mbatuca

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Tudo publicado por mbatuca

  1. Boas, Tenho uma pequena situação no meu aquário para a qual estou a pedir ajuda para ver se consigo dar “a volta”. Passo a explicar: as plantas no meu aquário crescem bem para cima, mas para os lados pouco ou nada. Principalmente as anúbias que deveriam ter folhas largas e grandes, ao fim de algum tempo no meu aquário começam a desenvolver bem, mas sempre no sentido ascendente e com folhas pequenas. A quantidade de folhas tem um bom crescimento, mas chegando aos 3-4 cm de comprimento estagnam e acabam normalmente por ser atacadas por algas. É um aquário para discus com temperaturas normalmente altas (a rondar os 30ºC), por isso optei por plantas de combate, mas mesmo assim não consigo que estas tenham um crescimento “normal”. Existe alguma coisa que consiga fazer para resolver esta característica sem se tornar um castigo? Refiro-me a castigo coisas como TPAs diárias, ou quantidades gigantes de fertilizantes, etc. Não me importo que seja um compromisso, mas procuro uma solução que tenha um bom custo/beneficio. Que me aconselham? Obrigado, Miguel Setup: 120x50x60 –> 360L nominal 4x30w – 1 Flora-GLO, 2 Power-GLO e 1 SUN-GLO Fertilização da AMTRA 1 vez por semana com a TPA (cerca de 80L em 300L) Substrato – uma mistura de inerte com activo, se bem que o aqua já tem 4 anos de montagem Temperatura – 29 a 31 Água “amarela” devido à quantidade de troncos e principalmente por ter colocado um tronco enorme recentemente. TPA – agua da torneira repousada e filtrada (60%) com agua de osmose (40%) Filtro – 1000L/hora, acho que pouco suficiente após 1 mês da lavagem
  2. Boas, Estou a pensar em montar um pequeno aqua de 60L para reproduzir corys adolfoi. À uns tempos à conversa com quem tinha alguns destes meninos a reproduzir-se, ele mostrou-me o seu setup: um aqua pequeno com areia muito fina e um novelo bem grande de musgo de Java. Era dar-lhes comidinha da boa e voilá pequenotes por todo o lado! Eu preciso de arranjar a tal areia fina, alguém me pode aconselhar que tipo de areia devo colocar no aqua. A areia utilizada nos filtros das piscinas, tanto usada pelo pessoal dos africanos servirá? Ou esta areia afecta o ph de alguma forma (como por exemplo a areia da praia)? Se alguém tiver umas dicas agradecia. Abraço, Miguel
  3. mbatuca

    Grande Acidente

    Naquele caso e pelo que me foi explicado pelo próprio: ele ficou na dúvida se terá sido a pedra difusora que já não era nova e poderia estar meio entupida ou se a própria válvula anti-retorno terá funcionado com tampão o que terá feito com que a tampa saltasse e como resultado mistela pela sala toda. Depois de seca numa parede branca, ficou uma mancha castanha com um aspecto interessante! Isto tudo aconteceu claro, depois de ele ter tentado com uma garrafa de 1,5L que não lhe deu resultados satisfatórios das primeiras vezes, ou por deitar poucas ou nenhumas bolhas ou deixar de deitar em poucos dias (reacção acelerada). A reacção dele foi: vou usar um garrafão de 5L!! Naquele caso foi asneira, daí eu estar a aconselhar alguma calma. Se depois de se ter utilizado a garrafa de 1,5L várias vezes com o resultado esperado e de se ter algum conhecimento empírico da coisa, nada contra o garrafão, se bem que eu continuo a achar que não é uma mais-valia. Abraço, Miguel
  4. mbatuca

