Ricardo Rodrigues

Olá de novo, O António referiu um ponto importante, uma das saídas de água da coluna seca poderia alimentar o escumador directamente. Assim poupavas uma bomba (menos aquecimento e gasto de electricidade). Quando possível julgo que esta é a melhor opção para inserir o escumador no circuito, toda a gordura superficial e matéria orgânica dissolvida é assim imediatamente degradada. Outra sugestão que não referi na mensagem anterior é a colocação de torneiras (válvulas esféricas) em ambas os esgotos da coluna seca. Estas torneiras permitem uma manutenção mais fácil da sump. No dia a dia as torneiras devem encontrar-se abertas no máximo. Ricardo Rodrigues

Olá, Para além do aspecto estético julgo que o mais importante na disposição da RV é a existência de patamares a várias alturas para colocação de corais. Também devem existir grutas para os peixes se refugiarem e colocação de corais menos exigentes em termos de luz. A disposição da RV deve também favorecer uma ou outra zona de circulação reduzida. Ao contrário do Marco sou adepto da parede de RV, esta permite a utilização de muita RV, importante para a filtragem biológica e desnitrificação, existência de patamares a várias alturas sem impedir uma circulação arejada e deixando os peixes com espaço para nadar em águas abertas. Nos recifes de coral para mim as paisagens mais bonitas são precisamente aquelas paredes imensas repletas de corais que caiem a pique sobre as águas profundas. Aqui está uma foto dessas paisagens (tirada pelo meu amigo Ricardo Antunes em Safaga, Egipto em Agosto deste ano) Esta foto é do aquário do meu amigo e colega Paulo Lopes Boa sorte, Ricardo Rodrigues

Olá Diogo, Parece-me um bom projecto. Esses desenhos 3D estão o máximo! Vais utilizar pladur para fazer todo o revestimento do aquário (portas inclusivé)? É uma ideia original. Se me permites alguns conselhos práticos, quanto à circulação colocava o escumador à esquerda e as bombas de retorno à direita. Poupava-te em canalização, barulho e a cabine ficava mais espaçosa. Todos os joelhos a 90º de PVC que colocares após as saídas das bombas vão-te retirar caudal às mesmas, recomendo a utilização de curvas a 90º ou então 2 joelhos a 45º. No entanto nos meus aquários costumo utilizar mangueiras com aquele acessório de entrada da Eheim. Isto porque já verifiquei no interior dos tubos a acumulação de algas e sujidade que com o tempo reduz o caudal da bomba. As mangueiras substituem-se facilmente. Qual o diâmetro dos furos de entrada e saída? Tenho visto aquários com furos de entrada de diâmetro inferior ao diâmetro da saída da bomba, esta fica estrangulada e com o tempo a turbina fica estragada. No meu aq. utilizei como furo de saída 50mm que me permite um caudal aproximado de 5000l/h sem fazer muito barulho. Coloquei na coluna seca um durso que funciona muito bem reduzindo eficamente o barulho da água na mesma. Não vi no desenho reactor de Ca ou kalk, não estás a pensar utilizar? Estou com o Marco, não consegues aumentar a profundidade para 60cm? Boa sorte, Ricardo Rodrigues

Olá, Erradamente não costumo prestar muita atenção aos valores de Ca e Kh no meu aquário, observo antes o desenvolvimento dos corais duros e moles e também a expansão da alga coralina. No entanto também me parece excessivo recorrer simultaneamente a 3 métodos diferentes para atingir um mesmo objectivo. Já utilizei separadamente os 3 métodos aqui referidos em vários aquários e com ambos obtive bons resultados = crescimento de corais e alga coralina. Recomendo a utilização de um monitor de pH ligado 24h por dia e para quem tem reactor de Ca um controlador de pH para a manutenção de um pH=6,5 no interior do reactor. O método mais barato e eficaz é sem dúvida o reactor de kalkwasser ligado a um osmorregulador. Conforme o João referiu por vezes o kalkwasser pode ser nocivo para o aquário provocando distúrbios nos valores de pH. Tive conhecimento de um caso em que num aquário de recife de 1,5m equilibrado e com um crescimento espantoso de corais duros e moles o reactor de kalkwasser teve que ser desligado porque estava a fazer variar os valores de pH. Ficou somente o reactor de cálcio a funcionar tendo a variação de pH estabilizado. Contudo no meu aquário de recife de 1m (3 anos de idade) onde tenho o reactor de Ca a funcionar (com controlador de pH) parece-me que vou ter que acoplar ao osmorregulador um reactor de kalkwasser para me aumentar ainda mais a concentração de Ca e alcalinidade. Digo isto porque embora os corais duros e a tridacna estejam a crescer a um bom ritmo não noto um grande desenvolvimento da alga coralina. Amanhã se tiver tempo e paciência vou fazer o teste do Ca e Kh para verificar os valores. Ricardo Rodrigues

