Tomás Mendes

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  1. DANIO RERIO

     

    Brachydanio_rerio.jpg

     

    Bastante comuns como primeiros peixes, são fáceis de manter e até de reproduzir, formam lindos e activos cardumes.

     

    Classe: Actinopterygii

     

    Ordem: Cyprinodontiformes

     

    Família: Cyprinidae

     

    Género: Danio

     

    Espécie: Danio rerio Hamilton, 1822

     

    Nome comum: danio zebra, zebrinha, zebrafish

     

    Origem: Paquistão, Índia, Bangladesh e Nepal (Ásia).

     

    pH: 6 a 8

     

    dH: 5 a 19

     

    Temperatura: 18ºC a 26ºC

     

    Comprimento máximo: 4 cm

     

    Hábitos alimentares: os danio zebras são omnívoros, alimentam-se de praticamente tudo o que lhes é oferecido. No entanto, apreciam comidas vivas e congeladas, pequenas o suficiente para que as consigam meter na boca.

     

    Zebrafisch.jpg

     

    Reprodução: apesar de não se tratar de algo tão simples como reproduzir vivíparos, também não é uma tarefa muito complicada. Recomenda-se a utilização de um aquário não muito fundo (15 cm de profundidade) com um areão grosso para que os ovos se depositem entre os seus grãos e assim fiquem protegidos dos adultos. Algumas plantas são também aconselháveis. A temperatura ideal para a desova é 26ºC. Mas, se não ocorrer a esta temperatura, experimente baixar um pouco. Pode ser que assim consiga estimular a reprodução. Serão depositados entre 300 a 500 ovos no fundo e nas plantas. Deve retirar os pais do aquário para que estes não se alimentem dos filhotes. Os ovos eclodirão dois dias depois da desova, originando larvas muito frágeis. Nos primeiros dias das suas vidas, é necessário bastante cuidado para que não se verifiquem grandes mudanças na qualidade da água. Segundo o que os mais experientes na matéria dizem, os pequenos podem ser alimentados com flocos para alevins.

     

    Comportamento social: são peixes pacíficos. É recomendável que possua um grupo de, no mínimo, 6 indivíduos. Passarão os dias entretidos, sempre alegres, não parando quietos nem um bocadinho. São peixes ideais para um aquário comunitário, não só pela sua sociabilidade, como também pela sua tolerância em relação aos parâmetros da água.

     

    Image:Danio_rerio.png

     

    Dimensões mínimas do aquário: 40 litros.

     

    Disposição do aquário: apenas necessitam de espaço à superfície, onde passam a maior parte das suas vidas, para nadarem livremente.

     

    Recomendações: Danio rerio e Brachydanio rerio são diferentes nomes da mesma espécie. A primeira é a designação científica válida para este peixe.

     

    Texto

    Tomás Mendes

    Fotografias

    Primeira: Marrabio2 (pertence ao domínio público)

    Segunda: não possui copyright por vontade do autor

    Terceira: imagem licensiada pela Creative Commons Attribution 2.5

     

    Este artigo resulta de um acordo feito entre o Fórum de Aquariofilia e a revista bioaquaria. Está inserido no Programa para a Divulgação da Bioaquaria

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    Bioaquaria - a sua revista de aquariofilia

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  2. ATYOPSIS MOLUCCENSIS

     

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    Trata-se de um camarão bastante belo e curioso. Não são dos mais comuns nas lojas mas o esforço para os obter vale a pena.

     

    Classe: Malacostraca

     

    Ordem: Decapoda

     

    Família: Atyidae

     

    Género: Atyopsis

     

    Espécie: Atyopsis moluccensis

     

    Nome comum: camarão madeira

     

    Origem: sudeste asiático

     

    pH: ácido mas tolera outros níveis

     

    Temperatura: 23 a 26 graus centígrados

     

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    Comprimento máximo: 8 centímetros

     

    Hábitos alimentares: alimenta-se de partículas em suspensão na água, daí ser também denominado camarão filtrador. Enquanto selvagem, a sua alimentação é à base de zooplâncton e fitoplâncton. No aquário, se este for habitado por alguns peixes, em princípio, os restos de comida deixados por estes serão suficientes para alimentar os camarões madeira. Caso contrário, pode dissolver pastilhas de vegetais para os peixes-gato na água ou fornecer artémia recém nascida.