    Grande Acidente

    Boas, Desaconselho o garrafão de 5L, nunca experimentei mas conheço quem não se deu nada bem com a experiência e ainda hoje tem a parede da sala toda suja! Eu utilizei a receita caseira durante muito tempo e verifiquei que uma quantidade muito pequena de fermento com uma boa quantidade de açúcar numa garrafa de 1,5 L dá para cerca de mês e meio à vontade. Tem outras vantagens, a fermentação é mais lenta, não deita tantas bolhas (CO2) o que não baixa tão depressa o ph e como a pressão não é tão alta, também correm menos o risco de vos aconteça a garrafa explodir ou a água passar paro aquário. A quantidade muito pequena de fermento não era mais do que 3 ou 4 raspas do fermento, que estava previamente congelado. Abraço, Miguel
  5. Eu por acaso consegui reproduzir neons (confirmo neons e não cardinais), mas devido à minha muita inexperiência em aquariofilia na altura não consegui manter os alevins, desapareceram ao fim de 2 dias, possivelmente papados pelos próprios papás que na altura eram os únicos no aqua (dai eu também ter a certeza que eram alevins de neon!). Foi a primeira espécie que consegui reproduzir em aquário e não faço a mínima ideia como! Anos depois cruzei-me com um comerciante (que tinha mais de fanático do que de comerciante – razão pela qual ele acabou por trespassar a loja????), que mantinha tanques de procriação de tetras na loja. Setup dos aquários: máximo 80 litros, areão, o fundo completamente coberto de musgo de Java (que é muito comum em aquários de procriação de outras espécies), temperatura 25º-27º aproximadamente, luz directa do sol (os aquários chegavam a ficar tão verdes das algas que quase não se conseguiam ver lá para dentro!!), sem filtro – trocas de água diárias tratadas com extracto de carvalho. O rácio macho-fêmea era quase sempre 1 para 4 ou 5. E ele muitas vezes alimentava os bicharocos com comida viva (acho que este era o truque!). Isto é o que me lembro, agora ele fazia isto por piada e não com objectivos comerciais e o número de crias que chegavam a idade adulta nunca eram muitas, no entanto eu presenciei a procriação de várias espécies de tetras (entra elas os neons). Fica este testemunho como referência, agora daqui inventem e se chegarem a alguma conclusão avisem. Boa sorte. Miguel
  6. mbatuca

    Duvida Sobre Osmose!

    Boas. Esse kit serve perfeitamente. Abraço, Miguel
  7. mbatuca

    Disco Nao Come

    Boas, Eu nunca tive um aquário de discus onde não houvesse o “bombo da festa”, o tal que leva porrada de todos! Esse por razões óbvias terá sempre um comportamento mais tímido, come menos, tornando-se também o mais susceptível de contrair problemas. Nunca consegui resolver essa situação a 100%, porque se retirares o desgraçadinho, mais cedo ou mais tarde volta a ser “eleito” um novo desgraçadinho. Foi o que acabou por acontecer comigo muito recentemente no meu aqua. Retirei o desgraçadinho da altura e agora existe outro. Vou acrescentar mais dois discus para ver se consigo controlar a situação por agora (porque tenho espaço para o fazer!), mas sei que é uma solução temporária. Eu acredito que o ideal seria ter um cardume de uns 50 ou mais discus, distribuindo assim a agressividade dos mesmos (a mesma teoria dos aquas africanos), o problema é que grande parte de nós não tem aquários para dar condições a 10, quanto mais a 50 Abraço, Miguel
  8. mbatuca

