Abel Carvalho

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Posts publicado por Abel Carvalho

  1. Boas,
    Se for mesmo as pedras calcárias dos ciclideos elas não se desfazem(são brancas e normalmente muito duras, bem pesadas e arredondadas), pode é ser pedra coral, faz o mesmo efeito e tenho visto muitos layouts com essas.
    Tens que ver os testes, principalmente do ph a ver se a pedra aumentará em demasia o ph.
    Pelo que percebi esse aqua de que falas é recente(pelo titulo já tivestes shrimps antes), mas tens aí valores que podem estar na causa de poucas ovadas(segundo os teus últimos testes):
    PH está excelente, não mexia nisso.
    KH está bom, entre 0/1dkh
    GH muito baixo(ideal para crystais 4/5), esta deve ser a principal causa, Gh baixo significa menos ecdises e mais risco de mal ecdises, o que poderá levar à morte do shrimp(aconteceu-me isso a bem pouco tempo, mas a mim foi o inverso, tinha GH a 7). Resumindo, menos ecdises significa menos chances das que estão preparadas para desovar não desovarem por não efectuarem a ecdise.

    Outro ponto importante, o cálcio só é fundamental num shrimp apenas para depois da ecdise, para que o seu exoesqueleto endureça.

    Não me leves a mal, mas é a minha opinião e simplesmente não passa disso ;)

    Abraço

  2. Boas,

    Não sei se estão a confundir, mas pedra calcária é mesmo uma pedra(normalmente branca) que faz com que o ph suba, pedra de cálcio(pedra de choco) é um suplemento de cálcio dado a tartarugas e pássaros.
    Se o NGE estiver a falar na pedra de cálcio, é de esperar essa mudança drástica, pois os shrimps precisam de bastante cálcio para que possam fazer bem as ecdises(mais ecdises, maiores e mais chances tem de haver fêmeas ovadas com sucesso).
    Quanto aos brancos, é o mesmo que o anterior, para que mantenham bons brancos, necessitam de cálcio e magnésio entre outros secundários, mas fundamentais.

    Já agora NGE, sabes os parâmetros antes e depois de adicionares a tal pedra?

    jNunes, eu tenho usado o da ShrimpNature e não tenho tido queixas desde que mantenha um GH bom, por acaso nunca cheguei a experimentar da SaltyShrimp mesmo por o de Rio Tinto nem sempre ter e não querer estar a fazer constantemente alterações.

    Cumprimentos.

  3. Boas,
    Sim é verdade, isso é o que é chamado de "efeito tampão".
    Pensas-te e pensas-te bem, com a água engarrafada metes logo isso ao sitio. O que te aconselho é quando vires que o ciclo está completo, fazeres logo uma tpa de 80% e adicionares logo a água engarrafada com o gh já adequado para receber os primeiros habitantes e esperares uma semana, no fim dessa semana vês se nada se alterou, se estiver tudo em ordem podes começar a colocar habitantes ;)

    Quanto à agua engarrafada, eu tenho usado a do Continente e estou satisfeito, tem ph perfeito para eles(só que eu faço 50/50 com engarrafada e osmose para poupar, são muitos aquas).

    Abraço

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  4. Boas,
    Parece estar no bom caminho ;)
    Tem é atenção ao TDS medido no aquário e nunca te fies com a medição lá feita, o tds com a água do aqua nunca dá o valor exacto do GH(como muita gente pensa), mas sim o valor total de sólidos dissolvidos na água, incluindo KH, nitritos, nitratos e amónia.
    Podes ter TDS a 120 e pensares que tens o GH a 5/6 e quando vais a medir o GH está a 2/3, isto derivado aos outros parâmetros que mencionei acima.
    Por exemplo, eu uso água de osmose e engarrafada(50/50) para as tpas e faço TDS de aproximadamente 160, mas o GH está sempre a 5 apenas, pois a água engarrafada já trás outros sólidos(aproximadamente 30 e tal de TDS, mas 0 de GH).

    Espero ter sido explicito e bem explicado xD
     

    Abraço

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  5. Boas,
    amigo Alvaro não tem que pedir desculpas, eu é que no primeiro comentário poderia ser mais especifico e deixar claro que tive a quantidade que tive em pouco tempo porque eu quis e não porque virariam praga ;)
    Respondi à sua citação mesmo para lhe tirar a dúvida que tinha e não para o "atacar", estamos cá para aprender e ensinar :)

    Grande abraço e Bom Domingo.

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  6. Boas,
    amigo Alvaro, em meio ano tive à volta de 100 Helenas por opção minha mesmo, tal como mencionei, tive que criar Planorbis à parte para alimentar as Helenas, caso contrário se calhar nem metade disso teria tal como acontece agora, já não deixo Planorbis à disposição delas e já a uns valentes meses que não vejo um único ovo delas(certamente há, mas escondidos, pois vejo de vez em quando algumas Helenas pequenas).