     

    Reprodução: o dimorfismo sexual é evidente desde que a maturidade sexual esteja atingida. Os machos têm as patas mais largas e robustas que as fêmeas. Apesar de ser fácil distinguir os machos das fêmeas, a reprodução no aquário é bastante difícil. As crias passam por um estado larvar e necessitam de parâmetros da água bastante específicos.

     

    Comportamento social: pacífico, tanto entre os exemplares da sua espécie, como em relação aos restantes companheiros do aquário. No entanto, poderão existir alguns confrontos entre indivíduos desta espécie mas nada digno de preocupação.

     

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    Dimensões mínimas do aquário: 60 litros. Não é um camarão pequeno, longe disso! No entanto, também não é muito activo. Desde que possua locais onde a luz não incida directamente, um aquário de 60 litros é suficiente para esta espécie habitar.

     

    Disposição do aquário: apesar de não ser muito tímido e ser frequente observá-lo a passear pelo aquário durante o dia, o camarão madeira gosta de zonas com pouca luz. As plantas do género Anubias, por exemplo, são perfeitas para este fim pois providenciam uma pequena sombra por baixo das suas folhas onde este camarão se encontra frequentemente.

     

    Recomendações: se o aquário ainda não estiver estabilizado nem maturado, a introdução deste camarão pode não ser bem sucedida, pois alimenta-se de partículas em suspensão na água. Caso seja um aquário recente, é recomendável certificar-se que o seu Atyopsis está a ser bem alimentado. Não precisa de grandes preocupações em relação à dureza e pH embora seja bastante sensível a mudanças de temperatura.

     

    Texto

    Tomás Mendes

    Fotografias

    Tomás Mendes

     

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  3. Boas,

     

    Quanto ao assunto dos neons, concordo contigo. Não vale a pena alastrar-mos muito a conversa, uma vez que ela já foi tão debatida.

     

    Conseguiste! Tens todo o mérito nisso. No entanto, eu ainda não li nenhuma "fórmula" que resultásse e que alguém tivesse tido resultados suficientes para assumir essa fórmula como modelo. Aceito que talvez ainda não tenha lido ou procurado o suficiente. Como fui o autor da ficha, esta minha percepção revelou-se nela.

     

    Para todos os efeitos, o que escrevi sobre a reprodução dos neons não choca ninguém (digo eu...). "Reprodução: infelizmente a reprodução é extremamente difícil sendo que é quase tarefa impossível determinar o sexo de cada um dos exemplares a olho nu. Porém, não é impossível e há quem relate reproduções com sucesso. Poderá sempre ser um desafio novo… Lembre-se sempre que estes peixes são reproduzidos em cativeiro na Ásia."

     

    Sintetizando,

     

    Reprodução de neons:

    - extremamente difícil

    - diformismo sexual quase impossível de ser observado (este é o ponto que pode ter mais discussão)

    - há quem tenha conseguido

    - é um desafio

     

    Não disse que era impossível.

     

    Penso (e tu também) que não vale a pena discutirmos mais isto.

     

    Boa sorte com a nova aventura!

     

    Abraço.

  4. Boas,

     

    Já há algum tempo que ando à procura deste peixe mas não o encontro em nenhuma loja de aquariofilia será que alguém me poderia indicar alguma loja que o tenha...

     

    Cumprimentos,

    José Graça

     

    Boas,

     

    Agora não faço ideia que loja as tem. Porém, os fornecedores costumam tê-las (penso eu), logo não será difícil encontrar uma loja que as possa ter. Basta falares com alguém na loja e eles não devem ter problemas em arranjá-las.

     

    Boa sorte.

  5. Porquê Tailândia?

     

    Talvez isto te ajude um pouco:

     

    "Aquarium Fishes of Thailand"

    http://www.fishbase.com/Country/CountryAqu...cfm?country=764

     

    É uma pesquisa avançada de peixes da Tailândia que são usados nos aquários.

     

    Para as medidas do teu aquário, não tens muitas escolhas mas ainda tens algumas embora muitas delas difíceis de encontrar no mercado português.