    discus

    João, Tenho um cardume de "nariz de bêbado" e gostei do resultado. Podes optar por alguns tetras ou por alguns cilídeos anões (de preferência sul-americanos) que são ligeiramente maiores. Abraço, Miguel
  9. Eu acho que isso depende da dieta que tu lhes dás. Se eles necessitarem de verdura eles poderão mordiscar algumas partes das plantas. Aconteceu-me uma altura em que os meus discus andavam a mordiscar aqueles filamentos muito pequenos das raízes das anubias que ficavam por fora. Comecei a dar-lhes mais verde na alimentação e eles pararam com isso. Acabou-se o verde e eles voltaram às anubias. Minha conclusão: a dieta deles deverá ter uma boa percentagem de verdura. Abraço, Miguel
  10. Preventing fungus on eggs has been one of the main concerns for breeders for many years. This can be accomplished in numerous ways. Adding methelyne blue to the hatching container can inhibit fungus. Methelyne blue simply dyes the water blue, blocking out the light that fungus needs to grow and reproduce. It is often used in conjunction with an anti-fungal agent such as Acriflavin or Formalin to ward off fungus. Using these two substances requires water changes to dilute them once the fry near the free-swimming stage. Covering the hatching container can also have the same effect as methelyne blue. Some breeders simply keep the container in a dark closet or box. In my breeding projects, I have experimentally been using hydrogen peroxide (the normal 3% solution found in grocery and drug stores) as an anti-fungal and anti-bacterial agent. So far, the results have been very promising. I have yet to develop fungus on any viable eggs, with no apparent ill effects on the eggs or fry. Hydrogen peroxide is a strong anti-oxidant that breaks down after a few hours into water and oxygen. Not only is it a viable alternative to expensive and potentially harmful substances but it also has the added benefit of oxygenating your water. More experimentation with different types of fish and varying levels of peroxide is needed to suggest this as a truly viable alternative, but it may be worth looking into as a cost-conscious yet effective method of fighting fungus and bacteria. In most cases, the eggs will also need to be kept in some sort of motion. They are much less prone to developing problems if they have a constant supply of fresh water passing over them. For eggs that's are attached to slate or something similar, adding an airline which passes bubble by the eggs should be enough to keep them oxygenated and clean. Eggs from mouth brooders can be a little more challenging, as they require constant motion, often accomplished through the use of an egg tumbling device. Plans for an inexpensive do-it-yourself egg tumbler can be found on the web. There are also many aquaculture sites that offer pre-made units. Keeping the eggs from getting fungus is one of the crucial parts of hatching out any fish eggs. Rams are no exception. There are many different options for warding off fungus, including methelyne blue, acriflavin and formalin, just to name a few. If these methods are used, simply follow the directions on the bottle. Methelyne blue simply shades the water, since fungus requires light to grow. The others are true fungicides and will kill fungus directly. I have been using a new product to keep eggs form fungusing, and have had excellent results with both angelfish and rams: hydrogen peroxide. Peroxide is a strong oxidizing agent that serves multiple purposes. It is both anti-bacterial and anti-fungal. After a short while, it breaks down into its base components: oxygen and water. This helps add oxygen to the water for the eggs. It also requires no diluting afterwards. It is, quite simply, the most perfect assistant to egg hatching I have found to date. The hydrogen peroxide used is the common type you find in most grocery stores and pharmacies. It is a 3% strength solution. It can be used at a rate of approximately 1 ml per gallon. In a small container such as a one-quart mason jar, I use it at a rate of ten drops per jar. Dosage should be repeated every 12 hours or so until the eggs have begun to hatch. At this point, if everything looks fine, you can simply discontinue dosing. Na realidade são dois artigos diferentes de dois criadores. São apenas partes dos artigos, que são grandes. Os senhores falam em Peróxido de Hidrogénio (solução a 3%), que é o nome químico da água oxigenada. Eu penso que as garrafas de água oxigenada que se compram na farmácia aqui em Portugal também são com solução a 3%. Encontrei outras referências do uso de água oxigenada inclusive em aquacultura (não acredito é que usem garrafinhas da farmácia).
  11. Eu li há pouco tempo num site de um criador americano, que ele tinha taxas de sucesso de sobrevivência dos alevins com quase 100% usando água oxigenada. Que era mesmo o melhor método que ele experimentara até hoje. Alguém já fez esta experiência?
  12. Boas dansoler, Eu verifiquei pelas fotos que tens o aquário a 24º C, eles procriam a essa temperatura ou á apenas o aquário de crescimento? Boas fotos! Abraço, Miguel