    Abraço

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  7. Boas,
    Lá para Segunda-Terça irei lá a loja, se não quiseres ir lá a loja de propósito só para comprar um filtro, posso te trazer um e depois vens buscar a Lordelo ou em Carvalhosa onde estou a trabalhar ;)

    Sim, está um pouco alto o KH, mas por enquanto não te preocupes muito com isso, os valores vão subindo e descendo até o aqua estar ciclado, não é necessário estar a gastar testes por enquanto.
    Outra coisa importante para teres a certeza que o ciclo está completo é teres que medir os nitritos e amónia, só assim terás garantias que o ciclo completou(mas já deverás saber disso :) ).

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  8. Boas,

    Pontos importantes que eu acho que deves ter em conta é o substrato, para caridinas não serve um "qualquer" substrato(salvo raras excepções), terá que ser um que consiga manter um ph estável entre os 6.2/6.8 e que ao mesmo tempo consiga manter um kh de 0/2.
    Quanto ao gh, podes(e deves) usar um gh+ indicado para shrimps, pois eles necessitam de ter gh entre 4/6 para conseguirem fazer bem a ecdise, caso contrário eles não conseguirão efectuar a muda em condições e acabam por morrer(tive esse problema à poucos meses e perdi dezenas, senão centenas de shrimps, mas no meu caso era por ter gh a 7).
    Outro ponto importante é a flora, os shrimps adoram musgos por vários factores, servem de abrigo/barreira para as crias e ao mesmo tempo cria alimento para eles, deverias apostar em um pouco disso.
    Quanto ao filtro, um filtro de esponja fica bem baratinho(no tal de Rio Tinto que te falei fica a cerca de 2.80€) e pelo menos tens a certeza que efectua perfeitamente o seu serviço.
    Outra questão é o numero de shrimps, tal como falaram aqui, o melhor é começar com pelo menos 10 elementos por vários factores, irão se sentir mais seguros e explorar muito mais, só 2/3 irão andar mais tempo escondidos e raramente irás os ver. Na alimentação, apenas com 2/3 irás acabar por colocar demasiada comida no aqua, pois 2/3 não irão comer quase nada, o que acabará por criar amónia.

    No que puder estarei cá para ajudar ;)

    Abraço

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  9. Boas,
    Eu apostava mesmo nas Helenas do que ter esse trabalho todo(e risco por causa do ciclo de azoto novamente).
    Eu também tinha uma praga grande de Planorbis(o que me parece ser esses que tens), comprei 4 Helenas e em poucos meses já tinha que criar Planorbis a parte para alimentar as Helenas. Em meio ano já tinha à volta de 100 Helenas pequeninas, mas esses nunca serão praga, pois vende-se muito bem por 75cent, sempre ajuda na despesa da comida dos peixes :D :D

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  10. Boas,

     

    Visto que fizestes "double-post", deixo aqui a minha resposta no outro tópico que colocastes na secção "Bettas".

     

     

    Boas,

    Provavelmente já viria doente internamente, infelizmente.

    Mas também poderia ser por causa da repentina subida de temperatura, um peixe que esteve num aqua com temperatura de cerca de 18/20º(água fria e que eu condeno essa forma de manter bettas por parte das lojas) deve ser ambientado para 25º durante dias e não apenas numa hora como peixes que estiveram em água quente.

    Por exemplo, medes a temperatura da água que ele vem e colocas num aqua de quarentena com termostato e à temperatura da água em que ele estava, depois é aumentar um grau por dia até chegar à temperatura desejada, e aí sim, podes depois ambientar-lhe para o aqua principal como se costuma fazer quando se compra os peixes.

    Cump.

     

    Bringer, não te admires, por cá eu arranjava Bettas comuns a 2.50€ os machos e as fêmeas a 1.90€(desisti dos bettas, mas ainda se arranja a este preço).

  11. Boas,

     

    Provavelmente já viria doente internamente, infelizmente.

    Mas também poderia ser por causa da repentina subida de temperatura, um peixe que esteve num aqua com temperatura de cerca de 18/20º(água fria e que eu condeno essa forma de manter bettas por parte das lojas) deve ser ambientado para 25º durante dias e não apenas numa hora como peixes que estiveram em água quente.

    Por exemplo, medes a temperatura da água que ele vem e colocas num aqua de quarentena com termostato e à temperatura da água em que ele estava, depois é aumentar um grau por dia até chegar à temperatura desejada, e aí sim, podes depois ambientar-lhe para o aqua principal como se costuma fazer quando se compra os peixes.

     

    Cump.

  12. Boas,

     

    Visto haver um membro que tinha muitas duvidas sobre os principais testes e o que significavam, recomendei-lhe ler a secção "Testes e parâmetros da água", mas como esta secção não tem muita informação "precisa" sobre estes principais factores num aqua, decidi pesquisar(preguiça para não estar a escrever tudo) e encontrei um tópico excelente de um moderador de um outro fórum Brasileiro no qual faço "Copy/Past" e os devidos créditos para que a informação fique mais fácil no nosso forum também.

