Nuno Prazeres

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Posts publicado por Nuno Prazeres

  1. Eu faria o seguinte:

    TPA de 30% dia com água descansada de véspera e/ou garrafão com mineralização inferior a 50 mg/l

    Adição de sumo de limão na TPA porque o pH baixo torna a amónia menos tóxica

    Plantas flutuantes e aumento da iluminação em tempo e intensidade para ajudar a secar a amónia

    Parar a alimentação em absoluto por 3 dias

    Aumentar a agitação da água à superfície ou mesmo colocar uma pedra difusora temporariamente para melhorar a oxigenação. Implica ter as plantas flutuantes resguardadas num recinto que se faz facilmente com tubo de ar.

     

     

    Enviado do meu iPhone usando o Tapatalk

  2. Já tenho uma ideia sobre como transmitir som debaixo de água por isso o "projeto trovoada" (que muito provavelmente nem vai avançar) parece perfeitamente possível.

     

    Novidades:

     

    Terminado o projeto do Arduino para simular nascer e por do sol.

     

    Introduzido um monitor de pH que está a dizer que a água no pico máximo da fotossíntese anda nos 6,75 (confesso que estava à espera de menos, será que tenho que começar a injetar CO2 para baixar para 6???).

     

    Os TDS estão a 70 ppm.

     

    A temperatura está deliberadamente baixa a 23 graus para depois a poder subir se quiser estimular comportamentos reprodutivos.

     

    Entretanto, mesmo com o metabolismo menos ativo, a parte comportamental continua em grande:

     

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  3. Não estou a entender o porquê da inclinação! Ainda hoje tive com originais e não tinham inclinação nenhuma :s

     

    O meu estava completamente paralelo à superfície e a grelha de cima é ligeiramente convexa. Por esse motivo formava-se uma bolha no centro que isolava aquelas zonas dos elétrodos (precisamente onde há mais potencial para se criar gradiente elétrico).

     

    Inclinando o elemento a dita bolha desloca-se para o lado e acaba por se libertar mais facilmente nunca chegando a ter a dimensão que teria se acumulasse no meio.

     

    A dita bolha era a razão para o meu aparelho tão depressa fumegar à grande como parecia que não produzia nada. A partir do momento em que o inclinei passou a fumegar sempre e em força

     

    Agora eventualmente que com grelhas planas, feitas com outra seriedade e com uma caixa para elas que assegure a distância ideal (as minhas grelhas foram recortadas dum passador de cozinha e montadas num rolo de teflon!) a dita bolha até é capaz de não ser tema. Vendo imagens do aparelho comercial, parece que os gases escapam todos para cima e não fica nada entre as duas grelhas.

  4. Não é o tipo de ajuda que precisas mas o meu primeiro aquário salgado esperou 3 meses até levar com o primeiro coral e mais 1 mês até ao primeiro peixe.

     

    O segundo ainda foi pior.

     

    Esses peixes palhaços deviam voltar a correr para a loja e aí ficarem até que passe pelo menos um mês no mínimo.

     

    Tendo o sistema rocha morta, ainda é pior.

     

    Se fosse rocha viva, tirada a correr de outro aquário maduro e se o enchimento fosse feito maioritariamente com a água velha do outro, até daria para safar um sistema de arranque instantâneo.

     

    Desculpa a dureza do comentário mas acho que tens uma escolha para fazer. Ou recuar racionalmente e avançar mais lentamente mas de forma segura e informada, ou então seguir para a frente arriscando a seres mais um entre os muitos que acabam por desistir rapidamente disto. Não porque estas coisas são difíceis mas sim por simples falta de paciência.

     

    Dito isto, se decidires pelo primeiro caminho, podes usar e abusar de mandar-me MPs que, não sendo nem de perto nem de longe um especialista, como mantive salgados sem grandes temas (e custos) durante 10 anos, procurarei responder-te rapidamente e da forma mais construtiva que conseguir.

  5. Hoje introduzi uma Nymphaea lotus zenkeri para simular a N. amazonum que ainda não arranjei mas vou arranjar (já vou no terceiro grossista brasileiro que tem mas não exporta, mas não desisto).

     

    Também estive a fazer a base dum controlador da iluminação para amanhã começar a simular o nascer e por do sol. Se fosse peixe detestaria o acordar repentino com a luz no máximo ou o cair súbito e instantâneo da noite.

