NeritinaFan

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  1. Cuidado! Muitos dos comumente chamados camarões-fantasma pertencem ao género Macrobrachium (altamente agressivos) e atingem dimensões inimagináveis:os meus (que me foram vendidos como Palaemonetes sp. )atacaram e devoraram 4 RCS adultos num aquário de 100l.
  2. Realmente o José tem razão (quanto às Tylos), dado que, pelo que percebi das informações fornecidas,a fauna do aquário vai ser baseado nos camarões. Os Brotia pagodula são difíceis de manter segundo muitas fontes (não sei porque pessoalmente nunca os mantive) e sei que os Brotia herculea adoram matéria vegetal (pelo que não sei se não poderão causar estragos em plantas de natureza menos "rija"). A ampulária ( espécie Pomacea bridgesii) também poderá ser uma opção, mas deposita ovos nos vidros do aquário (acima da linha de água)e, segundo o que me disseram, a sua venda está interdita. Concluindo, penso que uma só neritina/um só Faunus e os próprios camarões (dependendo da espécie) ,em conjunto com uma boa limpeza e cuidados com os excessos alimentares, devem ser suficientemente eficazes para "extreminar" as algas.
  3. Eu diria que podia manter Tylomelanias sp. (não são as mais "renomadas" comedoras de algas, mas sempre contribuem), uma só neritina (eu penso que ela só deposita os ovos depois de fertilizados, contudo não tenho a certeza) ou um só Faunus ater (mais raro de encontrar).Temos também os Brotia sp. (herculea e pagodula, por exemplo) e os melanoides tuberculata. Claro que a escolha e respetiva quantidade depende do tamanho do aquário. Cumprimentos.
  4. NeritinaFan

