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  1. Não, os Kribs mantêm-nos debaixo de olho, mas têm de treinar antes de serem bons progenitores.. A primeira ninhada pode ser pouco numerosa e / ou escaparem poucos ou nenhuns. Os Tetras, apesar de terem pouco instinto predatório atacarão as crias, caso a oportunidade se proporcione. Os Kribs irão conflituar principalmente com outros Kribs.. Num aquário de 50 litros aconselho-te a apostares apenas num casal, pois o macho e a fêmea dominantes irão tornar difícil a vida dos outros Kribs (dois casais esquece). No entanto, segundo a minha experiência nessa espécie, a disputa, especialmente das fêmeas em relação ao macho, favorece o incitamento à procriação e dá a possibilidade de escolha ao macho. Embora possa escolher a fêmea que aos teus olhos seja menos atraente (poderá ser a mais agressiva e melhor defensora das crias). Tem a desvantagem de teres de te livrar de uma das fêmeas assim que se forme definitivamente o casal, senão o casal tratará de acabar com ela ou passará a vida escondida, acabando por morrer. De qualquer forma tens boa probabilidade de teres sucesso apenas com um casal..se passado um mês vires que não se passa nada insere mais uma fêmea para animar as coisas (depois de alterares a disposição do aquário..). Tive quatro gerações de Kribs numa ânfora, e tinham como opção alternativa metade de uma casca de côco. A oxigenação é muito importante. Haverá problemas de territorialismo caso consigas procriar Kribs, mas os outros saberão qual o lugar a que estão confinados.. O principal problema é que os Kribs passeiam as crias por todo o aquário. Boa sorte
  2. Boas. Tenho acompanhado o desenvolvimento e reprodução de uma planta minha - Aponogeton crispus. Ela desenvolve um caule que emerge da água e torna-se florido, com uma cor branca. Ao tocar nessa parte notei que está repleta de pólen, e ontem reparei que a superfície do aquário está repleta de pólen. Gostaria que alguem me explicasse se terá repercussões nos peixes, visto o pólen se encontrar num ambiente fechado. O aqua tem +ou- 160 litros, não tem peixes que frequentem o topo, excepto dânios-zebra que por lá passeiam. Já consegui uma reprodução desta planta, e na altura nada fiz para acontecer, mas não me lembro se um foco de doença que apareceu nos peixes coincidiu temporalmente com a libertação dos pólenes. PS: neste tópico que encontrei vêm um aquário do Nuno Silva em que a superfície da água se assemelha à minha, e também uma planta igual à que referi. http://www.aquariofilia.net/forum/viewtopi...ghlight=p%F3len THX!
  3. Estes dias tenho acompanhado em filmagem a reprodução de uma planta (Aponogeton crispus), já é a 2ª vez que se reproduz: um dos caules emerge e fica florido, depois nasce uma semente, ao cair vai depois se enterrar no areão. Entretanto, captei umas imagens porreiras que passo a descrever: Tenho 4 kribensis, e entre vários peixes mais 1 gurami-pérola. Já tinha reparado que os guramis tinham um ritual q parecia de limpeza, mordiscando o corpo um do outro, embora às vezes parecesse mais violento. Reparei que o gurami-pérola, quando se aproxima uma fêmea Kribensis começa a inclinar-se para a frente até ficar na vertical (quase a fazer o pino..), então está dado o sinal para o início da limpeza, em analogia com a limpeza de algumas espécies de tubarões nos recifes de corais. No entanto, só permite isso às fêmeas, pois o macho é mais agressivo e deve magoá-lo. O que é certo é que o gurami-pérola fica com pequenas feridas que logo saram. Mas é nitidamente voluntário, e a posição (ritual)que adopta é sempre a mesma. Impressionante, não? Já alguem reparou em tal coisa nos Guramis-pérola? Só queria partilhar esta curiosidade..
  4. Obrigado Oliveira. Vou apostar neste bonito casal.. No entanto não estão a dar indícios do característico ritual de acasalamento dos Kribensis. Será por serem irmãos? Ou por não existirem mais Kribensis neste aquário mais pequeno? Sei que se inserir mais uma fêmea irá haver disputa e talvez incentive o acasalamento. O meu receio é que uma delas fique magoada. O que achas(m)? Devo inserir mais uma fêmea ou dou mais um tempo? O aquário tem cerca de 50 litros e o casal já lá está há quase 1 mês! E claro, têm dois locais bons para desovar. Poderá ser a água? É que o pouco espaço que têm está repleto de placas de turfa, o que parece acidificar a água. Amanhã meço o PH. Obrigado desde já!
  5. Olá Sérgio. Também já tive um filtro externo e sem dúvida que é melhor, apesar de bastante mais dispendioso. Tens de ter em conta que para além do filtro tens de adquirir as várias cenas que colocas lá dentro, senão não tiras proveito dele. É mais vantajoso principalmente por esta razão, logo a água terá um melhor tratamento. Quanto aos materiais a colocar no filtro não te posso ajudar, porque o meu era muito básico: fibra de algodão, carvão activado e mais algumas cenas que me davam. Outra vantagem, que a meu ver é fantástica, é o facto de simular a chuva. Imagino que agradará muito aos peixes pois, apesar de nunca terem sentido a chuva, lá no íntimo compreendem o que ela representa: renovação e oxigenação da água. Para muitos peixes induz a reprodução. É um facto que o aqua não é muito grande mas se puderes adquire um externo de menor potência, quanto aos modelos também não te posso ajudar. Inté
  6. Olá António. Pela minha experiência é perfeitamente normal. Costuma demorar entre 2 a 5 dias, dependendo do substrato. Pode-se minimizar inserindo a água com cuidado para revolver o mínimo de substrato possível e evitar a suspensão desses sedimentos na água. Eu costumo colocar um prato por cima do substrato e lançar-lhe a água de forma lenta. Há dias fiz o mesmo e demorou pouco mais de 1 dia a desaparecer essa turvidez. Mas deixei a "poeira" assentar antes de ligar o filtro, pois este fomenta a circulação dos sedimentos. Quanto aos sedimentos depositados em cima das plantas e rochas basta sacudi-los. A turvidez também se pode dever a placas de turfa e a troncos. No 1º caso só se resolve com mudas de água e no 2º deixando de molho os troncos de forma a perderem alguma da sujidade. Estou certo que mais tardar amanhã está resolvido.
