gmmartins

eu deixaria as 2x39W pelo menos por uns 2-3 meses. Depois se quiseres taxas de crescimento maiores (e é só mesmo isso), podes aumentar sabendo no entanto que vais ter que aumentar: 1. Quantidade de água nas TPA, 2. Frequência de podas, 3. Injecção de CO2 4. Quantidade de nutrientes Vai-te acontecer como a todos. Vais passar por essa fase em que queres ver tudo a crescer muito depressa. Mas passado uns tempos vais ver que o trabalho que dá não compensa e vais acabar por voltar a reduzir a luz. Just my two pence. GM

Viva Hugo, a staghorn não tem nada a ver com fertilização. Tem sobretudo a ver com o CO2. Eu penso que tu terás CO2 suficiente uma vez que o teu aqua está exuberante. O que acontece é que, algumas folhas mais velhas perdem "saúde" e ficam mais susceptíveis ao ataque das algas. Também é muito comum aparecerem em zonas onde as plantas crescem muito e logo a circulação da água fica comprometida. Isto aconteceu-me nas Stauro na minha anterior montagem e também em zonas muito compactas da HM. Também há quem refira que apareçam nas zonas mais perto da saída do filtro (talvez pelo facto da corrente ser tão alta que a planta não consegue captar o CO2 eficientemente). Sempre que tive esta alga foi de uma maneira controlada e muito localizada. Tentei tudo e a única que resolveu foi podar as zonas afectadas. No caso das stauro era só arrancar as folhas mais velhas. No caso de moitas muito compactas era desbastar e retirar alguns pés para melhorar a circulação de água na zona. Tratamentos com excel localizados resulta mas também dão cabo das folhas das plantas. Mas também te digo que, sendo muito localizado, rapidamente te esqueces que lá tens a alga e passado uns tempos já nem lhe ligas. Quanto às green spot são sempre resultado de fosfato a menos. Podes compensar com um pouco de KH2PO4, ou aumentas um pouco a dose de TPN+ de modo a compensar esse desequilíbrio do TPN+. Abraço GM

Exacto. Diário e não de 2 em 2 dias como estás a fazer. É como se: hoje comes, amanhã passas fome, depois comes, depois passas fome.... Não faz sentido. GM

Viva, não se de todo "expert" em doenças mas uma coisa eu garanto-te: não é por causa do pH a 6 que os peixes estão a morrer - nem mesmo os guppy. No meu aqua o pH varia diariamente entre 6,8 e 5,8 devido à injecção de CO2 sem qualquer problema. Já lá estive guppys sem qualquer problema. É a variação na salinidade que é importante e não a do pH. Se todos os outros peixes estão bem, então também nos indica que não é por excesso de CO2 (e logo falta de O2). Caso contrário, estariam todos os peixes à superfície. O diagnóstico não é fácil mas aquilo que me parece é que seja mesmo uma doença qualquer e que não está relacionada com a qualidade da água. Talvez tenha vindo na comida? Muitas vezes as comidas congeladas podem trazer parasitas/bactérias (especialmente as de marcas asiáticas que não têm os mesmos testes de controlo de qualidade). Eu também acho que 31ºC é muito alto. Eu sei que é por causa do íctio mas se já está bom devias considerar a hipótese de baixar a temperatura o mais depressa possível. Abraço, GM

Eu recomendo-te a comprar fauna de acordo com a tua água em vez de estares a tentar a adaptar a água à fauna que queres. GM

Viva, As plantas, como as algas, precisam de luz, carbono e nutrientes. Quando há uma desregulação destes aparecem as algas. Aquários de peixes é uma coisa. Plantados é outra. No último caso, o motor de tudo é a luz. Quanto maior for a quantidade de luz mais carbono e nutrientes as plantas vão consumir. Num aquário há sempre nutrientes suficientes para as algas (plantas inferiores). Para as plantas (plantas superiores) já não é bem assim. A única forma de controlarmos as algas é termos plantas saudáveis. Como te disseram, o que eu faria é: 1. Fazer uma limpeza grande ao aquário, retirar tudo o que for possível de algas. Logo a seguir, fazer uma TPA grande (quanto maior, melhor) 2. reduzir para metade a luz (esquece picos de luz nesta fase). Metes uma lâmpada de 8000K e outra de 6000K e as restantes guardas na gaveta. Isto é mais que suficiente para as plantas mais exigentes. 3. Aumentar o CO2. 1bps para um aqua desse tamanho parece-me manifestamente pouco. Arranja um Drop-checker se puderes para te dar uma indicação mas eu nunca poria menos de 3 bps. 4. Fertilização completa com macros e micros. Estás a usar o TPN ou o TPN+. É o primeiro é insuficiente pois não contém macros que são exactamente os nutrientes consumidos em maiores quantidades. 5. A partir daqui é manter um calendário e fazer uma TPA generosa todas as semanas aproveitando para retirar algumas algas, etc... Se fizeres o que está em cima, dentro de 1 mês deverás ter-te livrado das algas e verás que as plantas têm um aspecto muito mais saudável. No meio disto tudo, se meteres uns otocinclus, caridinas, etc... também ajudam a acelerar (não resolvem a raíz do problema) o processo. Abraço, GM

