HEIMER

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  1. Será que é possível se usar o sal marinho em quantidade diluída no aquário de c.a ???? Qual quantidade usar de sulfato de magnésio ???? (comprei hj numa farmácia de manipulação)
  2. Comprei hoje 50g de sulfatode magnédio e 50g de cabornato da cálcio.Qual a dosagem devo usar para 50l de água???
  3. Se foi colado de maneira certa, não precisará disto. Apenas verifique a espessura do vidro o travamento e não se esqueça de colocar uma placa de isopor (Acho que em Portugal se chama esferovite) em baixo do aquário. Falow
  4. Acho que no meu caso houve 2 grandes erro:> 1 foi eu ter colocado esta areia outro foi colocar águaa de reposição com ph mais alto e clorado, a solução que eu encontrei foi trocar 10% da água por dia por 1 água desclorada com ph parelho.
  5. "o teu aquário é recente ? provavelmente não esperaste o tempo suficiente para que o ciclo Amónia->nitritos->Nitratos se cumprisse... e introduziste muitos peixes ao mesmo tempo... Só conheço uma forma de baixar os nitritos... TPA's com fartura! existem algumas resinas para meter dentro dos filtros (removedor de amónia, nitratos, fosfatos) que não tenho a certeza se existem para remover nitritos... se sim, podem ajudar-te. ai fazendo TPA's todos os dias, mas não mudes muita água ao mesmo tempo (10 a 15% diário deve chegar). Enquanto a tua filtragem não ganhar as bactérias em nº suficiente, vais ter esse problema... Sei que não estou a ajudar muito, mas é que se pode arranjar. Boa sorte," O meu aquário tem 1 mês e meio, estava tudo muito bem, o problema todo se deu com a introdução de 1 areia de cachoeira (limpa), onde 1 gato que tem aqui em casa resolveu mijar nela, mesmo assim eu á usei (claro que lavei esta areia muito bem, mas parece que não o suficiente...), desde então a água ficou turva (Devido a explosão bacteriológica), pois a urina do gato, é amônia pura. Irei seguir seu conselhor trocando 35l/dia, acho que seria o melhor a fazer (o aquário esta sem peixes devido toxicidade) Falow
  6. o teu aquário é recente ? provavelmente não esperaste o tempo suficiente para que o ciclo Amónia->nitritos->Nitratos se cumprisse... e introduziste muitos peixes ao mesmo tempo... Só conheço uma forma de baixar os nitritos... TPA's com fartura! existem algumas resinas para meter dentro dos filtros (removedor de amónia, nitratos, fosfatos) que não tenho a certeza se existem para remover nitritos... se sim, podem ajudar-te. ai fazendo TPA's todos os dias, mas não mudes muita água ao mesmo tempo (10 a 15% diário deve chegar). Enquanto a tua filtragem não ganhar as bactérias em nº suficiente, vais ter esse problema... Sei que não estou a ajudar muito, mas é que se pode arranjar. Boa sorte,
  7. *O nitrogênio é um elemento muito importante em sistemas aquáticos, sendo vital como macronutriente; é a chave para a formação de aminoácidos e consequentemente das proteínas, estas, constituintes dos enzimas e componentes estruturais das paredes das células. Sem o elemento N (nitrogênio) não existe vida. *Ele se encontra na água sob três compostos: gás dissolvido, combinações inorgânicas e orgânicas, sendo fixado na forma molecular pelas bactérias e cianofíceas, mas todas tendo enorme importância na cinética das águas e do solo. Para tanto é necessário que ocorra, concomitantemente, o processo físico, o químico e o biológico, com interação das suas variáveis como, temperatura, luminosidade, alcalinidade, fotossíntese, oxidação, presença de certos microrganismos e a não presença e/ou em níveis abaixo dos limitantes, de certos metais, compostos halogenados, etc. 1. Introduçào. O correto conhecimento das várias fases do seu ciclo e acertadas atitudes durante o tempo de criação dos organismos aquáticos, deve fazer parte da rotina de qualquer produtor, caso queira ter sucesso no seu empreendimento. Por exemplo, o