     

    Mais para a frente vou simular nuvens e talvez relâmpagos noturnos. Sou tonto o suficiente para simular o ruído também se conseguir algum método de o produzir na água porque não quero acordar os vizinhos (há-de ser um som de baixa frequência que os peixes sentem via linha lateral).

     

    Não sei se é mito mas diz-se que há espécies relutantes em reproduzirem-se que mudam de ideias com estes "gadgets ambientais" acompanhados por TPAs em que entra água bastante mais mole.

     

    Por falar nisso, os P. axelrodi e os N. eques têm mostrado alguma agressividade intra específica o que é um excelente indicador de que as hormonas estão a fluir. Os N. unifasciatus são claramente um casal e o macho passa o tempo a exibir-se perante a fêmea mas esta está bastante magra e tirando o picar constante nas algas, tem estado demasiado tímida para comer artemia congelada, bloodworms ou flocos.

     

    Entretanto, aqui fica uma foto geral do tanque (bastante má como de costume)...

     

    UNILVfo.jpg

  6. Após 3 horas seguidas de teste em cenário sem vivos mas com muita porcaria para oxidar/reduzir as conclusões são estas:

     

    TDS - indiferente mas de início dava leituras que faziam supor que os descia, mais para o fim parecia o oposto - inconclusivo até porque os valores cairam todos dentro dum intervalo que se pode atribuir à natural margem de erro do aparelho de medida

     

    Despoluição - a água onde esteve cheirava notoriamente mal, após cerca de uma hora e meia, o cheiro tinha diminuído muitíssimo e praticamente não se notava quando acabou a experiência (durou cerca de 3 horas).

     

    Aspeto da água - o aparelho foi testado num cilindro de vidro com cerca de 8 litros de água e um considerável volume de folhas secas de carvalho e nespereira imersas - no início a água era transparente (estava no recipiente há cerca de 4 dias) no final estava igualmente transparente mas francamente mais escura o que leva a supor que houve um impacto na dissolução dos taninos das folhas.

     

    Indicações de melhoria do aparelho - o que usei era um mero piloto mas deu para perceber que a formação de bolhas entre os dois elétrodos afeta muito a performance. A partir dessa conclusão passei a usar o aparelho inclinado e o problema ficou praticamente resolvido. Penso que haveria vantagem em que o disco com os doi elétrodos ficasse pelo menos com um ângulo de 30 graus sendo que no ponto mais elevado poderia haver um orifício por onde o gás que não passasse a rede se libertaria. Quanto à fonte de alimentação, a minha conclusão é que 12V a 500mA chegavam porque as leituras que obtive apontavam para os 4,5W.

     

    Uma nota final para explicar que deixei o aparelho a funcionar em contínuo para ver as propriedades extremas dele. Com rotinas do tipo 5 segundos cada 5 minutos não seria possível tirar estas conclusões (ainda por cima tenho o Arduino em uso e não me dava jeito nenhum desligá-lo).

     

    Nova experiência:

     

    Deixei o bicho num aquário plantado com guppys a correr ciclos de 15 minutos de 3 em 3 horas, Bem sei que não é o ideal mas infelizmente os controladores que tenho não dão para fazer melhor. Podia fazer um esquema com um 555 para aquilo não ficar os 15 minutos todos ligado mas não tenho paciência porque já nem me lembro como isso se faz... :sorry: .

     

    Aqui está o bicho a bulir já em modo "vida real".

     

    TS - DIY

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  7.  

    Quanto a isso da fumarada o meu também faz o mesmo. Mas não sei qual é a razão. Mas penso que o efeito será o mesmo porque bolhas saem com fartura, não sai é em fumo.

     

    Explicado. Estava agora a olhar para aquilo e saiu uma bolha gigante. Depois disso voltou o fumo e foi diminuindo progressivamente outra vez.

     

    Tenho a certeza que se formam grandes bolhas de ar entre as duas grelhas que intereferem (naturalmente) no funcionamento da coisa.

     

    Admito que com grelhas bem ajustadas e à distância certa, isto não aconteça. De qualquer forma, para contrariar o efeito, inclinei o aparelhinho esperando que assim, as bolhas maiores fujam para o lado mais alto. Parece ter dado resultado.

