João Cotter

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Tudo publicado por João Cotter

  1. Tenho usado esse mesmo produto para aumentar o magnésio de vez em quando. É muito bom. O calculador que o Pedro Costa indicou é o ideal, mas tal como ele disse, o melhor é ir doseando aos poucos e passadas umas horas (ou um dia) testar, porque por vezes a subida é muito rápida. O ideal é termos uma concentração de magnésio entre 1300 e 1350 ppm. As mudanças de água neste caso na maioria das vezes não são eficazes (e ainda ajudam a baixar a concentração). Há uns tempos atrás fiz várias medições da água do Cabo Raso e dava entre 1000 e 1100 ppm. Com água sintética varia entre 800 ppm e 1300 ppm, dependendo da marca do sal e do lote específico. Eu costumo testar mais ou menos de dois em dois meses e geralmente tenho de corrigir adicionando um pouco de magnésio. Depois de experimentar vários testes, o melhor teste, na minha opinião, é o da Sera, apesar de ser um pouco caro. Já agora eleva para 1300, mas ao longo de 2 ou 3 dias. Abraços,
  2. Se for preciso um martelo pneumático talvez se arranje. É claro, se tiveres mudas a mais há aqui um candidato com espaço de alojamento Agora a sério, se precisares de ajuda terei todo o gosto! Abraço
  3. Quanto à rocha, eu misturaria alguma rocha viva para colonizar a morta. Quanto à circulação de água, um mínimo de 5000 l/h para perfazer de circulação 25X a capacidade de litragem do aquário.
  4. Oi Hugo. Concordo inteiramente com o Nuno. Eu também pensava que o ideal seria adicionar kalk à entrada do escumador, mas o que me acontecia era que o cilindro do escumador ficava cheio de pedra, além de que tinha de parar o escumador periodicamente para lavar as bombas com vinagre porque as turbinas ficavam cheias de calcário. Numas trocas de mensagens com o Randy Holmes-Farley, Boomer, etc... desaconselharam-me vivamente a continuar a fazer isso. O contacto entre a kalkwasser no escumador com o CO2 que é injectado no escumador (atmosférico) provoca precipitação imediata de CaCO3. A adição de kalkwasser em qualquer ponto do aquário que tenha muita corrente (e poucas ou nenhumas bolhas de ar) é o suficiente para que ocorra precipitação de fosfatos, sendo estes posteriormente removidos pelo escumador. O melhor local para adicionar kalk é mesmo no aquário e não na sump. Como alternativa poderá ser na última etapa da sump (se lá estiver o termóstato, ficará coberto de pedra; se a bomba de retorno aquece muito, ficará coberta de pedra). Bubbles, desculpa-me também por este abuso, mas creio que estes assuntos são muito interessantes e podem até ajudar-te no teu setup. Ricardo, não sei o que queres dizer com o sistema parar e ficar fechado. Será que queres dizer que o reactor de cálcio pára completamente e quando retoma funciona exactamente no ponto em que estava antes? Bem, normalmente aquilo que se costuma cortar durante a noite é apenas as bolhas de CO2 através de um programador ligado à válvula solenóide. O fluxo de água no reactor continua, o que quer dizer que o pH dentro do reactor vai subindo durante a noite e de manhã estará sensivelmente igual ao do aquário. Quando se volta a ligar as bolhas, o pH dentro do reactor volta a descer, demorando várias horas até atingir o valor ideal de dissolução da media. Tratando-se de um processo mecânico, este constante ligar/desligar a válvula solenóide faz com que a regulação do fluxo de bolhas se vá alterando também, obrigando a que controlemos quase diariamente se o fluxo é o ideal. O que me parece é que este método leva a um consumo de CO2 que não é totalmente aproveitado para a dissolução da media (e, como tal, menos eficiente). Agora se me dizes que desligas CO2 e fluxo de água pelo reactor, então é natural que a queda de pH dentro do reactor não seja tão intensa, sendo necessário uma pequena recuperação do pH quando se volta a ligar o reactor de cálcio. O que me parece é que com este último sistema ou tens uma bomba de água dedicada a alimentar exclusivamente o reactor ou então tens de ter outra válvula solenóide para cortar a água para o reactor (se a ligação ao reactor for por derivação de, por exemplo, da bomba de elevação). Seja como for, cortar apenas o fluxo de água no reactor