Boas  
  
Citando 
  
Marisa cornuarietis 
  
"Biótopo: 
Não Ciclídeos - Invertebrados 
  
Nome da espécie/População: 
Marisa cornuarietis - Marisa Cornuarietis (ou Ceratodes Cornuarietis , Ampullaris Cornuarietis (Hunt, 1958- Colombia Venezuela, Panamá Brasil, Honduras, invadiu posteriormente Cuba e os USA. 
  
Características da água: 
Temperatura: 12º a 27º 
pH: 6,8 e 7,8  
  
Alimentação: 
São omnívoros alimentam-se dos restos de comida e de praticamente tudo o que encontram, sejam plantas apodrecidas, animais mortos, ovos ou mesmo outros animais, não aconselhável para plantados. 
  
Dimorfismo Sexual: 
Hermafroditas 
  
Tamanho Médio: 
O Diâmetro da concha normalmente atinge os 50mm (Thompson, 1984) havendo conhecimento de alguns exemplares que atingem os 60mm a largura da conhca normalmente atinge os 18 a 22 mm. 
  
Comportamento: 
Vivem em pântanos, sistemas de irrigação, lagos, preferem águas com pouca luminosidade e muita vegetação, mantêm-se normalmente junto à superfície normalmente estão enterrados no substrato durante o dia saindo à noite para procurar alimento. São capazes de sobreviver em águas salobras, embora não reproduzam nestas condições. De acordo com Hunt, 1961, Robin 1971 a Marisa Cornuarietis pode suportar salinidade até 30%. 
  
Reprodução: 
Reproduz-se muito facilmente em aquário. Os ovos são depositados numa bolsa gelatinosa transparente, no meio de vegetação densa. 
  
Tamanho mínimo do aquário: 
Um aquário de 60cm é o suficiente para manter alguns elementos desta espécie. Rapidamente se reproduzem e multiplicam várias vezes a população. 
  
Outras Informações: 
O Operculum é mais pequeno que a abertura da concha, podendo ser totalmente retraído para dentro da concha. Os adultos tem a concha praticamente plana, enquanto os jovens Marisa tem a forma típica de uma Ampulária. Os jovens Marisas tem normalmente a concha num tom acastanhado escuro desenvolvendo tipicamente com o crescimento três faixas mais escuras. Esta espécie não deve ser libertada nas nossas águas sobre o risco de causarem um desequilíbrio nos biótopos locais. 
  
Autor: 
Adriano Oliveira 
  
Última Actualização: 
2008-03-26"