Miguel Pereira

Olá, Se no teu entender consideras que algo não está a funcionar em pleno ou se os peixes não estão a exibir todo o seu esplendor... Para que deixar para amanha o que podemos fazer hoje ? Sexta poderá ser tarde... Obrigado, Miguel

Olá, Gatinha, não mencionei se a qualidade da agua é boa ou não, apenas fiz referencia a qualidade inadequada da agua presente no teu aquario. São vários os factores que poderão adverir de inumeros situações. Verifica os filtros e a agua presente no aquario. Atenção a quantidade de alimento administrado aos peixes para não haverem quantidades excessivas não consumidas no final de cada refeição. Atentamente, Miguel

Muitas das vezes quando as coisas não correm pelo melhor começamos a disparar em todas as direcções até encontrar o primeiro alvo. Não será concerteza o caso deste tópico, mas bem que podia ser face aos acontecimentos narrados no mesmo. Ao reflectir-mos e já de cabeça fria temos a percepção que afinal não somos perfeitos, não fizemos as coisas de forma perfeita e acima de tudo não procedemos de forma correcta. Para que exista harmonia nos nossos aquarios teremos obrigatoriamente que seguir algumas regras bastante simples. Será necessaria alguma atenção e disponibilidade diaria para proporcionar aos nossos peixinhos um ambiente com as condições o mais adequadas possiveis aquelas que eles merecem, entre outras. Afinal e na maioria das situações verificamos que a culpa é mesmo nossa. Obrigado, Miguel

Olá, Esse factor deve-se a qualidade inadequada da agua presente no teu aquario. Não é devido a lutas ou combates com outros. É comum acontecer nessas situações. Atentamente, Miguel

Olá, O meu contributo, http://article.dphnet.com/cat-02/genetics-1.shtml http://tropical-fish.net/Cichlids/Discus_Strains.htm Um abraço Miguel

Olá, De facto é doença. O peixe apresenta uma camada opaca sob a pele e já um ligeiro apodrecimento nas barbatanas. As zonas avermelhadas poderão estar relacionadas com pequenas hemorragias. Normalmente este tipo de situações estão relacionadas com uma qualidade inadequada da agua, excesso de população e/ou nutrição inadequada. Sinceramente não me sinto avontade para te mencionar ao certo o tratamento que deves utillizar. Não sei se será mais adequada a utilização de um composto que combata o oodinium ( não parece apresentar toda aquela camada branca tipica do mesmo.. só se este caso for ainda o começo ) ou um composto que combata o agente responsavel pela opacidade da pele, Chilodonella acho eu. O Protozin da Waterlife parece ser indicado para o oodinium, mas o melhor será tentar adquirir uma informação mais exacta e precisa junto do forum de doenças. Espero que o exemplar melhor rapidamente Boa sorte Miguel

Olá, Os peixes em questão são juvenis ? Existem várias variedades domesticas em que os juvenis apresentam esse tom rosado que por vezes poderá ser confundido com algum sintoma de doença. Será possivel exibires fotos dos peixes em questão ? Um abraço Miguel

Olá Rui, Confesso que não estava a encontrar o elo de ligação entre a doença dos "buracos na cabeça" e da "erosão da linha lateral" com os problemas de parasitas intestinais. Depois de ler atentamente a resposta do Rui, fiquei elucidado acerca da correlação entre a carencia de vitamina C e o aparecimento destas doenças. Voltei a ler o referido artigo e no que diz respeito a temperatura, existe de facto a menção que o tratamento efectuado a elevadas temperaturas é crucial, mas terá que ser acompanhado pelo Metronidazol para que o resultado seja perfeito. Recuando um pouco atras no tópico e no que diz respeito a dosagem feita directamente na agua para tratamento... Em relação a dosagem que deverá ser utilizada, existe igualmente a menção que refere 250 mg por 36 litros de agua aproximadamente com mudas de 25% da agua de 8 em 8 horas em que após as mesmas deverá ser utilizada a mesma dosagem de 250 mg por 36 litros do Metronizadol. Este processo deverá ser realizado durante 3 dias. Será o mais correcto ? Rui, em relação ao último paragrafo onde referes: "Penso portanto que nos teremos que resignar ao uso periodico de metronidazol como desparasitante para controlar Hexamita em ciclídeos , sobretudo em periodos de stress." Esta é daquelas questões que desde sempre suscitou alguma polémica. Fazer ou não uso do Metronidazol como preventivo periodico ? Questiono-me até que ponto o organismo do peixe poderá adquirir uma certa dependencia a esta composição. Poderá o peixe ficar mais susceptivel a doenças e quando realmente for necessario actuar o mesmo composto já não terá o mesmo efeito no organismo do peixe ? Em caso afirmativo, em que dosagem deverá ser realizado o preventivo ? Uma dosagem mais fraca afim de evitar qualquer tipo de interferencia no sistema imunologico do peixe ? Obrigado Um abraço Miguel

