Nuno Prazeres

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Posts publicado por Nuno Prazeres

  1. Acho que a questão, como de costume nestes temas relacionados com ética, cai erradamente na discussão do que é legal quando se deveria centrar no que é ou não correto. Se não é ilegal, então está correto. Se fosse assim ainda se vivia sob o direito romano.

     

    É correto fazer seleção reprodutiva para criar aberrações como o telescópio ou guppys e betas com caudas de tal maneira desproporcionadas que ficam com a coluna deformada? (é que os peixes também sentem dor)

     

    É correto fazer hibridizações extremas como o peixe papagaio sendo que se desconhecem os efeitos de tal prática em índices de mortalidade precoce e sofrimento causado pelas deformações óbvias?

     

    É correto injetar tinta em peixes para alegadamente ficarem mais bonitos, sabendo-se que mais de 90% morrem no processo e que seguramente que se causa um sofrimento extremo aos animais?

     

    É correto manipular o DNA duma determinada espécie para ativar determinadas características visíveis que os peixes não têm na natureza desconhecendo-se se outras características menos precetíveis também estarão a ser ativadas ou inibidas?

     

    O meu entendimento é que nenhuma delas é correta, sejam essas práticas ilegais ou não.

     

    Acho pessoalmente que deviam ser ilegais e acredito que tal coisa acontecerá um dia (é a trajetória natural da civilização).

     

    Agora tenho o direito de não gastar um tostão com quem defende tais práticas e a obrigação moral de divulgar abusos, quando estão em causa valores primários de direitos dos animais, estejam eles ou não consagrados na lei.

  2. Boas

     

    Obrigado pelos comentários.

     

    Eu gosto muito de minimalismos.

     

    Consigo apreciar mais um tanque só com areia desde que com um declive bem harmonioso do que um aquascaping elaborado todo arrumadinho com múltiplas espécies de plantas.

     

    Deixa o musgo pegar que logo vejo se meto mais qualquer coisa.

     

    Esta flutuante é a Limnobium. Acho que estás a confundir com o jacinto de água ou a (P i s t i a) [b][color="#FF0000"] Espécie inserida no DL 565/99.[/color] [url="http://http://www.aquariofilia.net/forum/index.php?showannouncement=6"]Lista de espécies cuja venda é proibida em Portugal[/url][/b]. Esta não sobrevive ao nosso Inverno.

  3. Após mais uma muda de praticamente 100%, o tronco finalmente já não flutua, foi limpo (estava cheio de fungos) e recebeu uns acrescentos ;).

     

    Entretanto meti lá um guppy que pretendo alimentar embora com bastante calma.

     

    Os C. serrata devem entrar no fim de semana de 15 de Fevereiro, após mais duas mudas de 90%.

     

    Ou seja: 4 semanas depois de cheio pela primeira vez e após 4 mudas da quase totalidade da água.

     

    Cubo Minimalista 03022015

     

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  4. Epá. É uma grande perda porque ardanjar uma da mesma poulação vai ser duro.

     

    Quanto aos target fishes, apesar de baratos, evits cardinais.

     

    Quando toca a hora de comer, são autênticas piranhas. Os Nannostomus seriam a minha escolha #1.

     

    Toda a gente destaca o bom efeito deles nos comportamentos dos Apistos.

     

    Mesmo a agressividade dos machos torna-se mais gerível.

  5.  

    Li o teu tópico todo "Projecto Outono", de inicio ao fim, e fiquei fascinado com a tua dedicação e sabedoria, e como muitos aqui já o referiram, as fotos são a cereja no topo do bolo, tens que tratar disso, arranjar umas fotos que nos mostrem os pequenos e grandes "detalhes".

     

    Quando resolver as algas e entrarem os peixes que faltam, abro um concurso público para algum artista do fórum dar cá um salto e tirar umas fotos valentes... :)

  6. Grandes otos esses!!!

     

    Agora quanto à sua presença no Rio Negro, insisto no que tinha dito.

     

    Há dois "Rios Negros" na América do Sul.

     

    Um na bacia do Amazonas e outro na do Paraná/Paraguay. É neste segundo que se encontram os Otos.

     

    No Rio Negro que procuro modelizar é o do Amazonas.

     

    Existem lá Loricarídeos mas não os otos, Há uns primos próximos deles nomeadamente os Parotocinclus mas ocorrem no Allto Rio Negro e não no médio.

     

    Agora lá por não fazerem parte do biótopo, não significa que não possam ir lá fazer "trabalho temporário".

     

    Eu já tive otos há uns anos e confesso que não me impressionaram muito. O trabalho duro que tenho para lhes oferecer é limpar as raízes das flutuantes e os ramos semi-imersos.