  7. Boas pessoal. Iniciei-me com Kribensis há alguns meses. É uma espécie relativamente fácil de reproduzir, ou pelo menos tenho tido sorte. Após a 4ª geração decidi livrar-me dos progenitores e arranjei dois sucessores muito bonitos para lhes sucederem. A fêmea dá indícios de ser dedicada e forte, e tem uma pinta muito bem definida na barbatana caudal. O macho tem duas pintas igualmente definidas e um tom avermelhado no rebordo desta barbatana. É também o maior macho que surgiu na 1ª ninhada (embora fossem apenas 4 entre 13 fêmeas). A questão é que estes, ao contrário dos progenitores, são irmãos.. Suponho que isto não deveria acontecer, não? Ou pelo menos no ambiente natural há menos hipóteses de esta situação ocorrer.. Quais poderão ser as consequências deste "cruzamento"? Obrigado pelo esclarecimento
  8. Boas pessoal. Agradeço desde já o tempo que disponibilizarem para me esclarecer. Tenho um aquário com cerca de 160 litros há mais de 6 anos. Como devem imaginar já passaram muitas espécies por este meu pequeno mundo. Estes últimos tempos dediquei-me à criação de Kribensis, tenho apenas mais dois bonitos "borboleta-africana" que não conflituam com estes. Já vou na 4ª geração de Kribensis. Mas está na altura de deixar o aquário especializado e passar a um comunitário. No entanto, fascina-me a reprodução e gostava de manter essa hipótese em aberto. Gosto do comportamento em cardume, tipo Néons ou Pristellas. 1. Já ouvi dizer que os néons tornam-se estéreis, é verdade? 2. E os "néon-rosa", o que são? Sei por experiência que andam em cardume com os outros, mas são modificados artificialmente na coloração? Também se reproduzem? 3. Considerando que estes e outros "dispersores de ovos" tenham sucesso de reprodução (aceito e agradeço sugestões de peixes), devo abdicar de peixes da "zona do fundo" tipo Kribensis e Corydoras por causa das crias? PS: é claro que vou livrar-me dos "borboleta-africana", pois já vi que por pouco que não "marcham" também os Kribensis. Também vou criar boas hipóteses para as crias escaparem dos progenitores.. Conto com a vossa experiência neste campo. Obrigado
  9. Hello! O mais importante na acomodação dos peixes é a temperatura da água e o possível stress que terão no novo ambiente provisório. Visto que estavam num aquário de médias dimensões (mais de 1 metro) irão stressar um pouco se forem para um ambiente mais pequeno, como uma bacia de roupa, mas estou certo que se for esse o caso, e se a estadia não se prolongar muito (2 dias no máximo), não irão ficar afectados fisica ou moralmente no futuro. Arranja uma bacia grande ou um aquário provisório (alguém há-de ter um de lado..), limpa bem (com água) pois podem ter vestígios químicos nocivos aos peixes. Enche com a água do aquário que vai ser mudado. Coloca o termostato numa posição correcta e verifica a temperatura passadas algumas horas. Importante é, para além da temperatura,criares um ambiente improvisado mínimo: algum substrato, algumas pedras, esconderijos e até plantas a boiar (artificiais ou reais). Desta forma, os peixes "distraem-se" mais e sentem-se mais protegidos (ou melhor, menos desprotegidos). Se tiveres hipótese coloca também a bomba de oxigenação. Aconcelho-te desde já a adquirires um termostato de menor potência para estas situações, pois precisarás de aquecer a água no "novo" aquário antes de introduzires os peixes. Utiliza o de menor potência no "aquário improvisado". Se conseguires levar grande parte da água que já estava no aquário tens grande parte do trabalho feito e podes inserir os peixes assim que o montes, pois já estão habituados a esse tipo de água. Verifica a temperatura no "novo" aquário antes. Aproveita e lava o substrato antes de o colocares, no mínimo passa-o por água. As pressas por vezes resultam em obras mal feitas, por isso tem calma e pensa bem como queres montar o novo aquário antes de tirares os peixes, e tem todo este processo em mente. Boa sorte na tua mudança e na dos teus peixes. Desejo-te sucesso no novo aquário e neste teu hobby. PS : É importante o nº de peixes que tens e suas dimensões, pois 1 recipiente improvisado pode não ser suficiente. Quanto às espécies, o mais provável é que não ocorram conflitos num curto prazo assim que inseridos num novo ambiente, pois não vai dar tempo (ou condições) de demarcarem territórios, e os peixes irão estar mais reticentes em relação ao novo ambiente que aos seus companheiros de "velha" data. Podes contactar-me pessoalmente se precisares