     

    P.S: Caso a moderação(autor do tópico inclusive) não ache correcto alguma coisa neste tópico, avise-me ;)

     

     

    A importância do monitoramento dos parâmetros da água!


    Ter um aquário, ou ser um aquarista não se resume apenas em colocar água e peixes em um recipiente de vidro. A arte do aquarismo vai bem além disso, e nesse pequeno artigo, veremos de forma resumida os principais parâmetros da água podem afetar a vida dos peixes e dos organismos vivos que nela habitam.

    A água na natureza raramente é pura no sentido de "água destilada",contém sais dissolvidos, substâncias tampão, nutrientes, etc., com concentrações várias dependendo das condições locais. Os peixes (e as plantas) evoluíram ao longo de milhões de anos para as condições de água especificas dos seus habitats e podem não conseguir sobreviver em ambientes significativamente diferentes.

    Quanto menor o aquário, mais difícil é a manutenção dos parâmetros da água. Alguns conceitos químicos são bastante úteis para a manutenção de peixes e plantas saudáveis no aquário. Dentre esses, o mais importante de ser compreendido é o pH, sendo que os outros são menos usados, e são aplicados normalmente quando se tenta manter espécies mais sensíveis no aquários.

    Os peixes que criamos em nossos aquários como ornamentais são provenientes de diversas partes do mundo aonde habitam águas com características químicas específicas, nas quais as espécies evoluíram ao longo dos tempos, e para as quais estão adaptadas. É necessário conhecer um pouco as necessidades das espécies que nós queremos criar, para dar aos peixes um habitat com condições semelhantes ao seu ambiente de origem.

    Para que os peixes mantenham o seu meio interno estável, eles estão continuamente fazendo trocas com o meio externo (a água do ambiente) através de absorção, secreção e excreção. Condições incorretas da água vão afetar as trocas de nutrientes e produtos de excreção por meio da membrana celular e podem afetar a fertilidade, o funcionamento de órgãos internos e o crescimento, causando prejuízo a saúde dos peixes.

    Oxigênio

    Os organismos vivos utilizam o oxigênio para a respiração e produção de energia. No aquário esse oxigênio se dissolve na água por meio do contato com o ar, sendo utilizado então pelos peixes, bactérias nitrificantes (bactérias benéficas) e plantas, elas produzem-no durante o dia, por meio da fotossíntese, e consomem-no durante a noite. Quanto mais agitada a superfície da água, maior será a troca gasosa com o ar e maior será a quantidade de oxigênio que entrará na água. Outra forma de aumento da quantidade de oxigênio dissolvido na água é pela fotossíntese das plantas.

    Os peixes absorvem o oxigênio pelas brânquias e se a quantidade de oxigênio não for suficiente sua saúde pode ser afetada causando até a morte do peixe. Já que o peixe consome oxigênio na respiração, a tendência é que o oxigênio diminua com o passar das horas. As bactérias nitrificantes também consomem muito oxigênio para “quebrar” a matéria orgânica acumulada na água do aquário. Todo esse consumo de oxigênio deve ser compensado por uma boa aeração do filtro ou por uma bomba dedicada a essa tarefa. Um aquário com 4mg/l de oxigênio dissolvido está dentro dos padrões mínimos aceitáveis para a maioria das espécies de peixes.

    O oxigênio dissolvido não é um fator que deve causar pânico ao aquarista, pois dificilmente um aquário apresenta problemas por esse motivo, já que os filtros mais modernos cumprem muito bem o seu papel na oxigenação. A temperatura da água tem efeitos na solubilidade do oxigênio na água. Assim maiores níveis de oxigênio são encontrados em águas mais frias, e uma menor oxigenação em águas mais quentes.

    Temperatura.

    Os cuidados com os parâmetros da água, não se restringem a parâmetros químicos. A temperatura é um parâmetro que é de vital importância para o aquário. Uma variação brusca na temperatura da água pode ser muito prejudicial a vida no aquário. Cada espécie de peixe prefere uma faixa de temperatura, tome cuidado para não misturar peixes de temperaturas diferentes (isso serve também para o pH). Aquários de peixes tropicais, devem obrigatoriamente possuir um aquecedor para que a variação de temperatura seja a mínima.

    Para que se possa controlar a temperatura é preciso também de um termômetro que irá medir a temperatura atual da água. Nas trocas parciais de água, evite colocar a água nova em uma temperatura muito diferente da encontrada no aquário, principalmente no inverno onde a água de torneira se encontra em uma temperatura bem abaixo da maioria dos aquários.

    A tolerância de espécies a temperaturas variadas também é bastante notada em aquários. Por exemplo, Discos (Symphysodon aequifasciata) tem baixa tolerância a temperaturas inferiores a 28°C já Carpas sobrevivem a até 4°C.

    Como sabemos peixes são animais pecilotermos, logo o seu metabolismo acompanha a temperatura do ambiente. Para aquários marinhos com corais este é um quesito de extrema importância pois muitas espécies de corais morrem com temperaturas superiores a 30°C e inferiores a 25°C.