     

    Não estou a ver os otos a comer algas a meia água porque a base onde elas estão fixas é muito pequena. Aquilo é peixe que percisa de apoiar bem a boca. :)

     

    Vou ver se encontro as Jordanelas. Pelo menos tento um peixe que nunca tive antes ao contrário dos outros dois.

     

    Algém sabe onde arranjar disso?

     

    Quanto a caçar as Caridinas do Sr. Amano, não me parece tarefa demasiado complexa.

     

    Relativamente aos detritos alterarem a química da água... espero que sim :)

     

    As folhas também estão lá para isso. Para fornecer taninos à água.

     

    As folhas secas têm poucos compostos azotados e fosfatados. É muito mais à base de carbono. De qualquer maneira é uma degradação lenta e as flutuantes estão lá para ficar com os restos.

     

    Quanto ao aquascaping, estou a recolher mais galhos e aquilo hoje em dia, com as raízes das Limnobium, está mais preenchido.

  7. Obrigado pelo comentário.

     

    Bem... Recentemente medi fosfatos e nitratos e deu em ambos os casos um zero absoluto.

     

    É curioso porque a pessoa que os mediu é um reconhecido e premiado artista do aquascaping de plantados e sugeriu que eu fertilizasse a água com um KPN + traces porque, diz ele, assim sem ajuda as flutuantes não irão crescer a um nível que as faça vencer a concorrência das algas.

     

    Quanto aos SAE eu já tive esse peixe no passado e ele é como tu dizes. Quando são pequenos até trabalham bem mas depois tornam-se rapidamente nuns charutos obesos que não deixam comer mais ninguém e que, para piorar as coisas são terríveis de apanhar.

     

     

    A questão do biótopo não se coloca porque a entrada deles seria sempre temporária (mas teria de os apanhar depois).

     

    Uma forma de o fazer é com armadilhas. Aproveita-se a gula do bicho.

     

    Enfim...

     

    Vou primeiro combater a coisa com camarões Amano (que depois irão ser retirados) e muita paciência.

     

    Quanto à àgua de RO, eu tenho usado parcialmente nas TPAs para baixar a mineralização mas nitratos e fosfatos nunca foram um problema na água da companhia.

     

    Aliás à saída da minha RO montei um desionizador diy que me baixa a mineralização para 1 ppm.

     

    Acho que vou seguir aquilo que dizes e evitarei os SAE durante mais umas semanas a ver se as flutuantes começam a ganhar a guerra.

  8. Obrigado pessoal!

     

    Magikarp:

    Jordanela tenho receio. A água está nos 6 de pH eventualmente menos. Acho que elas não atinam muito com essas águas.

    Ricardo:

    Eu vou deixar as algas sim senhor. Queria era apenas controlá-las melhor principalmente as que crescem nas raízes das flutuantes e nas ramagens que ficam próximo da superfície.

     

    Gonçalo:

    Os otos comuns não existem no Rio Negro (pelo menos não encontrei nenhuma evidência, apenas está registadas uma espécie de parotocinclus) e, pelo que me dizem, estão bastante mais voltados para gsa e coisas do género do que para estas filamentosas fininhas...Os siameses são loucos por este tipo de alga.

    Devo lembrar que a ideia é diminuir a infestação e depois, quando as flutuantes tiverem tomado conta da superfície, retirar a equipa de limpeza.

  9. Pedindo desculpa pelo atrevimento aqui vai uma crítica que pretendo seja entendida como construtiva... e fica a nota: eu faria pior de certeza,

     

    Eu sou de facto um zero muito à esquerda em aquascaping mas acho que o aquário tem uns quantos temas de fluxo visual que podiam ser melhorados.

     

    Está demasiado "arrumadinho". Parece um pouco geométrico de mais e longe daquele magnífico falso caos que transmite a sensação de harmonia natural, mesmo quando tudo foi feito ao centímetro pelo aquariofilista.

     

    O que mais me choca é o retângulo central das plantas que também tem o defeito de retirar protagonismo aos troncos e ao musgo que está a começar a crescer neles. Os dois verdes acabam por ser muito parecidos e misturam-se no olho.

     

    Esta imagem pretende ajudar a explicar o que digo:

     

    tanque aquascaping

    Acho que até há ali alumas linhas oblíquas bem boas para se trabalhar mas esta moldura geométrica sobrepõe-se a tudo.
    Mais uma vez, peço desculpa pelo atrevimento mas a qualidade geral do tanque, na minha opinião, não está a ser suficientemente destacada pelo elemento central.
  10. Obrigado pelos comentários!

     

    A bicharada está a aguentar-se e parece-me que não tive mais perdas mas contar 33 cardinais num tanque destes é tarefa que não é fácil... :smile2:

     

    O "problema" atual é mais o descontrolo das algas filamentosas. Nas folhas não incomodam. Nos troncos já irritam, agora nas raízes das flutuantes e nos ramos perto da superfície, deixam um certo desânimo.