inadequado manejo na ocasião do escoamento do fundo de um tanque, ou devido à construção incorreta do sistema de lançamento de suas águas, ou até da sua inexistência, ocasionam mortandades de organismos, o que advém do arraste e revolvimento da camada mais profunda, portanto menos oxigenada e rica de substâncias tóxicas, estas oriundas dos processos biogeoquímicos naturais (oxidação, pH, ciclo do fósforo, do carbono, do cálcio, etc.), favorecendo a formação e acumulo de nitritos, nitratos, ácidos orgânicos, sais, CO2, CH4, fenóis, algumas aminas e compostos amoniacais.. Na verdade, deve-se ter em mente que no sistema aquático, inúmeras, complexas e naturais ações ocorrem e deverão sempre ocorrer para se ter o que se chama de sistema em equilíbrio. No caso do ciclo de nitrogênio, essas ações deverão gerar substâncias como amônia orgânica e inorgânica, nitrito, nitrato e o próprio nitrogênio na sua forma mais simples. Portanto, essas ocorrências devem sempre ser tomadas como as mais naturais possíveis, embora sejam extremamente específicas. Inúmeros são os microorganismos que podem produzir compostos amoniacais, nas suas mais diversas formas, mas somente uns poucos atuam no processo de nitrificar, ou seja, participar da oxidação biológica do nitrogênio amoniacal para nitrito e a seguir para nitrato. São eles os pertencentes aos gêneros de bactérias nitrificantes, como as Nitrosomonas, Nitrobacter, Nitrosococcus, Nitrospira e Nitroococcus, sendo autótrofas, o que significa que seu crescimento não depende da matéria orgânica, e até podendo se utilizar de compostos como o dióxido de carbono (CO2) satisfazendo assim suas necessidades quanto ao carbono ou usar a luz e compostos inorgânicos para obter energia. Alguns organismos tidos heterótrofos, ou seja que necessitam da matéria orgânica para o crescimento e reprodução, podem nitrificar, porém são uma minoria. 2. O ciclo do nitrogênio. Ocorre sob três estágios distintos: nitrificação, desnitrificação e amonificação. 2.1. - Nitrificação. Se dá em duas fases, na presença de microorganismos autótrofos quimiosintetizantes e em pH pouco alcalino: a nitrosação com as bactérias Nitrosomonas e a nitratação com as Nitrobacter. Então a reação NH4+ (amônia) + O2 (gás oxigênio), na presença de bactérias (nitrosomonas), resulta o NO2 (nitrito) + H (hidrogênio) + H2O (água); o H + NO2, dependendo da temperatura e pH baixo, pode resultar em HNO2 (ácido nitroso), mas em situação de equilíbrio o NO2 + O2 na presença das bactérias (nitrobacter), resulta em NO3 (nitrato). Assim: NH3 + H2O ¬ ® NH4+ + OH Nitrosomonas spp 2NH4+ + 3O2 ® 2NO2- + 4H+ + 2H2O Nitrobacter spp 2NO2- + O2 ® 2NO3- A amônia orgânica (NH3), oriunda da degradação da matéria orgânica, é muito tóxica para organismos aquáticos, porém sendo a forma ideal no processo de oxidação das águas; já o NO2 (nitrito) é tóxico em altos níveis e carcinogenico quando fizer parte de certos compostos (ação sinergica, ou seja, um composto aumentando a ação tóxica do outro), sendo por isso importante procurar-se manter o nitrogênio na forma mais adequada, nas águas. Sem dúvida alguma é melhor ter-se o nitrogênio em estado de nitrato (NO3), por ser de imediata assimilação pelos organismos, como as algas, a princípio não sendo tóxico, e também servindo como fonte alternativa de oxigênio e nitrogênio para a vida, durante períodos de baixa concentração de O2 , no caso, durante a noite. O íons amônio-NH4+ é o primeiro produto não orgânico liberado na amonificação(NH3 + H2O ® NH4+ + OH-), sendo oxidado pelas nitrosomonas, produzindo o íons nitrito-NO2 ,(pouco solúvel e tóxico) que posteriormente é oxidado pelas nitrobactérias, transformando em íons nitrato-NO3. Não havendo quantidade suficiente de oxigênio, pode ocorrer outro processo como a decomposição de proteínas, produzindo aminoácidos, estes parcialmente desdobrados em amônia, ácidos