Que Lago Escolher


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Tenho um aqua evasion de 120 litros com 100x30x(40 e qualquer coisa cm) que neste momento está plantado.

Mas como o tempo não está a abundar, planeio passar o plantado para um aqua menor, e mais lowtech, e deixar este maiorzinho para um destes dois lagos. Vazio não é uma opção.

O plano já está em andamento.

Uma das minhas duvidas nesta fase prende-se com o lago. Que lago escolher com 100x30cm?

Lembro que pretendo ter a manutenção o mais baixa possivel. Claro que terei que fazer TPAs, e tudo o resto, mas não quero muito mais do que isso.

A filtragem está a cargo de um Cristal profi 500 e uma bomba interior com um cartucho de esponja, com 900l/hora, pelo que acho que não há problema neste departamento. Ou há?

Outra dúvida (mais á frente) prende-se com a introdução das espécies. Devo colocar tudo de uma só vez, ou posso/devo introduzir aos poucos as diferentes espécies?

E quando as espécies que introduzo não forem compativeis por alguma razão? O que lhes faço? O que fazem vocês? Devolvem-nas á loja? Não vejo muitas trocas de Africanos aqui no Fórum...

Se o plano for mau digam.

Editado por Luis saleiro
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Ok pessoal.

Isto anda um bocado adormecido por estas bandas, ou é impressão minha?

Bem, apesar de ainda estar indeciso na eterna questão de principiante, acho que estou a descair para um dos lagos, e embora continue com as mesmas duvidas, agora gostaria de saber como é que vocês fazem na hora de alimentar as diversas espécies no mesmo aqua, de modo a evitar que os herbivoros não comam as proteinas das larvas, lagartas, etc, e vice-versa com os carnivoros (não deve ser tão mau...)

Isto por causa dos "bloat"

Em resumo: Como alimentam por exemplo os conchículas de modo a não darem artémia, ou outra comida do género aos herbivoros?

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Ok pessoal.

Isto anda um bocado adormecido por estas bandas, ou é impressão minha?

Bem, apesar de ainda estar indeciso na eterna questão de principiante, acho que estou a descair para um dos lagos, e embora continue com as mesmas duvidas, agora gostaria de saber como é que vocês fazem na hora de alimentar as diversas espécies no mesmo aqua, de modo a evitar que os herbivoros não comam as proteinas das larvas, lagartas, etc, e vice-versa com os carnivoros (não deve ser tão mau...)

Isto por causa dos "bloat"

Em resumo: Como alimentam por exemplo os conchículas de modo a não darem artémia, ou outra comida do género aos herbivoros?

Boas!

 

Vou apenas responder atendendo ao que li e ao que construí com a informação. (muitas das coisas não serão novidade para muitos, mas eu estou agora a ler sobre CAS). Li uns artigos credíveis que relacionam o "bloat" com "altos" níveis de amónia. Quando os peixes obtêm energia por degradação de proteína, é maior a produção de amónia .

 

Num aquário de CAS, os níveis de NH3 já tendem a ser maiores devido ao pH elevado, logo, quanto mais proteína, mais excreção de amónia, maior predisposição para o "bloat". Note-se que eu escrevi predisposição, o que significa que os peixes ficam mais vulneráveis...

 

Uma das regras que li quando misturamos CAS herbívoros com carnívoros ou omnívoros, será dar a "verdura" primeiro, e só depois o alimento mais proteico. É claro que será inevitável que todos comam proteína, mas já lá têm a "erva..." eheh.

 

Depois, se a amónia é um problema, há que sobredimensionar a filtração (indicações para reforçar a filtração em aquários CAS são comuns). Pensando um pouco sobre isto, decidi comprar um filtro que tivesse como particularidade "devorar" mais rapidamente amónia e nitritos, tendo optado por um seco-húmido (em complemento com outro bom filtro, de acordo com as dimensões do aquário).

 

Um dos artigos que li foi este

 

Li outro (melhor) que era um estudo que citava outros... mas agora não consigo encontrar!!!

