Governa

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Tudo publicado por Governa

  1. Na pior das hipóteses, pode tratar-se de um caso de Hidropisia (ou Hidropsia, como preferirem), mas se a barriga está enegrecida, deverão ser apenas as crias. Apresenta outros sintomas possíveis da Hidropisia, nomeadamente escamas eriçadas?
  2. Aparentemente não é caro. Se as condições da loja lhe agradarem e se os peixes estiverem de boa saúde, vale sempre a pena. Cuidado apenas para não sobrepovoar o aquário, lembre-se da regra de 1 litro de água por cada cm de peixe adulto. Respondendo de uma forma simples e directa, uma das formas de distinguir visualmente um Tetra Néon (Paracheirodon innesi) de um Tetra Cardinal (Paracheirodon axelrodi) está relacionada com a forma das faixas azul e vermelha, isto é, nos Tetra Néon a faixa vermelha percorre apenas metade do corpo (desde a cauda até meio) e nos Tetra Cardinal a faixa vermelha percorre todo o corpo (desde a cauda até à cabeça). Foto de um Tetra Néon (Paracheirodon innesi) Foto de um Tetra Cardinal (Paracheirodon axelrodi) Existem naturalmente outras diferenças ao nível do comportamento, exigências, etc. no entanto penso que a sua dúvida incidia a nível das diferenças 'físicas' pelo que estas duas fotos são totalmente esclarecedoras.
  3. Ora bolas, não foi nada. Graças ao Sérgio, ainda vamos acabar por fundar uma 'Associação Portuguesa do Camarão'... com reuniões mensais em alguma boa marisqueira! Num tom agora mais a sério, a experiência do Sérgio pode sozinha estimular todo um conjunto de conhecimentos e criar um novo nicho de mercado dedicado à importação de camarões de outras espécies que não apenas Caridina Japonica. Recordo que só recentemente se começaram a vulgarizar as importações deste camarão para Portugal. Facilitando a vida de quem, como eu, tem dificuldade em lidar com a língua alemã, deixo a tradução para inglês (apesar de não ser perfeita) que obtive no Babelfish. Espero que seja útil. "(...)The raising offers interesting views of the development cycle of such fresh water shrimps, to their larvae their development (still) in the Brack or sea water to go through to have and is under no circumstances so complex that one should to be able to be held from an attempt. Interest, little patience and the presence of both sexes create the necessary basic conditions. For safe constituting of the sex differences (so far not female animals already eggs carry) I fall back to those astonishing simple observation of Fumitoshi Mori in "Aquaristik up-to-date": With female C japonica the first point row over the swimming feet is taken off to oblong lines. After a carrying time of approximately 30 days on the average 2000 larvae of the female will dismiss gradually into the fresh water, the largest part of it at the night. These float head under as tiny commas in the free water, react positively photo-tactically and can therefore with a small lamp into a corner of the aquarium be lured and sucked off. Alternatively one can separate the female also in time in a small basin. I transferred the sucked off larvae then without further Umgewoehnung directly into a in time prepared brackish water basin (50x30x30). The salzgehalt amounts to 17g/Liter, was used commercial sea salt from the Aquaristikbedarf. This basin receives initial failures excluding mild daylight, which are not installed temperature by means of staff heaters on 25 °C in-regulated under any circumstances may a ventilation, had its cause in the fact that the larvae in advanced stage got, at the surface drove air "under the tank" and from this again separate could not. A presented cover plate prevents the Aufsalzung by evaporation. One should prepare such a raising basin in time, it adjusts itself apart from a sumptuous vegetation with flint algae also different micro organisms, which supplement the food offer for the larvae. As raising fodder I use small quantities of briefly up-vibrated trockenhefe. This forms on the one hand the basis for the development of bacteria and their consumers, on the other hand in addition, directly by the larvae is taken up. Larger particles sink to soil, smallest particles go for long time in suspension and being available in the free water. The larvae go through now in a further month in their development altogether nine so-called Zoea stages. Only then the metamorphosis takes place to first juvenilen stage. Now one can constitute the swimming feet also with the naked eye, and the young shrimps discharge flat acct niches way of life of their up to then off and to feast the flint algae on the disks. At this time the small ones are over the mountain and a size of for instance 5mm reached. I let the young shrimps in the brackish water grow up on a size of for instance 2cm, then they can be transferred surprisingly again without adjustment directly into the fresh water and drawn up further without problems.(...)"
