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Hugo apenas gostava de deixar aqui um reparo, e espero que não leves a mal. Hoje em dia e segundo o eurocódigo 2 pelo menos o coeficiente de majoração para as cargas permanentes passou a ser de 1.35.
Caro Romeu,
felizmente não conheço enhum caso em que o aquário tenha ido parar ao andar de baixo, assim como ainda ninguém que por cá passou conheceu algo semelhante. Os processos construtivos estão altamente desenvolvidos e evolvem algum factor de cagaço, quer porque quem projecta tem que se responsabilizar por aquilo que vai ser construido, quer porque vivemos no meio em que os "chicos espertos" são aqueles que mais aldrabam e que quanto menos aço, betão, usar melhor... Outro factor que vos poderá causar mais algum alivio é que normalmente quando projectamos, quantificamos por cima as acções PERMANENTES. Dificilmente a sobrecarga!
De qualquer forma, a mim custa-me muito ver que algo de um valor enormissimo (CASA/APARTAMENTO) se deteriore. O problema não está em cair o que quer que seja, mas sim no aparecimento eventual de fendilhação! E isso, sim é preocupante. Pois por uma questão de economizar, muitos projectistas descuidam os estados limites de fendilhação, flecha instantanea, a longo prazo (os colegas que me desculpem, mas já vi muito disto por ai).
O estado limite último de utilização será sempre o mais gravoso. e será a altura em que nós nos teremos que preocupar. O que pelo facto de atingir-mos um estado limite último de uma estrutura não significa que a mesma vá colapsar! Investiguem sobré o dimensionamento de estruturas através do método de rótulas plásticas e perceberam aquilo que estou a dizer.
Em suma apenas gostava de deixar aqui a indicação de dificilmente irão parar ao andar de baixo ou alimentar o aquário na vizinha...
Acho que aquilo que nos deve preocupar sim é se a carga que estamos a introduzir irá criar algum tipo de patologias nas paredes ou outro qualquer elemento de construção( ou sem ser de construção, mas é sobre isso que falamos)
Desculpem se não consegui ser muito claro, mas estou aqui a escrever com alguma pressa de me ir embora.
Cumprimentos a todos!
Jorge