 

Cumps

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Aquário + Móvel Eheim Profissional II 6212 (240 L)
Termofiltro Eheim Profissional II 2128 (1050 L/h)
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Artigo excepcional. Muito elucidativo.

Obrigado ADA.

E com respeito ás incompatibilidades? O que é que o pessoal costuma fazer? E são assim tantos casos como aparentam ser, ou é uma questão sobredimensionada?

E acham que o meu cristal profi 500 juntamente com a bomba circulatória de 900l/h chegam para desdobrar a amónia? Isto sem abusos de nº e tamanho de peixes, claro.

Editado por Luis saleiro
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Uma das minhas duvidas nesta fase prende-se com o lago. Que lago escolher com 100x30cm?

Pelo tamanho e litragem eu iria para tangas e ai conseguirias meter alguma coisa, sendo que optando por mbunas, ai ficas mais restrito.

Abraço

Nelson Mangana

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Pelo que tenho lido aqui, também era para aí que estava inclinado. Mas e em relação á manutenção? Tenho a ideia de que é igual. Estou certo, ou há algumas diferenças?

Refiro-me até mesmo áquelas "nuances" de que só quem tem e percebe é que está consciente.

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Boas,

 

Na verdade o tamanho do aquário limita imenso as escolhas e, como disse o Nelson Mangana talvez a melhor hipotese seja mesmo o Tanganyika!

 

Para Mbunas poderias, no máximo, colocar dois trios e de espécies pouco agressivas e, mesmo assim, quanfo chegassem a adultos estariam muito apertados nesse tanque.

 

Se optares por Tanganyikas, podes colocar umas 3 espécies desde que bem escolhidas e que ocupem diferentes habitas!

 

Agora tenho que discordar do amigo AGA, nomeadamente no que se refere à Amónia neste tipo de aquários!

 

Sem discutir a questão específica do Bloat (cujas principais causas ainda se desconhecem e sobre a qual abundam teorias, umas mais crediveis do que outras), quero realçar algumas questões:

 

1º Num aquário equilibrado, com o ciclo biológico do Azoto completo e com um sistema de filtragem eficiente e em pleno funcionamento (requisito obrigatório para quem se mete nesta coisa viciante dos CA's) as concentrações de Amónia são ou serão tendencialmente iguais a zero!!!

Na verdade esta só existirá no aquário no início do ciclo do Azoto ou se o sistema de filtragem (biológica) não está dimensionado / adequado para a carga orgânica a que está sujeito.

 

2º Percebo a relação de que com maior pH a concentração de NH3 é também maior, mas não da forma como te referes! Aliás, se tal sucedesse então ninguém seria capaz de manter peixes com pH's elevados e passo a explicar. Os excrementos dos peixes têm grande teor de amónia, esta em contacto com a água mantém-se parcialmente na mesma forma (NH3) mas, por ser um composto relativamente instavel, parte dela transforma-se noutros componentes.

Em águas com pH mais baixo a tendência é formar Amoníaco (NH4+) muito menos tóxico e, diria mesmo, relativamente inofensivo. Contudo, para valores de pH elevados, a quantidade de amónia convertida em Amoníaco é reduzida pelo que o os níveis de Amónia livres são elevados e, por analogia, existe uma grande toxicidade para os peixes.

Ou seja, mesmo uma pequena concentração de amónia, desperzivel para pH's baixos, poderá ser letal em pH's elevados.

 

Luis, outro conselho... para esse aquário o sistema de filtragem que tens é relativamente fraco no mínimo deverias ter um filtro externo de 750 litros / hora, ajudado por um interno!

 

Quanto à colocação das espécies e sua compatibilidade, antes de comprares peixes estuda bem os seus comportamento e compatibilidade e, pergunta por aqui que o pessoal ajuda! Não compres peixes sem teres a certeza pois não vais quere ver peixes sem sofrimento no teu aquário, nem mortes desnecessárias e dinheiro desperdiçado (sim os tangas não são propriamente baratos)!