graxos e ácido carbônico. Alguns aminoácidos sofrem decomposição bacteriana (anaeróbia), produzindo hidrogênio sulfídrico, indol e escatol, exalando odores, resultantes do processo de fermentação (decomposição). A curto prazo e em grandes quantidades do indol e escatol, pode-se obter concentrações tóxicas de fenolis, entre outros, o que ocasiona a morte de organismos nem sempre diagnosticada pelo criador. Outra possibilidade, é a que o nitrato sofra redução para nitrito e amônia. Sob condições quase anaeróbias, a forma NH4+ da amônia, (íons amônio), acumula-se rapidamente, quando de um aumento do grau de decomposição da matéria orgânica, combinada com a excreção dos organismos, podendo criar sérios problemas, dificultando a já ineficiente oxidação do nitrito em nitrato. Problemas respiratórios atingem os organismos, quando em concentração de 0,4 a 1 mg/l -amônia total, na água, sugerindo-se sempre que possível, que a concentração esteja abaixo que 0,2 mg/l. A concentração tolerável da amônia-NH4 (íons amônio), em água, para os organismos aquáticos, não deve ultrapassar 0,5 mg NH4/l e da amônia-NH3, nunca superior a 0,6 mg NH3/l. Num prazo de 24 horas, uma concentração de 0,4 mg/l de NH3, em pH neutro e a 30oC de temperatura, é suficiente para iniciar a morte de peixes medianamente sensíveis. Mortandade, em massa, de organismos aquáticos, tanto de larvas, girinos e imágos de rã; alevinos, juvenis e adultos de peixes, em especial com baixas concentrações de OD, ocorrem em águas com NH3, (forma não ionizada da amônia), igual ou acima de 1,0 mg/l. Deve-se evitar as altas concentrações de amônia total na água, pois ocasionam, por exemplo, uma elevação do pH sangüíneo dos organismos ai presentes. Na oxidação do nitrogênio, o pH considerado aceitável deve estar sempre abaixo de 8 UpH, (a taxa de nitrificação se torna mais constante em pH entre 6.3 - 6.7), com uma margem de 6 até 9 UpH, porém sofrendo inibição a pH menor que 6 UpH e pH maiores de 8,5 UpH. A amônia-NH4 (íons amônio) se tornará cada vez mais tóxica quanto mais alto o pH, sendo ainda pouco ou não volátil, porém menos estável e mais solúvel. Já a amônia-NH3 , que é a forma mais tóxica, embora se formando em baixa concentração,em pH mais baixo é facilmente volatilizável, porém aumentando sua toxicidade a medida do aumento de pH (alcalino), podendo então tornar-se altamente tóxico. Em águas muito alcalinas e com a presença de compostos amoniacais, ocorre a formação de níveis mortais de amônia-NH4+, a fração ionizada, como também da amônia-NH3, a fração não ionizada. Também o aumento da temperatura, acarreta num poder mais tóxico da amônia, evidenciando ser uma variável de efeito sinérgico, fato que deve ser considerado quando da instalação e manejo de sistemas de criação em ambientes fechados, tipo estufa, águas aquecidas e/ou nebulizadas. A nitrificação não ocorre em temperaturas abaixo de 5 graus centígrados e acima de 45 graus, sendo inibida em temperaturas abaixo de 10 graus e acima de 38 graus. Alerta-se aqui que, a pouca ou elevada iluminação (incidência luminosa) inibe diretamente a nitrificação pelos Nitrosomonas em até 100%, portanto, períodos longos com dias nublados, ou alta incidência luminosa, certamente acarretam a maior concentração de formas tóxicas do nitrogênio. Portanto, uma correta circulação da água, um aumento na aeração (oxidação da amônia), uma boa iluminação, um pH ao redor de 7, e a não presença de detritos orgânicos acumulados no fundo dos tanques, evitam problemas com a amônia total. Isso se deve à alta capacidade da amônia passar para nitrito e mais rapidamente para nitrato, quando da presença de oxigênio, (taxa fotossintética ideal). Lembramos também que, são as algas azuis, chamadas de cianofíceas, (Anabaena sp, Nostoc sp, etc.), as responsáveis pela fixação do nitrogênio molecular-N2, em ambientes dulcícolas, porém tais