  13. Eu tenho um trio num comunitário plantado, com cavernas, madeira, calhaus, o habitual! Em termos de vizinhos também tenho corys, um L75, discus, saes e um belo cardume de nariz de bêbado. Mas com esta algazarra toda, tenho grandes duvidas que dê alguma coisa. Dai ter montado uma aqua específico para este casal, na esperança de chegar mais longe. Vamos ver!
  14. Boas Frederico, A razão é simples. Sempre que tentei a reprodução neste aquário com substracto + plantas foi-me bastante mais difícil evitar que os ovos fungassem todos ou quase todos. Optei deste vez por ter um tanque mais despido, mas também mais higiénico para ver se teria mais sucesso com o número de crias sobreviventes. Espero para ver. Optaste pela situação casal ou harém? Abraço, Miguel
  15. Boas João, O conselho que recebi de quem “mexe” com discus há algumas dezenas de anos foi uma colher de sopa cheia de sal por cada 50 litros de água. Eu pessoalmente nunca usei mais do que uma colher de sopa por cada 100 litros, com resultados razoáveis. Abraço, Miguel
  16. Filipa, Não retires simplesmente o carvão! E a turfa não serve como matéria filtrante! Deves substituir o carvão ou por esponjas (filtragem mecânica) ou por outro tipo de matéria filtrante (filtragem biológica), como a que eu te sugeri anteriormente. A turfa serve apenas para baixar o ph (acidificar a água) e liberta substâncias que ajudam a reduzir a dureza geral da água. Assim como te vão acastanhar a água do aquário, o que para os discus é bom. Acredito que nunca te tenhas apercebido do acastanhar da água devido ao carvão activo que aclara a água, mas assim que substituas o carvão por outra matéria filtrante (podem ser só esponjas) vais-te aperceber que a água vai ficando mais acastanhada.
  17. Oi Filipa, Nos peixes podes seguir a mesma regra da alimentação humana, mais vezes – menores quantidades. Os meus comem 4 a 5 vezes por dia, mas eu tenho um alimentador automático (obrigação profissional no meu caso, não aconselho o seu uso). A alternativa é adaptares o horário das luzes do teu aquário aos teus próprios horários, por exemplo se passares mais tempo em casa à noite mantém o aquário com as luzes acesas mais tempo à noite. Desta forma consegues acompanhá-los melhor e alimentá-los mais vezes. Quanto ao buffer aconselho-te a mantê-lo enquanto não mudares as matérias filtrantes do filtro e aumentares o volume das TPAs. Outra coisa, quando trocares o carvão activado por outra matéria filtrante, não troques mais nada, mantém as restantes matérias no filtro, porque as poucas bactérias que se tenham conseguido instalar no filtro vão fazer falta. Abraço, Miguel
  18. Oi, O filtro vai dar, está dentro do suficiente para o aqua que tens. Eu sugeria como primeira acção trocares o carvão activado por outra matéria filtrante e aumentares as TPAs para os tais 30%. Mantém o resto como tens feito por enquanto. Os produtos de aquariofilia específicos para discus não fazem mal, tornam-se é dispendiosos ao longo do tempo. Daqui a umas 3 semanas testas os parâmetros e logo vês se queres alterar mais alguma coisa. O ph da agua da torneira varia muito de umas localidades para as outras, o importante é manteres a agua da torneira em repouso por 24/48 horas antes de fazeres TPAs para te veres livre (dentro do possível) de alguns químicos indesejáveis como o cloro que existe na água canalizada. Depois o próprio envelhecimento da água no aquário vai baixando o ph. Os tetras a comer fazem um grande estardalhaço, mas como são pequenos não costumam fazer grande mossa. Conheço aquários com as duas espécies a conviver sem problemas. Boa sorte. Miguel
  19. Olá glug, A 1ª questão é qual é a capacidade de filtragem do teu filtro? Capacidade do copo em litros e rendimento da bomba em litros/hora. Em relação ao carvão activado, eu tirava. Tem várias desvantagens, aniquila tudo o que é bactérias: más e boas também! Anula a eficácia dos químicos que pões na água, medicamentos, etc. Os discus precisam de uma boa filtragem mecânica: esponjas, lã, etc. ou se quiseres troca por outro tipo de filtragem biológica que não seja carvão activado (ex: EHEIM substrat – este é só um exemplo, existem outras marcas com características semelhantes). No entanto uma boa quantidade de filtragem mecânica é importante. Peixes muito rápidos podem stressar um pouco os discus, especialmente quando estes se tornam maiores e mais lentos, quando eles são novos e estão bem de saúde, são tipo piranhas a comer, não querem saber quem está pela frente! Aqui eu aconselhava-te a trocar os teus gouramis e colisas se vires que os discus não comem por causa destes. Outro conselho é que não alteres tudo o que tu fazes de uma vez só, se te estás a dar bem até agora, óptimo! Em aquariofilia não há certezas, nem métodos infalíveis, há experiências das mais variadas possíveis e muitas dão os mesmos resultados: peixes saudáveis. Faz as tuas experiências com as dicas do pessoal mais experiente, mas devagar e com paciência, demora tempo a analisar o resultado da modificação. O ph não é de facto muito importante nos discus que são criados em tanques, o mesmo já não é verdade para os selvagens, se te mantiveres na faixa de 6,5 a 7 estás no bom caminho para maior parte dos discus acessíveis por quase todos nós. Pergunta à vontade, nunca ninguém nasceu já a saber e nunca ninguém morreu a saber tudo, por isso… Abraço, Miguel
