucais e este período de incubação pode durar entre 20 a 30 dias. Durante a incubação, a fêmea não se alimenta, podendo ficar bastante frágil e vulnerável. Por vezes, dependendo do aquário, é recomendado durante este tempo mudar a fêmea para um aquário à parte até que ela solte as crias. A partir do momento em que a fêmea solta as crias, estas tornam-se independentes e podem ser alimentadas com granulado normal para ciclídeos herbívoros. Outras observações: Apesar de ser uma espécie relativamente fácil de encontrar em lojas da especialidade, Metriaclima Lombardoi não é uma espécie recomendada a principiantes. OBS.: ficha elaborada pelo membro speeker
  20. Nome da Espécie: Metriaclima sp. Msobo “Magunga Reef” Macho: Fêmea: Sinónimos: Pseudotropheus Msobo Magunga, Pseudotropheus sp. "Deep Tanzania", Pseudotropheus sp. "Deep orange", Pseudotropheus "Magunga Red". Origem: Lago Malawi. Habitat: Este magnífico ciclídeo encontra-se na costa nordeste do lago, na Tanzânia. Vive no habitat intermédio entre 5 e 10 metros de profundidade nas zonas rochosas. O macho é territorial defendendo uma cavidade entre as rochas. As fêmeas e os jovens, por seu lado, vivem solitários ou em pequenos grupos. Tamanho : Tanto o macho como a fêmea poderão atingir uns 10 cm, no entanto a fêmea tem tendência a ficar um pouco mais pequena que o macho com a mesma idade. Coloração: Os machos têm a sua cor principal à base de preto muito brilhante, parecendo veludo, com bastantes pigmentos azuis-escuros e alguns claros. Quanto mais nos aproximamos do Norte do Lago (Magunga a Manda) mais pigmentos azuis tem o macho. As fêmeas tem uma coloração que vai desde o amarelo ao laranja vivo. Água: Temperatura: 24 a 28 ºC; Ph: 7.5 a 8.5. Alimentação: É um comedor de algas (Aufwuchs) que arranca das rochas e de plâncton em plena água, em aquário poderá ser alimentado com uma receita à base de espinafres, camarões, mexilhões, ervilhas e spirulina, como também com flocos secos, granulados, pastilhas, cyclopes, dáfnias, etc…. Reprodução: São incubadores bocais, depois do conhecido acasalamento (ritual) em T, a fêmea incuba os seus ovos durante 3 semanas. Explicando melhor: a fêmea põe os seus ovos numa cavidade rochosa ou um buraco feito no solo, o macho fertiliza-os e seguidamente a fêmea insere-os na sua boca muito rápido, tão rápido que por vezes o macho não tem tempo de os fecundar. Ao contrário de outros M’bunas a fêmea é uma boa mãe, já se tem visto que a fêmea apanha os filhotes na sua boca mal sente qualquer ameaça. Comportamento: É agressivo e territorial como a maior parte dos seus conterrâneos, convém ter só um macho no aquário que deverá ter um volume de pelo menos 150L e com muitas rochas. Podemos colocar no aquário só um casal no entanto colocando várias fêmeas conseguimos um aspecto mais colorido. O macho está sempre em movimento, mas não é muito agressivo desde que mantido com outros m’bunas. A fêmea é calma. É um casal de grande beleza com cores muito vivas. Aquário onde os mantenho juntamente com outros m'bunas
  21. Nome da Espécie: Pseudotropheus sp. "elongatus mpanga" Foto do macho: Fota da fêmea: Habitat: é encontrado na costa noroeste do lago, uma zona pouco acessível, em redor de Chilumba nas ilhas de Chirwa e Mpanga Rocks. Prefere zonas rochosas isentas de sedimento (3 a 5 metros de profundidade), onde o macho dominante guarda um território, normalmente uma fenda entre as rochas. Características da água: 7.5<ph<8,5; 24<T<28 ºC; 5.5<KH<8.0; 4.0<GH<5.5 Alimentação: Alimenta-se de plânton. No aquário deve-se alimentar com granulados, flocos ou "papa caseira"á base de vegetais. Dimorfismo sexual: O macho é azul claro com riscas transversais escuras. A cauda é amarela bordada a negro, como as restantes barbatanas. A metade inferior da cabeça é preta. A fêmea e os machos dominados são se cor cinzenta azulada com riscas transversais pouco visíveis e apresentam reflexos amarelos na barbatana caudal e na extremidade da dorsal, ou seja, as fêmeas possuiem a mesma cor dos machos mas com cores esbatidas ou pouco pronunciadas. Nada melhor que olhar para as fotos em cima. Tamanho: 10cm. Comportamento: Como qualquer outro mbuna, tem um comportamento agressivo para com os da mesma espécie (machos) mas tolerando bem os outros. Normalmente tenta ocupar um território específico dentro do aquário. No seio dos mbunas pode-se dizer que possui uma agressividade média. Reprodução: Incubador bucal maternal, em que o acasalamento é feito em "T" e a incubação dura aproximadamente 3 semanas. Outras observações: Mantive durante algum tempo um trio desta belíssima espécie num aquário de 200L com outras espécies de m'bunas, e posso dizer que é dos m'bunas mais interessantes e bonitos. Não era muito agressivo para com os outros habitantes, no entanto fazia uma perseguição cerrada às fêas sempre na tentativa de acasalar com uma delas. Neste momento, infelismente, já não tenho esta espécie no aquário comunitário, apenas me restam 3 descendentes que ainda estão num aquário de crescimento. É uma espécie a ter em conta quando se monta um aquário de m'bunas.
  22. Parabens António, ganda ninhada Quando puderes coloca fotos :D cumps
  23. Parabens Salgado pelos bixos Spirulina em pó? a spirulina em pó, pelo menos a que eu conheço tem uma granolometria tão pequena qué é impossível de eles a comerem, não sei se é o caso, porque se for a única coisa que vai fazer é sujar a água. Neste momento eu alimento todos os alevins, sem excessão com várias comidas misturadas, sempre uma grande parte de origem vegetal, esmago tudo com uma trituradora e assim ficam uns granos mais pequenos e outros maiores dando para todos os gostos e tamanhos :D cumps
  24. Salinas de Aveiro Na visita que algum do pessoal aqui do forum fez a Aveiro para apanhar artémia pescaram-se alguns camarões e uns "guppys", um deles está no meu aquário. É muito bonito e adaptou-se muito bem à água doce cumps
  25. Boas Paulo, Sim é um Brauschi E a melhor notícia é que se tudo correr bem vou ter brauschinhos hoje foi o dia da "cambalhota" Ora cá estão eles no pimba Agora a descansar para voltar a outra Mais uma voltinha E agora tinha que vir este empata Fo$#%"as Agora é esperar uns dias para ver o que dali saiu, pelo menos para já parece que tem alguns ovos na boca :D cumps