     

    Se queres sugestões, tenta encontrar no nosso mercado:

     

    Boraras maculatus (Rasbora anã)

    Aplocheilus panchax (killie)

    Pangio kuhlii (encontras facilmente) - http://www.aquariofilia.net/forum/index.php?showtopic=56129

    Sphaerichthys osphromenoides (guorami chocolate - também encontras mas é capaz de ser um pouco grande mais para o teu aquário)

    Trichopsis pumila (quanto a mim, seria uma excelente escolha mas nunca o vi à venda mas até há alguma informação online sobre ele. Podes ter sorte. Vê a foto a seguir para te deslumbrares com a beleza)

    sparkling2.jpg

    Trichopsis schalleri (também muito bonito. Um pouco maior que o anterior. Se o encontrares, também é uma excelente escolha. Talvez um pouco grande de mais para o teu aquário. Vê foto a seguir.)

    aac.jpg

    Yasuhikotakia sidthimunki (botia anã)

     

    Se queres uma sugestão:

     

    6 Boraras maculatus

    2 Trichopsis pumila

    3 Yasuhikotakia sidthimunki

     

    Devido ao tamanho do teu aquário, não dá para muito mais. Mesmo a minha sugestão é capaz de ser demasiado. Mas se fizeres trocas de água frequentes e não desleixares a manutenção, penso que terás sucesso.

     

    Força com a ideia. Se te empenhares conseguirás fazer algo muito interessante!

     

    Abraço.

  6. Muito giros.

     

    A fishbase diz que chegam aos 10cm.

     

    Distribution: Asia: Pakistan, India, Nepal, Sri Lanka, Bangladesh, Myanmar and Thailand (Ref. 4832). Occurs in the upper Mekong, Salween, Irrawaddy, Meklong and upper Chao Phraya basins (Ref. 43281).

     

    Biology: Found in still, shallow, marginal waters of tanks and rivers, mostly with muddy bottoms. Browses close to the substrate in shallow water. Feeds on crustaceans, insects and plankton. About 150 eggs are laid in batches of about 20 at a time; eggs hatch in about a day, and fry are free-swimming the next day. Aquarium keeping: in groups of 5 or more individuals; minimum aquarium size 60 cm (Ref. 51539).

     

    Link com informação completa: http://www.fishbase.com/Summary/SpeciesSummary.php?id=4815

     

    Já os conseguiste reproduzir? Nascem muito pequenos? É que são postos tantos ovos e nascem logo 24 horas depois e as crias começam a nadar 1 dia depois da eclosão... parece-me muito pouco tempo para se desenvolverem. O que dizes das minhas suspeitas? Fazem sentido ou totalmente disparatadas?

     

    Outra coisa, vê nesse link as fotos. O vermelho da foto que apresentas não se nota nas fotos da fishbase. Populações diferentes? Altura de reprodução? Será realmente a mesma espécie?

     

    Abraço.

  7. Boas,

     

    Fui eu que não te percebi.

     

    Na verdade, o processo reprodutivo não foi descrito pois nunca li uma "fórmula" que resultásse na maioria dos casos. Há pessoas que defendem determinados procedimentos outras não concordam com os primeiros. E, na verdade... ainda não tive conhecimento de ninguém que pegásse em um grupo de neons num aquário com o objectivo dos reproduzir e o tivesse conseguido sucessivamente. Talvez ainda não tenha procurado o suficiente.

     

    Abraço.

  8. Boas,

     

    Estou a pensar em adquirir Melanotaenias mas são as praecox. Segundo li, os arco-íris podem reproduzir-se nos aquários e até nem é assim tão invulgar.

     

    Os bosemani desovam todos os dias e os locais mais frequentes para a desova são os mops e musgo de java. Os pais têm tendência para comer os ovos e os filhos. Por essa razão, após a desova, a sua presença é desnecessária e até prejudicial. A eclosão dos ovos dá-se 7 a 10 dias após a desova e, segundo o que apurei, o mais difícil em todo o processo é fazer crescer os filhotes.

     

    Não sei ainda se vou tentar a reprodução mas confesso que pelo que tenho lido, é algo desafiante.

     

    Abraço.

  9. O CAE, nos primeiros dias, perseguiu os SAE's bastante. Uma semana depois, penso que já se habituou ou então anda cansado. É que os outros são 2 e ele é só 1. Assim, ele persegue quase alternadamente os outros, enquanto estes teem tempo para descansar.