  20. Boa tarde, Montei um pequeno aquário (60L) no qual queria tentar a reprodução de apistogrammas agassizii. Dentro do possível criei alguns esconderijos, não tenho areão, substrato, nem plantas. Coloquei um casal dentro do aquário, no qual já presenciei a fêmea a convidar o macho algumas vezes, assim como mais recentemente o macho a exibir-se perto da entrada de uma ânfora. Retiro 15 litros de água cada 3 dias e reponho 5 litros cada noite – 10 litros da torneira após 48 horas de repouso e 5 litros de osmose. Tenho dificuldade em alimentá-los com flocos, aceitam razoavelmente granulado de discus e comem bem artémia e krill congelado. Como brigada de limpeza, tenho duas corys aneus. Eu tentei mantê-los sozinhos mas o aquário estava a ficar uma lástima. Da vossa experiência alguém teve sucesso com estes meninos? Abraço, Miguel
  21. Olá a todos, Já estava esquecido deste tópico. Gil, Espero que a minha mensagem te sirva de alguma ajuda. BAZO, No que respeita ao aquário de quarentena eu sei, minha culpa minha máxima culpa, mas as condições logísticas lá em casa na altura não eram as melhores e tive que viver com o que tinha. Optei por convencer os vendedores a guardarem-me os peixes por uns 5 ou 6 dias na loja como alternativa. Actualmente já tenho um aquário montado em caso de necessidades para quarenta e hospital. Foi a primeira vez que ouvi falar de um tratamento só à base de temperatura, não me vou esquecer desse! Sempre fui contra as drogas nos discus, mudanças de água sempre foram um bom remédio. Mas desde que me mudei para a Charneca da Caparica e montei um novo aquário com novos discus estou a ter todos os problemas que não tinha tido no meu primeiro (tive um aqua durante 5 anos com 4 discus saudáveis sem qualquer problema!!) e tive que me render às evidências. Luís, Da minha experiência pessoal com corys em aquas de discus: Corys que se dão bem: Schwartzi, Sodalis, Paleatus, Sterbai Corys difíceis de manter: Julii, Panda, Adolfoi Estas ultimas, se sobreviverem o primeiro mês aguentam-se tão bem quanto as outras, mas o primeiro mês é uma luta para elas. No entanto de todas as corys que consegui comprar a criadores nacionais, nunca tive qualquer baixa. Só nunca consegui perceber a razão das diferenças no crescimento das mesmas, chego a ter corys da mesma ninhada que são triplo de outras (fêmeas – machos? , dominantes – dominados?). Ainda não consegui chegar a nenhuma conclusão. Abraço, Miguel
  22. A alteração para um aquário maior pode ter despertado a vontade de acasalar no macho, mas pelos vistos, não na fêmea! Essa é uma das razões pelas quais os criadores costumam ter um trio: 1 macho e 2 fêmeas – os apistos são ciclideos e estes podem ser agressivos na altura do acasalamento. Se houver duas a porrada é dividida nas duas. Isto não é regra, eu neste momento estou a tentar por dois agasizzi a “entenderem-se” e é a fêmea que anda a convidar o macho Se puderes retirar o macho por uns tempos, dás algum tempo à fêmea para se habituar à nova casa, passado uns dias pões lá o macho de novo a ver o que dá. No entanto cuidado, os apistos são peixes sensíveis e tanta mudança de aquário pode dar mau resultado. Se a porrada não for muito severa espera para ver.
  23. Olá, Poderá criar algum stress durante um tempo, até serem redefinidos os territórios. Se houver procriação do casal, a segunda fêmea poderá passar um mau bocado. Se puderes coloca pelo menos mais um discu do mesmo tamanho no aquário. Boa sorte.
  24. Boa tarde a todos, Tenho uma questão e uma ideia a dar-vos a pensar. A questão é: a ideia de importação sempre vai para a frente? Eu também estou interessado em adquirir alguns L-46. A ideia: Associação. Não precisamos de estar a inventar a roda todos os dias e podemos usar algumas boas ideias que já existem, que neste caso, penso eu, a associação poderá ser uma boa ideia. Passo a explicar: relativamente à questão de ser ou não comercialmente viável a reprodução dos L-46 entre outros, eu dou-vos como exemplo as várias associações de killifilia. Como alguns de vocês sabem, estes lindos peixes (killies) são muito difíceis de encontrar em lojas, pela mesma razão de não serem comercialmente viáveis!! Ora o pessoal que gosta deste tipo de peixes (o que para alguns é uma verdadeira doença  ), arranjou uma forma de ultrapassar a questão: associaram-se e hoje têm uma comunidade razoavelmente bem estabelecida entre eles, onde existem vários criadores com várias espécies, pessoas com muitos conhecimentos e muito activas nos estudos destas espécies, etc. etc. etc. O mais engraçado, é que se um novato se quiser iniciar neste mundo quase nem precisa de gastar dinheiro, só precisa de vontade, os membros desta associação trocam ovos (o que nesta espécie de peixes é possível) de uma forma gratuita entre eles e até dispensam ovos a quem se interessa em começar. Adaptando esta ideia à nossa situação, penso que será possível criar uma associação de pessoal interessado em manter / reproduzir estes tipos de peixes. Coisas como compras em grande quantidade, trocas de espécies juvenis para evitar problemas de consanguinidade, apoio entre membros, registos de espécies e criadores, etc. etc. são coisas que são facilitadas por este tipo de associações. Pensem no assunto e mantenham a calma nos discursos. Um abraço, Miguel Batuca