    * Para saber a classificação dos peixes quanto a temperatura leia este Tópico.

    Dióxido de Carbono

    O Dióxido de Carbono (CO2) é liberado na água como subproduto da respiração de plantas e peixes. Este gás tem como função fornecer o elemento carbono para que as plantas o utilizem na síntese da glicose durante a fotossíntese. É um parâmetro muito importante que deve ser observado principalmente em aquários plantados porque ele é fundamental para a fotossíntese das plantas. Em níveis muito altos, o Dióxido de Carbônico pode matar os peixes intoxicados e em níveis muito baixos as plantas irão morrer por não conseguirem fazer a fotossíntese. Aquaristas que não possuem plantas naturais em seus aquários devem apenas se preocupar em manter uma boa movimentação na superfície da água, pois de mesma forma que o oxigênio, o CO2 consegue sair da água quando em contato com o ar. O ph da água também é afetado pala quantidade de CO2 dissolvido na água e, quanto maior for essa quantidade menor será o pH.Leia mais sobre o Dióxido de Carbono.

    Ph (POTENCIAL HIDROGENIÔNICO).

    O potencial hidrogeniônico, mais conhecido como pH, mede a alcalinidade ou acidez de um meio. Sua escala vai de 0 a 14: se o pH tiver o valor 7, a água é neutra; se o pH for inferior a 7, a água é ácida; se o pH for superior a 7, a água é alcalina.

    O pH nos diz se a água é neutra, ácida ou básica (alcalina) e em que grau. A molécula de água H2O se dissocia em H+ e OH-, que reagem com outros componentes dissolvidos na água, podendo deixar H+ ou OH- em excesso na água. Quando o excesso é de H+ a água é dita ácida, quando é de OH- a água é básica, e quando os dois estão em proporções iguais, temos uma água neutra. A escala usada para medir o pH é logarítmica e vai de 0 a 14, sendo 7 o valor da água neutra. Os valores inferiores a 7 são ácidos e os superiores alcalinos.

    A maioria das espécies aceitam valores de pH um pouco diferente do seu habitat natural. É importante lembrar que a escala do pH é logarítmica, ou seja, um pH de 6.2 é dez vezes mais ácido do que um de 7.2, daí a importância dos décimos, então quando dizemos que os peixes aceitam pequenas variações, estas variações são de aproximadamente 0.2. Uma variação maior que 0.3 por dia já é prejudicial à saúde do aquário (a expressão "saúde do aquário" se refere aos peixes, plantas, bactérias, algas, etc.).

    Para se medir o pH da água do aquário, existe hoje no mercado, a baixo custo, os chamados testes de pH, porém mesmo com o uso destes produtos é muito difícil ajustar o pH, por que depois de algum tempo o pH tende a voltar aos valores antigos. Isto porque na maioria das vezes é ignorada a dureza carbonatada da água (KH).

    A medição é feita colhendo uma pequena quantidade de água do aquário e adicionando algumas gotas do reagente. Faz-se então, a comparação da cor resultante com uma tabela de cores com valores de pH fornecida junto com o produto. O monitoramento do pH deve ser feito tanto na água do aquário, para verificar se está de acordo com os peixes presentes nele, como deve ser feita também na água das trocas parciais, que também devem estar no mesmo pH do aquário. Caso seja necessário corrigir o pH tanto para cima como para baixo, basta adquirir produtos corretivos específicos para esse fim. Leia sobre Acidificantes Naturais.

    Cada espécie aquática tem um pH considerado ideal, onde ela exerce todas as suas atividades sem problema algum. Isso não quer dizer que uma espécie, se colocada em um pH diferente do seu ideal, irá perecer. Na realidade, pouquíssimas mortes de peixes são causadas por pH, o que é perigoso é a sua variação, mesmo que seja retirando um espécime de um pH e colocando-o no seu ideal. Deste modo, caso você tenha um peixe em um pH não-ideal, é preferível deixá-lo onde está (caso ele esteja vivendo bem) a transferi-lo para uma água de pH ideal sem cuidado algum.

    * Para saber a classificação dos peixes quanto ao pH leia este Tópico.

    Cloro e Cloramina.

    A água encanada das cidades possui cloro para que possíveis bactérias possam ser mortas e a água fique saudável para o consumo humano, este é muito solúvel em água então algumas empresas estão adicionando cloramina, menos solúvel. Por outro lado, estes compostos no aquário é extremamente tóxico para os peixes e pode matar as bactérias nitrificantes destruindo o equilíbrio biológico do aquário. Por isso, nunca adicione água de torneira diretamente no aquário e sempre faça o teste de Cloro para verificar se a água está realmente sem esse gás. Caso seja constatada a presença do Cloro na água, utilize produtos removedores de Cloro ou deixe a água descansando em um recipiente por 48h que o Cloro sairá da água naturalmente. Leia mais sobre o Cloro e a Cloramina.

