Puer

Conforme muitos posts já respondidos essa iluminação não é suficiente para manteres um bom numero de especies. Nas actuais condições só recomendo anubia barteri, e musgo de java

Por curiosidade... Mantes discos com guppys? Ou Discos e alevins de guppys? E os alevins servem de alimento natural aos discos?

Obrigado pela participação. Não se trata de espreguiçar, isso é outro comportamento (todos os dias o fazem:-) Talvez seja então territorialidade. Observei ainda um comportamento muito curioso (ainda mais): um deles mordeu a mandíbula inferior do outro e assim ficaram, pegados, uns minutos. Ainda assim, como por vezes ( segundo percebo; é dificil distingui-los) eles revezam-se nesse comportamento tendo a não acreditar na hipóteses de territirialidade, até porque nenhum possui ainda sitio que defenda. Eles percorrem todo o aquário. Quando "anoiteceu"(a luz apagou-se:-) ambos interromperam as hostilidades. Ao "amanhecer" recomeçaram... Ninguem sabe de existe comportamento reprodutivo da espécie? E será que como noutras espécies, a presença de 2 machos é intolerável? Bom, o desafio de interpretar estes comportamentos (que começaram ontem na altura em que escrevi o tópico) continuam... Cumprimentos,

Alguem possui Altolamprologus compressiceps golden que me possa sugerir o seguinte comportamento: tenho 2 espécimes pequenos (5 cm) de sexo indeterminado num aquário de 60 litros em que para além das naturais brigas de territórios observei um comportamento estranho: um deles sofria ataques de boca com a barbatana dorsal bem levantada (indicando segurança e bem-estar) consecutivamente, dando pequenos círculos. Não me pareça que seja territorialismo. Já alguém observou a corte de acasalamento? Ou será apenas intolerância? (acho que são demasiado pequenos no aquário para se tornarem terriotoriais. O que acham?

Pois, depende da espécie... Creio que os Brichardis e os Daffodil preferem água nem muito parada nem com muita corrente. Afinal eles são das zonas rochosas, a meia profundidade do lago. Acho que vou moderar o débito de saída de água.

Subscrevo as palavras do Just. Acrescento que se queres ver pearling opta por outro tipo de espécies como por exemplo a riccia. Mas nesse caso precisas de mais luz e injecção de dioxido de carbono.

Sempre li que a maioria das águas do Tanganika tinham corrente e que as espécies endémicas preferiam a água com alguma turbulência. MAs será mesmo assim? Pela minha experiência parece que até preferem águas mais paradas (mas não estagnadas). O que vos dizem os vossos peixes?

Os Brichardis não são peixes tão prolíficos como os guppys. São mais exigentes ainda que segundo os padrões de reprodução dos peixes do Tanganika sejam dos mais acessíveis na criação em cativeiro. De resto, são peixes resistentes e apesar do que costuma dizer não assim tão territoriais.

Aproveitando o tópico. de que forma distinguem os machos das fêmeas? Tencioco comprar oceallatus mas não sei que quantidade sugerem. Estou a pensar num trio, 2 fêmeas e 1 macho. Obrigado

Essa dos escargots tem a sua piada. E são de casca escura? eu preferia que tivessem uma cor esbranquiçada. sonitkruz: esses buzios são para o cllaro?

A ideia de predadores do Tanganika para desbastar os Brichardi é uma bocado egoista:-) Tal como foi sugerido porque não ofereces? ou vendes? Eu não me importo que me ofereças ou vendas um Brichardy macho. É só mesmo um... para não ter de comprar predadores:-) Cumprimentos

Boas ideias. Quando passar por uma loja de aquariofilia pergunto se não terão caracois mortos:-) entretanto vou tentar comprar algumas nas tendas das feiras.

Tenciono juntar alguns peixes conchícolas ao meu aquário Tanganika mas antes estou a procurar conchas para eles. Sabem de algum sítio em Portugal com conchas adequadas aos peixes do Tanganika? Por exemplo, devem ser redondas, encaracoladas, relativamente pequenas e esbranquiçadas... Como é que vocês fizeram? Compraram nas lojas? (não conheço nenhuma que o faça) Eu preferia uma solução mais caseira e gratuita:-) Obrigado

Se o problema é o crescimento das Valisnerias certifica-te do nome da espécie. Só a Gigante consegue tamanhos muito grandes. a tortifolia por exemplo tem folhas mais estreitas e não cresce mais do que cerca de 40cm. Talvez a tua espécie apenas atinja esse tamanho. Por outro lado, é bom a água dura já que experiências concluem que a água mineralizada contribui para o crescimento das vallisnerias.

