Miguel Pereira

Olá, FSoares, as suas posturas de escalares têm sido sempre conseguidas com casais previamente formados e/ou onde os mesmos se mantêm como parceiros por muito tempo ? Um abraço Miguel

Olá, Com o tamanho que parecem apresentar na foto, estou em crer que já apresentam um desenvolvimento suficiente que os permita reproduzirem-se. Um abraço Miguel

Olá fsoares, Concerteza, podemos trocar alguns exemplares. Será apenas uma questão de combinar-mos um encontro. Um abraço Miguel

Olá Carlos, Muito obrigado! Concerteza, será apenas uma questão de combinar-mos um dia, em que ambos tenhamos a mesma disponibilidade. Um abraço Miguel

Companheiro, naturalmente que não Proponho então uma reunião acerca da especie em questão ( e desde já apelo a comparência de todos os membros do forum que eventualmente possam vir a estar interessados ). Aqui fica uma foto de alguns exemplares em questão ( Silver ). Um abraço Miguel

Olá, Anibal, temos que combinar um encontro para proceder a troca de alguns exemplares Aqui fica uma foto de alguns dos meus exemplares ( Silver ). Um abraço Miguel

Errata: Muitas palavras incompletas: variedas - variedades trabalha - trabalhada A outra técnica a par do inbreeding é o line breeding. Serve para desenvolver todas as boas caracteristicas de uma determinada variedade.

Companheiro Muitos parabéns pela precose criação. A continuação de um bom desenvolvimento é bastante importante, e essa é toda da tua autoria. Um abraço Miguel

Olá, No que diz respeito aos escalares só a partir da 3ª e 4ª gerações de cruzamentos directos provenientes sempre dos mesmos progenitores é que começam a surgir os primeiros problemas. Como já foi anteriormente referido, existe muitas vezes a necessidade em se obter cruzamentos com exemplares directamente relacionados no seu parentesco ( irmã com irmão ; filho com mãe ), para se conseguir fixar no seu fenotipo alguns genes que eventualmente possam ser transportados sem estarem manifestados. Se assim não fosse, muitas das variedas hoje em dia existentes não poderiam estar ao dispor de todos nós. A titulo de curiosidade, podemos então observar a variedade dourada nos escalares. Estes exemplares transportam consigo um gene recessivo, com genotipo do tipo ( g/g ). Aquando da primeira mutação e consequencia directa o surgimento desta nova variedade ( segundo alguns relatos, teria sido na Asia ), não seria possivel dar continuidade a esta variedade se não houvessem cruzamentos directos entre exemplares da mesma geração. Isto porque, Dourado ( g/g ) x Silver - cinzento com três malhas negras verticais ( +/+ ) 100 % Silver Seria então necessário obter cruzamentos directos entre exemplares do mesmo parentesco para que o gene recessivo se pudesse manifestar, neste caso o Dourado. O mesmo exemplo serve para todos os outros genes recessivos; albinismo, escamas de pérola, etc. A par do inbreeding, também existe outra técnica muito utilizada que serve para, fixar e posteriormente desenvolver, as boas caracteristicas de uma determinada geração. Esta técnica não envolve cruzamentos tão directos no parentesco, mas também terá que ser trabalha com um certo cuidado e rigor. Em relação aos discus, e uma vez que não possuo conhecimentos suficientes em relação a matéria e nem me posso apoiar na minha experiencia pessoal com os mesmos, não me posso prenunciar, mas acredito que não devem de haver problemas nos primeiros cruzamentos.. tal como nos escalares. Também não teria sido possivel obter tanta variedade diferente se não houvesse o recorrer a este tipo de técnicas. Um abraço Miguel

Apenas para não dar azo a mal entendidos o Dr. Manfred Gobel é criador de Discus e o referente tópico em tudo está relacionado com Escalares. Talvez tivesse sido mais oportuno ter referido outro criador, mas o Dr. Gobel foi o primeiro a ser recordado devido a sua palestra na anterior Aquadecor. Abraços Miguel