    Amônia

    Os compostos orgânicos como resto de comida, fezes e urina dos peixes, folhas ou peixes mortos, formam rapidamente a Amônia (NH3) passando pelo ciclo do nitrogênio. Esse composto químico é terrivelmente tóxico aos peixes, níveis de 0,02 mg/l podem ser tóxicos aos peixes a longo prazo e níveis maiores do que 0,02mg/l poderão matar os peixes em pouco tempo, questão de horas. A Amônia pode causar nos peixes a destruição das brânquias, dificuldade na respiração, destruição da camada de muco protetora da pele, sangramentos internos e externos, doenças, natação irregular, e suicídio (quando o peixe pula para fora do aquário). O desejado é que a Amônia fique sempre ausente na água do aquário, por isso utilize testes de Amônia frequentemente e caso o teste de valores alterados procede imediatamente uma troca parcial de água de pelo menos 50% e tente descobrir o que está ocasionando essa alta na Amônia. Leia mais sobre o Ciclo do Nitrogênio.

    Nitrito

    As bactérias nitrificantes (Nitrosomonas spp.) presentes no filtro biológico do aquário utilizam o oxigênio e convertem a Amônia para um composto bem menos tóxico, o Nitrito (NO2). Apesar de o Nitrito ser menos tóxico que a Amônia, ele ainda é perigoso na água do aquário e também pode ocasionar a morte dos peixes. É normal observar um aumento no Nitrito (curtos períodos) em aquários novos e quando peixes são adicionados ao aquário. Níveis letais desse composto irão variar muito para cada espécie de peixes, mas em geral, níveis acima de 0,2mg/l podem ser mortais. O envenenamento por Nitrito tem, como um dos sintomas, problemas na respiração do peixe.

    Nitrato

    O Nitrato (NO3) é o resultado da conversão do Nitrito pelas bactérias benéficas do aquário e é o produto final da filtragem biológica. Da mesma forma que a Amônia é convertida pelas bactérias Nitrosomonas spp. em Nitrito, as bactérias Nitrobacter spp convertem o Nitrito em Nitrato. O Nitrato é bem menos tóxico que a Amônia e o Nitrito, mesmo assim, em altas concentrações pode ser prejudicial aos peixes. As maiorias dos peixes possuem uma tolerância ao Nitrato que varia de 50 a 250mg/l, mas existem peixes que conseguem tolerar níveis mais altos ainda. A saúde dos peixes é afetada de forma indireta pelo Nitrato. Em altas concentrações desse composto, o peixe pode ficar estressado diminuindo assim a sua imunidade natural a doenças. Com o tempo, a água do aquário vai ficando com cada vez mais quantidade de Nitrato e esse composto não consegue sair da água poração do filtro biológico. A forma mais fácil de diminuir a quantidade de Nitrato na água é com a troca parcial de água, a famosa TPA. Dessa forma, removendo uma parte da água e completando com água nova, o nitrato restante no aquário será diluído diminuindo assim a sua concentração. O carvão ativado não consegue remover o Nitrato ou outros íons na água do aquário. A Zeólita pode ser utilizada para esse fim, veja um processo FVM de remoção.

    KH (Dureza Carbonatada).

    A dureza carbonatada também é conhecida como alcalinidade (alkalinity), potencial alcalino, ou capacidade de tamponamento. Mas na realidade a dureza carbonatada se refere apenas aos carbonatos e bicarbonatos dissolvidos na água, pois existem outros compostos, inclusive alguns fosfatos, silicatos e outros que também possuem o efeito tampão. A efeito tampão refere-se à capacidade da água de manter estável o seu pH à medida que se adicionam ácidos ou bases. A capacidade tampão e o pH estão interligados, embora se pudesse pensar que adicionar iguais volumes de ácidos e de água neutra resultasse num pH intermédio, isto raramente acontece na prática. Se a água tem capacidade tampão suficiente, esta absorve e neutraliza o ácido adicionado De modo Didático pode-se explicar que o efeito tampão age como uma esponja. À medida que se adiciona mais ácido, a "esponja" absorve o ácido sem grande alteração do pH. No entanto a capacidade tampão é limitada, assim que se gasta, o pH muda mais rapidamente à medida que se adiciona ácido.

    Os testes de KH existentes no mercado também medem a alcalinidade total, e não apenas os carbonatos e bicarbonatos dissolvidos na água. A alcalinidade é a medida da capacidade tamponante total de ácido, ou seja, de todos os anions que podem se ligar a ions H+ livres na água, impedindo assim a queda do pH. No aquário de água doce, os termos "dureza carbonada", "capacidade tamponante" e "alcalinidade" são usados como sendo sinônimos. Mas o termo KH não deixa de ser correto, pois nos aquários os principais compostos alcalinos são os bicarbonatos e os carbonatos.