Semanalmente: Nitratos (NO3): 20 ppm Potássio (K): 30 ppm Fosfatos (PO4): 3 ppm Magnesio: (Mg): 10 ppm Ferro (Fe): 0.5 ppm Isto é por excesso e nunca vais precisar mais que isto. GM

Que algas são Hugo? O tópico já está grande e confesso que não estive para estar a andar para trás a ver onde é que está escrito. GM

eu sugeria para começar com, ou a dose recomendada diária (ver instruções), ou mesmo 2x essa quantidade. Vê as instruções que não me lembro de cor a quantidade recomendada. Quanto às raízes que estão a aparecer são normais. algumas plantas têm-nas, outras não. Não tem qualquer relação com o CO2 e também não tem quaisquer consequências. Se não gostas de ver podes cortar sem qualquer problema. Abraço GM

Viva, O tronco é bonito de facto no entanto penso que ficaria melhor se estivesse um bocadinho enterrado. Dava-lhe um ar mais natural. Não percebo porque é que só fertilizas com excel de 3 em 3 dias. As plantas só fazem fotossíntese de 3 em 3 dias? O excesso de excel não consumido não fica na água.. desaparece. Além disso, flutuações de carbono podem promover o aparecimento de alguns tipos de algas. Eu aconselharia a meter todos os dias antes do fotoperíodo para que as plantas o possam consumir. Abraço, GM

confirmo o que disse o Diogo. GSA é mesmo a mais simples de todas = falta de fosfatos. Abraço GM

Esquece os rácios e deixa as plantas escolherem o que querem comer e em que quantidade querem comer. A filosofia é: dar por excesso para nunca faltar. Desta forma a conversa dos rácios deixa de fazer sentido. Abraço GM

São basicamente iguais. A parvula é um pouco mais curta e tende a curvar. A acicularis é um pouco mais comprida e tende a ficar mais direita. Mas na realidade as diferenças são subtis. GM

Viva, está 5 estrelas!!! Apenas um alerta: Tenho a impressão que quando começar a alastrar a Utricularia vai "comer" a cuba... Abraço, GM

Viva, o aquário tem evoluído muito bem e está brutal!!! Quanto às GSA é mesmo isso. é só aumentar um pouco a dose de fosfatos. Não traz quaisquer consequências para além de eliminar as GSA. Abraço GM

Viva, não estive a confirmar as contas mas se te guiaste pelo site do James deve estar ok. Os valores pelo menos soam-me bem. Como já disseram aperta com o CO2. TPA de 50% não é um número mágico. É apenas uma referência, mais uma vez por excesso (como o EI). Provavelmente podes fazer 40% (ou até menos) sem qualquer problema. É tudo uma questão de encontrares o balanço. De qualquer forma, quem manda (como em tudo o resto) é sempre a luz. Menos luz = menos CO2, menos nutrientes, TPAs menores. Abraço, GM

Não. Os ramirezi (como o resto da fauna que tens) gostam de águas ácidas e moles, os guppy gostam de águas básicas e duras. Devias vender/dar os guppy - na minha opinião. GM

Esquece isso. Se queres manter material fora do aqua compra um termostáto inline que montas na mangueira do filtro. Abraço GM

Não percebo esta parte. Qual é a lógica de intercalares os 2 métodos? Não conheço a concentração do Carbon Green mas 1ml para esse volume parece-me excessivamente pouco. O aquário está bonito. Eu teria colocado o tronco da esquerda um tiquinho mais para o centro e mais na diagonal de modo a que a face direita ficasse mais para a frente. Penso que daria uma maior sensação de profundidade. Abraço GM

Um DC com água do aquário não serve de nada. As instruções estão todas mal independentemente da marca. Se tens os peixes todos à tona e ofegantes é sinal que tens demasiado CO2. Abraço GM

Não tem só a ver com o Cálcio em si. Tem a ver com a quantidade de cargas positivas e negativas em geral. O pH é uma proporção. O que acontece é que águas duras têm normalmente um pH alcalino e muito Cálcio, águas moles têm normalmente um pH ácido e pouco cálcio... Mas a relação é indirecta. Se for Mg o efeito é o mesmo. Por exemplo, uma solução salina (NaCl aquosa) tem um gH 0 (o gH = Mg + Ca). Mete um pouco para dentro do aqua a ver se os peixes gostam... A água vai ficar muita mais dura (salinidade) mas o pH não vai variar (o número de catiões e aniões acrescentado é igual). GM

