Vasco Gomes

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  1. Olá Silvério Não sei em que contexto ouviste isso mas será certamente uma situação bastante rara. Por vezes é necessário "diluir" a fogosidade dos machos e pode ser útil juntá-lo com 2 ou 3 fêmeas mas nunca tive conhecimento de serem precisas 6 ou 7. Aliás, em muitos casos de não anuais até é contraproducente ter mais do que uma fêmea junta com o macho. É que enquanto uma põe ovos a outra vai atrás a comê-los. Abraços
  2. Não, a área de sócios do site da APK ainda não está reactivada. Penso que a Direcção está a tratar disso e já fez os contactos necessários. Teremos de aguardar mais um pouco.
  3. Olá Só para informar que já carreguei no meu site as fotografias tiradas aos peixes da última convenção da APK. São mais de 150 fotografias em que - apesar da qualidade de algumas ser fraquinha - dá para ver que esta convenção reuniu um conjunto fantástico de peixes. Abraços
  4. Vasco Gomes

    Kilies

    Olá Silvério Vou tentar responder às dúvidas: 1- Posso não ter entendido bem a questão porque o "tenho" da pergunta deixa-me na dúvida. De qualquer modo fica o esclarecimento de que não é obrigatório comparecer a reuniões, obviamente. 2- Esta não é uma pergunta, é uma opinião tua que eu partilho. Deviam haver reuniões na zona do Porto (as de Coimbra também já não existem). O problema - já aqui referido no forum anteriormente - é que não aparece ninguém do Norte que queira dirigir um núcleo da APK. Nos tempos em que presidí à Direcção foram feitas diversas tentativas e contactos mas sem resultados práticos. 3- É muito simples a troca de ovos e mesmo de peixes pelos CTT. Mas também existem sócios da APK no Porto e arredores (apesar de não haver o tal núcleo e as reuniões) e podem ser feitos contactos pessoais. 4- O casal oferecido pela APK será entregue onde indicado pelo novo sócio. O tempo ainda permite que seja enviado pelo correio se for caso disso. Naturalmente não tens de o vir buscar a Lisboa 5- A mensagem não está no sítio errado. Assim as dúvidas e as respostas podem ser aproveitadas por outros. No entanto, existem outros mecanismos para contactar com a Direcção da APK (apk@netcabo.pt) ou com a grande maioria dos sócios com acesso a e-mail (mailing list cuja inscrição é livre e pode ser feita no site da associação http://apk.killi.net). Espero ter ajudado e um abraço.
  5. Alevins de que espécie? Independentemente da resposta, a generalidade dos alevins de killies é capaz de consumir artémia recém nascida. Como eles já estão a nascer o melhor é despachares isso porque a artémia leva um a dois dias a eclodir. Se tiveres à mão microvermes também serve. Boa sorte.
  6. Olá Antes de mais, A. bualanum Ndop é difícil de encontrar. Se souberes quem os tenha disponíveis agradeço que me digas porque já há algum tempo ando à procura deles. Mantive e reproduzí essa população há uns anos atrás. Não é nada do outro mundo desde que estejam reunidas as condições básicas para manter Aphyosemion: água limpa de preferência pouco mineralizada, luz pouco intensa, alimentação variada preferencialmente viva (mas congelada também serve), aquário calmo, temperaturas entre 18 e 26º C. Geralmente são pouco prolíficos e crescem lentamente. Na minha opinião é das populações mais bonitas de A. bualanum.
  7. O meu site já está de novo online pelo que já lá podes ir consultar informações sobre códigos de recolha. Ainda está com alguns problemas mas espero tratar disso quando inserir as fotografias que tirei na convenção da APK. Infelizmente não tenho ainda informação sobre o código MOZ 04/01. É uma viagem muito recente e ainda não recebí nada sobre isso.
  8. Bruno No meu site estão diversas informações sobre códigos de recolha. Penso que está lá o que precisas. Infelizmente o site tem estado inactivo desde há uns dias e assim deve continuar por mais outros tantos . Vai experimentando aceder ao endereço http://www.vascogomes.net mas dá-me pelo menos uma semana.
  9. Olá Vai decorrer nos próximos dias 15, 16 e 17 de Outubro a Convenção da APK em Lisboa. Para quem tiver disponibilidade esta é a melhor oportunidade para ver muitos killies, assistir a palestras de diversos especialistas e adquirir diversas espécies no leilão que se realiza no Domingo. A entrada é gratuita para toda a gente. É também uma excelente altura para conhecer diversos criadores portugueses de killies. O programa e outros detalhes pode ser consultado no site da APK em http://apk.killi.net Abraços
  10. Olá Em relação às duas conclusões: 1: É isso mesmo 2: Parcialmente errada. Os killies não anuais geralmente aguentam muito mais tempo sem comer. Num período de crise em que não tive disponibilidade para alimentar os meus peixes, tive alguns que aguentaram mais de 3 meses sem comer. Noutros períodos de menor empenho alimentava os meus killies (sobretudo Aphyosemion) uma vez por semana e reproduziam-se. Com os anuais já é diferente pois precisam realmente de uma alimentação regular. Mesmo assim aguentam vários dias sem comer. Uma semana de jejum não os mata sobretudo se a temperatura não for muito elevada. Quanto à questão: Os Aphyosemion adultos (e a maioria dos Fundulopanchax, Epiplatys, Aplocheilus, etc.) podem ficar sem comer durante um período de férias normal (2, 3 semanas), de preferência sem luz. Os alevins precisam de ser alimentados pelo menos 2 vezes por semana. Os anuais não aguentam mais de uma semana em adultos e os alevins têm de comer todos os dias. Quem tem anuais e quer ir de férias tem três opções: ou leva os peixes para férias (já aconteceu com alguns), ou arranja alguém que os vá alimentar, ou os transfere para casa de um amigo killiófilo. Este é um procedimento habitual entre sócios da APK que se ajudam uns aos outros. Abraços
  11. Vasco Gomes