Olá Freitas, Porque não começas com um aquário mais pequeno? Já agora também com sump, osmose e hqi's (iluminação)? O escumador que referes serviria perfeitamente, necessitarias de menos rocha viva e também menos bombas para uma circulação de água de 20/30x o volume do aquário. Ter um aquário grande implica gastos também grandes. Boa sorte, Ricardo Rodrigues

Olá Rui, Peço desculpa por te estar a contradizer mas o Chelmon rostratus da clínica parece-me que come Aiptasias, digo isto porque na 5ª feira passada estive a mexer nesse aquário e não existia lá nenhuma. Vi apenas uma ou duas Aiptasias na sump traseira do aquário onde o Chelmon não tem acesso. Existe nesse aquário uma espécie de anémona de reduzidas dimensões (Anemonia cf. majano) que se pode tornar uma praga e é de difícil remoção. Essas anémonas de cor verde ou castanho fluorescente e que possuem uns tentáculos em forma de pequenas bolhas são muitas vezes confundidas com as Aiptasias sp., inclusivé partilham o mesmo nome comum. Nestas anémonas pequenas o Chelmon não toca, têm que ser removidas manualmente com o auxílio de uma pinça de bicos. Estas anémonas assim com as Aiptasias vêm à boleia na rocha viva e quando detectada a sua existência convém retirá-las imediatamente com uma precisão cirúrgica de forma a não ficar na rocha nenhum pedaço do animal pois estas anémonas assim como as Aiptasias têm uma grande capacidade regenerativa. Quanto à alimentação do Chelmon se este estiver habituado a comer comida morta congelada é muito raro preferir os LPS, Xenia, corais moles ou zoantídeos. Durante a aclimatação do peixe convém exagerar um pouco nas doses de comida para este se habituar a ela e poder concluir que esta é mais saborosa que os corais! Quanto à comida defendo também uma alimentação variada, no entanto perante um Chelmon reticente a comer comida congelada a escolha ideal para começar é Artemia salina, não sei porqué mas todos os peixes adoram este petisco. Uma vez habituados a comer artemia convém adicionar ao menu outros alimentos. Não se deve alimentar o peixe somente com artemia pois esta apesar de saborosa não é tão nutritiva como o krill ou mysis. Ricardo Rodrigues

Olá Oblivion, O Chelmon rostratus na minha opinião é um peixe mediamente difícil. Antes de levar para casa convém observar se está a comer bem e qual a comida morta congelada a que está habituado. O estado de saúde aparente do peixe também é importante: está gordo (ou parece uma folha de papel quando visto de frente); tem as barbatanas inteiras e com bom aspecto, apresenta uma boa coloração (cores fortes e acentuadas), nada alegremente pelo aquário fora (ou está metido a um canto movimentando-se de forma brusca e assustada); mostra interesse quando se coloca comida no aquário. Este é um dos peixes mais bonitos que se pode ter num aquário de recife. Passada a fase da aclimatação este peixe pode durar anos em aquário. Nunca convém adicionar mais do que um por aquário. Ricardo Rodrigues P.S. Continuo à espera dessas fotos!

Oi Gonçalo, Tenho há uns tempos um Chelmon rostratus num aquário de recife com zoanthus, xenia, fungias e outros corais e posso dizer que ele nunca tocou em nada. Os Chelmon são os únicos Peixes borboleta que podes introduzir com segurança num aquário de recife com a grande vantagem de devorarem as Aiptasias. Cumprimentos, Ricardo Rodrigues

