Nuno Prazeres

Membro
  • #Conteúdo

    1324
  • Registado Em

  • Última Visita

  • Country

    Portugal

Posts publicado por Nuno Prazeres

  1. Obrigado.

     

    Mesmo as needlewheels dos escumadores fazem algum ruído. Acho que a solução é mesmo fazer o que tu dizes com a entrada de ar e tentar insonorizar o móvel onde está o escumador.

     

    Um efeito desagradável que se nota e que os vidros da sump vibram com a vibração das bombas e podem mesmo transmitir a vibração ao móvel onde estão que se for de metal vai tornar o ruído muito mais audível.

     

    Enfim... o Sr. Costeau chamou ao mar "O Mundo do Silêncio"...

    A minha mulher chama ao meu aquário "Um Mundo de Barulhinhos Chatos"... :lol:

  2. Com 3 meses apenas eu diria que essa é uma das muitas "fases de algas" ;)

     

    A julgar pelo que se passou com o meu caso, ainda te faltam mais duas ou três "fases".

     

    Se eliminares as algas escovando a rocha ou usando herbívoros passas mais rapidamente ao nível seguinte (isto é como um vídeo-jogo em que tens sempre de concluir alguns níveis até chegar ao ecran final).

     

    Eu com, 7 meses de aquário, vou para aí na 7.a alga. Vai sempre haver uma a dominar mas será cada vez em menor quantidade, espero eu.

     

    A tua alga tive-a mais ou menos com essa "idade de aquário".

     

    Agora estou com um ainda muito ligeiro mas suficientemente preocupante ataque de cyanobactéria (red slime) que não estava no programa :arrow:

     

    Normalmente este "nível" vem logo no primeiro ou segundo mês logo a seguir às diatomacias :arrow:

     

    O que é engraçado é que quando se passa de "nível" a alga anterior parece que derrete em poucos dias. A competição entre espécies de algas é tão dura que a derrotada normalmente não tem hipóteses de coexistir com a nova vencedora.

     

    Exemplo: Introduzi umas mudas de Xenia que vieram dum aquário numa fase de algas que o meu tanque já tinha passado e todas as algas que vinham no respectivo calhau (que estavam bem saudáveis e em expansão no aqua original) nem uma semana duraram!

  3. Só uma breve nota para dizer que as plantas e os peixes de pequenos cursos de água não só toleram como ganham se houver variações diárias de temperatura entre o dia e a noite.

     

    Na natureza estas alterações de condições ocorrem não só ao longo do dia como do ano como mesmo com a profundidade.

     

    A natureza faz convergir as suas soluções metabólicas para um nível que representa a melhor eficiência. Uma planta aquática está por isso "optimizada" para tirar partido deste e de outros factores semelhantes.

  4. Já agora...

     

    Que idade tem o sistema?

     

    Eu passei pelo mesmo no mês 2 e no mês 4 tinham desaparecido completamente (morreram à fome). Só aí introduzi o primeiro peixe.

  5. Obrigado mais uma vez pelos votos! :roll:

     

    O tema da temperatura foi bastante elucidativo.

     

    Face à evidência teórica (por exemplo o texto do link abaixo com algumas trocas de "mimos" entre algumas "autoridades") diria que as temperaturas dos nossos reefs são em média talvez relativamente baixas.

     

    No entanto, como muitos de nós têm nos aquários invertebrados da nossa costa (no meu caso, camarões, burriés e nassarius), talvez não seja má ideia utilizar uma temperatura ligeiramente mais baixa.

     

    Enfim... se nem os gurus se entendem o melhor é mesmo tentar uma solução de compromisso e os 26 parecem-me, a mim que não tenho qualquer experiência no tema, um excelente ponto de partida.

     

    http://www.reefs.org/library/article/reef_...emperature.html

  6. Em primeiro lugar há que saber que tipo de aquário de água doce se pretende.

     

    Acho que depois daqueles erros de palmatória que afastam da aquariofilia 2/3 dos principiantes há uns quantos de segunda ordem dos quais destaco este:

     

    :!: primeiro definem-se os objectivos do sistema depois planeia-se a envolvente técnica e nunca o contrário.