algas podem produzir odor e sabor desagradável e apresentar toxicidade. Na fase inicial do ciclo do nitrogênio, o íons nitrito-NO2 é provavelmente o ânion de forma mais estável nas águas superficiais, porem volátil, sendo considerado de alta toxicidade (sua concentração máxima deve ser de 0,1 mg/l) e efeito mais pronunciado, do que o íons nitrato-NO3, que não apresenta efeitos mais diversos aos organismos, quando em concentrações inferiores à 10 mg/l), mas bem menos volátil e estável. Se tudo ocorrer normalmente, é natural encontrar uma maior fração em forma de nitrato-NO3, que é precisamente a forma mais oxidada, favorecendo uma assimilação maior, por exemplo, do fosfato pelas algas, e caso ocorra uma maior decomposição de matéria orgânica , a concentração relativa de amônia e nitrito será maior, perto do fundo ou em águas profundas onde se encontra o mínimo de oxigênio. A amônia (NH3) e o íon amônio (NH4+),ambos nitrogênio amonico, estarão em equilíbrio na água, com cerca de 99% na forma (NH4 +) em pH neutro, sendo esta forma metabolizada ativamente(nitrificação), como nutriente e incorporada pela bióta, sendo considerada como a fonte mais solúvel de nitrogênio. Salientamos que a nitrificação é bastante prejudicada quando do próprio excesso de amônia, do gás carbônico, de ácidos nítricos e de metais, como o cobre, o cobalto, o chumbo,etc., e os cianetos, os fenóles os mercaptanos, as anilinas, a tiouréia e também certos compostos halogenados,pois inibem diretamente este processo,além de serem tóxicos para os organismos nitrificantes. Portanto, a nitrificação é um processo que depende de muitas variáveis, como pH, temperatura, oxigênio dissolvido, luminosidade, etc., devendo o produtor (criador) valorizar as mesmas, para que tenha certeza que esta ocorrendo completamente a oxidação da amônia e não o acúmulo de nitrogênados não favoráveis, falta ou excesso de compostos ou formas moleculares necessárias.. Por exemplo, a nitrificação só se inicia quando se deu cerca de 70-80% de redução da matéria orgânica e isso requer uma presença de O.D. igual ou maior que 2,0 mg/l, para que não ocorra qualquer inibição no ciclo de nitrogênio,(o mínimo crítico de 0,5 mg/l). Para oxidar l mg/l de NH3-N (amônia) a NO2 -N (nitrito) são necessários, aproximadamente 3,0 mg/l de oxigênio-O2 , que então para nitrato (NO3 -N) utilizará mais 1,0 mg/l. O2. 2NH4 + 3O2 + ® 2NO2 + 4H+ + 2H2O + Ù Nitrosomona spp 2NO2 + 102 ® 2NO3 + Ù Nitrobacter spp ou seja: NH4+ + 2O2 ® NO3 + 2H+ + H2O + Ù 2.2. -Desnitrificação. O estágio que ocorre em seguida, neste ciclo, é a desnitrificação, realizado com a presença de bactérias (anaeróbias e/ou facultativas), ou seja, ocorrendo tanto em meios sem O2, como também podendo utilizar o gás oxigênio, quando disponível. *A desnitrificação, como diz o nome, é essencialmente o inverso do processo de nitrificação, e ocorre em condições exatamente opostas, ou seja, NO3- ® NO2- ® N2O ® N2 . Ao contrário das bactérias fixadoras de nitrogênio molecular, essas bactérias desnitrificantes, partem de compostos já nitrogenados como os nitratos, nitritos e orgânicos nitrogenados (uréia, ácido úrico), para extrair o N2 (nitrogênio). São elas, por exemplo, as Pseudomonas sp que vivem na camada rente ou primeira do solo, (lama), oxidando os compostos orgânicos da seguinte forma: hidrocarbonetos (CH2O), mais nitrato (NO3), resultando em dióxido de carbono- CO2 , mais H2O, mais N2 e energia. Na fixação por bactérias anaeróbias (Pasteurianum sp , etc.) é utilizado o N2, mas também, o plantio de leguminosas às margens dos sistemas aquáticos, retentoras em suas raizes de bactérias simbiontes-fixadoras de nitrogênio, (Rhizobium sp), mostra-se como eficiente método de controle desses compostos nitrogenados, acelerando o início do ciclo a fixação. Essas bactérias, apressam a incorporação da amônia pelo vegetal e às proteínas que