Olá, Obrigado pelas palavras simpáticas Nuno. Tenho seguido atentamente a montagem do teu aquário. Quanto à questão do silicone que utilizei já montei outros aquários com este e até hoje portou-se muito bem! É verdade que esquecida a trabalheira que dá pôr um projecto destes em pé, dá gozo ver os bichos numa casa construída totalmente pelas nossas mãos! De qualquer modo no meu caso tanto a estrutura de suporte como o próprio aquário teriam forçosamente de ser construidos no próprio local. Já enchi o aquário com água da torneira para testá-lo - está aprovado! Agora as últimas fotos: Montagem da estrutura de suporte. O aquário serve de bancada de trabalho! Reforço do tampo e prateleira onde assenta a sump (colado e pregado ao MDF e pés). Aquário sobre a estrutura, sump (170l) com reactor de Cálcio e bomba de retorno, depósito de água de osmose para reposição automática (80l). A sump e o depósito de água de osmose foram também ambos construídos por mim. Ricardo Rodrigues

Oi Oblivion, Os Chelmon rostratus não se alimentam exclusivamente de Aiptasias comem também comida congelada. Se bem alimentado não toca nos corais. Este peixe requer um aquário de pelo menos 200l. Cumprimentos, Ricardo Rodrigues P.S. Continuo à espera para ver essas fotos dos meus aquários! Tens ideia de quando me poderás facultar um cd com as mesmas?!?

Olá, Na minha opinião a melhor forma para combater naturalmente as Aiptasias é adquirir um Chelmon rostratus - peixe borboleta lindíssimo que pode ser colocado em aquários de recife. A aclimatação destes peixes ao aquário é por vezes difícil. Convém verificar se os mesmos comem comida morta congelada: artemia, krill e mysis. Também existem no nosso mercado camarões que devoram este petisco - Lysmata seticaudata (Camarão do Mónaco). Ricardo Rodrigues

Bom dia, Eu ainda sou mais minimalista: 2 compartimentos - no primeiro coloco o escumador, carvão activo, esponja de fosfatos e silicatos - no segundo bomba de retorno, termostato e reactor de cálcio. Ao longo do tempo vão-se acumulando na sump sedimentos que posteriormente são facilmente aspirados. Não concordo com a utilização da sump para refúgio porque tal como as esponjas também se acumula no seu substrato sedimentos que ao longo do tempo vai transformar este numa verdadeira bomba de nitratos. Além disso um dos principais objectivos do refúgio é precisamente a criação de um espaço ausente de predadores para produção de larvas e microrganismos que vão alimentar naturalmente os peixes e corais. Se o refúgio se localizar abaixo da sump a bomba de retorno vai destruir esses mesmos organismos. Como tal o refúgio deve-se localizar acima do aquário e a água que sai deste deve cair por gravidade. No entanto há quem utilize a sump para fazer crescer algas como a Caulerpa e mangais com um ciclo de luz oposto ao do aquário. As algas e os mangais retiram da água os nutrientes para o seu crescimento - nitratos. Essas algas e mangais fazendo a fotossíntese de noite (luzes ligadas - fotoperíodo oposto ao do aq. principal) vão contrariar a diminuição do pH e favorecer o seu equilíbrio em torno de valores mais estáveis. Ricardo Rodrigues

Boas, Obrigado pelos elogios. Vou então responder às questões que foram colocadas. Pedro Costa - A estrutura de madeira vai ser colada em todas as junções e aparafusada, também estou a utilizar aqueles pinos de madeira para unir algumas ripas. A estrutura vai ter 6 pés em pinho (60x45mm). Erazor (António Paes) - Que tipo de dicas estás interessado sobre a construção de uma estrutura destas? Uma estrutura em aço inox ou ferro é sempre melhor do que uma estrutura em madeira. No entanto dá-me gozo fazer coisas em madeira. Uma estrutura em ferro ou inox no meu caso teria que ser construida no local. Não fiz nenhum diagrama escrito ou projecto para esta estrutura, está tudo cá dentro! Envio-te o custo por pm. Hugo RSF - Parece-me bem vidro com 12mm de espessura para um aquário com estas dimensões. Informei-me sobre o assunto pois também gosto de jogar pelo seguro. Quanto ao futuro setup tenho em mente o seguinte: Iluminação - HQI (2 x 250W + 1 x 150W, T5 actínicas); Circulação - bomba principal - 3400 l/h, circulação de água - 2 x Tunze 6080 8500 l/h; Escumador de injecção de ar de dimensões apropriadas; Sistema de reposição de água automático com kalkwasser; Reactor de Ca. Aqui ficam mais algumas fotos da montagem da estrutura de madeira: Obra em curso cá em casa = berbequins e serradura espalhados por todo o lado!!! Mais um ensaio a "seco" (sem cola ou parafusos) para verificar que as medidas estão certas e avaliar a melhor ordem de montagem Esqueleto em pinho para uma das prateleiras de MDF Brevemente mais fotos. Ricardo Rodrigues

