Amigos aquáriofilistas,
O meu aquário é um sudoeste asiático de 800 litros. Apaixonei-me há uns anos por esta zona do mundo, no que ao hoby diz respeito, e desde então que me dedico a este biótopo. Não quero que pensem que me transformei nalgum tipo de especialista porque, de facto, não é assim. Os meus aquários têm sido sempre comunitários de exposição e nada mais.
No entanto acredito numa espécie de filosofia Zen aplicada aos aquários, com poucas espécies de plantas e peixes. A minha ideia é permanecer neste terreno, 3 ou 4 espécies de plantas, botias, barbos, anabantídeos e pouco mais e desta configuração retirar o máximo de beleza. Usar menos para obter mais, enquanto asseguro um aquário de baixa exigência no que à manutenção diz respeito.
Tenho lido tudo o que posso em relação ao assunto da fertilização. Devo confessar, no entanto, que ainda não percebi se existem beneficios, ou se consistiria apenas num gasto supérfluo de dinheiro, em fertilizar estas duas espécies de plantas (Microssórium pteropus, Cryptocoryne wendti) de baixa exigência.
É claro que quando falo de fertilização refiro-me a todos os aspectos do tema, CO2, iluminação, substracto, fertilizantes.
Assim, pergunto à comunidade aquáriofilista: para obter espécimens saudáveis e luxuriantes, devo, independentemente de estas seres espécies pouco exigentes, usar de toda a tecnologia (CO2, iluminação, substracto, fertilizantes) ao nosso dispôr? Ou, pelo contrário, deve-se evitar a utilização desta tecnologia porque iria enfraquecer ou mesmo matar, as plantas em questão?
Um abraço,
Carlos Ribeiro.