Errata Utilização e não utlização

Olá Anibal, Exactamente! Existem criadores que defendem a utlização de comida seca. Estou a recordar-me por exemplo da palestra do Dr. Manfred Gobel, onde o mesmo defendia a utilização de granulados e comidas secas de boas marcas. Respeito, mas não concordo. Já tive a oportunidade de testar a criação, o desenvolvimento e a manutenção com diversos tipos de alimentos, e os resultados obtidos, permitem-me chegar a conclusão ( pessoal ) que os alimentos secos não são a melhor opção. Um abraço Miguel

Olá, Os dois principais factores são: - ovo não fertilizado - qualidade inadequada da agua Um abraço Miguel

Olá, Anibal, Na minha opinião o alimento congelado substitui razoavelmente bem o alimento vivo ( uma vez que muitos de nós vivemos em cidades, onde o alimento vivo nem sempre é fácil de encontrar ). Não terá concerteza o mesmo valor nutritivo e não irá despertar o mesmo estimulo nos peixes, mas será concerteza uma excelente opção para todos nós. Entre os factores que considero essencias para uma boa manutenção de peixes em cativeiro, está uma boa e diversificada alimentação. É por este facto que sou totalmente contra o fornecimento e utilização de alimentos secos nos nossos aquarios. Nem de perto nem de longe podemos comparar o valor nutritivo de uns e de outros ( secos vs congelados ). Neves, Que tal uma incubação artificial ? Os pais não têm necessariamente de cuidar dos alevins. No caso de não querer retirar os pais do aquario, pode sempre recorrer a utilização de uma rede de protecção dos ovos. Neste momento não tenho nenhuma camara digital em casa, senão poderia colocar aqui umas fotos. Imagine-se que a postura é colocada num cone, bastará depois utilizar uma rede circular fechada para impedir o contacto entre pais e ovos. Deste modo será possivel manter o estimulo de criação nos pais.. não têm contacto directo com a postura, mas o estimulo mantêm-se. Depois dos alevins eclodirem, os pais poderão já não ter a mesma reacção ( comer os alevins ). Se o problema subsistir então incubação e criação artificiais. Um abraço Miguel

Olá, Já necessitam de um aquario maior :D Os Rapazes querem estabelecer os seus territorios e levar para lá as respectivas Princesas Abraço Miguel

Basta estarmos vivos, amigo Bruno. Espero que tudo esteja a correr bem Abraço Miguel

Excerto de um estudo elaborado ( bastante interessante para os amantes da especie ): " Pterophyllum scalare (Pisces:Cichlidae): Influencia de alimento vivo en la reproducción y el crecimiento Jorge Luna-Figueroa Laboratorio de Acuicultura-CIB, Universidad Autónoma del Estado de Morelos (México) La presente investigación muestra que la producción de huevos por desove de P. scalare fue 43.17% y de crías 55.90% mayor para los reproductores alimentados con una mezcla de Daphnia sp. y Culex quinquefasciatus que en los nutridos con alimento comercial, la misma tendencia resultó para la frecuencia de desove y la sobrevivencia (p<0.05). Respecto al incremento en peso, las crías fueron 12.91%, 66.32%, 70.64% y 72.78% (p<0.05) mayores con Daphnia sp. que con larvas de mosco y con las dietas comerciales I, II y III, en longitud total 14.08%, 42.25%, 54.92% y 64.78% (p<0.05); en altura corporal 17.52%, 31.44%, 42.78% y 50.25% (p<0.05) y en altura total 9.16%, 34.23%, 43.39% y 50.26% (p<0.05) mayor en todos los casos con pulga de agua que con larvas de mosco y con los comerciales I, II y III, respectivamente. Los resultados permiten concluir que los organismos nutridos con alimento vivo experimentaron mayor influencia sobre la reproducción y el crecimiento que con los alimentos comerciales, debido principalmente a su mayor valor nutritivo y digestibilidad, tamaño adecuado y movimiento que estimulan el interés de los peces por este tipo de alimento."