    Killis E Ovos

    Atenção que este é o procedimento comum para ovos de "anuais" (como as Austrolebias) e não se aplica a A. lineatus. Sendo certo que tanto ovos de "anuais" como de "não anuais" podem ser incubados em turfa húmida, existem diferenças na maneira como isso se faz e, sobretudo, no grau de humidade da turfa. Colocar ovos de "não anuais" em água e voltar a retirá-los por uma semana pode resultar no nascimento dos peixes "a seco". Quanto a mudar a água aos alevins e o medo de os arrastar, é mais fácil mudar os alevins do que a água. Ou seja, "pescam-se" os alevins com uma pipeta ou um tubo e transferem-se para um pequeno recipiente. Depois limpa-se sem dificuldades o aquário onde estavam, muda-se a água e recolocam-se lá os alevins. Eu nunca mudo 100% da água de uma vez. Aproveito sempre alguma água velha tendo o cuidado de não levar os detritos que estão no fundo.
  12. Efectivamente não é muito popular entre quem se dedica aos killies esta noção tradicional da aquariofilia: manter peixes apenas como decoração, findo o seu período de vida compram-se outros. Pessoalmente não vejo mal nenhum nisso desde que não seja aplicado a killies No entanto, casos como este podem servir para transmitir o "vírus" da killifilia a pessoas que de momento não estão para aí viradas. Um aquário de 30 litros é pequenote. Duas espécies (2 ou 3 casais de cada) podem perfeitamente conviver desde que o aquário esteja bem plantado e com uns troncos a proporcionar esconderijos. Nem sería de admirar o aparecimento de alguns alevins se os adultos estiverem bem alimentados. As espécies: Uma de entre Aphyosemion australe/Aphyosemion bitaeniatum/Aphyosemion striatum/Fundulopanchax gardneri/Fundulopanchax spoorenbergi Uma de entre Aplocheilus lineatus e Epiplatys dageti (outros Epiplatys/Aplocheilus também servem mas estes devem ser mais fáceis de encontrar) Regra básica - Não juntar espécies do mesmo género para não ocorrerem cruzamentos indesejáveis. Podem-se fazer aquários muito bonitos nestas condições.
  13. Vasco Gomes