  4. Exacto, isso posso confirmar, o falso néon chinês (era esse a que se referia?) não tem problemas em formar cardume com os comuns tetra néon e mesmo com cardinais.
  5. Óptimo! Apenas acrescento uma curiosidade, li um artigo que referia que no envio de camarões se deve seguir uma pequena regra básica que é a inclusão de uma ou mais folhas dentro do recipiente de envio. Ao que parece, a taxa de mortalidade é bastante mais elevada quando os camarões não dispõem de uma superfície onde se agarrar/fixar. Nas palavras de Wilma Duncan: "(...)At this date all are doing well and I have shipped a few dozen small ones to a friend. Shipping was an experiment to see if they would survive, so far all are well. I do add a live plant in the shipping bag, as the shrimp must have something to cling to, if not chances are they will arrive dead(...)" Então ainda tenho esperança de poder apadrinhar algumas das tuas 'importações' austríacas! O problema é que esses malandros dos asiáticos enviam peixes aos kilos e pouco lhes interessa se perderam 100 ou 1000 durante o transporte... estar-te a pedir que me vendas algumas unidades de uma espécie que não vendem em Portugal, para depois chegarem cá mortas era uma tragédia!
  6. Não tem qualquer mal, eu é que estranhava tão poucos resultados no Google mas sendo um leigo em camarões também não estava certo se a designação científica é que tinha sido mal indicada. Então são excelentes notícias, fico à espera! Deixo esta questão, o envio de camarões por transportadora é viável como o envio de peixes por exemplo? Isto porque mesmo estando em contacto com algum criador residente em Portugal, dificilmente encontrarei alguém a residir no Porto pelo que o envio por correio parece ser a única alternativa.
  7. De facto o link do colega intrust revelou-se extremamente interessante (guardei-o inclusivamente em bookmark) mas para evitar (mais) atritos com determinado adminstrador (não me refiro naturalmente ao colega João Branquinho) que pretende fazer cumprir com extremo rigor as regras que constam (e que não constam?) das 'REGRAS GENÉRICAS DO FÓRUM', vejo-me impedido de agradecer as informações que forneceu, ou corro o risco de ver este interessantíssimo tema eliminado, bloqueado, censurado ou transformado em troca de acusações, sobre o pretexto da alínea que diz "(...)Mensagens de agradecimento não são necessárias, pois todos os membros ajudam com muito gosto e dispensam os agradecimentos! Mensagens do tipo "ok", "" e outras do género, ou seja, mensagens sem conteúdo útil, nunca devem ser colocadas(...)". Penso que compreenderá a minha posição. Por favor, não deixe de continuar a participar neste tema! Da próxima vez tentarei agradecer por MP. Aliás, preferi responder agora por aqui em vez de o fazer por MP, não para atingir alguém (longe disso) mas para que os outros users que participem não me tomem injustamente por mal-agradecido e compreendam a minha postura.
  8. Já descobri porque me davam resultados diferentes, o colega Sérgio Leal enganou-se inicialmente e referiu neocaridina reticulata sinensis em vez de neocaridina denticulata sinensis (creio que também reparou). Se esta última designação é a correcta, de facto mesmo assim sobra pouco material mas usando o tradutor Babelfish pode ser que ainda consiga extraír alguma informação de interesse. Pior mesmo vai ser encontrar essa espécie à venda em Portugal. Face a isto vou investigar melhor os camarões de Sinta, parecem-me ser a melhor alternativa.
  9. É verdade, reparo que a maioria dos sites aponta para tamanhos idênticos mas o único que tive cresceu para quase o triplo (quase do tamanho das corys!) dos tetra néons. E sim, era mesmo um néon negro Hyphessobrycon Herbertaxelrodi. Está de certeza bem melhor do que na loja, não tenho dúvidas disso.
  10. Parece-me interessante! Onde poderei obter mais informações sobre essa espécie? Uma pesquisa no Google apenas me forneceu 19 (!) resultados e nenhum deles parece referir-se a camarões. Os camarões de Sintra são proporcionalmente iguais ao Caridina Japonica? Nunca pensei neles como alternativa porque pensei que atingiam dimensões bem superiores aos Caridina Japonica. Estou enganado?