    KH é o responsável pelo "efeito tampão", que é a capacidade de manter o pH estável, mesmo com a adição de ácidos ou bases (compostos alcalinos). Deste modo o pH está intimamente relacionado com o KH. Se um aquário está com o KH alto, será muito difícil alterar o seu pH, enquanto que se estiver com o KH baixo é muito difícil manter o pH estável, estando a água sujeita à grandes variações de pH. No entanto não podemos pensar no KH em termos de quanto maior melhor. Naturalmente que é bom se pudermos manter um pH estável. Até porque o ciclo do nitrogênio produz nitrato, que é a mesma coisa que ácido nítrico. O nome diz tudo. O Nitrato é ácido, e, naturalmente pode contribuir para uma queda do pH ao longo do tempo.

    Algumas pessoas acham que, tendo um KH elevado, o pH também será elevado, mas isto não é verdade, pois se tivermos uma quantidade de compostos ácidos superior à capacidade de absorção do KH, o pH pode ser extremamente baixo (já vi um aquário com KH 7° e pH 6.5). O contrário também é possível pois podemos ter compostos alcalinos com poucos carbonatos, ou seja pH alto e KH baixo. Então se você está tendo problemas com o pH é bom verificar o KH.

    GH (Dureza Geral).

    Muitas vezes o KH (dureza carbonatada) é confundido com o GH (dureza geral). O GH refere-se à concentração de magnésio e cálcio dissolvidos na água. A relação do GH com o pH é muito pequena, mas ele é importante para algumas espécies de peixes e plantas mais exigentes. Pergunte para o vendedor as exigências das espécies que você pretende comprar, se ele não souber informar, e nem se preocupar em descobrir, é bom mudar de loja, afinal já pensou como vivem, ou sobrevivem os peixes e plantas em uma loja destas? Apenas cuidado para não confundir GH com KH.

    Embora o pH, o KH e o GH são propriedades distintas, todas interagem entre si a vários níveis, tornando difícil ajustar uma sem qualquer impacto nas outras. Isto é uma das razões porque os aquariofilistas principiantes são aconselhados a não mexer nestes parâmetros a não ser em caso de absoluta necessidade. Por exemplo, as fontes calcárias fornecem normalmente água "dura". O calcário contem carbonato de cálcio, que quando dissolvido na água aumenta o GH (do cálcio) e o KH (dos carbonatos). Aumentando o KH normalmente também se aumenta o pH. Conceptualmente, o KH atua como uma "esponja" absorvendo o ácido presente na água, aumentando o pH desta.

    A dureza da água segue as seguintes linhas de orientação. A unidade dH significa "grau de dureza", enquanto ppm significa "partes por milhão", o que é sensivelmente equivalente a mg/L de água. 1 unidade dH equivale a 17,8 ppm CaCO3. Muitos kits de teste dão a dureza em unidades de CaCO3; isto significa que a dureza é equivalente a essa quantidade de CaCO3 na água mas não significa que provenha efetivamente do CaCO3.

    star3.png Níveis de Dureza.

    0 - 4 dH, 0 - 70 ppm : muito macia
    4 - 8 dH, 70 - 140 ppm : macia
    8 - 12 dH, 140 - 210 ppm : dureza média
    12 - 18 dH, 210 - 320 ppm : alguma dureza
    18 - 30 dH, 320 - 530 ppm : dura
    superior: rocha liquida (Lago Malawi e Los Angeles, CA)


    DH.

    O grau de dureza da água está condicionado à quantidade de sais que ela contém e é definido pelo símbolo dH. O dH indica a quantidade de matéria mineral dissolvida em uma determinada água. Para o aquariofilista interessa principalmente os sais de calcário.

    Uma água dura ou bastante mineralizada é a que contém uma grande quantidade de sais de calcário. Inversamente, uma água mole ou pouco mineralizada é a que possui uma pequena percentagem desses sais.

    A escala de dH vai de 0° (muito mole) à 25° (muito dura). A maioria dos peixes adapta-se à uma variação de 9-14°. Entretanto, para alguns é preciso manter condições muito precisas para que eles reproduzam e sobrevivam por muito tempo.

    Água mole ou pouco mineralizada------------------ 0° a 5°
    Mediamente mineralizada-------------------------- 5° a 12°
    Dura ou muito mineralizada---------------------- 12° a 20°
    Muito dura------------------------------------------ 20° a 25°


    Densidade.

    Costuma ser medida em aquários marinhos, com a diferença que a água dos oceanos sofre uma variação muito menor no decorrer de um dia do que a de um aquário. Algumas espécies são muito pouco tolerantes a estas variações só devendo ser criadas por aquaristas experientes.

    CORREÇÃO DOS PARÂMETROS (pH , dH, KH, GH).

    Antes, isso era um problema não muito simples de se resolver, mas hoje já se encontra no mercado uma larga variedade de produtos que corrigem esse tipo de problema à um custo irrisório. Estas correções devem ser feitas lentamente e sob rigoroso controle, para que os peixes não sofram com uma alteração brusca da composição química da água. Teoricamente, esses dois valores (pH e dH) não estão diretamente relacionados. Mas na prática, verifica-se que uma água pouco mineralizada apresenta um pH baixo, ou seja, tende a ser ácida. Igualmente, uma água muito mineralizada ou dura é, em princípio, alcalina.