Oi Paulo, Antes de mais parabéns pela iniciativa e pela obra, está impecável! Por curiosidade quais são as medidas do teu aquário e qual a espessura do vidro? Qual a potência das hqi que está a usar? Que bombas planeias utilizar para a circulação no aquário? Essa estrutura de suporte em aço inox está um luxo! Boa sorte, Ricardo Rodrigues

Olá, Aqui vão algumas fotos da última loucura cá de casa - um aquário de recife de 720l (200 x 60 x 60cm). Vou apresentar fotos de todas as etapas da sua montagem: colagem dos vidros, montagem da estrutura de suporte, iluminação, circulação de água, decoração, etc. Brevemente coloco mais informação sobre o “setup” do aquário. Foto 1 - Vidros prontos a colar. Não era possível o transporte do aquário já colado para este local da casa. Foto 2 - Pormenor das arestas limadas. O vidro tem uma espessura de 12mm. Foto 3 - Material para a colagem dos vidros. Foto 4 - Coluna seca com 1 furo de 50mm. Foto 5 - Aquário colado. Foto 6 - Ensaio da estrutura para verificar que as madeiras têm as medidas certas. Brevemente coloco mais fotos. Ricardo Rodrigues

Oi Daniel, Quanto é que a Deltec te anda a pagar pela publicidade?!?... Fico à espera da foto dos fragmentos. Abraço, RR

Viva, Também sou um adepto do material da Tunze, o que me impressiona mais e é muitas das vezes desvalorizado é a reduzida potência destas bombas, que faz com que estas ao fim de algum tempo se paguem a si próprias com a electricidade que permitem poupar. Não nos podemos esquecer que as bombas de circulação estão sempre a funcionar. No entanto não queria deixar de referir que a Powerhead 901 da Hagen é também uma excelente bomba de circulação. Para criar um fluxo caótico de água no interior do aquário é sempre preferível ter 2 ou mais bombas de elevado débito. Neste caso colocaria mais uma bomba de 1500 l/h. A circulação de água num aquário de recife só é demais quando a água sai para fora! Ricardo Rodrigues

Olá Pterois, Pelas tuas informações de facto parece tudo estar em ordem. Em relação aos corais com que tiveste problemas nenhuma das espécies indicadas me parece muito exigente em termos de sobrevivência em aquário de recife. Levanto apenas aqui mais algumas hipóteses e questões para te ajudar a resolver o problema: 1) tempo de vida que as lâmpadas hqi têm, o espectro destas ao fim de 1 ano perde muitas qualidades, podes experimentar trocar as tuas lâmpadas (calculo que tenham cerca de ano e meio); 2) as bombas que contribuem para a movimentação de água no aquário podem não estar bem posicionadas, estas devem estar próximo da superfície em lados opostos do aquário, os seus fluxos devem estar orientados de forma a criarem um fluxo total turbulento / desordenado; 3) quando fizeres as tpa aproveita para remover os sedimentos que se acumulam na RV e que asfixiam o trabalho das bactérias que lá existem; 4) tens osmose? 5) costumas dosear Kalkwasser para compensar a água evaporada; 6) no momento em que adquiriste os corais estes apresentavam-se de boa saúde? Os corais são muito sensíveis a infecções que podem ser causadas por mau manusemanento ou por estarem constantemente a cair do seu local no aquário. Boa sorte, Ricardo Rodrigues

Oi Pterois, Não me parece que o problema esteja na iluminação, 30cm é a altura recomendada. Se colocares o projector mais baixo o cone de luz emitido por este vai diminuir e o calor transferido para a água vai aumentar, para além de que a manutenção de um aquário com um projector a 10cm da água é uma chatice e um perigo. Aproveito para questionar há quanto tempo tens o aquário montado? Tens escumador? Quantos kg de RV (rocha viva) tens? Qual a movimentação de água dentro do aquário? Com que periodicidade fazes TPA (trocas periódicas de água)? Quais os parâmetros químicos da água? Quais foram as espécies de corais duros que introduziste e se deram mal? É necessária mais informação para tentar perceber onde é que as coisas correram menos bem. Ricardo Rodrigues