Olá, Rui, recentemente tive oportunidade de ler um artigo relacionado com estes protozoários. O investigador citava, que um tratamento baseado apenas em elevadas temperaturas, só por si, poderiam eliminar estes agentes. Segundo o mesmo, estes protozoarios não suportam temperaturas superiores a 36ºC / 37 ºC. Ainda dentro do mesmo contexto, mas agora em outra vertente... De acordo com a opinião de alguns criadores o escalar tem uma maior capacidade de aguentar elevadas temperaturas face por exemplo aos discus que segundo alguns relatos experimentais, acabaram por sucumbir ( no tratamento da hexamita baseado apenas na temperatura) aquando mantidos a uma temperatura aproximada de 38ºC. Outro dos factos que tomei conhecimento, foi de que este agente protozoário era o responsavel pela doença dos buracos na cabeça e de alguns problemas relacionados com a linha lateral dos peixes, num estado mais avançado da doença. Rui, qual é a tua opinião acerca deste relato ? Obrigado Um abraço Miguel

Olá, No que diz respeito a questão colocada pelo amigo Nc2: "O facto de neste momento o casal ser pai-filha podera advir problemas para os futuras alevins?" Uma vez que se trata da primeira geração, dificilmente existirá qualquer tipo de problema. Um abraço Miguel

Olá, A maternidade não serve para o devido efeito. Trata-se de um espaço bastante reduzido que serve apenas de abrigo aos alevins de alguns viviparos. Um abraço Miguel

Olá, Os meus domesticos enquanto mantidos com neons nunca lhes fizeram mossa, mas confesso que o meu selvagem é um verdadeiro apreciador dos peixinhos em questão. Um abraço Miguel

Olá, DSalas, folgo em saber que tudo correu pelo melhor. No passado, já tive alguns Tetra buenos aires, e os mesmos não eram assim tão pacificos De facto o Claudio Gil. já me tinha falado do amigo Daniel ( correcto ? ). Gostaria apenas de salientar que os Discus estão presentes em reduzido número. Podes sentir-te perfeitamente avontade para me contactares quando quiseres. Será apenas uma questão de marcar uma data propicia a disponibilidade de ambos. De igual modo gostaria de aproveitar o facto, para felicitar o Dr. Rui Ferreira de Almeida pelo magnifico contributo e desenvolvimento prestados a aquariofilia nacional, nomeadamente na vertente da higiene e doenças. Muito obrigado Um abraço Miguel

Olá, Tetras Buenos Aires e escalares não são uma boa combinação. "... muito parados na parte de trás do aqua em cima das bolhas de ar,às vezes começam a tremer outras vezes parecem q se querem coçar com aquelas 2 "barbatas" q têm na barriga outras vezes tão parados e de repente começam a nadar mt depressa e param de repente." Por toda a descrição de factos esse ambiente não lhes é propicio. Tenta remodelar essa população. Peixes calmos e pacificos apenas. Um abraço Miguel

Olá, Alguns dos pontos abordados no presente texto já foram focados no passado aqui neste forum. Nunca é demais recordar e deste modo saliento: "O trabalho com a consanguinidade é imprecindível a qualquer pessoa que tenha a intenção de formar uma raça ou linhagem." "Quanto menor o número de ancestrais das primeiras seleções também menores são as chances que a linhagem expanda." "Só cruze irmãos até F3 se tiver seus ancestrais de origens diferenciadas. Após isso coloque "sangue novo" no plantel." Em relação as suas duvidas: - Inicialmente será necessario identificar-se os genes responsaveis para as diferentes cores. - Será necessario identificar-se quais serão os dominantes, recessivos e/ou co-dominantes. Só depois de realizado este trabalho, será possivel então obter-se ( com alguma exactidão ) as respectivas respostas. Um abraço Miguel

Olá, Alexandre, welcome Dr. Sutura, sendo a criação o teu objectivo, podes preparar um aquario com o fundo coberto com uma camada de berlindes para os peixes em questão. Deste modo os teus peixes, que dispersam os ovos, dificilmente terão acesso aos mesmos. Também podes preparar um aquario com areão e bastante musgo de java. Trata-se de uma boa planta para este tipo de reprodução. De igual modo também será possivel utilizar-se um aquario nú no qual seria colocada uma rede em toda a sua extensão ( em forma de U ). Os peixes seriam colocados na parte superior e os ovos uma vez dispersados teriam tendencia a cair no fundo. Será necessario deixar uma folga entre o fundo do aquario e a rede. Esta especie de peixes não desovam em maternidades e necessitam de um companheiro do sexo oposto para fertilizar os ovos, enquanto os mesmos são dispersados. Um abraço Miguel

Olá, Existem várias possibilidades. Preparas um aquario com o fundo coberto de berlindes ou colocas uma rede dentro do aquario de modo a que os ovos transponham essa mesma rede. Um abraço Miguel