produzem. A aquicultura da Fazenda Cacau-Açu., de Pariquera-Açu/SP, confirma, demonstrando expressiva melhora após a utilização desse recurso natural. Lembramos que também são as algas azuis, chamadas de cianofíceas, (Anabaena sp, Nostoc sp, etc.), as responsáveis pela fixação do nitrogênio molecular-N2, em ambientes dulcícolas, porém tais algas podem produzir odor e sabor desagradável e apresentar toxicidade. As cianofíceas fixadoras de nitrogênio são freqüentes nas águas doces mas raríssimas no meio marinho, sendo talvez por isso que o nitrogênio seja considerado um fator limitante e freqüente no meio marinho. Elas, juntamente com outras algas, as diatomáceas, assimilam diretamente o nitrato e a amônia, esta última em maior velocidade. Sob condições de solo recentemente inundado ou condições anaeróbias, certas bactérias utilizam o nitrogênio do nitrato com a mesma finalidade do oxigênio. Elas não utilizam o oxigênio do íon nitrato, entretanto usam o nitrogênio no lugar do oxigênio com a resultante conversão do nitrogênio em formas gasosas, ou seja, N2O-óxido nitroso (gasoso) e N2-nitrogênio elementar (gasoso). *Na ausência do oxigênio, a taxa de desnitrificação torna-se elevada, caso em que os nitratos e nitritos funcionam como captadores e equilibradores (aceptores) do número de elétrons e fornecem o oxigênio para a oxidação de seus compostos orgânicos; porém na presença de oxigênio, esta taxa não é elevada, caso em que as bactérias desnitrificantes usam o gás disponível para oxidar os seus compostos. Uma grande quantidade de compostos orgânicos ricos em carbono oxidável, um pH pouco alcalino e uma certa população de bactérias, favorecem a desnitrificação, quando na falta de oxigênio. 2.3. -Amonificação. O último (ou o primeiro) processo do ciclo de nitrogênio é a amonificação, onde ocorre a decomposição dos nitrogenados excretados pelos organismos ou de cadáveres (animais/vegetais), transformando-os em íons amônia (NH4+). Vejamos: Norg.(aminoácidos, enzimas, ácidos húmicos, fúlvicos, produtos da decomposição e excreção), originam NH4+(N inorg) ou então o NO3-(nitrato) originando a NH4+. Esse processo ocorre, principalmente no substrato e na sedimento dos sistemas aquáticos, na presença de bactérias (Micrococcus sp, Sporosarcina ureia, etc.) e fungos. NITROGÊNIO origêm: águas residuárias, solo, chuvas, fixação da atmosfera, fertilização. O que são: *N inorg.: NH+4(amônia inorg.); NO-2 (nitrito) ; NO-3 (nitrato) *N org.: aminoácidos; enzimas; ác. húmicos e fúlvicos, produtos de decomposição e excreção. Processos metabólicos - a) nitrificação : NH+4 ® NO-2 ® NO-3 b) desnitrificação : NO-3 ® N3 O ® N3 c) amonificação : NO-3 ® NH+4 Quem são: AMÔNIA : livre : NH3 , tóxica , org. , + volátil ionizada : NH+4 ,(-) tóxica , inorg, - volátil AMÔNIA NA Á G U A - Distribuição em função do pH pH NH3 NH+4 7,0 1% 99 7,5 2 98 8,0 5 95 8,5 15 85 9,0 36 64 (*) tóx/de 9,5 64 36 10 85 15 tóxica tóxica(*) (*) quanto maior o pH, mais tóxico o NH4 O catabolismos de proteínas leva à formação de amônia (NH3) que, nos peixes teleósteoas, costuma ser eleminada por difusão através das brânquias. A síntese de uréia nos peixes parece estar restrita a um número pequeno de espécies. Sua indução por alterações do meio não é descrita particularmente em teleósteos de água doce no Brasil. São descritas respostas metabólicas de Piaractus mesopotamicus (pacu), frente as variações ambientais de pH. Os resultados obtidos sugerem que a espécie em estudo aumenta a excreção de uréia com o aumento de pH, além de se observar uma redução da amônia plasmática. Verificou-se também um aumento das atividades transaminásicas de GOT e GPT nos tecidos hepático e renal, seguido do aumento da atividade arginástica, nas condições experimentais. Estes dados são sugestivos de excreção de uréia neste teleósteo de água doce como resposta ao aumento do pH ambiental.