 

Abraço

 

João Nuno Cruz

Ex intrust

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Projecto Roteiro Lojas Aquariofilia GPS Aqui

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Fixe.

Obrigado João Nuno Cruz.

Tenho intenção de usar este tópico para vos ir pedindo ajuda conforme aparecerem as dificuldades e as dúvidas.

Não percebo como a minha filtragem é pequena. :( O meu filtro tem uma capacidade de 8.8 litros para materias e faz 1200l/h... Até estava a pensar em retirar a bomba circulatória de 900l/h que tem um cartucho de esponja na extremidade...

Tenho a certeza que percebeste mal :D.gif' class='bbc_emoticon' alt=';)' />

Posso ir então estudando 3 espécies de tangas, não é? E devo escolher espécies para diferentes áreas, certo?

Tipo: rocha, areia e águas altas. Ok.

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Sim deve ter sido lapso do João, pois esse filtro da e sobra.

Deve optar por especies de zonas diferentes para teres um aquario em harmonia, 3 é um bom numero para ja.

Areia de praia é muito boa, rocha (de preferencia calcaria) e se nao der os parametros desejados sempre podes optar por um buffer.

Vai colocando as tuas dúvidas, e faz como o João te disse, primeiro estuda e depois compra e nunca o contrario ;)

Abraço

Nelson Mangana

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Boas,

 

Na verdade o tamanho do aquário limita imenso as escolhas e, como disse o Nelson Mangana talvez a melhor hipotese seja mesmo o Tanganyika!

 

Para Mbunas poderias, no máximo, colocar dois trios e de espécies pouco agressivas e, mesmo assim, quanfo chegassem a adultos estariam muito apertados nesse tanque.

 

Se optares por Tanganyikas, podes colocar umas 3 espécies desde que bem escolhidas e que ocupem diferentes habitas!

 

Agora tenho que discordar do amigo AGA, nomeadamente no que se refere à Amónia neste tipo de aquários!

 

Sem discutir a questão específica do Bloat (cujas principais causas ainda se desconhecem e sobre a qual abundam teorias, umas mais crediveis do que outras), quero realçar algumas questões:

 

1º Num aquário equilibrado, com o ciclo biológico do Azoto completo e com um sistema de filtragem eficiente e em pleno funcionamento (requisito obrigatório para quem se mete nesta coisa viciante dos CA's) as concentrações de Amónia são ou serão tendencialmente iguais a zero!!!

Na verdade esta só existirá no aquário no início do ciclo do Azoto ou se o sistema de filtragem (biológica) não está dimensionado / adequado para a carga orgânica a que está sujeito.

 

2º Percebo a relação de que com maior pH a concentração de NH3 é também maior, mas não da forma como te referes! Aliás, se tal sucedesse então ninguém seria capaz de manter peixes com pH's elevados e passo a explicar. Os excrementos dos peixes têm grande teor de amónia, esta em contacto com a água mantém-se parcialmente na mesma forma (NH3) mas, por ser um composto relativamente instavel, parte dela transforma-se noutros componentes.

Em águas com pH mais baixo a tendência é formar Amoníaco (NH4+) muito menos tóxico e, diria mesmo, relativamente inofensivo. Contudo, para valores de pH elevados, a quantidade de amónia convertida em Amoníaco é reduzida pelo que o os níveis de Amónia livres são elevados e, por analogia, existe uma grande toxicidade para os peixes.

Ou seja, mesmo uma pequena concentração de amónia, desperzivel para pH's baixos, poderá ser letal em pH's elevados.

 

Luis, outro conselho... para esse aquário o sistema de filtragem que tens é relativamente fraco no mínimo deverias ter um filtro externo de 750 litros / hora, ajudado por um interno!

