Sim, o akadama foi "ligeiramente" lavado. No entanto, a lavagem tem que ser um pouco mais que ligeira, se não continua a ir com muita poeira para o aqua. De facto a melhor maneira que encontrei para lava-lo foi espalhar por uma peneira e com agua, enfim...peneirá-lo.
Notei tambem que no inicio, com a adição de CO2, há mais espuma que sem CO2.
Não, nesta fase não adicionei fertilizantes.
Pois, a agua da torneira... já deves ter ouvido falar da agua da margem sul. pH de 8.0 e durezas elevadissimas. Este tipo de durezas dificulta de facto a absorção dos nutrientes por parte das plantas, dando assim uma vantagem às algas. No entanto, com a mesma agua e sem akadama o control de algas pareceu-me bem mais facil.
Por outro lado, existem 3 tipos diferentes de akadama, sendo a variação mais visivel a granularidade, mas suponho que a composição tambem seja diferente, uma vez que a cor não é exactamente igual entre eles.
A composição exacta de cada um deles, para mim é um mistério. Não vem de forma perceptivel nas embalagens e na net tambem, ainda, não consegui encontrar.
Curiosamente, tambem eu fiz um teste com akadama que consistiu em colocar ao sol um recipiente com agua destilada e mais um outro com agua destilada e uma pequena camada de akadama(previamente lavado em agua destilada). Ao fim de 3 dias o recipiente que continha somente a agua destilada não tinha sequer vestigios de algas enquanto o que continha akadama começou a criar os primeiros esporos, que 2 dias depois já estavam bem grandes.
Eu resolvi o problema misturando uma primeira camada com areão normal e uma segunda camada só akadama. Assim, o peso do areão ajuda a fixar melhor as raizes.
Com o tempo, o akadama tende juntar todas aquelas bolas numa massa uniforme e compacta, suponho que a medio longo prazo, vai ser complicado as raizes furarem num ambiente desses... no entanto algumas especies de anubias, por exemplo, preferem solo mais compacto.