durante a noite e deixar continuar as bolhas de CO2 NUNCA DEVE SER FEITO! Isto implica uma descida muito exagerada do pH dentro do reactor. De manhã a media dentro do reactor seria lama! Adicionar kalk durante o dia não me parece pouco usual. O que não é usual é adicionar só durante o dia. A questão é que uso o reactor de cálcio para manter o Ca e o KH, embora este equipamento tenha como consequência que o pH do aquário trabalhe um pouco mais baixo (devido à adição de CO2). A kalkwasser utilizo exclusivamente para minorar os efeitos de descida do pH provocados pelo reactor de cálcio, já que a adição de kalkwasser tem como efeito imediato a elevação do pH. Como a utilização do reactor de cálcio me permite ter um KH alto (~10ºdKH), a variação do pH nas 24h é praticamente nula, como tal não são necessários estratagemas de desligar isto e ligar aquilo. Se mantenho o pH sempre por volta de 8,15 não preciso de mudar nada. Cada caso é um caso por isso convem ver como é que se comporta o nosso aquário antes de partirmos para soluções que parecem "convencionadas" por algumas pessoas mas que no nosso aquário podem não ser as mais indicadas. Só para acabar (que isto já vai longo ), acrescento que adiciono apenas cerca de 50% de kalk relativamente à evaporação do aquário. Abraços
  5. O ideal seria a kalk pingar directamente no aquário numa zona de muito movimento e o reactor de cálcio no compartimento da bomba de retorno. Não convem que o fluxo da kalk ou do reactor de cálcio sejam pingados logo à entrada do escumador. É possível a minha sugestão, Duarte? Abraço
  6. Olá Ricardo, Bem, eu uso-os permanentemente. Isso tem a ver com procurar uma maior estabilidade do pH. Contudo, usar o reactor de cálcio intermitentemente dessa forma, na minha opinião, reduz significativamente a sua eficiência. Quando se volta a injectar CO2 ele demora uma série de horas para voltar a funcionar em pleno, além de que muitas vezes altera o fluxo de bolhas de CO2, provocando alterações no ritmo de dissolução da media e, consequentemente, instabilidades na concentração de cálcio e carbonatos no aquário. Mas admito desligar o reactor é uma boa forma de manter o pH um pouco mais alto durante a noite, principalmente para aquários com pH muito baixo.
  7. Excelentes fotos, João! Já vamos ficando habituados a essa tua aptidão para fotografar. O layout está muito bem conseguido. Só uma questão, Marco: como é que consegues ter movimentação de água no meio dessa rocha toda?
  8. Eu tive o mesmo problema há uns tempos atrás com uma osmose. Fartava-se de gastar água e só saíam uns pinguinhos de água purificada. Só produzia diariamente cerca de 1/4 daquilo que era suposto. Descobri depois que a membrana não estava boa, além de que com um medidor de T.D.S. acusava cerca de 40 ppm. O lojista trocou-me a membrana por outra igual e tudo ficou resolvido.
  9. Kalkwasser e reactor de cálcio a pingar na mesma divisão não é boa ideia porque provoca uma instantânea precipitação de CaCO3, a não ser que os dois não funcionem em simultâneo (tipo um de dia e o outro de noite). Desde que o refúgio tenha um bom fluxo de água contínua, o reactor de cálcio a pingar no seu início é uma boa solução porque as algas ajudam no consumo do CO2 em excesso, além de que o crescimento das macroalgas é favorecido. Outro projecto grandioso, sem dúvida. Boa sorte!
  10. O Rui tem razão (e o Calfo também :D ) É claro que esta solução obriga a uma ou duas bombas de mistura no escumador. Quanto ao fluxo de passagem, depende do modelo do escumador mas se tiveres 2 ou mais saídas da coluna seca podes pôr torneiras e regular o caudal para o escumador até este ser o mais indicado. Foi o que fiz com o meu Deltec e estou muito satisfeito. Quanto ao refúgio, olha que tenho sérias dúvidas se não irá acumular-se detritos. No meu refúgio passam cerca de 9000 l/h e acumula muitos detritos.
  11. Já tenho visto na net. Também me parece interessante. Abraços
  12. Concordo com o Diogo quanto à quantidade de retorno de água. Penso é que terias a ganhar se o escumador fosse alimentado directamente do aquário por gravidade. Consome-se menos energia, produz-se menos calor, menos barulho e tira-se mais eficiência do escumador. Já testaste essa possibilidade?