     

    Entretanto a leitura dos TDS voltou para os 200. Como tinha admitido, a primeira variação cabia na margem de erro do aparelho.

  8. Novo update:

     

    Subitamente, sem qualquer intervenção minha, aquilo começou a deitar muito mais "fumo".

     

    Na ordem de 10x a 20x mais a ponto da superfície parecer um copo de imperial bem tirada...

     

    Já se bebia uma, por acaso... Enfim... continuando.

     

    Inverti a polaridade e aquilo quase parou. Voltei a inverter e ficou só uma colunazinha anorética. Nada comparável ao que estava antes.

     

    O cheiro a podre das folhas já não se sente em absoluto.

     

    Agora a melhor parte:

     

    A ter acontecido alguma coisa ao TDS foi baixar. Está a 197. Como a sonda é elétrica, aproveitei ir mudar a polaridade para fazer uma medição e é igual com ou sem o gingarelho ligado. Aparentemente não há ruído.

    Agora como aquilo há-de ter alguma margem de erro, só se baixar mais um pouco é que se podem tirar conclusões.

     

    Ou seja: A experiência está a correr bastante bem. O que gostei mais foi mesmo o efeito no cheiro da água.

     

    Tenho ali um aquário com uns guppys que está mesmo a pedi-las. Tem para lá umas algazitas que nem sabem o que as espera.

     

    Está-me a irritar é o facto da fumarada gigante ter aparecido do nada e ter desaparecido depois sem deixar rasto e vontade de regressar quando desliguei e inverti os polos. Vamos esperar que volte.

  9. Update:

     

    1:30 após funcionamento contínuo.

     

    A água perdeu muito do cheiro que tinha o que me parece um excelente indicador.

     

    Agora aquilo está a deitar muito menos "fumo". Vou deixar estar mais algum tempo e depois troco as polaridades para ver se há melhorias.

     

    Quanto a eletricidade:

     

    1 - Tenho 15V entre a água e a massa da fonte;

    2 - Tenho 20V na entrada do gingarelho;

    3 - Tenho 220mA a passar no circuito.

     

    Ou seja: com uma fonte de 120W não deixa de ter graça aquilo só estar a puxar 4,5W.

  10. Et voilà...

     

    Poor Man's Twinstar

     

    A água onde isto está deve ter um orp baixíssimo por causa das folhas. Inclusivamente cheira mal. Teoricamente se as coisa correrem bem, os compostos que estão a produzir o mau cheiro serão oxidados. Por isso o meu nariz também vai ter que participar na experiência.

     

    Como a distancia das grelhas deve ser tudo menos regular, neste momento está a sair mais gás dum dos lados.

     

    Com 5 minutos decorridos já há uma natazinha de espuma à superfície da água. Mas também convém dizer que estava lá uma valente gosmisse da decomposição das folhas.

  11. Não sei quanto custará cada módulo, grelha inox, brasagem e cabos incluídos mas parece-me que, se o preço for minimamente acessível, faz todo o sentido usar uma solução de rotatividade da componente que faz a eletrólise.

     

    Enquanto uma funciona, a outra faz um estágio em ácido cítrico, depois é limpa e fica à espera de votar ao serviço.

     

    Desse modo até se engendra um switch no próprio conector que permita inverter os elétrodos e em cada substituição muda a polaridade.

     

    A não ser que a corrosão seja brutal, não me parece que a coisa assim não se aguente por muito muito tempo.

     

    Entretanto, hoje vou meter o módulo piloto que fiz a bombar um bom par de horas para tentar perceber se o inox de passador do Ikea corroi muito ou pouco! :drool3:

     

    A fonte vai ser um alimentador de portátil de 120w :snipersmile:

     

    Vou usar um recipiente de vidro onde estou a maturar umas folhas de carvalho,

     

    Depois digo aqui o que se passou.

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  12. Boas,

     

    Reproduzir os N. eques nestas condições deve ser quase impossível porque desovam em elementos verticais junto à superfície e os ovos aderem. Como resultado ficam à disposição dos cardinais.

     

    Só acredito na viabilidade de desovas de espécies cujos ovos se percam na confusão das folhas. Caem nessa categoria os cardinais e os H. bentosi,

     

    Contudo, se já tiver os Dicrossus, a coisa complica-se mesmo muito porque, na natureza, eles passam o dia a investigar as folhas do fundo em busca de comida.