    Também existem alguns produtos, por enquanto apenas importados e por conseqüência caros, que ajustam automaticamente o pH. Estes produtos são conhecidos como tamponadores. Se você tiver dificuldade em ajustar o pH, estes produtos podem ser muito úteis, pois além de ajustar o pH automaticamente, ajustam também o KH evitando variações de pH.
    Um peixe cuja água ideal seja ácida, se adapta muito bem em água alcalina. Já o peixe de água alcalina, não consegue se adaptar direito em água ácida. Troncos e alguns tipos de raízes e plantas, em grande quantidade, tende a deixar a água ácida. Búzios, conchas, estrela-do-mar e algumas rochas calcárias, deixam a água mais alcalina.

    O método mais simples de diminuir o KH e o GH é realizar trocas parciais com água de dureza carbonatada e geral mais baixas. Mas lembre-se que toda alteração deve ser feita lentamente, pois mudanças bruscas estressam os peixes, podendo causar diversas doenças e até mesmo a morte. Outro método é colocar turfa ou xaxim na água, turfa podemos encontrar em lojas de aquário, e xaxim em floriculturas. O xaxim é mais barato, mas menos eficiente. Se for utilizar xaxim cuide para que ele seja "puro", pois como é utilizado para o plantio de flores e folhagens, muitos contém fertilizantes e outros compostos (fungicidas, bactericidas, inseticidas, etc.) que podem causar um grande estrago no seu aquário.

    Se você pretende aumentar o KH, pode adicionar bicarbonato de sódio, encontrado em farmácias. Se você pretende elevar o GH e o KH, pode adicionar carbonato de cálcio (CaCO3). Toda adição deve ser feita lentamente e sempre devemos medir os valores algumas horas depois da adição, para verificar o quanto foi alterado.

    Não se esqueça de monitorizar sempre, e muito de perto as alterações que ocorrem na água, num processo de alteração do KH, especialmente se estiver reduzindo-o. Se perder a capacidade de absorver e neutralizar os ácidos, o pH se tornará muito instável, e poderá ocorrer uma quebra súbita.
    * Caso tenha que transferir um peixe por algum motivo, leia este Tópico.

     

    Crédito: Mauricio Molina ( http://aquapeixes.forumeiros.com/t648-parametros-da-agua )

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  13. Boas,

     

    Obrigado pela resposta José.

     

    O que acho estranho é que lá na loja eles eram todos translucidos e com os tons de azul(muito parecidos com os Blue Jelly, mas um pouco mais claros), mas cá em casa só as fêmeas mudaram para este castanho, o macho continua igual como estava lá na loja, portanto a meu ver a questão da luz pode ser descartada.

     

    Junto com eles de momento tenho os CRS, duas Boraras Briggite juvenis e um Otto, não será mesmo devido ao stress(ou protecção/camuflagem) por causa das Boraras? Uma delas estava ovada e já teve as crias e a outra fez a ecdise hoje mesmo.

     

    Hoje não consigo tirar uma boa foto ao macho, hoje ele anda bastante activo a nadar de um lado para o outro(talvez devido às hormonas da fêmea que fez a ecdise hoje), mas talvez através desta já dá para ter uma noção do azul/translucido que ele tem e que as fêmeas também tinham nos primeiros dias.

     

    Macho(Blue Jelly?)

  14. Boas,

     

    Não te preocupes com essas manchas, com as ultimas fotos nota-se bem que é um juvenil e está a começar a ganhar a cor definitiva, o que origina essas manchas apenas na zona peitoral e cabeça. Quando se tornar adulto ele ficará com essa zona preta(costuma-se chamar "máscara" a isso) e algumas manchas vermelhas.
    Olha bem a diferença de um juvenil como o teu para um adulto que eu tinha:

    Comum VeilTail

    O teu ficará parecido com este depois de se tornar adulto, é bastante comum ver bettas iguais a estes à venda em Portugal.

     

    Quanto à bexiga natatória, os principais factores para essa causa é excesso de alimentação, alimentação de baixa qualidade e comida granulada, nunca comprovei esta ultima, pois não gosto de dar comida granulada aos meus peixes para evitar problemas por ser uma comida dura.

    Mas podes estar descansada quanto a este problema também, nestas ultimas fotos já não se nota a barriga inchada. Caso comeces a ver ele com a barriga muito inchada e com dificuldades de ir à tona da água ou fundo, deixas-lhe um dia sem comer e depois reduzes a quantidade de comida.

  15. Boas,

     

    Pelas fotos não parece haver problema com ele, mas também como não tem muita luz frontal não dá para se notar algum problema com exactidão.

     

    Através de foto não dá para se ter muita noção, mas comparando com o layout, parece-me ser um juvenil, o que significa que a cor ainda não está definida e com o passar do tempo pode vir a mudar de cores(o que duvido para a linhagem/matriz em questão) e surgir essas manchas.

