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Ora bem muito bons dia ao presentes e todos os ausentes.

Já há aí outro post sobre esta população e espécie em especifico como tal este post vai ser apenas para retratar a minha experiência.

Uma coisa que devemos ter sempre em atenção quando importamos peixes, seja selvagens ou não, é que a viagem é, para além de stressante, bastante cansativa e consume muita energia aos peixes. Sabendo disso, aquando da chegada, poderá vir ao de cima o extinto de sobrevivência e proliferação da espécie e estes, normalmente têm tendência a procriar à chegada. Seja por isto que referi seja pela "tpa" ou mudança de água.

Assim, cerca de um mês depois da chegada dos bichos lá os juntei no mesmo espaço.

Algumas coisas que reparei: Bastante sociáveis entre si. Algo curiosos e interagem com o que está do lado de fora. E outra coisa, principalmente a fêmea, comem até rebentar. Ou até ficarem tão pesados que não conseguem sair do fundo.

 

Depois claro, fica com um pipo do caraças. Mas ainda queria mais!

 

Acho que referi noutro post, acho eu, alimento praticamente só com alimento vivo. Dou também um pouco de comida congelada. Por isso fiquei super contente quando vejo o macho a ignorar a comida.

 

Como não notei comportamento violentos entre ambos, lá os deixei sossegados. Embora haja bastantes relatos de violência entre o par, sendo as fêmeas muito mais violentas, lá deixei o par continuar sossegado. Acho que também ajudou manter sempre a fêmea de barriga cheia.

Pensei eu: toda aquela malta que refere violência conjugal, deve ser por qualquer circunstância especial.

A verdade é que estava a contar os dias de boca do macho e pensei para comigo: quando faltar um dia ou dois, vou tirar a fêmea só por via das dúvidas. Ia fazer isso num determinado dia, mas acho que calhou num fim-de-semana e outros valores se levantaram.

No dia seguinte lá procuro o macho pelo aquário e nada de ver o gajo. Calculei: deve estar mesmo para libertar os pequenos e está mais esquivo.

Dia seguinte, nada de macho. Até que, ao olhar mais de perto por cima do tanque: 

Vejo o macho neste estado. Magro e bastante violentado. Lá me censurei por não os ter separado. Por ter perdido a prole. Por querer ter feito diferente.

O gajo caiu da cortiça mas saltou imediatamente para lá outra vez. Lá saquei o gajo no estado lastimoso em que o encontrei.

O gajo parece que passou por uma claque de hooligans com uma camisola da equipa rival ali na década de 90.

Toca a tentar salvar o gajo...nos dias de hoje está bem!

Pensamentos negativos e tais, fêmea isto e o caraças. 
Estava a orientar as coisas para os meter num espaço maior e com uma zona com mais plantas e mais esconderijos.

Sempre a alimentar a fêmea muito bem.

Não sei se repararam, mas eu não.

Entretanto, passado dois meses do incidente estou a olhar para o aquário antes de alimentar a fêmea:

E não é que encontro alevins com 2 meses?!?!

Não sei se repararam ali no antepenúltimo vídeo. Já há duas semanas andava ali um gajo e eu não reparei.

A sorte é que, para além de toda a microfauna presente no aquário, ainda deitava para lá umas daphnias e afins.

Bem, obrigado pela leitura.

 

Ricardo Correia

 

 

 

 

 

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