Por acaso cá em Portugal há quem faça a reprodução, mas a titulo particular do L-46. Pois como já disse a Ana, não é comercialmente muito viável.
Lá porque existem espécies que põem 1 ovo e o L-46 põe cerca de 15 isso já o torna economicamente viável?
Realmente não devem estar a contar com as taxas de mortalidade das crias, indivíduos deficientes, taxa de crescimento que é muito lenta (com excelente alimentação), etc.
A reprodução em cativeiro trás muitas vantagens, mas também muitas desvantagens. Basta ver o estado em que se encontram actualmente algumas das espécies criadas em cativeiro, que são altamente susceptíveis a ataques de determinadas doenças ou portadoras de patogénicos resistentes (especialmente por serem criadas praticamente dentro de antibióticos). Para além disso ainda há o problema da consanguinidade que obriga, para que a coisa seja bem feita, a que de vez em quando se recorram aos “selvagens”.
Mais importante ainda e para benefício das populações de pescadores (piabeiros), que dependem para subsistir da captura destas diferentes espécies da Bacia do Amazonas, o que interessa é que se criem os ditos períodos de Defeso, especialmente quando há tão bons resultados, como no caso do Cardinal.
Abraços,
Paulo