  11. Grande projeto e nada deve a um profissional.

     

    Se você conseguisse fazer um controlador de intensidade, poderia ajustar melhor a quantidade de luz.

     

    Há inúmeros projetos desses por aí que utilizam uma solução pwm e um arduino para esse efeito.

     

    O circuito de controlo não é nada difícil usando um mosfet. Se eu consegui fazer um, você, consegue fazer 1000 em metade do tempo.

     

    Parabéns pelo que já conseguiu. Só falta o mais fácil! :)

  12. Novidades:

     

    Após diálogo detido e rigoroso com pessoal do outro lado do Atlântico que também fala a bela língua de Camões, chego à conclusão que a Nymphaea amazonum serve melhor o biótopo. Venha ela, caso a encontre,

     

     

    Entretanto para o pessoal que pediu fotos aqui vai uma que, sendo eu o pai da criança e por isso suspeito, escaparia em qualquer revista ou site da especialidade como tirada na natureza, tivesse ela qualidade para isso (tirada com um iPhone 4!).

     

    yhb7CFu.jpg

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  13. Há pouco respondi de passagem e nem me lembrava. Estive na semana passada numa loja que de facto patrocina o forum e, sim, lá estavam os Danio rerio versão tuti-frutti.

     

    Nunca tinha visto mas nem quis olhar de perto.

     

    Quando apareceu o chamado ciclídeo papagaio também fiquei chocado.

     

    Lembro-me em miúdo de ter um peixe de água fria preto chamado "telescópio" que tinha os olhos saídos e desde então sempre achei horrível seleccionarem-se aberrações destas.

     

    Enfim... se não houvesse procura, não havia oferta.

     

    Resta-me não gastar um euro que seja em estabelecimentos que comercializam deformações ou manipulações genéticas.

     

    Já por diversas vezes saí de um restaurante depois de estar sentado por lá ver um pobre animal embalsamado.

    Informo o empregrado do motivo, pego na família e saio porta fora.

  14. Eu sou um zero em aquascaping mas acho o tronco do meio demasiado central e na vertical. Isso corta um pouco o fluxo visual. Não conseges pelo menos dar-lhe uma inclinaçãozita.

     

    Não é que esteja feio mas esse hardscape é espetacular e merece um bocadinho mais.

     

    Acho que a integração entre troncos e pedras ficou bastante bem.

  15. Boas,

     

    Detesto alarmismos e negativismos mas no Brasil reconhece-se como problema de saúde pública uma doença causada por um parasita cujo vetor de transmissão é o caracol aquático.

     

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Esquistossomose

     

    Ao que parece, espécimes albinos são muito mais dados a transmitir a doença.

     

    Duvido que em caracois desenvolvidos em aquário por gerações sem fim permitam que o ciclo do parasita tenha continuidade mas aqui fica a nota não vá dar-se a muita remota hipótese de alguém começar a sentir os sintomas da doença.

     

    É que a dita parasitose é bastante grave.

     

    Curiosamente, quem mantém, reproduz, cria, importa ou exporta discus tem muito a agradecer a esta doença porque o Praziquantel (que já salvou a vida a milhões destes peixes) foi desenvolvido para a tratar.

     

  16. Punha red cherrys e musgo de java. Essa temperatura está ótima.

     

    10 watts de fluorescente para 10 litros é butal.

     

    Ficas com isso cheio de algas em três tempos.

     

    Colocar aí um oto é desaconselhável em absoluto, roçando a desumanidade, Vai morrer rapidamente.

     

    Sugeria em alternativa uns caracois. Planorbis e/ou Physas

     

    Não sei o que vais usar como filtro mas era recomendável um nano-filtro qualquer (esponja e bolhas de ar?).

    Até poderás viver só de TPAs mas terás de mudar perto de 20% por dia (experiência própria num 9 litros: desleixas-te e adeus).

     

    Há a ideia que os camarões não precisam de comida. Se isso é relativamente real para algumas espécies herbívoras em aquários grandes, num nano com red cherrys convém dar-lhes um complemento com regularidade. Há inúmeras marcas disponíveis.

     

    Espero ter ajudado qualquer coisa.

  17. Muito bom. Tudo arrumadinho e acessível. Gostei muito do detalhe (óbvio mas eu teria esquecido) de ter as torneiras do canister viradas para a frente e do lado direito para ser mais fácil ativar o by pass.

     

    Vai colocar luz dentro do móvel para ser mais fácil controlar as coisas (ex: de noite, com as luzes do aquário ligadas, pode ser complicado ver as bolhas de CO2 no contador)?