     

    Boas,

     

    Tudo depende do tamanho do aquário mas 2 SAE's juntos pode dar maus resultados. Talvez quando cresçam um pouco mais possas vir a ter algumas chatisses.

  10. PEQUENOS PEIXES DE CARDUME

     

    Neste artigo, o meu objectivo não é debruçar-me sobre uma espécie ou família. Em vez disso, apresento aqui um texto que aborda algumas questões relativas a um conjunto de peixes cujo fim, no aquário, é o mesmo, na maior parte dos casos.

    Primeiro que tudo, há que clarificar o conceito de "pequenos peixes de cardume". Para que fique claro, não se trata de nada cientificamente reconhecido. Nem sei se esta expressão é vulgarmente utilizada na gíria da aquariofilia. Apesar de tudo isto, é a que melhor se adequa ao conjunto de peixes a que este artigo diz respeito. Mas, que conjunto é este? É o conjunto de peixes que, devido ao seu tamanho, comportamento e aparência, são introduzidos nos nossos aquários com a finalidade de formarem um cardume, que se torna especialmente atraente nos aquários plantados.

    A maior parte deste tipo de espécies são fáceis de manter: costumam aceitar todo o tipo de alimentos (flocos, comida congelada ou viva,...) e, apesar de rotulados como peixes sensíveis, não exigem cuidados transcendentes. Considero que o mais importante é a regulação e manutenção dos parâmetros da água adequados à(s) espécie(s) que se pretende(m) manter. Sugiro que se trate desse assunto antes da introdução de qualquer espécie. Fazer trocas parciais de água com regularidade é também importante; no entanto, é preciso alguma cautela nessa tarefa para evitar grandes oscilações que poderão ser fatais para algumas espécies. Se a alimentação for adequada, os parâmetros estáveis e as trocas de água regulares, dificilmente surgirão problemas com os seus lindos cardumes.

     

    A reprodução depende bastante da(s) espécie(s) que se escolhe. Há peixes, como os tanictis, que são reproduzidos com alguma facilidade, mas existem também outros, como os néons, cuja reprodução em cativeiro ainda não conheceu grande sucesso.

     

    A beleza dos peixes, sobre os quais tenho vindo a falar, é um dos seus fortes. Para garantir as suas cores vivas e atraentes é necessário mantê-los bem alimentados, ter algumas plantas no aquário e adequar os parâmetros de água à(s) espécie(s) que queremos manter.

     

    Contudo, não nos podemos esquecer que se tratam de peixes de cardume. Assim, recomendo vivamente a manter grupos com, no mínimo, 6 indivíduos de cada espécie. Caso não o faça, arrisca-se a algumas consequências, que podem ir desde uma certa debilidade até à morte do indivíduo (esta, obviamente, apenas em casos extremos).

     

    Seguem-se alguns exemplos de pequenos peixes de cardume:

     

     

    - Peixes do género Hyphessobrycon

     

    Este género pertence à família Characidae. Todos os peixes deste género são pequenos peixes de cardume. São omnívoros, dependendo da espécie podem atingir entre 2 e 7 centímetros.

    Exemplos de peixes que pertencem a este género: Hyphessobrycon herbertaxelrodi (néon negro), Hyphessobrycon pulchripinnis (tetra limão).

     

    Hyphessobrycon_pulchripinnis.jpg

     

    - Peixes do género Gymnocorymbus

     

    Também pertence à família Characidae. O único peixe "famoso" deste género é o Gymnocorymbus ternetzi (viúva negra); no entanto, existem outros pequenos peixes de cardume, como por exemplo, o Gymnocorymbus thayeri.

     

    Peixe009eue.jpg

     

    - Espécie Exodon paradoxus

     

    Trata-se de um peixe de extrema beleza; infelizmente, raríssimo no mercado português.

     

    - Peixes do género Paracheirodon

     

    Este género pertence à família Characidae e pertencem a ele três espécies de néons: o propriamente dito (Paracheirodon innesi), o cardinal (Paracheirodon axelrodi) e verde (Paracheirodon simulans).

     

    Neonka_obecna_paracheirodon_innesi.jpg

     

    - Peixes do género Hemigrammus

     

    Pertence também à família Characidae e é um paraíso de pequenos peixes que formam cardume.

    Exemplos de peixes deste género: Hemigrammus erythrozonus (tetra glowlight) e Hemigrammus rhodostomus (nariz de bêbedo).

