"Lirihaan II"


Vasco Matos

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Também adorei esta última montagem!

E também fazia desaparecer a areia branca mas calculo que agora não seja fácil.

Fico à espera de novos 'arbustos' com o aspecto saudável que tinhas antes ;)

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Olá Jorge! Num aquário temos de ter em atenção de que a mão humana não deve ser vista. Ou seja, deve ser o mais natural possivel. Por vezes vejo aquas onde as pedras estão em fila indiana, e na Natureza isso não acontece. Por vezes a indefinição faz com que pareça mais natural.

 

Olá PLisboa! Uma das coisas que vou fazer com a areia é escurecê-la. Está muito branca, e fica pouco natural. Vou a uma estância, compro um pouco de areia de rio, lavo e depois com um tubo vou tirando esta areia e substituindo pale outra mais escura.

 

Quanto à moita da Micranthemum Umbrosum, quando crescer vai cobrir parte dos troncos, e depois vão sair de dentro da moita. É capaz de ficar engraçado!

Zog Li

 

''As coisas difíceis levam algum tempo a fazer. As impossíveis levam mais um bocado''

 

http://almadagua.blogspot.com/

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  • 1 mês depois...

Olá a todos! Por vezes a tecnologia deixa-nos ficar mal, e a mim aconteceu-me isto... Tinha 4 fotos de Lirihaan II para publicar aqui, inclusivé uma foto final... Acontece que desmanchei o "layout", fiz outro e as fotos do layout anterior desapareceram. Resta-me a imagem na minha cabeça, e não esquecer de aprender com os erros.

 

Fica aqui então uma foto de "Lirihaan III". Espero que gostem.

 

DSCF1014.jpg

Zog Li

 

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gosto do layout!

mas falta algo no centro do tronco!

Olá Jorge! É verdade, agora parece um pouco despido nessa zona. O meu objectivo é que surjam os pés da Ludwigia Repens nesse local. Agora não se vêem pois são pequenos demais.

 

Procedi a uma alteração que me parece que vai ficar melhor, embora esteja a alterar as "regras do jogo", pois o objectivo era manter a Flora...Retirei as Valisnérias lá atrás e nesse espaço coloquei Rotala rotundifolia.

 

A flora é a seguinte: Rotala rotundifolia, Micranthemum umbrosum e Ludwigia Repens. Nos troncos e entre as pedras estão: Vesicularia dubyana, Fontinalis antipyretica, Fissidens sp., e o liquen Monosolenium tenerum. Como tapete estão a Glossostigma elatinoides e a Eleocharis parvula, e no meio do tapete, a Hydrocotyla verticcilata e a Blixa japonica.

 

Uma dica: Os troncos que podemos ver no Lirihaan, Lirihaan II e Lirihaan III são exactamente os mesmos. O que faço é arranjar várias pernadas, e assim posso fazer vários layouts, posicionando-as onde quero. Com um tronco só, inteiro, é impossivel, embora haja certos troncos que ficam melhor assim, uma peça só. Neste caso fui arranjando partes separadas e posiciono-as de modo a parecer uma peça só. Para certos layouts, esta é uma boa solução.

Editado por Vasco Matos

Zog Li

 

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Certo dia ia ter com a minha "mais-que-tudo" lá para Corroios, quando me deparei com um poste de electricidade que me fez parar. É que enrolado a esse poste estava uma espécie de trepadeira, já muito seca, com troncos lindissimos, da grossura de dois dedos. Lá tive eu de andar a trepar postes e a arrancar troncos de trepadeiras mortas...O que um aquariofilista não faz por um bom layout.

 

É que muito sinceramente não me fascina comprar troncos e pedras. Gosto muito mais de dar uns passeios a muitas das serras lindissimas que temos no nosso país e apanhar troncos secos e pedras diferentes. Penso que tem outro significado, pois veio da Natureza, onde cada peça é escolhida uma a uma, satisfazendo as necessidades de um qualquer "layout".

Zog Li

 

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Quanto à tua última frase...concordo em absoluto!

 

Fica aqui uma foto da evolução de Lirihaan III. A Rotala rotundifolia e a Ludwigia repens, os "vermelhos" deste aqua, ainda não se vêem, mas estão a crescer a bom ritmo. Nada de algas a assinalar, tenho o NO3 a 15ppm, e o PO4 a 1ppm.