  13. João, Sou da opinião que os refúgios com DSB na sump tornam-se um problema mais cedo ou mais tarde. A areia vai acumulando muitos detritos no seu interior e depois uns meses mais tarde começa a dar problemas. Eu já desisti, pois mesmo com muita bicharada a remexer a areia aquilo acaba por encher-se de detritos, principalmente se usarmos macroalgas com raízes que se enfiem na areia. As raízes das caulerpas têm tendência a compactar a camada superior da areia, juntamente com bactérias e detritos. Se quiseres pôr mesmo uma DSB no refúgio usa SÓ algas sem raízes, tipo Chaetomorpha. Depois de várias tentativas desisti de DSB no refúgio. Tenho um refúgio bare bottom com alguma RV, poucas caulerpas e muita Chaetomorpha e olha que é impressionante os detritos que se acumulam no fundo numa semana. Os amfípodes e minhocas continuam a reproduzir-se e tem a vantagem de todas as semanas aspirar o fundo da sump removendo tudo o que é detritos. É claro que os refúgios acima do aquário têm outras vantagens, mas na impossibilidade desse sistema cheguei à conclusão que esta seria a melhor solução. Abraço,
  14. www.algaebase.org
  15. Já agora aproveito para acrescentar mais umas opiniõezinhas O Ferro não é necessariamente negativo. Aliás, desde que não ocorra em excesso, a adição de ferro em aquários que tenham muitas macroalgas (ex.: áquários com refúgios) tem-se revelado muito positiva. O ferro pode ser considerado um nutriente limitante para as algas, ou seja, na falta dele as algas não conseguem realizar a fotossíntese (um bom exemplo disto são as experiências do Iron-Ex no Pacífico). Nos nossos aquários (desde que não em excesso) o ferro é importante para as zooxantelas dos corais e para a manutenção do crescimento das macroalgas. É um facto comprovado que adição de ferro a aquários com macroalgas torna essas mesmas macroalgas mais viçosas, verdes e, muito importante, reduz muito significativamente a sua reprodução sexuada, além de melhorar a sua eficácia na absorção de fosfatos e compostos azotados, ou seja, ajuda, por competição, a reduzir as microalgas. Mas deixemos o ferro de lado e entremos em áreas mais polémicas no combate a microalgas. Não raras vezes encontramos situações de ausência de nitratos e fosfatos (os testes não revelam vestígios) e as algas filamentosas ou outras estão presentes. Depois de acauteladas as questões mencionadas atrás pelo Alexandre (que também considero questões críticas e de extrema importância) acontece, por vezes, que as algas teimam em persistir. Nesta altura, o aquariofilista já não sabe o que fazer e pensa em desistir ou começar tudo de novo. Não tem nitratos nem fosfatos!!! O que é muitas vezes esquecido é que as algas não se limitam a processar nitratos e fosfatos. Aliás, as algas crescem muito mais rapidamente com os outros compostos azotados que não os nitratos. As plantas e as algas obtêm uma maior eficiência energética da amónia (NH4) do que de nitritos (NO2) e também mais destes últimos de que nitratos (NO3). As algas consomem menos energia no processamento de amónia do que nos restantes compostos azotados, sendo que a amónia é um nutriente preferencial. Na situação atrás exposta de um aquário, as algas serão o principal elemento consumidor de amónia e não as bactérias. Para inverter esta situação temos de aumentar a população de bactérias e oferecer-lhes um local para se estabelecerem. É necessário ter em conta que as algas ocupam muito dos espaços que deveriam estar a ser ocupados pela filtragem biológica aeróbica. Aqui entra a questão polémica: a inserção de um filtro biológico, como um filtro fluidizado de areia ou, melhor ainda, um filtro de zeolite (combinando absorção de amónia e filtragem biológica). A ideia é competir com as algas removendo amónia. É claro que convem manter debaixo de olho os nitratos, mas se eles já estavam a zero, à partida não aparecerão. A adição de culturas de bactérias é também importante para acelerar o processo. O resultado é geralmente o desaparecimento gradual das algas e sua substituição por alga coralina. Atenção que estamos a tentar resolver um problema e esta solução implica uma combinação de esforços (muitos dos quais já citados pelo Alexandre). Abraços e espero não ter ferido muitas susceptibilidades
  16. Boas, Parece ser Cryptocarion irritans. Se for tipo névoa é Oodinium, sendo nesse caso mais difícil de tratar e mais mortal. Se pesquisares encontras aqui no fórum muita e boa informação sobre estas doenças ao nível da prevenção e irradicação. Boa sorte,
  17. Oi Marco, eu já estou em Lisboa, por isso é só combinar Quanto às aiptasias, eu poria umas 4 Berghias no aquário e não me preocuparia muito com o assunto. No meu caso, tinha aiptasias a propagar-se por tudo o que era rocha. Coloquei berghias e parecia que não faziam nada. 3 meses depois das berghias lá estarem parece que decidiram começar a trabalhar e no espaço de uma semana limparam tudo o que eram aiptasias pequenas. Neste momento tenho as aiptasias a voltar porque entretanto já vi bocados de berghias a "voar" (devem ter entrado nas bombas). Vou ter de repor o stock de berghias.