eu é que agradeço. Obrigaste-me a ter que ir recapitular a matéria toda Respondendo à tua questão: no meu aquário nem o CO2 nem os nutrientes são limitantes. É tudo controlado pela quantidade de luz. Mas esta é mais que suficiente para as algas aparecerem. E elas estão lá (em fases de esporos lantentes)... só que não se desenvolvem até haver uma desregulação. Ainda não está bem percebido mas eu penso que passa pelo efeito das macrófitas (através de "density-depedend effects" ou talvez libertem alguma substância que limita o crescimento das algas). Afinal, são plantas superiores e têm que ter vantagens em termos competitivos com as algas - desde que tenham tudo o que precisam e um ambiente estável. É a instabilidade que promove o aparecimento de algas. Para além disso, e ao contrário da grande maioria dos sistemas naturais, nós injectamos CO2 no aquário. O CO2 dá cabo de algumas das algas o que poderá explicar o não aparecimento de alguns tipos de algas. Claro está que outros tipos de algas beneficiam também do CO2 injectado e aqui a sua regulação estará provavelmente relacionado com o discutido acima. Indo buscar outra vez o artigo acima citado: "... it seems that macrophytes acted to modify nutrient concentrations" Ou seja, existem uma série de evidencias que sugerem que são as próprias macrófitas (plantas) que controlam o sistema (e logo as algas) quer seja de forma directa ou indirecta. Faz sentido pois, como disse acima, são plantas superiores e competitivamente também superiores em relação às algas. Estas últimas só coexistem porque os sistemas são instáveis, quer no espaço quer, no tempo (vê teorias e demonstrações de coexistência espacial e temporal - por exemplo os artigos do Chesson). Abraço GM

O Luís tem razão. O facto do gH ser chamado de dureza total induz este tipo de erros. O gH apenas mede as concentrações de Mg++ e Ca++. Nada mais. O kH mede a alcalinidade. Por isso, um é independente do outro. A dureza total sensu stricto é a salinidade (TDS) que se mede através da conductividade que nos diz a quantidade total de"sais" na água. abraço GM

O ponto de Compensação Luminosa corresponde à quantidade de luz necessária para que a planta não morra mas também não cresça. É a quantidade de luz mínima necessária para a sua sobrevivência. Exemplos concretos não sei, variam de planta para planta. Plantas como anúbias e fetos de java têm um PCL muito baixo pois como sabemos vivem e crescem quase na penumbra. Outras plantas, necessitaram de mais luz (PCL maior). GM

Viva, Qualquer discussão é sempre boa, nem que seja para nos questionarmos a nós próprios. Exacto. Então quem controla o crescimento é a luz e não os nutrientes. Concordo parcialmente. Há muita variação diária, horária e sazonal. Como podes ver aqui, ao longo de um dia a luz varia entre 0 e 7000 PAR. Eu próprios fiz medições de PAR e estas variam de segundo para segundo. O facto de usarmos médias, nem sempre é o mais indicado como poderás ver aqui. Certíssimo. Mas isto não porque os nutrientes causam algas. É devido ao Princípio do Mínimo de Liebig. Se fosse só uma questão de nutrientes, então todas as zonas eutróficas estariam cobertas da algas e sem macrófitas. Ora tal não é verdade como podes ver aqui. Como excerto meto "There was no predictable relationship between the abundance of emergent, floating-leaved, and submersed aquatic vegetation and the trophic state indicators. It was only at the highest levels of nutrient concentrations that submersed macrophytes were predictably absent and the lakes were algal dominated" e "Rather than nutrient concentrations controlling macrophyte abundance, it seems that macrophytes acted to modify nutrient concentrations" Mais, a eutrofização é um processo de transição não estável entre 2 sistemas diferentes (oligo e eutrófico). As algas são abundantes na fase de transição mas ausentes nos dois "end-points". Vê aqui. Como podes ver, o end-point da eutrofização pode ser uma comunidade estável dominada por macrófitas e sem algas. Os nossos aquários são o melhor exemplo. Há milhares de pessoas a usar o método do Estimative Index como forma de fertilização dos seus aquários. Este método consiste em dar todos os nutrientes por excesso. Se realmente o aparecimento de algas estivesse relacionado com os nutrientes de forma directa não seria de esperar que todos estivessem cheios de algas? O meu aqua está num estado eutrófico permanente (fertilizo por excesso todos os dias - por isso a sua concentração não diminui até à próxima TPA). Até já fiz a experiência de por mais de 100ppm de nitratos (valores muito muito muito altos). Não aconteceu nada. Nem um alga. Com isto tudo a única coisa que quero dizer é: a relação entre nutrientes e algas não é directa. Um não é consequência do outro assim sem mais nada. Depende de uma série de outros factores. Esses sim, são a causa. Os nutrientes são co-variáveis no processo. Como é óbvio, a eutrofização acelerada de sistemas naturalmente oligotróficos causada pelas actividades humanas é sim um problema grave.... muito grave! Mas não tem nada a ver com o que temos nos nossos aquários que são sistemas fechados e que necessitam da nossa intervenção. Nem os nossos aquários têm qualquer impacto na eutrofização das zonas húmidas no mundo. A quantidade de água e nutrientes que vai pelo ralo abaixo é ridícula. O problema é a agricultura, indústria,.... fontes crónicas de poluição a grande escala. Just my two pence. GM