 

Alguma sugestão de modo a melhorar o aqua aceita-se de bom grado!

 

DSCF1016.jpg

Zog Li

 

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Muito louco, Vasco !

Alguns apontamentos,

O que estás a pensar fazer quanto ao musgo ?

Parece-me um bocado em bruto, e assim ao longe, parece-me ¿Grosso?... Não sei, esses rebentos parecem-me estranhos :D Sei que é característico da espécie, mas, como disse, não sei se, se encaixa bem aí... Talvez, podado e numa forma mais adequada e cuidada...

 

E quanto á parvula ?

Estás e pensar fazer uma transição da moita-parvula-glosso, na traseira ? Vais deixar a parvula alastrar para a glosso ?

Tenta tirar uma foto direita, e paralela em relação ao aquário... Para se ter uma melhor noção da harmonia do conjunto, como um todo...

Editado por hugo feio
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Olá Hugo! Concordo contigo, a Fontinalis antipyretica parece-me deslocada do local onde está.

 

Este musgo é diferente de todos os outros, pois não se agarra ao hardscape como os demais, demora tempo até que umas finas raizes castanhas se entrelaçam nas pedras e troncos. Nunca tinha tido esta espécie, e numa compra um amigo aqui do fórum deu-me um pequeno pedaço, que alastrou e agora tenho bastante naquele local. Gostava de tentar manter, pois está bastante saudável, se calhar como disseste, tentando podar e não deixá-lo encorpar tanto.

 

Já agora, pensasse que este musgo tem este nome (antipyretica), pois no Reino Unido, nas regiões rurais era usado para combater pequenos fogos, já que existe em quantidades abundantes. Usavam-no como se de um cobertor se tratasse, para abafar o fogo.

 

Quanto à Glossostigma e à Eleocharis, não vou deixar que a última invada muito mais o espaço da primeira. A ideia é que o tapete de Glosso feche e dê uma aparência semelhante ao que está agora.

 

Em relação à foto, falas de tirar uma foto de um plano mais elevado certo?

Editado por Vasco Matos

Zog Li

 

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Boas Vasco,

 

Gostei bastante da evolução e estás a criar um aquário muito bonito. A distribuição da flora é fantástica.

 

Achei curioso o que disseste sobre a Fontinalis Antipyretica. Já tive uns pequenos molhos desse musgo mas que acabaram por definhar.

Consigo apanhar grandes quantidades numa fonte aqui perto e estou tentado a experimentar novamente.

Diz-me, tu ataste o musgo com algum tipo de fio?

 

Abraço

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Sim Hugo, é a Blixa, que neste aquário fica vermelha, pois tem bastante luz. Existem muitas mais espalhadas perto de onde as pedras se separam dos troncos. A ideia seria elas crescerem e aparecerem por entre os troncos. Mas como têm muita luz neste aqua, ficam vermelhas e não crescem tanto para cima... Mas mais uma vez concordo contigo, se retirasse uma planta seriam as Blixas.

 

Olá H_saldanha e obrigado!

 

Pelo que me parece (pois ainda tenho a Fontinalis há pouco tempo) este musgo gosta de bastante luz. Aliás, penso que qualquer musgo. Há uns tempos tinha a ideia de que o musgo se daria melhor em aquas com "meia luz", mas hoje vejo que com mais luz ele vive melhor.Pelo menos os que tenho neste aqua,Musgo de Java, Fissidens e Fontinalis assim é. Para teres sucesso é necessário o tel equilibrio dos 3 factores: luz, CO2 e fertilização equilibrada.

 

Olha o musgo de Java e o Fissidens que estão agarrados aos troncos atei com um fio verde que comprei numa retrosaria. Agarro no tronco, e numa ponta dou um nó ao fio. Pego num pedaço de musgo e vou enrolando. Paro, meto mais musgo e continuo a enrolar até à extremidade oposta do tronco, onde dou outro nó. Demora uns segundos.

 

A Fontinalis antipyretica, não a amarrei a nada. Coloquei-a entre as pedras, mas com o tempo ela criou umas raizes castanhas e fixou-se nos locais onde a fixei. Como disse o modo de ela se fixar é diferente de outros musgos.