     

    Ou seja: Os Dicrossus inviabilizam reprodução de cardinais e bentosi e os cardinais e os bentosi inviabilizam a reprodução de N. eques.

     

    Como não se pode ter tudo e Março-Junho corresponde ao período mais ativo da reprodução dos tetras desta região, os Dicrossus vão ter que esperar.

     

    Esses sim. Depois só têm que fazer bem o trabalho de pais.

     

     

    Nota adicional:

     

    À custa de TPAs à bruta deixei de ter o problema de subida constante e abrupta de TDS e a água já está nuns muito mais aceitáveis 65 ppm.

     

    Vou manter a água nesses níveis. Quando sentir que os peixes estão suficientemente condicionados, baixo para uns 20ppm a ver se estimulo qualquer coisa.

  13. Quando falo de calibração é outra coisa.

     

    Se o twinstar for desligado quando o ORP atinge por exemplo os 400, é muito provável que mesmo depois de parado ele ainda mande um pico aos 430 ou coisa que o valha. Depende de variáveis como a litragem, a agitação da água e mesmo o posicionamento da sonda face ao aparelho.

     

    Os ORP é uma medida meia manhosa porque é fortemente influenciado por fatores que podem criar perturbações sérias num twinstar apenas controlado assim,

     

    É típico o ORP baixar à noite e subir após se acenderem as luzes. Se não houver outras variáveis os ciclos do twinstar (TWS) podem não ser eficientes.

     

    Eu era capaz de definir uma rotina tipo: 15 segundos ligado por cada 5 minutos mas no código do arduino metia a ORP como uma variável que me permitiria não ligar o TWS se por exemplo o ORP > 400; aumentaria o período ON de 15 para 30 segundos se o ORP estivesse entre 250 e 300 e aumentava para um minuto se estivesse abaixo de 250.

     

    Agora estes valores têm que ser calibrados para cada caso. É mais disso que falo. Não é de calibrar a sonda do aparelhinho.

  14. Ahhh :) sim! Também tenho um shield de pH, ia fazer um controlador total (luzes, fertilizações, temperatura, alimentação, pH, tds... Mas ficou a meio por falta de tempo :/

    Quanto ao orp nunca testei, nem faço a mínima ideia :s

     

    Passei pelo mesmo.

     

    A falta de tempo não permitiu fazer tudo mas como ficou muita coisa feita, ainda dá para tirar algum partido do investimento.

     

    Estou a trabalhar num valente downsize do projeto e amanhã conto pelo menos ter os leds completamente controlados pelo arduino.

  15. Boas,

     

    Parece uma grande ideia.

    Já agora Simão, qual o relé adequado para o projeto de arquivo anteriormente apresentado? É que estou a iniciar-me no "mundo do arduino" e pretendo fazer mais ainda não sei de muita coisa! Vou tentar fazer um twinstar diy e depois vou informado, mas gostava que fosso automatizado pelo arduino para lhe puder juntar mais coisas!

     

    Boas!

     

    Tenho usado estes (ou parecidos) e nunca falharam. Têm uma bridge ótica por isso não passam ruído.

     

    http://www.ebay.co.uk/itm/5V-4-Channel-Relay-Module-Shield-for-Arduino-ARM-PIC-AVR-DSP-MT-/331417116332?pt=LH_DefaultDomain_3&hash=item4d29ffdeac

     

     

     

    Talvez com um medidor de ORP ligado ao arduino.

    cpts

     

    Aqui encontra-se um circuíto para o ORP mas nem faço ideia sobre que sonda isto leva.

     

    http://www.atlas-scientific.com/circuits.html

     

    Nunca testei o ORP mas o módulo de pH funciona que eu tenho um (embora atualmente desativado porque a sonda partiu).

     

    Supostamente o ORP vai subir ao produzir-se a ultra-oxidação que se espera da eletrólise doTwinstar DIY. O processo é semelhante ao dos ozonizadores que são normalmente controlados por ORP. É ligar o Twinstar a um relay controlado via porta digital 0-5V do Arduino usando um limiar máximo de ORP para passar a OFF e um limiar mínimo para passar a ON. Recomenda-se que o Arduino ou tenha um LCD a dar a medida ORP ou então liga-se a uma porta série para ir listando os valores. Seguramente que vai haver um delay entre o momento em que se desliga o twinstar e o momento em que o ORP desce. Isso exige calibração e cada aquário será um caso específico.