 

Quanto à colocação das espécies e sua compatibilidade, antes de comprares peixes estuda bem os seus comportamento e compatibilidade e, pergunta por aqui que o pessoal ajuda! Não compres peixes sem teres a certeza pois não vais quere ver peixes sem sofrimento no teu aquário, nem mortes desnecessárias e dinheiro desperdiçado (sim os tangas não são propriamente baratos)!

 

Abraço

 

João Nuno Cruz

 

Boas!

 

Peço-te que leias novamente o que escreveste, o que escrevi e o artigo. Provavelmente não haverá discordância significativa entre os três.

 

Cumprimentos

[size="1"][color="#4169e1"]
Aquário + Móvel Eheim Profissional II 6212 (240 L)
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Boas!

 

Peço-te que leias novamente o que escreveste, o que escrevi e o artigo. Provavelmente não haverá discordância significativa entre os três.

 

Cumprimentos

 

Aos tres, um muito obrigado pelo esforço. Conto com vocês.

Vou estudar espécies e vou-vos fazer bastantes perguntas.

Mas ainda não me disseram como fazem com as incompatibilidades... Se calhar a resposta é obvia, devolvem, trocam, etc, mas ainda assim gostava de saber os vossos métodos.

 

eu tenhu os dois lagos mas prefiro malawi

 

Porque preferes os Malawi?

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Boas,

 

ADA quando disse que discordava foi especificamente no que diz respeito ao meu ponto nº 1 pois no ponto nº 2 apenas especifiquei um pouco mais o que disseste e por isso concordo que no geral eu, tu e o artigo dissemos mais ou menos o mesmo. Na verdade o que disseste não está incorrecto, mas apenas impreciso.

 

Primeiro porque o que o artigo não diz que há uma relação directa da amónia com o Bloat!! O que refere é uma relação directa entre o Stress e o Bloat e, sim, aponta a amónia como uma das causas de stress!

 

Depois, por causa do que escrevi no 1º Ponto. É verdade que com pH mais elevado a amónia se torna mais tóxica mas, e volto a frisar, num aquário equilibrado e com um sistema de filtragem eficiente, os níveis de amónia são ou aproximam-se de zero!

 

Agora no que concerne especificamente ao tema... eu tenho Tropheus (herbivoros) e Cyrprichromis, Julidochromis e ocellatus (omnivoros) e são todos alimentados do seguinte modo:

- De manhã - Sera Vipan e Hikari (vegetariana)

- À noite - Sera Flora e Hikari (ambas vegetarianas)

- Uma vez por semana substituo na refeição da noite o Hikari por Sera Discus

 

Já tive, infelizmente, um episódio de bloat que me levou 3 Tropheus e um Julidochromis (sim... não são só os herbivoros que são susceptiveis ao bloat) e nessa altura não dava Sera Discus, penso que terá sido um surto de ciano bactérias, associado a outros factores de stress, que provocou tudo.

 

Penso que nehum dos omnivoros sofre de carências alimentares pois todos eles se têm reproduzido, sem excepção!

 

Luis, quanto às incompatibildades não percebo bem a que te referes, repara o que disse na primeira resposta "Quanto à colocação das espécies e sua compatibilidade, antes de comprares peixes estuda bem os seus comportamento e compatibilidade e, pergunta por aqui que o pessoal ajuda! Não compres peixes sem teres a certeza pois não vais quere ver peixes sem sofrimento no teu aquário, nem mortes desnecessárias e dinheiro desperdiçado (sim os tangas não são propriamente baratos)!"

 

Se te referes a incompatibilidade do tipo, comprei 4 Julidochromis e agora dois formaram casal e tenho que retirar os outros 2, assim ok! Nesse caso o melhor é tentar vender a outros membros do Forum ou tentar uma "retoma" na loja.

 

Abraço,

 

João Nuno Cruz

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"Se te referes a incompatibilidade do tipo, comprei 4 Julidochromis e agora dois formaram casal e tenho que retirar os outros 2, assim ok! Nesse caso o melhor é tentar vender a outros membros do Forum ou tentar uma "retoma" na loja."