  8. O problema é que a água está inpraticável até para os mbunas (Perdi 1 lambardoi e 1 auratus). Nenhum peixe está sobrevivendo nesta água.
  9. A Síndrome do Novo Tanque Em aquários estabilizados, como na natureza, a amônia é quebrada pelas bactérias em nitrito, que é quebrado por um grupo diferente de bactérias em nitrato. Em um aquário recém montado, estas bactérias não estão presentes em qualquer quantidade, e isto leva tempo - cerca de um mês em circunstâncias normais - para estas bactérias se multiplicarem até o ponto que possam acompanhar a eliminação de detritos pelos peixes. "A Síndrome do Novo Tanque" e "O Ciclo Preparatório" descrevem o período no qual os níveis de amônia e depois nitrito elevam-se a quantidades perigosas antes de começarem a ser convertidos em nitrato, que é relativamente inofensivo. Um tanque não precisa ser "novo" para passar por este processo preparatório. Aquele tanque antigo com cantoneiras de metal terá o mesmo ciclo que aquele novo tanque brilhante feito de acrílico que você acabou de comprar. Mesmo aquários bem estabilizados podem se tornar "novos" novamente em termos de ciclo preparatório. Removendo grandes quantidades de bactéria, através da troca do cascalho por exemplo, irá levar um tanque "velho" a passar por outro ciclo. Envenenando as bactérias, com o uso de medicamentos, ou submetendo-as a choques, com água clorada ou mudanças repentinas de temperatura, pode-se levar o processo de ciclagem de volta ao primeiro dia. Novos tanques podem, geralmente, ser preparados através da adição de alguns peixes mais resistentes e simplesmente esperar o primeiro mês. É importante notar que o processo de ciclagem não começa até que alguns peixes sejam adicionados. Alguns aquaristas montam seu aquário e esperam semanas ou até meses antes de colocar peixes, e ficam surpresos em ver níveis altos de amônia e nitrito logo depois dos peixes serem adicionados. Barbos menores (barbo sumatra, barbo ouro, barbus conchonius), tetras maiores (olho-de-fogo, tetra buenos aires), dânios (dânio zebra ou paulistinha, dânio leopardo, dânio pérola) e rásboras (rasbora heteromorpha e outras rásboras) são resistentes o suficiente para resistir aos altos níveis de amônia e nitrito temporários e baratos o suficiente para serem repostos se algum morrer durante um ciclo, particularmente, mal feito. Donzelas e molinésias são os correspondentes de água salgada. Devem ser usados de duas a cinco polegadas (5 a 12,5 centímetros) de peixe para cada dez galões (37,85 litros) de água - menos do que isso pode levar o tanque a passar por um outro ciclo menor quando mais peixes forem adicionados posteriormente, se forem usados mais peixes os níveis de amônia e nitrito irão aumentar além do que o peixe mais resistente pode tolerar. Algumas coridoras também podem ser adicionadas para reduzir o risco de excesso de alimentação. Adicionando um pouco de cascalho de um tanque saudável e bem estabilizado pode reduzir o tempo de ciclagem em alguns dias, especialmente se for feito depois do nível de amônia ter diminuído. Produtos comerciais de ciclagem podem ajudar a manter os níveis de pico um pouco menores, mas não parecem produzir ciclos menores consistentemente. Uma vez que o ciclo está em progresso, é melhor não adicionar outros peixes até que este seja completado. O peixe que foi adicionado no início do ciclo teve a chance de se acostumar lentamente com o aumento dos níveis de amônia e nitrito; qualquer peixe novo terá que conviver com o choque de ser atirado numa água em péssimas condições sem passar por um processo de adaptação. É melhor alimentar regularmente, uma ou duas vezes por dia, mas levemente (sem excesso). Qualquer alimento que não for comido pelos peixes pode piorar ainda mais a qualidade da