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Amigos aquáriofilistas,

 

O meu aquário é um sudoeste asiático de 800 litros. Apaixonei-me há uns anos por esta zona do mundo, no que ao hoby diz respeito, e desde então que me dedico a este biótopo. Não quero que pensem que me transformei nalgum tipo de especialista porque, de facto, não é assim. Os meus aquários têm sido sempre comunitários de exposição e nada mais.

 

No entanto acredito numa espécie de filosofia Zen aplicada aos aquários, com poucas espécies de plantas e peixes. A minha ideia é permanecer neste terreno, 3 ou 4 espécies de plantas, botias, barbos, anabantídeos e pouco mais e desta configuração retirar o máximo de beleza. Usar menos para obter mais, enquanto asseguro um aquário de baixa exigência no que à manutenção diz respeito.

 

Tenho lido tudo o que posso em relação ao assunto da fertilização. Devo confessar, no entanto, que ainda não percebi se existem beneficios, ou se consistiria apenas num gasto supérfluo de dinheiro, em fertilizar estas duas espécies de plantas (Microssórium pteropus, Cryptocoryne wendti) de baixa exigência.

É claro que quando falo de fertilização refiro-me a todos os aspectos do tema, CO2, iluminação, substracto, fertilizantes.

 

Assim, pergunto à comunidade aquáriofilista: para obter espécimens saudáveis e luxuriantes, devo, independentemente de estas seres espécies pouco exigentes, usar de toda a tecnologia (CO2, iluminação, substracto, fertilizantes) ao nosso dispôr? Ou, pelo contrário, deve-se evitar a utilização desta tecnologia porque iria enfraquecer ou mesmo matar, as plantas em questão?

 

Um abraço,

 

Carlos Ribeiro.

Carlos Ribeiro

 

Sudoeste Asiático 800 litros.

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Bom dia,

 

Não penso que usar toda a "tecnologia" iria matar as plantas, mas penso que usar todas a "tecnologia" não irá ser necessário e penso que só irão servir para gastar dinheiro e não irá fazer grandes resultados, para estas espécies.

 

CO2 não é necessário, para iluminação eu aponto pelo menos 0,75w\l, substrato não é necessário pode ser substituído por fertilizante para raízes enterrado ao pé das cryptos , fertilizantes de micros não faz mal e pode ser colocado mas não é essencial.

 

Mas é apenas a minha opinião

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Cumprimentos, Ana Rodrigues

Publicado: (editado)

Agradeço a resposta da "ervilhita". Solicitava, no entanto, outras intervenções, no sentido de obter mais opiniões e assim adquirir mais informação.

 

É que comprei um microsorium, planta mãe, a variedade windelov, e parece-me estar a ter dificuldades em ambientar-se. As raizes não se têm desenvolvido e as folhas vão lentamente ficando castanhas e morrem. Eu atribuo a falta de fertilizante como causa deste lento definhar. Estas plantas vêm com lã de pedra cujo objectivo, julgo não estar errado, é fixar os fertilizantes. Habituadas que vêm dos locais de crescimento aos fertilizantes, sofrem quando se instalam em meios menos ricos em nutriente. Apesar do enriquecimento em bacterias aquando da instalação do aquário, este tem apenas 45 dias de vida. Apesar disso está já ciclado, pelo menos é o que me dizem os testes.

 

Nitrato: 10

Nitrito: 0

GH: 8

KH: 3 (este valor baixou por via da utilização do substracto da JBL Manado, quando, à quarta semana, plantei as cryptocoryne)

pH: 6,4

Cl: 0

O teste é o 6 em 1 da Tetra.

 

Venham de lá as opiniões. Ajudarão muito na decisão que quero tomar quanto à fertilização.

 

Abraços, Carlos Ribeiro.

Editado por ribeto

Carlos Ribeiro

 

Sudoeste Asiático 800 litros.

Publicado: (editado)

Olá Ribeto

 

Eu também quero acreditar naquilo que designas por «filosofia Zen» dos aquários. E digo «quero acreditar» e não digo «já acredito», porque ainda estou em vias de construir o meu caminho para lá chegar....

O meu método não é, de todo, científico e até aceito que possa andar a dar «facadas» em alguns princípios da aquariofilia.

 

Eu tenho um aqua comunitário de 250, sem substrato fértil, mas com plantas (microssorium, cryptocorines, echinodorus, anúbias, higrophila polysperma, mayaca, rotala rotundifolia, valisnérias). Não uso CO2. Tenho apenas 2 lâmpadas T5, num total de 95W. Como não tenho substrato, tenho mesmo que fertilizar.

 

Há dias fui assistir a um workshop muito interessante e em que foram usados produtos topo de gama. E achei curioso, que o substrato fértil tem a validade de um ano e meio, findo o qual .... tens de passar a usar pastilhas de fundo e ainda os fertilizantes liquidos adequados ....(Tiras a conclusão que quiseres).

 

Eu acho que a tecnologia ajuda, se pretendes um aqua high-tech, ou seja, se pretendes usar CO2, tens que ter uma iluminação que «vá bem» com o incremento dado pelo CO2. Mas se pretendes enveredar pela modalidade low-tech, não se pode puxar muito por um lado e descurar o outro, porque vai ficar desiquilibrado.

 

Há dias, um colega aqui do fórum iniciou um tópico muito interessante sobre aquas low-tech, que podes consultar.

Com pouca «tecnologia» ele tem plantas fantásticas. Então as vermelhas estão um assombro e pensar que ele não usa CO2..... encoraja-me bastante a tentar seguir em frente....Aqui fica o link:

http://www.aquariofilia.net/forum/lofivers...hp/t154475.html

 

Eu gosto do conceito «Less is more» e acho que é possível, mas é complicado e difícil de chegar lá, porque as coisas andam mais devarinho e é preciso ter muita paciência para ver a evolução.

 

Mas fico contente por saber que cada dia surgem mais adeptos desta corrente.

 

Cumprimentos,

majo

Editado por majo