Ricardo Fonseca

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  1. Ao retirares plantas naturais e a "decoração" do aquário reduziste a capacidade de ciclagem... um pico de amónia e nitritos... ... foi asneira! Provavelmente porque a filtragem não será muito eficaz.
  2. Depende de outros factores como o pH, dureza... mas tendencialmente entre os 24ºC e os 26ºC ronda os 50%, sendo que é sempre preferível ter mais fêmeas que machos.
  3. Com essa temperatura vais ter à volta de 90% de machos... ou a baixas progressivamente até aos 24ºc assim que detectares que há postura, ou deves partir logo desse valor.
  4. Este ano, por variadíssimos motivos entre os quais se inclui o fim do mandato da anterior direcção e a incerteza sobre se surgiria uma lista completamente nova, a programação do evento começou muito tarde... mas já estamos a trabalhar no do ano que vem, pelo que com esta antecedência se devem minimizar as falhas e... Bentes, prepara-te para bulir!
  5. Antes de mais o espaço é curto 30x30 é uma área pequena, particularmente num aquário despido. Os Apistogramma são geophaguineos e não me canso de repetir que um substrato fino é essencial para o seu bem estar. A única hipótese de os peixes criarem nesse aquário - salvo algum rasgo de sorte - é colocar um substrato e uns 10 cm de altura de filhas secas no fundo. É essencial "estrturar" os aquários de Apistogramma.
  6. Agradeço em nome da Associação as tuas palavras. Eventos assim são raros porque dão um imenso trabalho e não há muita gente disponível para trabalhar em prol da comunidade sem retirar daí qualquer benefício pessoal. Este ano o evento teve a participação de 334 pessoas (registo oficial) o que é um número significativo, mas pergunto-me ainda assim, quantos aquariofilistas não deixaram de aparecer por razões que a própria razão desconhce. É um evento com tendência para crescer, mas para isso são precisos alguns factores determinantes: - um maior apoio por parte dos operadores económicos da actividade; - o próprio crescimento da APC já que são os seus sócios que montam e oferecem estes evento anual à comunidade. Quando muitas vezes se diz que em Portugal não se faz nada como deve ser, o exemplo que a APC tem dado é relevante, já que monta o maior evento de ciclídeos da Península Ibérica e um dos maiores da Europa... e isto num país com um dos mais reduzidos mercados da Europa... é obra e é portuguesa! Abraço
  7. Sendo um Apisto do complexo eunotus, apostaria num tamanho máximo do macho a rondar os 10cm, mas é tudo relativo... Não tem anda que saber, aquário de 60x30x30, areia de sílica, leito de folhas, troncos, cocos e vasos, agua 100% osmose com dureza praticamente indetectável e pH a rondar os 6º, temperatura por volta dos 24/25ºC, filtragem por fitro de esponja. Com toda a sinceridade é dos Apistogramma mais bonitos que já vi e não tem qualquer tipo de apuramento.
  8. Pessoalmente acho a teoria de "equipas de limpeza e manutenção" despropositada. Quem faz a manutenção somos nós dando as quantidades e tipos de comidas adequados e fazendo as devidas TPAs. Se o problema é o surgimento de algas, já te dei indicação do que podes usar. Quanto a Corys, nessas dimensões com um trio de cacatuoides cá em baixo, das duas uma, ou não são resistentes o suficiente e são carne para canhão, ou são grandes e rijos e vão predar os alevins dos Apistos quando eles tiverem saído do ninho mais ainda não nadarem livremente. Os Nannostomus, sendo do biótopo do Ap. cacatuoides, têm como função orientar a agressividade destes contra eles, já que as dimensões do fundo são curtas para um trio. Cumps.
  9. Os kribs dão-se bem em quase todo o espectro de parâmetros de água, da ácida à salobra, não te preocupes nem te ponhas a inventar a alterar o pH... ... nunca, mas nunca mais, desligues o filtro a não ser para fazer manutenções e, já agora, não te lembres de lavar o filtro em água corrente. Boa sorte.
  10. Se fosse eu escolheria 1 LDA 25, uns 4 ou 5 ottos e um pequeno cardume de Nannostomus eques! Atenção aos níveis de CO2... mantém essa fertilização nos limites mais baixos... e boa sorte.
  11. Cometemos loucuras a cada dia que passa. O que sucede é que aqui estão colocadas as experiências de duas décadas, experiências continuam a ser feitas, mas com calma que a malta não é milionária!