     

     

    Penso que ORP quer dizer em português potencial redox.

  16. relativamente a troca de polaridades penso que possa haver outra solução.

    Na industria naval a protecção contra a corrosão e feita pelos ânodos de sacrifício e não pelo tratamento de superfície. Usam blocos de zinco, vão fornecendo electrões ao aço carbono tendo corrosão no zinco e não no aço carbono.

    Aqui poderíamos usar um pequeno bloco de magnésio ou zinco, qual seria o inconveniente? é em blocos ferriticos, teoricamente nao se dissolviam na agua.

    Por falar nisso... Um dos pontos que me faz coçar a cabeça é a soldadura das grelhas. Fazê-la com solda comum obriga, penso eu, a depois isolar aquilo da água com alguma coisa. Será que silicone chega?

  17. Boas,

     

    Variar a intensidade linearmente também é coisa que não domino. Agora com um LM338 (ou LM317) e uma simples resistência de alta potência, fazem-se reguladores de intensidade bastante simples. Há montes de cakculadores na net para dimensionar a resistência face à intensidade alvo.

    Agora aquele componente precisa dum enorme dissipador.

     

    Tenho dois aquários de camarões iluminados por led em que o regulador foi feito assim.

  18. Que maravilha! Já sigo o "Nelsu" (e antes os irmãos dele que andam no mar a lutar pela vida) há uns meses e não me canso.

     

    Parabéns pelo fascinante relato.

     

    Quando der por findo o projeto que comecei em água doce, é certinho que aqueles 500 litrinhos vão ser habitados por um primo do "Nelsu".

     

    É só ir buscar o skimmer à arrecadação e água ao Cabo Raso!

  19. Dá-lhe um dia ou dois de fominha que ele "desincha". Tenho visto muitos videos de Apistos na natureza e aquela rapaziada passa a vida a procurar comida, a perseguir ou a fugir de outros.

     

    Num ambiente em que não tenham tais estímulos e necessidades de busca permanente de alimento, seguramente que engordam.

     

    Não estou a brincar.

     

    Vejam isto:

     

     

     

  20. Boas Nuno,

     

    Parabéns pelo biótopo. Para mim este é o tipo de aquário mais interessante. Envolve uma grande pesquisa para assimilar informações sobre as espécies de peixes e plantas e dá imenso trabalho recriar as condições, mas depois o resultado com peixes a mostrar todo o seu comportamento natural é compensador.

    Ultimamente também andei com ideias de voltar a fazer um biótopo rigoroso e encontrei muitas coisas no youtube sobre expedições. Caso não conheças ainda, vê o canal do Ivan Mikolji. Tem lá videos muito interessantes de biótopos sul americanos, em particular de Dicrossus filamentosus (caso ainda tenhas vontade de os ter)

     

     

    Obrigado!

     

    Eu por acaso já conheço o canal dele. É incrivelmente rico. Houve muita coisa que vi por lá que acabou por me inspirar no meu projeto.

     

    Agora relativamente a novidades.

     

    Água:

    Continuo com muita dificuldade em manter baixa a condutividade da água. Medindo em TDS cheguei a ir aos 200. A evaporação e um tronco mal curado parecem justificar tal tendência.

     

    No passado fim de semana fiz uma TPA gigante (para os peixes equivaleu a uma chuvada e a excitação foi muita),

     

    Agora tenho a coisa mais controlada em redor dos 90 mas estou a fazer pequenas TPAs diárias com água de osmose inversa até chegar aos almejados 50. Espero entretanto que o tronco esgote a produção mineral que tanto me tem irritado.

     

     

    Plantas:

    As algas estão-me a atrofiar as raízes das Phylanthus e diria que já são mais as que morrem do que as que se multiplicam.

     

    As Limnobium resistem melhor e têm raízes que chegam quase aos 45 cm.

     

    Entretanto, tenho andado a dialogar com companheiros nossos do outro lado do charco e têm-me ajudado muito na identificação de espécies do local.

     

    Quanto às espécies confirma-se a Nymphaea amazonus mas, depois de muita análise, é provável que esta amiga aqui seja uma Mayaca fluviatilis:

     

     

    Extraído dum video do youtube

     

    JZrWplo.jpg

     

     

    Se houver para aí algum especialista que queira opinar, agradecia.