  11. Bem, não posso dar certezas quanto a isso, apenas falo por experiência pessoal. O meu primeiro aquário foi comprado há vários anos a um particular e com ele vinham vários néons comuns juntamente com apenas um néon negro. Por vezes este último parecia formar cardume com eles mas... falta saber se o fazia instintivamente e com naturalidade ou se apenas o fazia para se sentir em segurança. Reparei que com o passar dos tempos, as suas dimensões aumentaram significativamente e deixou de confraternizar com os mais pequenos tetra néons.
  12. Viva. Antes de mais vou-lhe dar uma dica, quando pretender acrescentar mais informação ou questões ao seu último post, basta usar a opção "EDITAR" no canto superior direito da mensagem, ao invés de colocar vários posts, uns a seguir aos outros. Pode ser que o néon negro forme cardume com os outros, muito embora 5 néons não sejam propriamente um cardume... a menos que tenha mais no seu aquário. O que reparei foi que os néons negros atingem dimensões bem maiores do que os néons comuns, pelo que a dada altura vai começar a destoar.
  13. Exactamente, todas as experiências bem sucedidas que li referiam esse aspecto importante, as larvas de Caridina Japonica não sobrevivem mais de 1 semana em água doce... é necessário aumentar diariamente a concentração de sal na água de modo a acabar no quinto dia (+/-) com água salobra numa concentração que pode ir dos 50% aos 70% ou 80% (isto relatos de diferentes 'criadores'). Os camarões adultos, por seu turno, não parecem apreciar muito as adições de sal. Curiosamente não vi relatos de canibalismo, mas tal torna-se irrelevante face à incompatibilidade de larvas e progenitores no que à salinidade diz respeito.
  14. Tarde demais, comprei os que restavam nas duas últimas visitas que fiz. Eram cerca de 8 camarões Caridina Japonica (ou Amanoplant como lhes preferem chamar na loja). Na outra casa do Arrábida Shopping recebem quase semanalmente mais unidades. Como tive oportunidade de referir em outro tópico, as remessas já são mais frequentes e a procura estabilizou.
  15. Esta questão talvez deva ser dirigida ao colega Sérgio Leal, que me parece ser quem mais está por dentro deste assunto, mas ao invés de o fazer por MP, achei conveniente criar um tópico pois pode revelar-se interessante para muito mais pessoas. Tenho um fascínio por nanos de água doce e ultimamente, ao montar o meu nano hexagonal de 20 litros, comecei a investigar o modus vivendi do camarão Caridina Japonica, ao observar a sua inclusão em diversos nanos do mestre Takashi Amano, desde os anos 80. Recentemente comprei alguns destes camarões e pode-se dizer que fiquei desde logo 'agarradão' à espécie, tendo ponderado a montagem de um tanque especificamente para reprodução. Do muito que li e aprendi, a criação de Caridina Japonica em cativeiro é um pouco complicada/exigente/meticulosa sendo quase impossível a sua criação com o intuito de comercialização (que não é o meu caso). O primeiro caso reportado de criação em cativeiro (por um amador) foi em 1999 por um japonês chamado, penso eu, Hisayasu Suzuki (corrijam-me se estiver enganado) com 4 camarões sobreviventes. O único relato de criação não deliberada que encontrei foi de um tal Lon Shaver que conseguiu fazer nascer, crescer e sobreviver no seu tanque comunitário, sem o seu conhecimento, apenas um camarão Caridina Japonica. Dada a aparente dificuldade em criar Caridina Japonica pensei, ao ler alguns posts do colega Sérgio Leal, em começar por espécies mais 'tolerantes' (lêr 'mais fáceis'!) mas (e friso o 'mas') com características idênticas nomeadamente no tamanho, 'apetite' por algas, espírito pacífico e resistência. Assim sendo, que espécies comerciais de camarões encaixam nesta descrição?
  16. Sublinho as palavras do colega Mastah. Sujeitar algumas espécies a essas temperaturas pode não se revelar mortal para o peixe mas poderá ser extremamente incomodativo, ainda por cima tomando como referência valores tão absurdos como os 40 graus! Mesmo para peixes tropicais, os 31 graus já são excessivos. Dentro do mesmo raciocínio, incomoda-me ver bettas mantidos a 18 graus... os meus bettas encontram-se todos em tanques tropicais e dá gosto ver a sua vivacidade!