     

    - Peixes do género Phenacogrammus

     

    Pertencem à família Alestiidae e são todos bastante majestosos. O mais comum é o Phenacogrammus interruptus (tetra do congo).

     

    - Peixes que pertencem ao géneros Rasbora e Trigonostigma

     

    São ciprinídeos (pertencem à família Cyprinidae). A espécie mais famosa é a Trigonostigma heteromorpha (rásbora arlequim).

     

    Existem muitas outras espécies e géneros de pequenos peixes de cardume. Fiz um levantamento de apenas algumas. Procurei referir as mais utilizadas mas também não esquecer alguns géneros e espécies muito pouco vistos nos aquários de Portugal.

     

     

    Bibliografia:

     

    Froese, R. and D. Pauly. Editors. 2006. FishBase.

    World Wide Web electronic publication.

    www.fishbase.org, version (10/2006).

     

    Adam Lundie

    www.fishprofiles.com, 1997-2006

     

    Texto

    Tomás Mendes

    Fotografias

    GNU Free Documentation License

     

    Este artigo resulta de um acordo feito entre o Fórum de Aquariofilia e a revista bioaquaria. Está inserido no Programa para a Divulgação da Bioaquaria

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  11. Boas,

     

    Obrigado pelos elogios. Sabem bem ouvir, principalmente vindos de onde vêm.

     

    Nunca os tive mas acho-os bastante giros.

     

    "embora tenhas deixado a reprodução de lado e não teres descrito o dimorfismo sexual deles…"

     

    ... se calhar não reparaste. "Reprodução: é possível e não muito difícil. Geralmente, se possuir um grupo de tanictis no seu aquário, este for minimamente plantado e não possuir predadores das crias, em pouco tempo terá o aquário com muito mais peixes do que aqueles que possuia inicialmente. Porém, tal nem sempre acontece. Se pretender forçar a reprodução, deverá adquirir um grupo de cerca de seis indivíduos e colocá-los num aquário de 25 ou mais litros, a 22 graus centígrados. Coloque uns berlindes no fundo e introduza algumas cabombas e elódeas a flutuar. Logo após a introdução dos peixes no aquário, os machos começarão a cortejar e a roçar-se nas fêmeas. Os ovos serão depositados e eclodirão 48 horas mais tarde. O diformismo sexual não é difícil de ser observado: o macho é mais colorido e possui as barbatanas mais longas, enquanto que as fêmeas costumam ser mais gordinhas e menos atraentes."

     

    Abraço e obrigado pelos elogios.

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  12. (G a m bú s i a)[b][color="#FF0000"] Espécie inserida no DL 565/99.[/color] [url="http://http://www.aquariofilia.net/forum/index.php?showannouncement=6"]Lista de espécies cuja venda é proibida em Portugal[/url][/b] sim.

     

    Aconselho este tópico: http://www.aquariofilia.net/forum/index.ph...amp;hl=g(G a m b u s i a) [b][color="#FF0000"] Espécie inserida no DL 565/99.[/color] [url="http://http://www.aquariofilia.net/forum/index.php?showannouncement=6"]Lista de espécies cuja venda é proibida em Portugal[/url][/b] .

     

    Como lá podes ver, a mais comum em Portugal é a G(G a m b u s i a) [b][color="#FF0000"] Espécie inserida no DL 565/99.[/color] [url="http://http://www.aquariofilia.net/forum/index.php?showannouncement=6"]Lista de espécies cuja venda é proibida em Portugal[/url][/b] affinis holbrooki. Penso que o teu peixe seja desta espécie.

  13. TANICHTHYS ALBONUBES

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    Tão atractivos, tão activos, tão belos! São os Tanychthys. Só existem boas razões para os ter no seu aquário.

    Classe: Acinopterygii

    Ordem: Cypriniformes

    Família: Cyprinidae

    Género: Tanichthys

    Espécie: Tanichthys albonubes

    Nome comum: Tanictis, néon chinês

    Origem: China

    pH: Idealmente a 6,7 mas suporta qualquer nível entre 6 e 8, embora preferir a água ácida.

    dH: 5-19

    Temperatura: 10 a 25 graus centígrados. Idealmente entre os 20 e os 23.