    caracol planorbis

    Penso que isso poderá variar consoante a temperatura, mas em média será aquilo que o José referiu.
  5. Olá José, Sim, eu sei que eles não reproduzem em água doce e já os mantenho há cerca de um ano. No entanto,apenas agora me consciencializei que só posso adquirir espécies que consiga definitivamente reproduzir ...Aliás, escrevi aqui no fórum (secção "caracóis") um relato da minha experiência com Faunus sp. (e digo sp. porque ,apesar de este género apenas conter uma espécie descrita-Faunus ater- os detalhes morfológicos de indivíduos similares ao meu são algo diferentes desta.Contudo, poder-se-á tratar de uma variação restrita a um determinado biótopo, não merecendo assim o grau de espécie diferenciada). Engraçado será também acrescentar que a reprodução dos Faunus e das neritinas é muito semelhante, uma vez que ambos passam por desenvolvimento indireto, necessitando as larvas de água salobra (no geral) para atingirem a "maturidade".Caricato será também acrescentar que alguns neritídeos coexistem na natureza com Faunus ater, depositando frequentemente ovos na sua concha (comportamento que também se verifica em cativeiro, como podem observar na minha fotografia). José agradeço o conselho do substrato e realmente estou ciente da importância.Tenho noção que a sua ausência inibirá decerto comportamentos de determinadas espécies, nomeadamente gastrópodes.Contudo, se não me engano, diversas espécies de Tylomelanias são provenientes de habitats cujo substrato é mais rochoso, não tendo como tal necessitado de se enterrar.Sei também que outras se deslocam sobre fundos mais arenosos...O Sulawesi é realmente espetacular em termos de diversidade (e o seu "Circo", que me inspirou muito no que toca ao estudo das Tylomelanias, também)! Se conseguisse arranjar areia , pensaria sobre o assunto, mas nas lojas a que tenho acesso não há ninguém que a consiga obter (nem mesmo de fornecedores externos).Os restantes substratos disponíveis (como por exemplo o aqua gro soil) ou acidificariam a água ou apresentariam formatos e granulometrias impróprias para animais bentónicos. Quanto à questão das bactérias, permita-me discordar só com um aspeto...O substrato pode dar à colónia maior área de superfície para se estabelecer.Contudo, se fornecermos plantas e decorações também estaremos a colmatar (se calhar a não tão larga escala, mas de um modo suficiente) essa necessidade de espaço para multiplicação e fixação.Atualmente tenho os níveis de compostos tóxicos zerados e os nitratos muito baixos, mesmo com substrato ausente.Claro que, apenas com o aumento da população poderei corroborar a 100% esta minha ideia... Ao nível dos camarões eu possuo um aquário de reprodução independente , não tendo o tal problema de aspirar os recém-nascidos. Desculpem o testamento, Mais uma vez obrigado José
  6. Gostava ainda de deixar aqui em discussão um assunto que me tem estado a intrigar: Como podem ver, na quarta foto estão duas neritinas a acasalar.A questão é que elas pertencem , supostamente, a espécies distintas. Será possível ocorrer hibridização entre neritinas?
  7. Boa tarde colegas, Gostaria de vos apresentar os progressos do meu aquário de invertebrados (100l). Há muito tempo que esperava por ele e, como tal, planeei tudo de modo a que nada corresse mal (especialmente no início).Assim, resolvi iniciar o processo com cerca de 4 semanas de ciclagem sem fauna.Para tal, fui adicionando pastilhas e outros alimentos, para que se decompusessem, criando assim picos de amónia (e posteriormente nitritos) e, consequentemente, uma colónia estável de bactérias nitrificantes. O filtro é composto por três massas filtrantes:mecânica (esponja); biológica(cerâmicas); química(carvão ativado). Temperatura:26º pH-Varia entre os 7.00 e os 7.50 O aquário não tem substrato devido essencialmente à abrasão mecânica que provoca na concha dos gastrópodes.Também a dificuldade em encontrar ,nas lojas da minha zona, substrato que não alterasse os parâmetros químicos da água foi um fator preponderante nesta decisão. Flora:Anubia sp. e Cladophora aegagrophila Fauna: 7 Neocaridina heteropoda var.red (red cherry); 1 Vittina semiconica (neritina); 1 Palaemonetes sp. (ghost shrimp);1 Neritina variegatta; 1 Brotia herculea; 2 melanoides tuberculata (são pequenos demais para os apanhar e mudar);1 Faunus sp.-atualmente Próximas adições:Tylomelania sp. Poso Orange; Tylomelania sp.Poso Yellow; Cambarellus diminutus. Nota:Eu irei adicionar ainda mais fauna, mas terei que o fazer aos poucos...Convém também dizer que,atualmente,só adquiro seres vivos que eu pense ser capaz de reproduzir em cativeiro, pois , do meu ponto de vista, é mais saudável para os ecossistemas (por muito que a captura de peixes ornamentais esteja a beneficiar certos biótopos).Ademais, animais reproduzidos em cativeiro são mais resistentes a diferentes parâmetros (segundo algumas fontes) e existe menor risco de serem afetados por espécies parasitas (acontece muito com as Tylos). E como o pessoal quer é fotos, aqui estão algumas:
  8. NeritinaFan

