Anselmo

A maioria dos relatos que vejo, falando sobre plecos e discus, é sobre os plecos atacando os discus. Assim, se possível, é indicado retirar o pleco. Abraços.

HuGuInHuH, antes de ficar bravo, releia seu tópico e veja a quantidade de dados que você passou. Eles são insuficientes para se chegar a qualquer conclusão. Imagine que a maioria das pessoas está a quilometros da sua casa, sem nenhuma referência sobre seu disco, dependendo unicamente das suas informações para chegar a alguma conclusão. Passe mais dados para que todos possam te ajudar. Abraços.

Realmente PauloSR, erro meu. Não sei por que tive a impressão de que você tinha dito que o cardinal chegou a correr risco de extinção. Valeu pela correção. Quanto a diminuição do número de indivíduos, esse dado não foi muito bem divulgado aqui. O que eu sempre li era que, apesar da grande exploração, o número de indivíduos capturados não diminui. Assim, pela falta de dados, se chegava a conclusão de que a espécie não corria riscos. Eu tentei, mas não consegui falar sempre cardinal, , escapou um neon bem no finalzinho... PauloSR, você tem alguma idéia do porque dessa mortalidade? Será o desgaste da reprodução, que os deixa fracos e os torna presa fácil? Abraços.

Opa, vou me meter aqui pois adoro os Cardinais . Bom, primeiro corrigindo um erro. O Cardinal nunca correu risco de extinção. Mesmo com todos os anos de exploração sem controle, nunca foi registrado uma diminuição de seu número. A medida adotada pelo Ibama veio para prevenir um possível risco aos neons, impedindo sua coleta no período de reprodução. Quanto aos parâmetros de água para reprodução, sou de uma idéia uma pouco diferente. Nada de variações tão brutas em tão pouco tempo. Na natureza nada acontece tão rápido. Sou a favor de mantê -los com uma temperatura de 30 graus, com água mole, ph em torno de 6. Então, em questão de uma semana, mude diariamente a água, até que no final de semana esta esteja com 27 graus, água muito mole, e ph entre 3.5 e 5. Essas são as condições gerais encontradas na natureza pelo cardinal. PauloSR, de onde vem essa sua informação de que neons na natureza possuem ciclo de vida anual? Nunca tinha lido nada a respeito, e visto as idades que ele atinge nos aquários, acho um fato bem estranho. Abraços a todos.

As temperaturas marcadas fora da época das cheias oscila próxima de 30 graus. Digamos que as 4 horas, talvez a hora mais fria, a temperatura seja de 27graus. Isso implicaria em mínima de 27 graus, e não média. E olha que eu não acredito que aja uma mudança tão significativa (3 graus em poucas horas) entre a temperatura de dia e de noite em volumes de água tão grandes. No máximo deve haver uma variação de 1 grau, pois do contrário os peixes dificilmente aguentariam. Assim, a meu ver, temperatura de 27 graus não é a média de todo ano, e sim de um período de cheias.

Bom, sei que a muito este tópico deixou de ser discutido, mas tenho aqui alguns dados de coletas nos rios da Amazônia. Os links estão abaixo. Vê - se que nas épocas de "frio" na amazônia, que é a época das cheias, a temperatura dos rios oscila próximo a 27 graus. Já na restante do ano, essa temperatura oscila na casa dos 30 graus. Ou seja, os dois lados nessa discussão estão certos . Época das cheias: http://www.unb.br/ig/hibam/campanhas/Negro96.htm Restante do ano: http://www.unb.br/ig/hibam/campanhas/Negro95.htm e http://www.unb.br/ig/hibam/campanhas/Negro98.htm. Abraços e desculpe se o tópico já esta esquecido por todos.

Lar Olá Sergio. Vou corrigir o erro do Marcelo que eu propaguei. O camarão fantasma não é Macrobachium Lar. Essa confusão ocorre pois o Macrobachium Lar, em sua fase juvenil, tem uma aparência próxima a do camarão fantasma. A classificação mais próxima do camarão fantasma é a seguinte: Classe: Crustacea Ordem: Decapoda Familia: Palaeomonidae Gênero: Paleomonetes, palaemon, pseudopalaemon Espécie:? Recentemente perdi meus links, mas prometo que nos próximos dias te retorno os sites que conheço que falam sobre o assunto, certo? Abraços.

Certíssimo Sergio, mas o problema é que o chamado camarão fantasma ainda não foi muito bem estudado, tanto que não possui ainda uma nomenclatura internacional. Por isso a confusão. Mas com o recente interesse da aquariofilia por essa espécie, boa comedora de algas pretas, logo, logo surge algo. A, e o chamado camarão fantasma não possui longos braços/pinças não, e possui muito medo dos peixes, devido ao seu pequeno porte (o maior que possuo tem pouco mais que 5 cm. Mais normalmente não passam do 4cm). Provavelmente a classificação/nomenclatura deve mudar com o tempo. Marcelo, me diz onde vai chegar!!! Estou bem interessado!!! Abraços a todos.

Olá colegas portugueses e olá Marcelo. Muito prazer. Este é meu primeiro post aqui, pois conheço este forum a bem pouco tempo. Olá Sergio Leal. Bem, o camarão fantasma referenciado pelo Marcelo não é o indicado por você. Nesse link, do forum aquahobby, o Gian dâ mais alguns detalhes dele: http://www.aquahobby.com/phpBB2/viewtopic.php?t=14341. Essa espécie é extremamente passífica, não atacando nenhum peixe. Sobre o porque dos Caridina Japônica serem mais caros aqui, é que a grande burocracia brasileira proibe a importação de camarões de origem asiática, para impedir a entrada de um vírus que poderia afetar a população local. Assim, tudo o que temos atualmente é contrabando. Na verdade, nunca, NUNCA vi nenhum caridina a venda. Houve apenas uma importação, a cerca de um ano, quando o governo liberou temporáriamente. Depois disso, nunca mais. Marcelo, você diz que os camarões abelhas são mais facilmente encontrados. Você não está enganado não? Existe apenas uma pessoa no Brasil que os possue, que conseguiu traze - los sem o conhecimento da alfândega, e vem conseguindo sua reprodução. Alias, essa pessoa já está em vias de comercializá -lo, o que será ótimo. Bom, desculpe - me pelo extenso texto, e um abraço a todos.