  12. Nos meus aquários não só não aspiro, como coloco matéria orgânica adicional... folhas secas. A decomposição desta matéria é o que vai libertar os ácidos que previnem, exactamente, que os ovos funguem. O ADN dos peixes não muda por serem criados em cativeiro, o que altera e em alguns casos nem isso é a sua tolerância a parâmetros menos habituais no seu habitat natural. Os ovos estão preparados para eclodir a níveis de acidez por vezes tão baixos quanto inferiores a pH 4 e estes valores registam-se no meio natural exactamente por causa da matéria orgânica em decomposição. Claro que boa filtragem para eliminar a amónia e os nitritos é fundamental, bem como trocas de água para retirar os nitratos.
  13. Essa é a coloração normal de exemplares não seleccionados sub-adultos em estado neutral.
  14. Quanto ao tópico em si, os meus parabéns. Já agora, duvido que tenhas o verdadeiro Ap. cruzi, deverás ter uma forma de aquário ou um Ap. cf. cruzi qualquer. Se puderes colocar uma foto do macho era óptimo. Boas sorte com a prole!
  15. Cada qual tem o seu método e desde que funcione, está certo. Eu gosto de fazer as coisas de forma diferente. Primeiro considero a existência de substrato essencial ao bem estar deles. Os Apistogrammas são geophaguineos e como tal a areia faz parte da sua vida. Mascam-na, escavam-na e constroem com ela. Por outro lado no seu habitat natural os peixes não só têm areia como têm uma camada de matéria orgânica em decomposiação no fundo, pelo que o constante aspirar do fundo, não só os incomoda, como prejudica o desenvolvimento de condições ideais à sua manutenção... eu só aspiro os aquários de Apistos quando os remodelo completamente... fora isso muda-se a água. Mantenho os meus Apiostos em casais em aquários de 60x30 e nunca retiro o macho após uma postura, ou em trios em aquas de 100x30 e também não retiro o macho... neste momento estou com dois recentes nascimentos nestas condições: Ap. pebas "Morado" F1 e Ap. macmasteri F0.
  16. Os ciclídeos representam a maior família de peixes que existe, pelo que é um pouco difícil responder-te sem cair em generalizações descabidas. A minha sugestão é a seguinte... No dia 1 de Maio, em Loures, irá realizar-se a V Convenção da Associação Portuguesa de Ciclídeos... aí, entre palestras, peixes expostos e conversas poderás chegar a alguma conlusão.
  17. Nessas situações é sempre útil desligar essa bomba de ar, colocar esponja na entrada do filtro e desligar bombas de circulação internas... o resto os pais fazem. Não conseguirão proteger todos, mas alguns safam-se de certeza debaixo da sua barbatana!
  18. Estar a descrever uma fêmea e um macho é uma tarefa complicada... se colocares fotos dos dois talvez seja mais fácil ajudar.
  19. Os ciclídeos têm uma panóplia cromática enorme... eles comunicam pela cor, pelas barras verticais, por aspectos gestuais e, sim, estudos indicam também que através de sinais sonoros. Quando vês um ciclídeo em foto, geralmente, vês os aspectos que quem a tirou acha mais interessantes, quer a nível comportamental, quer a nível de exibição de cores... depois, se os vais ver a uma loja - stressados - ou às vezes até a casa de um amigo, eles não apresentam a sua melhor condição... tenho apistogrammas que quando os vêm ver ficam pálidos... não reconhecem quem está do outro lado do vidro e stressam, mas havias de os ver com a minha filha a bater no vidro... nem se assustam, vêm à frente exibir-se!
  20. E agora uma foto do macho (infelizmente em modo neutral... a ver se o consigo apanhar em modo exibição) em que se vê, claramente, o porque de se chamar "morado" - em espanhol significa púrpura: ... a luz é fraca porque a foto foi tirada sem flash e o aquário é muito mal iluminado, mas percebe-se bem a tonalidade da cor do peixe e a razão do nome.
  21. Eventualmente, quanto à visita, quando conseguir dar uma ordem ao fishroom... quanto a ter alguns exemplares, bom... isso é mais complicado. Tenho juvenis de 2 porturas a crescer e a fêmea está amarela outra vez, contudo esta espécie deve ser a espécie menos prolíferea que já vi... as posturas são pequenas e o número de sobreviventes ao fim de 1 mês muito reduzido. Vamos a ver se com o amadurecimento do casal as posturas correm melhor. Abraço
  22. Definir sexos em muito novos é muito complicado por causa dos machos dominados fazerem-se passar por fêmeas. Por isso digo sempre que é preferível comprar 5 ou 6 juvenis que há mais probabilidade de haver um casal. Num aquário com 60 ou mais juvenis de uma espécie, distinguir machos e fêmeas é praticamente impossível... eu tentei e, pelos vistos, falhei! Mas fico contente que estejam bem tratados... vê-se. Estão em excelente forma e o dominante está muito bonito!
  23. Por acaso esses machos não são descendência dos meus selvagens? Ou são?