     

    Ou seja: o Igarapé que pretendo usar como principal modelo tem estas duas espécies vegetais.

     

    A Mayaca admito que consiga encontrar, a Nymphaea só vi numa loja online no Brasil mas não exportam.

     

    A alternativa temporária é usar uma N. lotus zenkeri que visualmente é semelhante embora seja uma espécie africana. Talvez o venha a fazer mas não deixarei de procurar a original N. amazonus. Sempre vou aprendendo alguma coisa sobre este fascinante género de plantas.

     

    Se assim for as Limnobium e Phylanthus passam para a sump.

     

    Peixes:

    Pois os cardinais vendem saúde. A comer parecem autênticas piranhas e estão a crescer bem e já se notam algumas fêmeas indiscutíveis. Vamos ver se a mudança de água para outra condutividade os estimula mais à frente a colocar uns ovinhos nas folhas. Comida viva ajudaria. Vou tentar arranjar vermes de grindal e iniciar uma cultura de Daphnia (já está prontinha na varanda com a 200 litrinhos água maturada mas este frio desaconselha que comece já),

    Uma nota muito relevante vai para o facto destes cardinais serem selvagens e a época da reprodução começar em finais de Março que é a altura em que começam as grandes cheias no médio Rio Negro.

     

    Entretanto chegaram novidades!!!

     

    z4mzDJF.jpg

     

    nH0MMAH.jpg

     

    Tratam-se de Nannostomus eques! Peixes fascinantes. O comportamento deles foi magnífico. Assim que entraram parecia que conheciam os cantos à casa. Andam com a sua postura habitual e frequentam invariavelmente a zona da superfície junto aos troncos e plantas flutuantes.

     

    Infelizmente, quando os comprei (são dez) não me apercebi que dois deles não eram N. eques mas sim N, unifasciatus. São bastante semelhantes mas mais desinteressantes no que toca a coloração. Logo que aloja receba mais N. eques, irei trocá-los. Não quero "gastar" peixes em espécies não estratégicas embora existam comprovademente neste biótopo.

    Fica a nota que além da coloração, o comportamento também diverge dos N. eques. Não ficam tanto à superfície e, pasme-se, passam o tempo a "bicar" nas algas filamentosas enquanto os outros nem lhes ligam. Agora nota-se-lhes algum stress por serem apenas dois, Um deles ainda interage qualquer coisa com os outros mas o maior fica sempre isolado e tenho dificuldade em alimentá-lo.

     

    Ficam a faltar os Hyphessobrycon bentosi (que confirmei num artigo científico brasileiro que existem num raio de 50km de Barcelos do Rio Negro) e talvez os Dicrossus filamentosus mas esses quase de certeza que só depois do verão.

  21. Com o protótipo 3D que tenho a distância é a mesma do twinstar. Ainda não fiz as contas mas fica por menos de 5€ a impressão. Agora a incógnita mantém-se, quanto tempo ligado e liga de quanto em quanto tempo :s

    O tal video do youtube também fala em temporização mas daqui não consigo aceder-lhe.

     

    Agora diria que é começar de forma bem conservadora e ir aumentando o ritmo até ver resultados.

     

    Outra coisa. Devido ao processo subjacente ao twinstar ser, penso eu, semelhante a borrifar algas com ávua oxigenada, não eztou à eslera que produza grandes efeitos nas algas filamentosas que atualmente me andam a chatear já que elas aguentam bem o peróxido..

  22. Não conhecia este tópico.

     

    Montei um protótipo dum gingarelho desse hoje.

     

    Apenas testei se deitava bolhas ou não.

     

    Usei inox dum passador de cozinha e um suporte de fita de teflon como num video que existe no youtube.

     

    Depois liguei a um carregador de portátil (20V, 6A) e a primeira conclusão é que as malhas têm que estar mesmo muito perto uma da outra senão a formação de bolhas é muito lenta e reduzida. Quando calibrei melhor a coisa obtive em algumas zonas aquele "fumo" característico do twinstar.

     

    Ou seja... consigo perfeitamente replicar alguma da produção das bolhas do twinstar. Agora como depois devo usar o aparelhito, é uma incógnita,