  17. Compro sempre os meus na Ornimundo. De início apareciam com pouca frequência e tinham uma saída louca. Ultimamente surgem com mais facilidade e a um preço interessante (à data, € 1,45 cada).
  18. Deixo aqui como referência uma pequena foto de um camarão Caridina Japonica, também chamado (Takashi) Amano shrimp, Japanese marsh shrimp, grass shrimp, Yamato Nuna Ebi, Yamato shrimp, algae-eating shrimp, Japanese swamp shrimp ou Amanoplant shrimp.
  19. Também sou da opinião do colega Sérgio Leal, algumas plantas de pequeno porte, pouco exigentes e de crescimento lento juntamente com uma pequena 'comunidade' de camarões (sugiro os Caridina Japonica), faria um aquário interessante.
  20. Os peixes até podem nem ser afectados, daí ser necessário desligar todo o material eléctrico submerso antes de efectuar as limpezas ao aquário, i.e. enfiar a mão na água. É um pouco como os pardais que pousam nos cabos de alta-tensão... se tocarem em dois ao mesmo tempo eu se de algum modo tivessem em contacto com um polo oposto, só aí se dá a electrocussão. Não sou entendido na matéria mas creio que a ideia é basicamente esta que referi. Em princípio em caso de avaria de algum material, o quadro/fusível da casa dispara, desligando a secção em causa.
  21. Relativo a essa espécie, encontrei a seguinte 'ficha' informativa: Polycentrus schomburgkii Family: Polycentridae (Leaffishes) Order: Perciformes (perch-likes) Class: Actinopterygii (ray-finned fishes) Name: Guyana leaffish Max. size: 10.0 cm TL (male/unsexed) Environment: benthopelagic; freshwater; brackish; pH range: 6.0 - 7.0; dH range: 18.0 - 20.0 Climate: tropical; 22 - 26°C Global Importance: aquarium: commercial Distribution: South America: Trinidad (W.I.), and Atlantic coastal rivers of Venezuela, Guyana, Suriname, French Guiana and Brazil (state of Amapá). Biology: Inhabits clear and turbid water, often brackish water. Feeds on worms, insects and fish Dangerous: harmless Espero que lhe seja útil.
  22. Penso que isto nos pode guiar um pouco, a criadora Wilma Duncan referiu o seguinte nas suas anotações (indico os comentários mais relevantes): "Each day as I fed the shrimp (...) I would add the algae laden plants to the shrimp tank and within a week the plants were cleaned of all algae. I had added a few Malaysian trumpet and ramshorn snails with the shrimp and all appeared to get along. I did notice the shrimp were eating the smaller ramshorn snails. For food: I used a flake food and twice a week I fed them Hikari crab pellets. You are probably puzzled at why I would feed crab pellets. It's these two ingredients: brewer's yeast and calcium iodate. Crabs, lobsters, crawfish, all require diets rich in calcium for development of their outer shells. Healthy outer shells are an ongoing process to protect them from predators and disease. I have had excellent results with my shrimp shedding and rebuilding their shells. I believe feeding these pellets are one of the keys to keeping and breeding these shrimp."
  23. Viva Diogo! Uma das anotações que guardei relativo a este tema foi sobre o apetite dos Caridina Japonica por musgo de Java. Deixo aqui um excerto: "My advice to anyone who would like to try spawning these shrimp is to have them in their own species tank, with lots of live plants, the main ones appear to be duckweed and plenty of java moss. There is something about java moss that these shrimp find as a food source. Every few weeks I add more java moss, as it seems to disappear." Este interessante comentário foi feito por Wilma Duncan, criadora destes simpáticos camarões.
  24. Será isto que procura? http://joaocb.planetaclix.pt/aquariofilia/...eixe_folha.html Convém perguntar sempre o nome científico dos peixes para mais facilmente identificar as suas características e exigências.
  25. Assim de repente, dada a quase nula quantidade de plantas que possui, sugiro a compra de 1 ou 2 Otocinclus Affinis logo que as algas comecem a atacar os vidros do aquário. Para manter o areão minimamente limpo, um par de Corydoras também é recomendável. No seguimento das minhas sugestões, aconselho que coloque mais plantas, inicialmente com o intuito de cobrir o vidro traseiro. Sobre o equipamento do aquário, não vejo pelas fotos onde está o termómetro mas deduzo que não se esqueceu dele.