 

Se tens a oportunidade de a apanhar retira um pouco dessa fonte e experimenta!

Zog Li

 

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Boas Vasco,

 

Obrigado pelos esclarecimentos :D

Esses 3 factores eu tenho e acho que servem para tentar esse musgo. Eu também tinha a ideia de que os musgos não precisavam de muita luz, mas pelo contrário, com mais luz desenvolvem melhor e não aparecem aquelas algas pretas pelo meio.

 

Vou mesmo experimentar esse musgo, ainda por cima tenho-o de borla ;) E já vi muito pessoal a encomendá-lo no Ebay.

 

Abraço

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Desculpa Vasco mas parece-me pertinente dizer isto:

 

h_saldanha: vê lá não vá o barato sair caro. Esse musgo pode ter alguma bactéria ou infecção que te dê cabo da fauna...

Seja como for, boa sorte! ;)

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Sim, o PLisboa tem razão, o H_saldanha deve avaliar em que condições está o local onde apanha o musgo, se existem poluentes à vista, e depois no fim, desparasitar o musgo. Pode fazê-lo com produtos que se compram nas lojas de aquariofilia ou então algumas gotas de lixivia para uns quantos litros de água (agora não sei as quantidades). Mergulha o musgo algum tempo e fica ok.

Zog Li

 

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Não é a primeira vez que colecto musgo daquela fonte ;) E o procedimento que adoptei para o tratar foi exactamente esse. Um balde com água, algumas gotas de lixivia. Deixar assim umas horas e depois mudar a água e "lavar" o musgo. De seguida, ficou um dia ou dois em repouso numa caixa de plástico com água do aquário.

 

Obrigado pessoal ;) Amanhã vou ver se amanho um bom molho de musgo. Se alguém quiser, esteja à vontade :D

 

Abraço a ambos

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Se o Vasco Matos não se importar, partilho convosco que tenho neste momento uma garrafa de 1,5L com água e lixívia na proporção de 10 para 1 com substrato lá dentro para eliminar BBAs.

Já lá está há uns dias. Vamos ver se mata aquilo tudo.

A 'calcanhar de Aquiles' é que TEMOS MESMO de lavar muito bem as coisas antes de as voltar a introduzir no aquário.

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Plisboa, e esse substrato é a camada superior (infectada com as algas) que retiraste do aquário?

 

As algas são realmente um problema. Devo confessar que quando tinha sistema de CO2 caseiro, tinha problemas com algas, mas desde que mudei para botija, nunca mais tive nada de salientar.

 

Quanto a mim, os factores mais importantes que fazem um aquário ter algas são:

 

- Um substrato muito antigo, já sem nutrientes e cheio de matéria orgânica.

 

- Desiquilibrio nos 3 factores essenciais: CO2, luz e nutrientes. Se um aquário não tiver luz suficiente, não interessa o CO2 debitar com fartura e deitar nutrientes aos montes. Simplesmente as plantas não os vão assimilar. Depois no que toca aos nutrientes, muitas vezes, o problema é um dos Macros estar em falta, e continuarmos a deitar os restantes, quando a assimilação não está a ser feita.

 

- Contágio de plantas que adquirimos e não desinfectamos antes de colocar no nosso aquário.

Zog Li

 

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Sim, só tinha na camada superior e nas cryptocorines.

Terminei ontem o tratamento com Seachem Flourish Excel e julgo que está resolvido mas vou esperar para ver...

Já agora, dizer ainda que durante a sobredosagem ficou dentro do aqua um heteropoda Green e uma Caridina Japónica que não consegui apanhar por ele estar muito plantado.

A Caridina vi-a ontem à noite, o Green ainda não. Mas acredito que tenha sobrevivido também.

 

Quanto aos factores que apontas, concordo com eles.

Eu ainda não acertei com a minha fertilização porque me falta rigor. Devia fazer medições de parametros durante uns dias seguidos mas há sempre qualquer coisa que falha :)

Onde me aproximei mais desse objectivo foi no Ferro, que andei a controlar três dias seguidos. E mesmo assim não cheguei a perceber qual o volume diário de fertilização que devo fazer para a actual quantidade de plantas presente.

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