Olá Nuno, Penso que o amigo Julio nos queria transmitir algo do genero: ...e aqui vou explicar com exemplos praticos nos escalares porque de discus percebo pouco.. Black Lace (D/+) Streaked Zebra Lace (D/+ - Z/+ - St/+) Zebra Lace (D/+ - Z/Z) ou ainda.. Turquoise Blushing (D/+ - S/S) etc... Penso que esta seria a ideia Um abraço Miguel

Olá, Também não estou ao corrente da genetica dos discus, mas tal como o amigo, também eu acredito que o codigo genetico de determinadas variedades terá necessariamente que ser composto por vários alelos. Um abraço Miguel

Olá, Apenas alguns pontos que não fiz referencia por esquecimento e que igualmente me parecem importantes. Altum: - As faixas intermedias estão sempre mais presentes. No que diz respeito aos escalares selvagens quase todos apresentam spots, mas são aquelas populações ( foto E02 ) que apresentam as spots em maior numero e em maior extensão corporal que normalmente são classificadas de Red Spotted. Um abraço Miguel p.s. Na foto pode-se ver perfeitamente a acentuação e presença de tonalidade das faixas intermedias no Altum

Olá, Algumas fotografias: Neste link pode-se ver algumas fotos: http://www.finarama.com/tba/identification.htm Red Spotted ( Scalare ) - Foto E02 Existem peruvianos com as "pintas" ou "marcas" ou "bolinhas" que são classificados Spotted e existem apenas os peruvianos, normais. No site apenas existe a menção de Peruviano na foto E02, mas são esses peixes que são normalmente classificados como Red Spotted. Vitor Hugo, são parecidos aos que chegaram ? Em relação ao Altum: - As faixas são sempre mais largas do que as dos escalares. - Por mais escuras que sejam as faixas são sempre castanhas e nunca pretas ( as dos escalares são pretas ). Um abraço Miguel

Olá, Desde já agradeço o vosso feedback. Em relação aos altuns a questão não é assim tão linear. As seguintes fotos que passo a apresentar não são de minha autoria. Segundo o referente estudo e no que diz respeito a coloração do olho: Na foto o peixe da esquerda é classificado como Altum e o da direita de Scalare. Nesta foto está representado um possivel exemplar do verdadeiro Altum segundo o mesmo investigador. Um abraço Miguel

Olá, Segundo o meu conhecimento existe uma incompatibilidade entre Altum e Scalare. Existem relatos de desovas, mas os alevins acabam por morrer todos nos primeiros dias de desenvolvimento. Segundo alguns estudos elaborados existe uma incompatibilidade ( provavelmente genetica, não sei ) no seu desenvolvimento que acaba por provocar a sua morte. Em tempos e depois de tomar conhecimento deste facto resolvi escrever dois mails, um ao Dr. Axelrod e outro ao Dr. Burgess. A resposta de ambos foi bastante similar relatando ambos o mesmo problema de incompatibilidade de desenvolvimento. Nos dias de hoje, em que todos nós temos contacto com várias e diferentes variantes de peixes deste genero, acho que poderá começar a colocar-se uma hipotese dentro desse genero. Não um cruzamento entre o verdadeiro Altum do rio Orinoco com um Scalare, mas algum tipo de cruzamento que possa derivar de alguns exemplares semelhantes destas duas especies. Contudo, e de igual modo convem referir que a Natureza tem bastante influencia em pequenas modificações morfologicas. Um abraço Miguel

Olá, Ainda hoje ao principio da tarde falava com Michelle Ricketts ( da Finarama ) acerca do peixe em questão. Temos a mesma opinião: é uma variante da especie scalare. É bastante parecido com o Altum, mas existem alguns promenores que me levam a julga-lo como scalare e não como Altum. Nos últimos anos muitas variantes foram descobertas. Apenas temos ao nosso dispor a informação partilhada por alguns investigadores e coleccionadores. No entanto e devido as diferentes zonas dos rios ( diferentes habitats ) existem populações de peixes que tendem a adquirir certas caracteristicas que os tornam um pouco diferentes daquelas que todos nós estamos habituados. Aqui há tempos, foi elaborado um estudo por parte de um grande investigador onde o mesmo referia que o verdadeiro Altum não tinha vermelho no olho, ao contrário dos exemplares da foto por ti representada... mas se todos nós formos olhar para a tua foto, temos a tendencia inicial de o classificar como Altum. E assim vai o mundo da investigação. Diesel, muito obrigado pela participação Um abraço Miguel

Olá, Faz já alguns meses que adquiri o exemplar representado em foto. Até a data ainda não consegui determinar com exactidão a sua especie. Antes de referir alguns pontos que considero essencias na sua identificação, gostaria de ouvir as vossas opiniões. Antecipadamente grato Miguel Pereira