    Mini caracois

    Pela posição horizontal da concha na foto e coloração eu identificá-los-ia como Gyraulus, como sugerido pelo colega Walther. São de facto inofensivos e uma excelente adição a qualquer aquário comunitário (desde que sem predadores). Cumprimentos,
  9. Também as Physas poderão ser bons exemplos. Reproduzem-se massivamente, sendo muitas vezes consideradas pragas. Cumprimentos
  10. Os caranguejos não deveriam ser mantidos num paludário??? Geralmente necessitam sempre do meio terrestre para se poderem desenvolver e viver em pleno... Vi que a loja os mantém com uma Neritina sp.A verdade é que, pelo que já li (não por experiência própria), eles podem também tornar-se agressivos para com os gastrópodes, principalmente para com os de menores dimensões...No caso da Neritina é possível que eles não a matem (devido à resistência da concha e do opérculo), mas possivelmente irão causar-lhe algum stress (o que se poderá verificar pelo facto de as antenas estarem "recolhidas"). Por isto: Eu também não arriscaria a comprar, nem que seja pelo facto dos funcionários não saberem dar informações concretas sobre os hábitos e taxonomia.Manter um ser vivo sem conhecer as suas necessidades é um tremendo desrespeito pela natureza! Cumprimentos,
  11. Eu concordo com o José... São crustáceos que se desenvolvem indiretamente por meio de larvas, necessitando estas de água com alguma salinidade para atingirem a forma adulta.Por isso ,e à semelhança de outros invertebrados como a Neritina Natalensis, os Faunus sp. e os Caridina multidentata/japonica ,a sua criação em cativeiro será bastante complexa, para não dizer impossível.
  12. Grande montagem, de facto! Os neritídeos (neritina pulligera;neritina natalensis;etc...) são excelentes a eliminar algas, não competem muito fortemente por alimento e não se reproduzem em água doce.Penso que seriam uma boa escolha.
  13. Bom dia, Não percebo praticamente nada de ciclídeos, mas o facto de eles virem à superfície (colocando-se numa posição quase vertical) indicia muito stress e,na minha opinião, falta de oxigénio na água. Cumprimentos,
  14. Bom dia, Deve ter vindo com as plantas...Mas não dá para ver muito bem. Espero que outro membro te consiga elucidar melhor. Cumprimentos
  15. Bom dia, Eu concordo com o José. O facto de algumas das folhas estarem em decomposição pode originar esse comportamento,penso. Cumprimentos, E,só por curiosidade, quais são os gastrópodes que estão nesse aquário???
  16. Sim...Eu mesmo fiquei com dúvidas sobre a categoria em que deveria colocar as helenas. Como espero que isto possa ajudar iniciantes nesta área, vou alterar. Obrigado .png' alt=':biggn:'> ,
  17. Sim, penso que será melhor isolá-la enquanto grávida.
  18. Bom dia, Costumas fazer aclimatização antes de colocares os camarões no aquário?
  19. NeritinaFan