água. Testes periódicos da química da água irão ajudar a determinar se um tanque está progredindo durante o período de preparação. Os peixes do processo preparatório podem apresentar sinais de tristeza (angústia), incluindo respiração ofegante, perda de apetite e prostração nervosa durante os períodos de pico do ciclo. Trocas parciais de água de até 30% não afetam substancialmente o tempo de ciclagem e diluem os elementos nocivos, pelo menos temporariamente. Reduções na alimentação também irão ajudar a manter os níveis sob controle. O tempo total de ciclagem para a maioria dos aquários é de 30 dias á 78ºC (26ºC), embora ele demore um pouco mais em baixas temperaturas. Em raras ocasiões, alguns tanques irão ficar no pico do nitrito por semanas ou até meses. Adicionando um pouco de cascalho de um tanque estabilizado irá, geralmente, levar o nível de nitrito a zero em um dia ou dois. Quando o processo de ciclagem está chegando ao fim, muitos aquaristas notam um aumento no apetite e uma melhora da condição física em seus peixes. Além disso, um crescimento de pequenas algas irá geralmente acompanhar a queda dos nitritos e o aumento dos nitratos. Quando os níveis de amônia e nitrito chegarem a zero e o nível de nitrato começar a aumentar o ciclo acabou e o tanque está pronto para receber peixes adicionais O Ciclo Preparatório Dia 1 Os peixes recém-adicionados (o tanque não irá iniciar o ciclo até que alguns peixes ou outra fonte de amônia sejam adicionados) ainda não produziram nenhuma quantidade de amônia. Todas as leituras devem estar perto de zero. Dia 3 A amônia cresce rapidamente atingindo níveis quase perigosos; os peixes podem apresentar alguns sinais de desconforto, como respiração acelerada, alimentação pobre e corridas súbitas pelo aquário. As bactérias do primeiro estágio estão começando a ficar estabilizadas, mas são em pequeno número neste ponto. Dia 5 O nível de amônia atinge o seu pico e começa a declinar quando as bactérias do primeiro estágio começam a converté-la em nitrito. Os níveis de nitrito começam a crescer. Peixes mais fracos podem sucumbir ao envenenamento por amônia; uma troca parcial de água irá diluir a amônia e reduzir o stress. Dia 8 As bactérias do primeiro estágio estão bem estabelecidas e estão processando amônia tão rápido quanto os peixes podem produzi-la. O nível de amônia chega a zero e o de nitrito sobe rapidamente. Os peixes podem ficar mais ativos devido ao alívio temporário das condições "stressantes". Dia 14 Os níveis de nitrito atingem seu pico. Os peixes podem apresentar alguns sinais de tristeza (angústia) novamente. Pequenas trocas de água (até 20%) podem ajudar a proteger os peixes sem prolongar o tempo de ciclagem significativamente. Dia 27 Os níveis de nitrito continuam elevados por várias semanas enquanto as bactérias do segundo estágio começam a converter o nitrito em nitrato. Dia 29 As bactérias de segundo estágio se multiplicam rapidamente e começam a processar o nitrito presente. Os níveis de nitrito caem rapidamente e os níveis de nitrato tornam-se detectáveis. Dia 30 As bactérias do primeiro e segundo estágio estão bem estabilizadas e podem acompanhar a eliminação de amônia feita pelos peixes, transformando a primeiro em nitrito e em nitrato imediatamente depois. O tanque agora está ciclado e pronto para novo animais. Autor: James M. Kostich, Milwaukee, WI Todos direitos reservados. Escolha, tradução e adaptação: Guilherme Morávia Soares de Matos Colaborador de Aquarismo
  10. O aumento do Kh na água (adicionamento de bicabornato de sódio), acaba por aumentar o nível de nitrito na água, resta saber se eu devo trocar essa todos os dias, ou esperar toda semana e troca-la 50% ??? Isso não iria desacelerar as bactérias a constituir nitrito em nitrato ???