     

    Eu quis fazer um biótopo Pantanal plantado e só a partir daí fiz o projecto técnico:

     

    O aquário é plantado e tem sump. A sump tem plantas e é iluminada em contra-ciclo. O aquário não tem filtros, nem mecânicos nem biológicos. Funciona? Perfeitamente. Os peixes desovam às carradas e algas, conseguido o equilíbrio, nem vê-las 8) - os nitratos eram consistentemente ilegíveis. Agora a coisa está pior e tem algumas porque diminui muito a quantidade de plantas na sump.

     

    Foi tudo inspirado em aquários de recife que são para mim o expoente máximo da aquariofilia. Em muitos aspectos este esquema refuta alguns dos dogmas instituidos (filtro biológico obrigatório, não usar sumps em plantados pela perda de CO2).

     

    Quanto ao post do Ricardo acrescentaria o factor refúgio quer para peixes quer para plantas, uma vez que se pode usar a sump como tanque auxiliar totalmente funcional se for iluminada.

     

    Quanto aos problemas:

    :wink: o maior é a canalização que abordarei num outro post porque agora estou sem tempo

    :cry: quanto às possíveis perdas de CO2, se a canalização for bem feita poderão ser mínimas e, além disso, com uma iluminação contracíclica e uma boa relação plantas "rápidas", plantas "lentas" entre sump e tanque principal há sempre um nível a consumir CO2 e o outro a produzir CO2

    :P quanto à acumulação de detritos, não me parece que seja um problema dado que mesmo num aquário com filtro exterior comum a captação é feita num único ponto e não me parece que, face à agitação típica, isso signifique ter o fundo impecavelmente limpo.

  7. Também ando a pensar nisso.

     

    O grande problema da micro-bomba da Tunze é que usada para bombear kalk directamente não dura muito.

     

    A solução é tê-la em RO e usar um recipiente intermédio onde se mistura o pó com a RO.

     

    Este recipiente pode ser mais ou menos sofisticado mas o princípio é sempre o mesmo:

     

    É estanque (para evitar a precipitação do pó de CaOH2 pela interacção com o CO2 - dióxido de carbono).

     

    O pó que fica no fundo é agitado ou por uma bomba auxiliar ou pela própria RO a entrar se o sistema for pequeno.

  8. Todos sabemos que o iodo é fundamental num aquário de recife para o desenvolvimento de corais e não só

     

    A real dúvida é se é necessário adicioná-lo. Algumas autoridades reconhecidas dizem que não. Dizem que o que já existe ou na água natural ou nos sais comerciais é suficiente.

  9. Se souberes em que rv está ajuda bastante.

     

    Retira a rv e deita água com gas corrente nos buracos que ele sai. Fiz isso com o meu pistol mas, como era um pistol e não um mantis, voltou para dentro do aqua. Depois isola-o e põe um anúncio no fórum dado que até há quem queira ter mantis num refúgio.

     

    Em fóruns americanos quando há alguém a dizer que tem um no aquário parecem moscas a pedir para ficarem com ele se vier a ser capturado. :cry:

  10. Parabéns!

     

    Está excelente!

     

    A densidade parece estar talvez um pouco baixa para os invertebrados.

     

    Quanto a peixes, quanto mais tarde e menos vierem melhor :wink:

     

    Eu tenho um Ecsenius bicolor e 2 occelaris num sistema com cerca do dobro da litragem e já me parece um pouco esticado.

  11. Uma pergunta de ignorante...

     

    Se a teoria da precipitação dos fosfatos ser potenciada pela kalk, principalmente se cair perto do skimmer, é válida porque é que os skimmers não têm uma "entradazinha" opcional para kalkwasser?

     

    Era simples e, dado que os dois conceitos (escumação e kalk) são basilares nos sistemas ditos Berlim, faria todo o sentido.

     

    Eu pretendo usar um esquema desses no meu próximo projecto (fazer pingar a kalk directamente no tubo de entrada do skimmer) mas só me vou dar ao trabalho se encontrar algum artigo que evidencie as vantagens de fazer tal coisa. Alguém me pode mandar um link sobre o tema?

     

    Obrigado

  12. É normal e quanto a reprodução não há uma regra rígida.

     

    Diria que 90% das espécies conhecidas formam estruturas tipo harém com cada macho dominante a controlar um território com o maior número possível de fêmeas mas há casos em que se formam casais e mesmo uma espécie em que uma fêmea desova com vários machos.