Nada de carvão activado:-) Acrescenta bactérias após troca parcial de água; se possível reduz a população de peixes e (mero pormenor) coloca mais plantas pois ajudarão no consumo de nitratos (assim que a colónia de bactérias estiver estabelecida a amónia converte-se em nitritos e depois nitratos)

Esse sintoma pode indicar que a planta parou subitamente de crescer (mudanças bruscar de condições, por ex: química da água) apesar de conseguir sobreviver e manter-se.

Os betas só são "agressivos" com a sua própria espécie e em dois casos raros: presença de outros machos adultos e femêas. Com outros peixes são peixes bem simpáticos. Neons é uma opção bem como a família dos peocilídeos.

Concerteza é carência de nutrientes. Além de que á medida que aumentas a potência de luz e provocas o aumento do nível metabólico da planta deves aumentar as quantidades dos outros factores que contribuem para o seu desenvolvimento. No teu caso, os nutrientes (que nutrientes (produto) vais acrescentar?) e injecção de dióxido de carbono. (pela mensagem pareces não ter) E como estão os níveis de nitratos e fosfatos? E KH? Tudo factores a considerar:-)

Obrigado aos dois. Ambos contribuiram para o esclarecimento, cada um à sua maneira Não estão ambos a referir-se ao mesmo fenómeno em alturas diferentes? Os carotenos não ganham preponderância em condições de intensa luminosidade?

Pois, essa é uma hipótese. Mais dificil é verificar que carência de nutrientes:-) Eu apostaria em zinco ou ferro...

Face a várias interpretações sobre as causas da vermelhidão que por vezes aparecem nas plantas gostava de ouvir a vossa opinião. Neste momento, apareceu inesperadamente uma folha de Echinodorus com traços vermelhos. Outra coisa curiosa é que já me aconteceu em plantas de crecimento rápido, ficarem vermelhas assim que tocam na superfície da água.

Pois, a relação watts/litro é de 0,3, o que parece justificar não o aparacimento de algas mas sim elas serem castanhas. Não precisas aumentar a iluminação se conseguires estabilizar o equilíbrio biológico do aquário. Se só tens o filtro há 3 semanas e tens esses peixes todos talvez o problema seja a inexistência de uma colónia de bactérias que mantenha os níveis de amoníaco baixos bem como os nitritos e nitratos. E não, os Mbunas não se importariam de mais luz. No habitat natural eles têm bastante luz intervalada com espaços mais sombrios (grutas, rcohas, etc).

O crescimento diferente é algo frequente e compreensível.Ainda assim, possuindo a mesma estrutura celular,á partida, teriamos crescimentos muito semelhantes, como se fossem clones (O termo não neste contexto exacto mas é ilustrador). Nesse caso talvez seja a filtragem exagerada que retira quaisquer possibilidades de crescimento, quando muito possibilita a manutenção da planta. No seguimento... Outra coisa (que talvez alguns não concordem- em caso afirmativo, queiram esclarecer-nos) é que as anúbias recebem grande parte (não todos) dos seus nutrientes a partir da água (anúbias submersas) pelo que uma grande filtragem tende a eliminar esses nutrientes.

Concordo com Sérgio Veterano apesar da "velha guarda" da aquariofilia pensar que a aspiração dos detritos orgânicos do aquário é um processo incontornável. Porém, acho que nem todos os aquários possuem o equilíbrio eco-biológico que permita que haja uma cadeia de reutilização e aproveitamento desses detritos. Em geral, creio, num aquário plantado com (muitos) peixes é mais dificil porque os consumos e desperdícios são mais incontroláveis e dependem de uma maior variedade de factores.

Num plantado (e mesmo num comunitário com plantas) deves ter substrato fértil que parece terra mas que não o é. Existem aquriófilos que preferem não ter substrato fértil porque ele começa a libertar os nutrientes mais tarde, ás vezes demasiado rápido, outras lentamente. Além disso algumas plantas pedem um nutriente específico e outras já não. Nesse caso usam fertilizante líquido. Ambos os métodos permitem plantados luxuriantes. A opção vem do que se quer fazer. Eu, ainda assim, aconselho substrato fértil. Não há problema mexer no plantado embora consoante ele fica mais denso mais dificil se torna. Claro que é desaconselhável devido às raizes estarem já bem enterradas. Certas plantas (as mais velhinhas) têm raízes que percorrem todo o comprimento do aquário. Por isso, atenção aos peixes que lá pões:-) Uma vez tive enorme dificuldade de apanhar Kribensis.