  11. Ok, eu troquei 50% da água. Será que isso tem a ver com o aumento do kh ????(Subi 4dh na troca)
  12. O problema aconteceu logo após eu trocar 30% da água por 1 água com ph 0.4 graus mais elevado do que o aquario e com 4dh a mais do que oaquario também. A filtragem é feita no sump: Meu aquario possui 350 litros. O que eu posso fazer para baixar esse nitrito??? Obs: Troquei agora pouco 50% da água, sendo que esta continua turva, e limpei o acrilom do lado direito Dentro do sump coloquei num filtro externo aquaclear 100g de carvão ativado + 100g de anti-amonia + 1 sachê de purigen.
  13. Eu uso valisneria, e posso dizer que ela se adapta muito bem a pouca iluminosidade e ph alto
  14. Química da água: Ph: 7.8-8.2 Kh: 6 dh Gh: 100 ppm Nitrito: 1.75 ppm Amônia: 0.25 ppm Obs: A água se encontra turva
  15. Estou com o nitrito muito alto, gostaria de saber como posso fazer para abaixa-lo rapidamente. Troco a água toda ??? Tive este problema de intoxicação quando resolvi colocar o bicabornato de sódio na água de reposição, pois acho que coloquei umas 16g para 30l.
  16. Ok, o melhor então seria deixar os caeruleus + demasonis + elogantus + zebras ???? É melhor comprar 5 de cada??? Em relação a agressividade, o demasoni não atacaria os elogantus??? O "maylandia que eu falei é este aqui: http://www.ecoanimal.com.br/site/produtos/...&tp=21&tpp=1916 Este peixe é muito agressivo??? Ele atacaria os outros???? Obrigado
  17. Labidochromis Caeruleus, Metriaclima Zebra, Pseudotropheus Saulosi e Pseudotropheus Elogantus " Yellow Tail Mpanga". Estes citados acima poderiam viver juntos em 1 grupo de 4 cada num aquario de 100x70x50 (CxAxL)???? Em caso de algum desses não, e o demasoni?? Poderia?? Sendo que 2 espécies aí em cima são pseudotropheus, haveria possibilidade de "hibridização" ?? Num aquario desse com 4 espécies, haverá acasalamento ??? Desculpem o número de perguntas, é que eu estou ansioso para compra-los . Obrigado desde já
  18. Ok. Em relação a quantidade sulfato de magnésio e o cloreto de sódio, qual a porção que você usa??
  19. Estou pensando em usar apenas bicabornato de sódio para elevar ambos. Meu Ph está entre 7,5-7,7 Pretendo deixa-lo com uns 8,4... Qual a quantidade por alto devo usar??? Devo usar mais alguma coisa além do bicabornato??? Obrigado
  20. Na ecoanimal está falando que e esse, mas eu acho que e o nome popular. Obs: O nome científico é Metriaclima Zebra http://www.cichlid-forum.com/profiles/spec...cies.php?id=809 Mas o peixe na ecoanimal é Pseudotropheus Zebra Super Red. Eu queria saber se esse peixe é agressívo. Alguem saberia de algum peixe que viva bem com os Caeruleus, Mpanga YellowTrail e Saulosis, e que tenha uma coloração vermelha???
  21. Valew Pato911 vou dar uma olhada. Em relação aos peixes estou pensando que ficará assim: 4 Caeruleus + 4 Saulosis + 4 Metriaclima Estherae + 4 Elogantus Yellow Tail. Obs: Os Pseudotropheus zebras são muito agressivos ou carnívoros ???(É porque não achei nenhuma informação deste peixe) O que vocês acham??? Falow
  22. Legal, eu comprei uma ração chamada " Granu Green da Sera". Esta é granulada, mais não afunda direito. Esta comida é boa?? A respeito do Metriaclima estherae só há 1 problema então. Onde compra-lo mais este são "outros 500". Alguma outra espécie coabitaria legal com estes???? O demasoni? Elogantus? Ou melhor não arriscar?? Valew