Oi Nuno, Ideias não te faltam, no entanto para um aquário de recife o melhor mesmo é aquele areão fino aragonítico. Há várias razões para esta escolha vou apenas apontar aqui algumas: 1) o cálcio está mais disponível para se dissolver na água do aquário aumentando a sua concentração - concentrações elevadas de cálcio fazem crescer os corais duros e alguns moles e também a alga coralina; 2) este substrato fino impede que os sedimentos se acumulem no seu interior não sendo necessário aspirar o fundo para remové-los - é mais higiénico; 3) a equipa de limpeza (sobretudo Nassarius, minhocas e algumas estrelas do mar) pode passear-se no interior do substrato arejando-o e contribuindo para o conceito de um substrato verdadeiramente vivo; 4) a cor branca deste reflecte a luz emitida da superfície aumentando a claridade no interior do aquário; 5) é o tipo de substrato que se encontra nos recifes e ao qual toda a fauna que daí provém está habituada. Como o Daniel disse em vez de construires uma DSB porque não colocar apenas 2 dedos desta fabulosa areia no fundo do aquário?!? No teu caso 1 saco de areia viva mais 1 saco de Aragamax sugar size é suficiente. Boa sorte, Ricardo Rodrigues

Olá Matarato, Em tempos já utilizei para aquários de água salgada areão conquífero (composto por pequeníssimas conchas). No entanto para aquários de recife a aragonite é o melhor substrato porque o cálcio dissolve-se mais facilmente e os sedimentos não penetram o interior do substrato. Boa sorte, Ricardo Rodrigues

Olá Duarte, O aquário parece estar no bom caminho. Em relação à questão Actinodiscus vs. Ricordea diria que o teu coral é um Actinodiscus. O género Ricordea pertence a uma família diferente (Fam. Ricordeidae) do género Actinodiscus (Fam. Discosomatidae). Através das tuas fotos consegue-se com alguma imaginação visualizar uma boca redonda (oval em Ricordea), um género de pé que fixa o coral à rocha (raramente visível em Ricordea) e uma consistência mais mole. Nas fotos onde o coral está encolhido pode-se confundir com uma Ricordea. Outro coral resistente que podes colocar são os Alcyonium do Daniel Teixeira. As fotos dos sarcophyton estão fabulosas!

Viva, Também costumo lavar por completo o copo do escumador. Quando tal não acontece a eficiência deste na remoção da matéria orgânica dissolvida na água diminui drasticamente - já efectuei a experiência usando 2 escumadores iguais na mesma sump. De 6 em 6 meses retiro o escumador e faço-lhe uma limpeza total. A bomba é um dos componentes que requer mais atenção. Costumo desmontá-la toda e limpar as partes internas com uma escova de dentes. O escumador é sem dúvida um dos componentes mais importantes na filtragem da água. Neste momento os meus escumadores estão fora dos aquários para uma dessas limpezas totais e já noto um aumento no crescimento das algas.

Boas, Já estive pessoalmente na casa do Zeka e já trocámos umas mp's sobre o assunto aqui descrito. Na minha opinião e uma vez que já tive esta má experiência com água natural por 2 vezes, parece tratar-se de um caso de microalgas em suspensão. Estas encontram no aquário de recife as condições ideais para se desenvolverem e proliferar - luz e água de boa qualidade, muita corrente e ausência de predadores. Apesar de ser um adepto da utilização de água natural este é sem dúvida um factor de risco para os nossos aquários. No entanto com alguma paciência pode ser resolvido. Experimentei 2 métodos com sucesso: mudança de água total e adição diária de um concentrado de cálcio na dosagem recomendada para aumentar a concentração de Ca no aquário. O excesso de cálcio na água após a adição do produto parece fazer rebentar as microalgas. Este problema pode ser evitado se a recolha for feita de dia na baixa-mar com o mar calmo. Antes de recolher a água deve-se avaliar se esta está límpida e sem cheiros. Após a recolha e antes de utilizar a água esta deve permanecer parada durante 1 semana num recipiente às escuras. Boa sorte Zeka, Ricardo Rodrigues

As mudanças de água semanais eram de 15% aproximadamente. Quanto tempo é que o teu aquário tem? Com o tempo o aquário entra em equilíbrio e a quantidade de nutrientes disponíveis para as algas diminuem. Sabes qual a origem da Bryopsis no teu aquário?