  18. :D Sr. Alexandre, aqui está uma pergunta complicada ... e com alguma carga de subjectividade. Se pensarmos na água do mar em zonas de baixa latitude, de onde provem a maioria dos corais que temos, o pH ronda os 8,2 a 8,3. Cientificamente falando, existem muitos organismos calcificantes que revelam dissolução imediata dos seus exosqueletos assim que o pH atinge valores próximos de 7,8, nomeadamente muitos animais (ex.: pterópodes) constituintes do zooplâncton (aliás, este é um dos verdadeiros motivos de preocupação relativamente à acidificação dos oceanos). Curiosamente, são também os 7,8 (por vezes, 7,9) os comummente apontados pela maioria dos autores de aquariofilia como o limite inferior aconselhado em termos de pH num aquário de recife. Se pesquisarmos por aquários de sucesso por vários fóruns e sites na net vamos encontrar na maioria dos casos um pH superior a 8,0. É evidente que existem alguns casos (inclusivé aqui no fórum) de excelentes aquários com pH consistentemente baixo (permanentemente abaixo de 7,9). São situações não muito vulgares e em que um reactor de cálcio mantém níveis elevados de carbonatos, compensando a perda dos mesmos motivada pelo excesso de iões H+ na água. É preciso ter em conta que conforme baixamos o pH (por exemplo, aumentando o nível de CO2 dissolvido) perdemos carbonatos para bicarbonatos. Se continuarmos a baixar perdemos bicarbonatos para ácido carbónico. No entanto, a calcificação ocorre com carbonatos. Mantendo todas as restantes variáveis constantes, temos melhor calcificação a níveis de pH dentro do que é normal no habitat natural. Diria que um pH abaixo de 7,8 é muito baixo e que o ideal será manter acima de 7,95 e abaixo de 8,3. Agora se temos um aquário com um pH de 7,8 e com crescimentos notáveis e corais que respiram saúde, é porque provavelmente existem outros factores envolvidos que garantem esse sucesso. Nestas situações se calhar é preferível deixar as coisas como estão. Abraços,
  19. Oi Rui, Bem, se ele estiver de facto a comer bem sem depois cuspir a comida então já é de arriscar. Não deve é ser fácil encontrar um assim. Encara o achiles como outra versão do leucosternon, ou seja, uma pintura diferente :D Se for pequeno, se não houver muitos peixes no aquário e tiveres óptimas condições de água, blá, blá, blá, e se pensas mais tarde fazer upgrade para um aquário maior, então não vejo porque não. Não há nada de especial para ver mas quando quiseres combinar, sabe sempre bem umas bejecas :D Abraço
  20. Agora estou usar 500 ml de Rowaphos num filtro fluidizado que fiz. Mas mesmo quando não uso o resultado do teste é o mesmo. Provavelmente a Chaetomorpha também dá aqui uma ajudinha. Obrigado
  21. Rui, já agora aproveito para te colocar uma questão sobre esse teste de fosfatos da Rowa. Sigo as indicações todas e no final aquilo dá-me praticamente incolor, ou seja, mesmo transparente, só com uma tonalidade qualquer muito leve. Não consigo comparar com as cores do cartão. Zero fosfatos, de acordo com o cartão, tem um tom muito ténue creme esverdeado, portanto, também não é incolor. Qual é o teu critério? As tuas medições dão resultados exactamente idênticos a cores do cartão?
  22. :D ehehehe A formação de cristais de carbonato de cálcio implica ligações de variadíssimos iões (não só cálcio e carbono), nomeadamente magnésio, flúor, estrôncio, borato e, muito significativamente, fosfatos (PO4---). O fosfato perde a sua condição de ião livre para integrar cristais de carbonato de cálcio, ou seja, está menos disponível como nutriente para algas indesejáveis. A "absorção" de fosfatos desta forma pode até atingir 70% dos iões livres de fosfato, dependendo da sua concentração e do ritmo de cristalização de CaCO3. Quando temos azares e precipitações de CaCO3, é frequente ver-se aparecerem alguinhas incomodativas agarradas a rochas e vidros onde ocorreu a precipitação (fosfatos). Não sei se te recordas com os azares que tive com as precipitações, mas estava sempre associado uma alguinha "chata" que ainda se vê em algumas rochas do meu aquário. :D Um abraço,
  23. Ok, acabei de ver e já lá dei uma opinião.
  24. Olá João, Excelente projecto e bem vindo ao clube dos 2 m Vou dar a minha opinião relativamente às bombas ignorando o preço (eu sei que o preço é importante mas...): - Hailea - sem opinião tirando o facto que sairá muito cara a longo prazo devido ao consumo exagerado. - Ocean Runner - na minha opinião, para esquecer. A não ser que não te importes de ter que substituir periodicamente o rotor da bomba (e olha que são caros) - Iwaki - uma das boas opções a considerar. Duram uma vida. - Red Dragon - do que sei tem boas referências. Outra boa opção. - Deltec - excelente. Tenho uma HLP 5250 e nunca pára e não se ouve um único som, como se não estivesse lá. Bastante económica dada a enorme potência. Abraços e vai actualizando.
  25. E quando é que há planos disso aqui no fórum?