 

Era dentro deste género que eu queria ler. Obrigado

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a meu ver as cores dos mbunas do malawi sao fascinantes e o proprio comportamento deles tambem quanto ao aquario consegue-se montar um muito giro com valisneas e muita rocha para eles se esconderem e passarem pelos "tuneis" que as rochas fazem. quanto ao tanganyka tambem se consegue fazer aquarios bem bunitos mas as cores dos peixes n sao tao bunitas, ja tive conchiculas mas agora tenhu frontosas burundi que sao lindas e enormes

logotipo2yy9du7.png6275.jpgPterophyllumScalareAngel.jpgpseudo.dwarf2.jpg117200.jpg...

 

Projecto em andamento "Amazon Underwater" 500ltrs

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Bem, parece que estamos a chegar a um consenso!

 

Antes de mais, queria frisar que não foi por acaso que citei o artigo, foi para escrever pouco, já que existindo o artigo não valia a pena estar a copiar o seu conteúdo. Fiz também uma pequena introdução ao artigo, focando apenas o fundamental.

 

Não entrei em grandes explicações, por um lado porque assumo que algumas coisas são do conhecimento geral, por outro, porque está explicado no artigo de forma clara. Referi ainda, porque me recordo, que existem outros artigos que apontam no mesmo sentido, ainda que possam focar as coisas de forma diferente.

 

 

Boas,

 

ADA quando disse que discordava foi especificamente no que diz respeito ao meu ponto nº 1

É AGA... eheh!

Mais uma vez é o artigo que fala dos “altos” níveis de amónia. Note-se que eu escrevi “altos” e não altos, para evitar confusões... não se está a falar aqui de morte por toxicidade aguda, mas sim de valores de amónia baixos, não letais. (ainda assim altos relativamente ao ideal, penso que a leitura do artigo não deixa dúvidas quanto ao significado de altos no contexto).

 

Há sempre amónia no aquário, dado que ela está constantemente a ser excretada. Há alturas em que há mais amónia (depois alimentar, por exemplo), outras que há menos, mesmo com valores que se aproximem de zero. Um aquário equilibrado com sistema de filtração eficaz é o que se defende como prevenção para que esses níveis se mantenham sempre muito baixos...

 

Quando falas em amónia tendencialmente zero:

 

isso é o nosso objectivo, por isso se aconselha a dimensionar adequadamente a filtragem, por isso eu refiro a compra de filtros que degradam rapidamente a amónia... tudo no sentido de baixar rapida e eficazmente a amónia... os valores de amónia não são tendencialmente zero por artes mágicas... por isso tu próprio aconselhas um filtro “melhor” ao Luís.

pois no ponto nº 2 apenas especifiquei um pouco mais o que disseste e por isso concordo que no geral eu, tu e o artigo dissemos mais ou menos o mesmo. Na verdade o que disseste não está incorrecto, mas apenas impreciso.

Escrevi: “Num aquário de CAS, os níveis de NH3 já tendem a ser maiores devido ao pH elevado” (isto é impreciso?).

 

Se quiseres podemos discutir equilíbrio químico, mas assumi que este é um dado adquirido e que é suficiente para que se perceba, ou seja, em idênticas circunstâncias um aquário com pH mais elevado tem maior quantidade de amónia (NH3).

 

Tendo em mente o objectivo da prevenção (manter amónia baixa) refiro o que me parece lógico: todas as fontes “adicionais” de amónia são de considerar – a excreção de maiores valores de NH3 por degradação proteica não são de excluir da análise, mesmo que sejam pouco relevantes.

 

 

Primeiro porque o que o artigo não diz que há uma relação directa da amónia com o Bloat!! O que refere é uma relação directa entre o Stress e o Bloat e, sim, aponta a amónia como uma das causas de stress!

...queres ver que não leste o artigo com atenção...