Olá, http://msnbc.msn.com/id/3660462/ Abraço

Olá Nuno Reis, Desculpa, pois só agora vi este tópico ( não é que pudesse evitar o seu falecimento ). Poderia estar relacionado com uma serie de aspectos. Doenças ( Hidropisia, tumores ) ou mesmo retençao de ovos e dificuldades na desova. Não sendo bem doença, é bastante comum em alguns exemplares da especie, a acumulação de ovos e as posteriores dificuldades em desovar. Esse mesmo ventre dilatado poderia eventualmente estar relacionado com uma acumulação excessiva de ovos. Um abraço Miguel

FORMULÁRIO A: 1- IDENTIFICAÇÃO: 1.1- Miguel Pereira, Sines 1.2-Número de discos ( 2 laranja ) 2- AQUÁRIO: 2.1- 70X40X35 = 100 l 2.2- Altura do chão: 120 cm 2.3- Iluminação: lâmpada fluorescente 18 W 2.4- Placa amortecedora: NÃO 2.5- Tipo de localização: Divisão da casa, movimento relativo. 2.6- Substrato: nenhum 2.7- Plantas: nenhumas 2.8- CO2: NÃO 2.9- Outros peixes: NÃO 3- FILTRAGEM: 3.1- 1 filtro de esponja 3.2- Material filtrante: esponja 3.3- Manutenção: esponja passada por água quando o débito diminui muito. 4- ÁGUA 4.1- Temperatura: 28-29ºC. 4.2- pH: 7 / 7,2 4.3- Dureza: 6 4.4- Nitritos: ? 4.5- Nitratos: ? 4.6- Trocas parciais: 20% / todos os dias 4.7- Não utilizo qualquer tipo de produtos 5- ALIMENTAÇÃO: 5.1- Coração de boi ( papa caseira juntamente com outros ingredientes ) e artemia adulta congelada 5.2- 4 X / dia ( 3 x Artemia e 1 x Papa de coração de boi - ainda nesta fase mais juvenil, numa fase posterior tenciono fornecer o coração de boi 3 vezes ao dia e a artemia apenas 1 vez ) Observações: Excelente iniciativa. Apenas a titulo de curiosidade e num plano mais comercial, a procura dos exemplares Azuis foi bastante superior a dos Laranjas ( todos os pedidos iniciais de Laranjas foram contemplados a 100%, enquanto que, nos Azuis tive que proceder a um ajustamento na ordem dos 30% a 50% das quantidades, para que a distribuição dos mesmos, fosse a mais justa possivel e pudesse abranger todos os pedidos inicialmente efectuados ).

Olá, Naturalmente que não nota grandes alterações no comportamento dos peixes.. primeiro porque o intervalo de variação de Ph é pequeno e depois porque o intervalo de 2-3 dias é bastante grande, proporcionando a adequada adaptação dois peixes em relação ao meio. Todos os factores que acabou de descrever são perfeitamente naturais e fazem parte do ciclo de factores que poderão influenciar a variação do Ph. ... O Co2 faz baixar o Ph, a decomposição de detritos faz baixar o Ph, a fotossintese faz elevar o Ph, etc, etc... Todos estes factores estão já descontados. O referente topico visa saber até que ponto a variação de Ph interfere no comportamento dos peixes. Pois bem... Existem especies de peixes que têm uma capacidade mais ampla para lidar face a estas variaçoes ( o mecanismo que processa a manutenção constante de Ph e equilibrio acido-base no sangue está muita mais desenvolvido ), ao contrário de outra especies, devido ao facto de habitarem cursos de agua onde as variações são mais bruscas e repentinas. Se assim não fosse qual seria a validade de uma das mais utilizadas técnicas de indução a reprodução... a variação de Ph, já para não referir que existem diferentes tipo de peixes que habitam diferentes cursos de agua com diferentes composições. Como seria regulado o relogio biologico se o Ph não tivesse qualquer tipo de interferencia no organismo do peixe... a epóca das chuvas é a epoca de desova de muitos peixes tropicais no seu habitat natural... porque em estado selvagem os escalares ou os discus não fazem posturas de duas em duas semanas ( e de forma continua ) como nos nossos aquarios. Basta experimentar colocar um ciclideo africano habituado a um ph de 8-8,5 num aquario com ph de 5,5 ou mesmo um cardinal que está num aquario de 6,0 para outro de 8,5... para constatar nos minutos imediatos se o Ph interfere ou não no ( organismo ) / comportamentos do peixes. Um abraço Miguel