    Comprimento máximo: 4 cm

    Hábitos alimentares: alimenta-se de pequenos seres e particulas em suspensão. No entanto, recomendo que complemente a sua alimentação com flocos e comida viva. A boca dos tanictis não é muito grande; consequentemente, não conseguirá comer tudo o que lhe for oferecido.

    Reprodução: é possível e não muito difícil. Geralmente, se possuir um grupo de tanictis no seu aquário, este for minimamente plantado e não possuir predadores das crias, em pouco tempo terá o aquário com muito mais peixes do que aqueles que possuia inicialmente. Porém, tal nem sempre acontece. Se pretender forçar a reprodução, deverá adquirir um grupo de cerca de seis indivíduos e colocá-los num aquário de 25 ou mais litros, a 22 graus centígrados. Coloque uns berlindes no fundo e introduza algumas cabombas e elódeas a flutuar. Logo após a introdução dos peixes no aquário, os machos começarão a cortejar e a roçar-se nas fêmeas. Os ovos serão depositados e eclodirão 48 horas mais tarde. O diformismo sexual não é difícil de ser observado: o macho é mais colorido e possui as barbatanas mais longas, enquanto que as fêmeas costumam ser mais gordinhas e menos atraentes.

    Comportamento social: são bastante activos e totalmente inofensivos. Não farão mal a nenhum companheiro, sendo que são adequados para qualquer aquário onde não estejam ameaçados por nenhum outro peixe. São peixes de cardume, devem ser mantidos em grupos de, no mínimo, 6 indivíduos.

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    Dimensões mínimas do aquário: seguindo a regra de 1 centímetro de peixe por litro de água e respeitando o número mínimo aconselhável de exemplares, o aquário deve possuir, no mínimo, 24 litros. Isto, se apenas possuir tanichthys, obviamente. Mas com um aquário um pouco maior, viverão mais felizes e, provavelmente, as suas cores ficarão mais intensas.

    Disposição do aquário: deve possuir algumas plantas mas também algum espaço vazio para que os seus tanictis possam nadar livremente.

    Recomendações: preocupe-se mais com apreciar a beleza dos peixes do que com fornecer-lhe boas condições. Se nadarem alegremente e não mostrarem sinais de doença, estão óptimos! Talvez até tenha a sorte de eles se reproduzirem sem nunca fazer um único teste aos parâmetros da água. Por exeperiência própria, aguentam tudo e estão sempre prontos para pior. É um excelente animal para quem se está a iniciar na aquarofilia e quer ter um peixe bonito, activo, resistente e possível de ser reproduzido.

    Texto
    Tomás Mendes
    Fotografias
    António Nunes

    Este artigo resulta de um acordo feito entre o Fórum de Aquariofilia e a revista bioaquaria. Está inserido no Programa para a Divulgação da Bioaquaria

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  14. Boas,

     

    Realmente é bom ver todo este feedback a pedir para a aquazine não acabar. É bom ver este projecto reconhecido pelos membros.

     

    Sem dúvida, gratificante!

     

    Mas agora, para que a aquazine tenha edições, é preciso ajudas espontâneas e não especificamente requisitadas. É como o Miguel disse: «"Arregassem" as mangas e escrevam um artigo de vossa escolha, daquilo que quiserem, com o tamanho que quiserem. Não precisa de ser um artigo com exactidão científica, nem com qualidade profissional. Até simples "fichas" de peixes, plantas, corais, etc. Como quiserem.». Só peço que tenham respeito pelos leitores e não pratiquem qualquer forma de pelágio e que se certifiquem que o que estão a escrever é realmente verdade. A menos que seja uma opinião pessoal que deve ser sempre identificada como tal e que não pode ser considerada verdadeira ou falsa em absoluto mas sim controversa e desde que deviamente sustentada, é sempre válida.

     

    Um abraço e, sinceramente, gostava de ver os membros a lutarem por esta publicação que é nossa e que nunca "caiu do céu".

  15. PANGIO KUHLII

     

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    Trata-se de um peixe com um formato bastante particular e é possível encontrar exemplares que diferem nas cores. É bastante útil num aquário pois alimenta-se dos restos de comida que são deixados por outros peixes.