 

Citação do artigo:

 

“A causa direta do Malawi bloat são bactérias patogênicas. O Malawi bloat é basicamente uma infecção bacteriana sistêmica que teve origem a partir de uma proliferação desordenada de bactérias no trato intestinal mediada pelos fatores predisponentes supracitados e discutidos no item 2.0. Vale insistir e repetir que a amônia na água e a alimentação inadequada não são causas, mas sim fatores/condições que predispõem uma bactéria a causar o bloat.”

 

E eu também não falei em relação directa, falei em relação.

 

Eu fumo, os valores de poluentes que eu mando cá para dentro são abaixo dos valores letais por toxicidade aguda, mas sabe-se que há uma relação entre o tabaco e as doenças cardiovasculares, por sua vez uma relação entre estas e o enfarte do miocárdio. E há uma relação entre enfarte e morte. Não posso dizer que há uma relação entre tabaco e morte?

 

Parece que posso... para além disso, não confundir relação com causa, são coisas muito diferentes. Por isso escrevi, e repeti para evitar confusões “predisposição”, dizendo que significa que os peixes ficam mais vulneráveis.

 

Depois, por causa do que escrevi no 1º Ponto. É verdade que com pH mais elevado a amónia se torna mais tóxica mas, e volto a frisar, num aquário equilibrado e com um sistema de filtragem eficiente, os níveis de amónia são ou aproximam-se de zero!

Agora eu também podia dizer que estás a ser impreciso... a amónia não se torna mais tóxica... O que se passa é que o equilíbrio químico se desloca para o lado do aumento da concentração de amónia, dado que aumentou o valor de OH- (pH mais alto)

 

NH3(aq) + H2O(l) <---> NH4+(aq) + OH-(aq)

 

Logo, se a concentração de amónia aumenta, aumentam os seus efeitos. (no fundo eu sei que era isto que querias dizer)

 

Depois falei na alimentação muito por alto, mas o artigo era elucidativo, não me pareceu que devesse fazer um “testamento” como o que estou a fazer agora.

 

Mais uma vez referes que os valores se aproximam de zero, logo a questão da amónia não é um problema... não sei porque razão se recomenda especial atenção aos filtros em CAS...

 

No entanto eu não tenho sequer CAS, por isso posso estar a espalhar um mito com este artigo.

Seriam bem-vindos artigos melhores.

 

Cumprimentos

Editado por AGA

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Amigo AGA (desculpa lá o ADA de há momentos) :) ,

 

Sim parece que nos aproximamos de um consenso!

 

Peço desculpa pela palavra "impreciso" mas no momento e com o correr do texto foi a que saiu. As referências que fiz foram, e como já disse, para que quem lesse o post, e só ele mesmo, (infelizmente sei que a grande maioria das pessoas não se irá dar ao trabalho de ler o artigo) não ficasse com uma ideia diferente da realidade.

 

Eu percebi na perfeição tudo o que disseste, mas pareceu-me que para quem não se sente à vontade com este tema e não se dê ao trabalho de ler o artigo que tu, e muito bem, referiste, faltava alguma informação.

 

A questão da alimentação é, na minha opinião, importante! Na verdade quer se trate de "erva" ou "carne" o processo digestivo passa sempre pela degradação de proteínas sejam elas vegetais ou animais. Não creio, contudo, que seja relevante este facto para o nivel de amónia no aquário. Será sim a quantidade de alimentação que fornecemos por duas razões: mais comida, mais dejectos e mais comida, mais desperdícios. Ambas as situações contribuem para o aumento do nível de amónia.

 

Agora o tipo de alimentação em si é importante! De facto os "herbivoros" do Tanganyika têm o tracto disgestivo mais longo que se conhece em peixes, isto para que possam digerir as ditas proteinas vegetais. O facto de teream uma dieta rica em proteinas animais vai criar graves perturbações digestivas e isso implica stress e isso poderá despoletar uma crise de bloat!!!

 

Luís... este é o objectivo deste forum! É a discutir que se debatem ideias e se aprende e como tu mesmo disseste... já aprendeste umas coisas!