    Zen Cherry Garden

    Bom dia Rui_B! Eu nunca fiz essa experiência...Aliás vou tentar reproduzir camarões pela primeira vez quando conseguir obter um aquário de 80 a 100l. Li num fórum inglês ou americano que eles podem ,eventualmente, "acabar" com alguns "pequenotes".Contudo,se a sua população for muito inferior à de camarões,acabarás por não sentir as perdas,penso eu... Cumprimentos, P.S-Isso também poderá depender da espécie de Corydora que escolhas,não? Os pygmaeus podiam ser uma boa opção.
  20. Boa noite, caros colegas ! Estou a escrever este tópico para vos dar a conhecer a minha experiência com os invertebrados de água doce (neste caso, especificamente, com os indivíduos do género Faunus ). Se encontrarem alguma informação que não considerem cientificamente correta, estejam à vontade para corrigir. Taxonomia e distribuição: Faunus é um género de moluscos gastrópodes, que se enquadra taxonomicamente na família Pachychilidae (tal como as Tylomelania sp.). Segundo muitas fontes, este género só tem uma espécie descrita: Faunus ater. Este gastrópode,encontrado na região do Indo-Pacífico (Sul/Sudeste asiático e Oceânia), pode ser observado (com uma elevada densidade populacional) em ambientes de água doce ou salobra. Morfologia: Quanto à morfologia, podemos destacar a cor do manto, que pode ser totalmente negra ou apresentar alguns tons de laranja, e a concha, que pode apresentar uma "gradação" de cores (desde o preto até ao branco)-Faunus sp. bicolor/Cappuccino (provavelmente outra espécie a ser descrita formalmente ou já existente, mas pouco abordada em termos de literatura)- ou ser inteiramente escura-Faunus ater. Nota: Faunus ater é geralmente de maior dimensão que esta outra variedade/espécie (???) O opérculo (utilizado pelo gastrópode para se "encerrar" na concha quando ameaçado) é escuro e apresenta um formato de elipse. O ápice ("extremo mais afunilado") da concha encontra-se frequentemente erodido em espécimes adultos. Comportamento no aquário, alimentação e reprodução: Estes moluscos adaptam-se muito bem à vida em aquário, desde que a água seja mantida em parâmetros estáveis e adequados (tenho o meu Faunus a 7 de pH sem problemas, mas o ideal serão valores superiores:7,5 a 8; temperatura 25ºC a 28ºC; dureza da água média-alta). Na minha opinião devem apenas ser colocados em aquários maturados (com uma boa colónia de bactérias nitrificantes) e, apesar de eu não o ter feito,dever-se-á proceder à devida aclimatização. É também importante ter em atenção a litragem do aquário (pelo menos 30l para 1 a 6 indivíduos, do meu ponto de vista), o substrato (granulometria fina a média; sem arestas "afiadas", que podem afetar todos os seres bentónicos que sobre ele se deslocam) e o número de decorações (que não devem ser em demasia, para permitir que os caracóis se desloquem confortavelmente). O Faunus são maioritariamente herbívoros,alimentando-se de algas, pastilhas de spirulina, mas também de "restos" de comida.Não tenho aquários plantados, mas ,pelo que tenho lido e observado, eles não tocam na maioria das plantas (a não ser que estejam em decomposição). Os membros deste género são ovíparos e apresentam desenvolvimento indireto (por meio de larvas).A sua reprodução em aquário é praticamente impossível, pois as larvas precisam de água com alguma salinidade para sobreviverem e se desenvolverem (como ocorre na maioria dos neritídeos que conhecemos). Os Faunus devem sempre ser enquadrados num aquário com habitantes pacíficos: + com Faunus: Gastrópodes herbívoros/alguívoros/detritívoros (Tylomelania sp e neritídeos); Camarões; Trigonostigma heteromorpha (rasbora harlequin); Tetra neon cardinal. +/- com Faunus : Gastrópodes carnívoros de dimensões bastante inferiores (durante cerca de 4 meses mantive o meu espécime com 2 anentome helena sem registar qualquer ataque da parte destes); Gastrópodes que podem competir de um modo desigual, pela sua capacidade de reprodução em massa (planorbídeos, melanoides tuberculata, physa sp.); Peixes de fundo em grande número (Corydora sp, por exemplo), pois irão competir por alimento. - com Faunus: Bótia-palhaço; Tetraodon sp (peixe-balão de água doce); Outros peixes agressivos ou que tenham preferência alimentar por moluscos. A maioria dos lagostins (que os pode atacar ou stressar). Nota:A manutenção com anentome helena depende,na minha opinião,do tamanho deste em relação ao dos Faunus. Há uns tempos comprei um exemplar de grandes dimensões e quando o coloquei no aquário, tentou atacar (pelo que me pareceu) um Tylomelania adulto.Retirei-o de imediato para um aquário secundário... Cumprimentos,
  21. Olá, Penso que a reprodução das tylos é muito condicionada pela alimentação (pelo menos na minha experiência).Tenho conseguido reproduzi-las facilmente com temperatura a 28ºC, pH a 7 e aumento da quantidade de comida disponível no aquário.No espaço de cerca de 3 meses obtive cerca de 12 crias (com 4 indivíduos adultos da variedade yellow), mas apenas consegui manter 4, pois os anentome helena encontram-nas geralmente mais rápido . Cumprimentos, Hugo
  22. Boa tarde , Gostava de saber se alguém me poderia informar sobre as espécies de gastrópodes que os fornecedores tem de importar diretamente dos seus habitats naturais,por não os conseguirem reproduzir nas suas explorações. Cumprimentos, Hugo
  23. Olá , caros colegas! Já estou há algum tempo inscrito neste fórum, mas só agora tive alguma disponibilidade para elaborar esta intodução. O meu nome é Hugo e sou um interessado em paleontologia (faço coleção de fósseis, nomeadamente invertebrados, há cerca de 5 anos),antiguidades, música (toco violoncelo e "dou uns toques" na guitarra e no ukulele), poesia, línguas (inglês, francês e alemão)...e agora em aquariofilia. No meu aquário tenho apenas invertebrados: -1 Red cherry; -5 neritídeos (neritina natalensis e "red spotted" neritina) -1 Faunus sp. -8 Tylomelania sp. (Poso)-variedade yellow-os meus preferidos. -2 Anentome helena Como planta tenho uma anúbia. Gostava também de salientar que como amante da natureza, tento respeitar ao máximo todos os meus espécimes e alerto muitas vezes os funcionários da minha loja local para a falta de condições em que eles mantêm certos seres vivos. Espero aprender bastante com a vossa experiência no "mundo dos aquários" e, do mesmo modo, partilhar convosco algum do meu conhecimento. Os meus melhores cumprimentos .png' alt=':biggn:'> ,