    Killis E Ovos

    Os Aplocheilus lineatus são killies não anuais pelo que se aplica o que disse acima. É uma espécie resistente. Microvermes e artémia servem bem mas tem o cuidado de não poluir a água com muita comida desperdiçada. Ou então faz mudanças regulares de água removendo os restos. Um ou dois caracóis dão uma ajuda nas limpezas. Um pouco de musgo de Java também é bom. Como tinha uma instalação razoavelmente grande não dava para ter aquecimento individual nos aquários/recipientes. Quando necessário aquecía toda a sala. Noutra instalação mais pequena que tive, num local onde o problema era o calor, arrefecia todo o compartimento com ar condicionado.
  14. Vasco Gomes

    Killis E Ovos

    Olá Isto talvez seja confuso à primeira vista mas na verdade não tem nada de especial. A que espécie pertencem os ovos? Para simplificar, vamos assumir que são de killies não anuais. Os ovos da generalidade dos killies não anuais podem ser incubados em água ou em turfa muito húmida: - Se for em água é conveniente adicionar um pouco de produto antifungico (eu usava Protozin). Apenas o suficiente para dar um pouco de cor à água. Este método tem a desvantagem de obrigar a mudanças frequentes da água dos ovos - cerca de 2 em 2 dias. Os peixinhos nascem no recipiente onde os ovos estão a incubar e depois são transferidos para aquários/recipientes pequenos onde começam a ser alimentados. Abandonei este método por achar que o que se segue é mais eficiente e prático. Nesta fotografia vez recipientes com ovos e, atrás, com alevins. - Em turfa muito húmida os ovos de não anuais são colocados por cima da camada de turfa sem terem contacto uns com os outros. O recipiente tem de ser suficientemente estanque para não permitir evaporação da água demasiado rápida (que deve ser compensada com a adição de algumas gotas de vez em quando). Quando se vêm os olhos do embrião distintamente formados (por vezes o alevim mexe-se dentro do ovo) transferem-se os ovos para o tal aquário/recipiente pequeno. Em princípio eles nascem no espaço de poucos dias. E pronto. Ah, o facto de alguns dos teus ovos terem fungado pode não ter nada a ver com o método de incubação. Pura e simplesmente podiam não estar fecundados. É muito raro aproveitarem-se todos os ovos depositados pelos pais. Não há mal nenhum em pegar os ovos com os dedos desde que limpos. Espero não ter contribuído para aumentar a confusão
  15. A distinção entre macho e fêmea é muito fácil. Entre outras coisas, a cauda do macho é colorida e a da fêmea não. Pela ligeira coloração da cauda do peixe na fotografia eu diría que é um macho jovem. Vê as fotografias no meu site (www.vascogomes.net) e entendes melhor o que estou a dizer. São peixes muito bonitos. Não é por acaso que fazem parte do logotipo da APK Abraços
  16. Sim, é uma fêmea ou um macho ainda jovem de annulatus. Só que não é Epiplatys mas sim Pseudepiplatys. Existem alguns artigos e uma ficha técnica sobre esta espécie publicados em boletins da APK. Conheces algum sócio que te dê acesso a isso? Talvez ainda tenha alguns textos no meu computador de casa mas é possível que os tenha apagado. Vou verificar e depois digo-te alguma coisa. Abraços
  17. Ah, chega-se lá carregando num icon que diz "www" na parte de baixo da minha mensagem De qualquer modo, o endereço é http://www.vascogomes.net. E são fotografias a mais para colocar aquí. Abraços
  18. Penso que ninguém tirou fotografias dos peixes vencedores. Como estes foram leiloados no fim da Convenção (podem agora estar em qualquer parte da Europa) já não há possibilidade de o fazer. No entanto, se deres um salto ao meu site encontras por lá fotografias da maior parte das espécies que estiveram presentes em Bilbau. Alguns dos peixes nas fotos foram premiados em outras convenções. Abraços