 

Quanto ao filtro, tens razão... quando vi 500, entendi que era um filtro de 500 litros / hora e por isso ...

 

Abraços

 

João Nuno Cruz

Ex intrust

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Senti alguma frustração da tua parte ao pensares que as pessoas não se vão dar ao trabalho de sequer ler o artigo.

Pela parte que me toca, podes ficar confiante que a "discussão" não caiu em "saco rôto", até porque a primeira coisa que fiz após ler o artigo foi imprimi-lo para o digerir melhor (e esta escolha de palavras, hein?). Sim porque isto de ler no ecran não é o mesmo que ler no papel, chamem-me old-fashion, mas sou assim.

Portanto, não me parece que o vosso teclar tenha sido em vão, e agradeço-vos mais uma vez a dedicação.

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Senti alguma frustração da tua parte ao pensares que as pessoas não se vão dar ao trabalho de sequer ler o artigo.

Pela parte que me toca, podes ficar confiante que a "discussão" não caiu em "saco rôto", até porque a primeira coisa que fiz após ler o artigo foi imprimi-lo para o digerir melhor (e esta escolha de palavras, hein?). Sim porque isto de ler no ecran não é o mesmo que ler no papel, chamem-me old-fashion, mas sou assim.

Portanto, não me parece que o vosso teclar tenha sido em vão, e agradeço-vos mais uma vez a dedicação.

 

Luís, é óbvio que leste o artigo. Agora temo que o João tenha uma certa razão quando refere a possibilidade de muitos não o fazerem. Há muito pessoal que quer apenas a "receita", não se dando ao trabalho de perceber o porquê das coisas.

 

Quanto a aprendizagem, eu ainda tenho muito que ler!

 

A determinação das espécies a colocar vai ser difícil... são tantas, algumas com grandes diferenças macho/femea, juvenil/adulto, já para não falar das incompatibilidades, hibridação... :S

 

Vou mesmo necessitar de dicas de quem tem experiência!

 

Cumps

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  • 3 semanas depois...

Lembrei-me de umas pedras calcárias artificiais que vieram com o aqua quando o comprei, e que o vendedor tinha dito que eram muito boas para ciclideos africanos, mas não tenho tanta certeza disso.

Vejam:

Pic_12147_23.jpg

Pic_12147_24.jpg

Isto é só uma amostra, tenho montes delas.

Lá buracos têm elas, mas não serão afiadas demais? Há hipóteses dos peixes se magoarem nas perseguições?

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Lembrei-me de umas pedras calcárias artificiais que vieram com o aqua quando o comprei, e que o vendedor tinha dito que eram muito boas para ciclideos africanos, mas não tenho tanta certeza disso.

Vejam:

Pic_12147_23.jpg

Pic_12147_24.jpg

Isto é só uma amostra, tenho montes delas.

Lá buracos têm elas, mas não serão afiadas demais? Há hipóteses dos peixes se magoarem nas perseguições?

Assim de repente não me parecem muito más... sabes de que são feitas (são mesmo calcáreas ou uma massa que imita)? Pelo sim, pelo não, deixa-as "de molho" uns dias.

Eu ainda não sei se compre pedras escuras ou claras, se vá à praia ou se compre areão de coral...

 

Cumps

Editado por AGA

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Boas,

 

As pedras são engraçadas mas toma atenção ao que te disse o AGA (quase que saía ADA outravez :crazyeyes: ) se tens dúvidas quanto às pedras testa-as antes de as utilizares no aquário.

 

Uma boa forma de verificares se são ou não calcáreas é derramares sobre elas sumo de limão ou vinagre e ver se reagem!

 

Quanto à questão pedras claras vs escuras eu diria que depende do tipo de areia utilizada... pessoalmente gosto de contrastes e como a areia tende a ser, quase sempre, de tons claros, prefiro pedras mais escuras... mas é a minha opinião e gosto pessoal!

 

Continua a postar a evolução do projecto.

 

Abraços

 

João Nuno Cruz

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