Olá, Facto, sem dúvida. Existe uma necessidade nos peixes em manter o nivel de ph interno constante e um equilibrio acido-base no sangue. Estas variações de Ph são compensadas com a utilização de alguns iões pelo próprio peixe, de acordo com a situação. Este tipo de reacções costumam ser reguladas por uma enzima especifica. Não sou formado em Quimica ou Biologia, pelo que, peço que me corrijam se estiver a dizer alguma asneira. Um abraço Miguel

Olá Luis, Tomando como exemplo esse cruzamento Marmore / Dourado e Pigmentação normal / Albino. Pigmentação Normal - Dominante Albino - Recessivo Marmore - Dominante incompleto Dourado - Recessivo Teoricamente o Marmore e a pigmentação normal são manifestadas no fenotipo ( 1 ª geração ), mas os descendentes irão transportar genes recessivos. Vamos imaginar os seguintes casos: 1º Caso, Marmore ( M/M ) X Dourado ( g / g ) 100% Marmores ( M/g ) 2º Caso, Marmore com gene recessivo dourado ( M/g ) X Dourado ( g/g ) 50% de Marmores ( M/g) 50% de Dourados ( g/g ) Se estiver a calcular mal as percentagens ou algo estiver errado, corrije-me, por favor. Votos de um Santo e Feliz natal Um grande abraço Miguel

Olá Luis, Exacto! Tudo isto é no plano teorico, na pratica poderá não ser assim tão linear. Segundo algumas pesquisas que fiz, os primeiros albinos derivaram da variedade dourada ( Gold ), depois deverá ter sido uma questão de selecção genetica. Votos de um Santo e Feliz Natal Um grande abraço Miguel

Olá Ubirata, Também eu apresento as minhas desculpas por só agora responder... acontece que, este topico merece toda a minha atenção ( e terá obrigatoriamente que ser bem estudado ), e o tempo disponivel não tem sido muito. Gostaria igualmente de agradecer a excelente forma como esta tematica foi abordada e explanada na mensagem anterior ( publicada pelo amigo Ubirata ). Em relação a tematica : Vamos imaginar um exemplar de escalar do tipo selvagem ( Silver ) e outro exemplar Albino ( Albino Silver por exemplo ). Silver ( +/+ ) Albino ( a/a ) Obtendo um cruzamento entre ambos : Como o gene selvagem é dominante e o gene do albinismo recessivo, temos: - todos os descendentes são fisicamente ( fenotipo ) do tipo Silver, mas carregam consigo o gene do albinismo. Ao cruzar um irmão e uma irmã descendentes do anterior cruzamento ( Silver que "transportam" o gene recessivo do albinismo ), temos : ( back crossing ? ) 25 % Silver 50% Silver, mas transportam o gene recessivo do albinismo 25% Albinos ou seja, 25 % Albinos e 75 % Silver Para então obter 100 % albinos terei que voltar a cruzar dois Albinos. A unica questão agora, será como conseguir seleccionar um exemplar Albino, para conseguir dar continuidade a esta variedade, uma vez que nunca vi nenhum exemplar no comercio nacional e os que hipoteticamente carregam o gene recessivo não o aparentam. Agradeço, uma vez mais, a fabulosa ajuda prestada pelo amigo Ubirata. Votos de um Santo e Feliz Natal. Um grande abraço Miguel