     

    Classe: Actinopterygii

     

    Ordem: Cyprinodontiformes

     

    Família: Cobitidae

     

    Sub-Família: Cobitinae

     

    Género: Pangio

     

    Espécie: Pangio kuhlii Valenciennes, 1846

     

    Nome comum: cobrinha kuhli

     

    Origem: Indonésia, Malásia e Tailândia

     

    pH: 5.5 a 6.5

     

    dH: 5

     

    Temperatura: 24ºC a 30ºC

     

    Comprimento máximo: 12 cm

     

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    Hábitos alimentares: come praticamente tudo o que encontra. Isto significa flocos, comida viva, comida congelada e tudo o resto que caiba na boca. Não é nada exigente. É bastante útil em qualquer aquário pois tem o hábito de procurar restos de comida chegando mesmo a enterrar-se no areão para se alimentar.

     

    Reprodução: é ovípara e é possível ser conseguida no aquário. Não se conhecem muitos casos de sucesso mas a verdade é que também não se conhecem muitas tentativas. O diformismo sexual não é evidente. Segundo o que li, se pretender tentar a sua reprodução deve possuir um aquário de, no mínimo, 40 litros com bastantes plantas e juntar um grupo de seis exemplares. Deve preocupar-se com o substracto pois as kuhlis apreciam bastante de areias finas. Deve oferecer também alguns esconderijos.

     

    Comportamento social: trata-se de um animal pacífico e um pouco tímido até. Deve ser mantido em grupos de, no mínimo, 6 indivíduos. Precisa de plantas e esconderijos para se sentir ambientado e não se tornar agressivo.

     

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    Dimensões mínimas do aquário: apesar dos seus 12 centímetros, as kuhlis não ocupam muito espaço. Aquários a partir de 30 litros já são adequados para elas.

     

    Disposição do aquário: é preciso prestar muita atenção a este aspecto. A saúde e confiança das suas kuhlis passarão por aqui. Para que se sintam ambientadas, é necessário um aquário com muitas plantas, vários esconderijos e com um substracto fino.

     

    Recomendações: a maior recomendação que lhe posso dar, é ter cuidado na compra. Existem várias espécies de kuhlis. Apesar de não serem assim tão diferentes, deve preocupar-se em saber-se que peixe possui exactamente. Recomendo que adquira os seus exemplares numa loja de confiança e que obtenha o máximo de informação possível referente à espécie que adquirir.

     

    Texto

    Tomás Mendes

    Fotografias

    Ana Azevedo

     

    Este artigo resulta de um acordo feito entre o Fórum de Aquariofilia e a revista bioaquaria. Está inserido no Programa para a Divulgação da Bioaquaria

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    Bioaquaria - a sua revista de aquariofilia

  16. Muito bom e muito bom mesmo!

     

    E para mim, que sou um novato com um aquário de água fria, aquele dicionário para água fria está um mimo e respondeu a muitas perguntas.

     

    Agora só espero que mesmo sem ser com uma regularidade certa, a Aquazine continue a "visitar-nos" :oops:

     

    Obrigado pelos elogios. Já descobriste a 1ª parte desse artigo? Penso que está na edição 3.

     

    Boas leituras.

  17. Obrigado, Alexandre.

     

    A publicação da 5ª edição está um pouco atrasada devido a uns problemas pessoais que o Miguel está a ter. Não me compete a mim falar sobre o assunto.

     

    Compete-me apenas dizer que em princípio, a aquazine estará publicada amanhã.

     

    As minhas sinceras desculpas.

     

    Um abraço e não desesperem que ela vem já!

  18. Não faço ideia,

     

    Experimenta na naturline. É provável que eles te consigam arranjar.

     

    Deixa-me só fazer-te uma sugestão: porque não o tetra limão?

     

    Hypul_f0.jpg

     

    Certamente já o viste por aí. Barato, bonito e similar ao peixe que mostras. Só não é original!

     

    Se insistes na originalidade, sugiro, além do que microrasbora nana, o Aphyocharax rathbuni.

     

    Aprat_u3.jpg

     

    Também não sei se se vende em Portugal. Mas está à venda numa loja dos Estados Unidos: http://www.azgardens.com/schooling_fish.php . E o preço... cerca de 1,7€.

  19. Boas,

     

    Não sei qual é a espécie exactamente mas, pelo aspecto, desconfio que seja do género Hyphessobrycon. No entanto, não faço menor ideia!