     

    A doença de veludo nota-se bem, cria mesmo umas saliências muito parecidas com mofo/veludo e na zona atingida o peixe não se consegue mexer.

     

    Quanto à cauda se 'desfiar', os principais factores disso é temperaturas muito altas, água ácida(abaixo de 6.5) e o principal e mais prejudicial, excesso de amónia.

     

    Acerca das bolhas na superfície, são bolhas de ninho mesmo, significa que o betta se encontra bem de saúde e pronto a acasalar.

     

    Temperatura ideal para os Splenders é de 24/25º fora da 'época' de reprodução.

     

    Os meus conselhos:
    - Além do que o pessoal já mencionou anteriormente acerca do ciclo de azoto, aconselho-te a baixares a temperatura para os 24/25º, além de estares a acelerar o metabolismo dele(o que fará a esperança de vida dele diminuir), estás a criar essas manchas/queimaduras.

    - Bettas preferem ph de cerca de 7.2, convém teres testes de ph para controlares isso mesmo.

    - Nunca faças um tratamento sem antes saberes que tipo de doença é que o peixe tem, seria o mesmo que estares com uma gripe e andares a tomar comprimidos para as dores de estômago, nunca irias curar a gripe e só estarias a prejudicar-te.

    - Não se nota bem nas fotos, mas parece-me estar com a barriga um pouco inchada, o que significa inícios de problemas de 'bexiga natatória', muito comum nos bettas devido a serem 'glutões' e comerem em demasia se houver disponibilidade.

  16. Boas,

     

    Adquiri um trio de Neocaridinas Denticulata com tons de azul, na loja apesar de terem um azul fraquinho, notava-se bem o azul principalmente nas fêmeas.

    Juntei-os com uns CRS que tenho e de ontem para hoje os Neocaridinas mudaram do azul translucido para um castanho mais opaco.
    Será que é devido ao próprio layout do aqua que tem bastante castanho(plantas e troncos)? Li à uns tempos sobre essa questão, mas nunca a pude comprovar.

    Já agora, através do video que coloco em anexo, alguém saberá dizer qual a 'var' deles?

    Abraço

     

  17.  

    Existe uma regra também, que eu não suporto ver: a Watt/litro. É uma regra irritante e bastante mal-feita, e talvez um dos principais motivos de confusão para os principiantes, sendo muitas vezes usada até por empresas conceituadas. Identicamente à regra anterior, recomenda-se 0.25-0.5Watt/litro para plantas de fácil manutenção, 0.5-1Watt/litro para plantas de média manutenção e +1Watt/litro para plantas de fácil manutenção. Vamos deitar esta regra abaixo da seguinte forma: por exemplo... Uma lâmpada incandescente de 100W é capaz de debitar 360º volumetricamente uns 1500 lúmens, mas um foco LED de 3chips de 5W (15W total) consegue debitar num ângulo de 120º volumétricos a mesma quantidade. Esperem... mas assim, um aquário de 200lt, com a lâmpada incandescente de 100W pode ter plantas de fácil/média manutenção... E com o foco LED que tem um nível de eficiência muito melhor, com o mesmo débito luminoso, nem plantas de fácil manutenção pode ter?? :eusathink:

     

     

    Boas,

     

    Antes de mais obrigado ao dg12 e a todos que colaboraram pelo excelente tópico, ajudou-me imenso a tirar algumas duvidas.

     

    Só uma chamada de atenção, onde diz +1Watt/litro para plantas de fácil manutenção, não seria "difícil manutenção"?

     

    Abraço

  18. Boas,

     

    Para primeiro aquário, está muito bonito ;)

     

    Quanto ao que surgiu, parece-me ser aquela gordura que costuma surgir na superfície da água e como tens bastante movimento na superfície isso acaba por se misturar com a água(apesar de eu achar isso em excesso no teu).

     

    Agora não me perguntes o porquê dessa gordura, pois não te sei responder o que origina essa gordura(eu e muita gente).

    Se for mesmo isso, uma TPA de 50% costuma resolver quando surge essa gordura.

  19. Boas,

     

    O meu "medo" quando à vermelha parece que acabou por acontecer mesmo, ao pesquisar li muitos relatos sobre vendas de plantas terrestres em aquas, e como em todas as pesquisas não encontrava nenhuma parecida a esta(até mesmo no Tropica) estava com receio que esta fosse mesmo uma terrestre. (Estava mesmo para não a trazer, mas já sabem como as mulheres são :P Achei-a demasiado fluorescente para planta de aquário)

     

    Quanto à verde, assemelha-se bastante à Wendtii Green e até tinha suspeitas de ser, mas como encontrei outras parecidas nas pesquisas, nada como pedir uma segunda opinião aos mais entendedores do que eu em termos de flora :P

    Esta já só tem metade dos pés no vaso, está em stand-by neste aqua a aguardar a montagem de um novo que irei fazer.

     

    Cumprimentos e obrigado pela preciosa ajuda :)