Ricardo Calado

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Tudo publicado por Ricardo Calado

  1. Viva Também penso que sejam planárias.
  2. Viva Só um reparo quanto aos Nassarius: são "maus" se tiverem fome, ou seja se não existirem restos de comida para se alimentarem face ao número geralmente elevado de Nassarius que põe nos aquas. Agora Nassarius a comer eremitas???? é capaz de ser mais ao contrário, pois quando os eremitas fazem mudas para cescer e precisam de uma concha maior (que ninguem se lembra de por nos aquas...) eles decidem olhar à volta e ooops lá vai mais um Nassariu para o céu e lá fica mais um eremita com uma casa maior Agora a sério, os Nassarius são excelentes membros de equipes de limpeza, mas não exagerem no número 1 por cada 10 litros é mais do que suficiente e se não tiverem restos de comida suficientes então quando derem alimento aos peixes lembrem-se de contar com os Nassarius. Quando a fome aperta nenhum bicho é reef-safe.
  3. Viva Depois desta excelente explicação apenas pode ser interessante acrescentar que a maneira mais comum de "controlar" o estado das resinas é medindo a condutividade da água depois desta passar pelas resinas. Em teoria uma água sem iões (que terão sido removidos pelas resinas) não conduz electricidade. À medida que estas vão sendo "usadas" e a sua capacidade de reter iões vai diminuindo começa a ser registada condutividade e logo que este valor atinge um determinado número (que varia consoante o fim a que se destina a água) está na hora de "regenerar" as resinas. Como já foi dito pelo manklit, não tenetem "regenerar" resinas em casa, existem empresas especilaizadas que efectuam esta tarefa (se é barato já é outra história...). Num mundo ideal (em que a carteira se enche de euros por obra e graça do Espírito Santo) devia usar-se Osmose e um desionizador... Abraços
  4. Olá a todos Marco concordo 110% contigo. A minha "mania" das biobolas e dos secos-húmidos está relacionada com a minha actividade na aquacultura. Pensam que as aquaculturas de palhaços, Pseudochromis e afins usam rocha viva??? Secos-húmidos e bem grandes. Quem já teve a sorte de ir à TMC (ou ver fotos das instalações) não vê por lá rocha viva... mas biobolas são mais que muitas Quando falamos em milhares de litros de água é impossível (economicamente falando) usar rocha viva. Mas num aqua de recife venha ela aos kilos e barata Abraços
  5. Oi Luis Acho que a Jager é uma boa escolha (qualidade a um preço aceitável). Para aqueceres a água convenientemente aqui vai uma pequena referência (embora em aquariofilia não existam números mágicos): Aproximadamente 1 watt por cada litro do aqua por cada 5ºC de diferença da temperatura pretendida no aqua com o exterior (confuso???) EX: Aqua 500 litros temperatura pretendida 25ºC 1) temperatura exterior 22ºC = 500 watts de termostato 2) temperatura exterior 18ºC = 1000 watts de termostato 3) temperatura exterior 15ºC = 1500 watts de termostato ... Mais uma vez repito que são apenas estimativas (porque neste hobby 2 + 2 nunca são 4... só às vezes) Um abraço e boa sorte
  6. Viva Talvez possa ser da bomba. Já a desmontas-te e limpas-te? Já me aconteceu o mesmo com outro skimmer e uma boa limpeza na bomba resolveu o problema.
  7. Viva De facto os filtros secos-húmidos são um pau de dois bicos: muito eficazes na transformação de amónia em nitritos e destes em nitratos mas depois... os nitratos acumulam, acumulam... Sou um adepto dos secos-húmidos (talvez porque sempre foram usados aqui no Lab. Marit. Guia) mas de facto tem de se arranjar maneira de eliminar os nitratos. Deep-sand beds são sem dúvida a solução mais tentadora. Um redutor de nitratos, eficaz mas muito mais caro. Algas muitas algas (entenda-se macroalgas) e alguns pés de mangal também são uma excelente escolha. Não defendo as campanhas anti-secos-húmidos que muitos fazem (embora respeite a sua opinião), mas de facto a velha solução das mudas de água para eliminar nitratos não são suficientes, pois estes vão sempre acumulando (já testado experimentalmente, por isso não vale a pena tentar ) Já gora se tiverem secos húmidos certifiquem-se que são mesmo secos húmidos, as biobolas são muuuito mais eficazes se estiverem apenas húmidas e não totalmente submersas devido à disponibilidade de O2. Por isso se virem alguém com um seco húmido do tipo húmido-húmido tentem fazê-lo mudar de ideias, se ele não ligar... azar (o dele claro)
  8. Viva As planárias do género Convolutriloba podem proliferar rapidamente no aquário e tornar-se uma ameaça para os peixes devido à sua toxicidade. As armas biológicas para controlar estas pestes são: Chelidonura – nudibrânquios que apenas se alimentam destas planárias; infelizmente estarão condenadas após a eliminação da sua presa. Pseudocheilinus – estes lindíssimos bodiões são excelentes no controlo de planárias, não sendo contudo muito amistosos para camarões… Para mais "guerras biológicas" dá uma vista de olhos no artigo que escrevi na Aquamania nº 2
  9. Viva Dificilmente se erradicam essas doenças sem desmantelar tudo... Geralmente ficam dormentes e manifestam-se quando existem mudanças bruscas no aqua (variações grandes de temperatura, pH...) Em aquacultura comercial a técnica é prevenção (tal como deverá ser num aqua). Se as condições estiverem estáveis, dificilmente as doenças se manifestam. Quanto ao alho, já à algum tempo que se conhece em aquacultura o efeito "milagroso" do alho. Agora nas rações para peixes de aquário começa também a ser incorporado. Brevemente, talvez se vejam também rações a incorporar paprika, uma vez que na aqucultura comercial já se usa para aumentar o teor em carotenoides e asssim tornar as cores mai vistosas...
  10. Viva Na minha opinião introduzir medicamentos no tanque principal nunca deverá ser opção se se tiverem (ou se pretender vir a ter) invertebrados. Os niveis vestigiais de cobre e afins que permanecem no aquário serão sempre tóxicos, embora possam existir diferentes graus de sensibilidade em diferentes tipos de invertebrados. As soluções... Montar um aquário hospital (não será tão dificil como possa parecer...; quarentenar TODOS os peixes que se comprem e ter atenção quando e onde os compram (não é invulgar algumas pessoas comprarem peixes de importações que acabaram de chegar à minutos à loja e que estarão de certo tudo menos saudáveis...). O uso de UVs... na maioria dos aquários particulares penso que podem ser substituidos por bom senso e o respeitar das "regras" acima referidas, mas se os quiserem usar, tiverem dinheiro para os comprar e escolherem um dimensionado (ou sobredimensionado) par o vosso sistema mal é que não faz...
  11. Viva Concordo com o que foi dito relativamente a UVs e ozonizadores. Num aquário acho que é um pouco demais... No Oceanário ou aqui no Laboratório Marítimo da Guia onde estamos a reproduzir camarões ornamentais temos de assegurar que não existe o menor risco de contaminação, particularmente porque usamos água natural bombeada directamente do mar e obviamente que esta tem de ser adequadamente filtrada... Afinal comprar parafernálias de equipamento apena faz com que os donos de certas lojas (e sublinho certas) esfreguem as mãos de contentes ao ver entrar esse tipo de cliente que por vezes em vez de ler um bom livro de reef de 25-30 Euros gasta !!!! Euros em mais uma maquineta que nem sabe como funciona... Acho que o lema "Menos tecnologia, mais biologia!" deverá ser aquele a seguir.