Apistogramma panduro


Daniel Santos

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Biótopo:

América do Sul - Anões

 

Nome da espécie/População:

Apistogramma panduro - Proveniente do sistema fluvial do Rio Ucayali e alguns dos seus afluentes e do rio Tahuayo no Peru.

 

Características da água:

Temperatura: 23º-29ºC

pH: 6.0- 6,5

dH: < 6

 

 

Alimentação:

No seu habitat são essencialmente insectívoros. No aquário podem ser alimentados com larvas de mosquito, artemia e dafnia congelada e alimento granulado específico para ciclídeos anões sul-americanos.

 

Dimorfismo Sexual:

O macho é maior do que a fêmea. A nível cromático a diferença é abismal. O macho mantém a cor azul celeste com as barbatanas peitorais amarelas e a barbatana caudal arredondada bordada a vermelho. A fêmea apresenta tons amarelos com manchas negras na face e no abdómen. A cor amarela e as manchas negras intensificam-se na época de reprodução. As barbatanas peitorais da fêmea são negras ponteadas a amarelo e a barbatana caudal é também arredondada mas bordeada a laranja. Esta espécie confunde-se com A. nijsseni

 

Tamanho Médio:

Macho 9cm e fêmea 6cm.

 

Comportamento:

Tal como todos os ciclídeos são territoriais. Não são nada tímidos e bastante agressivos para outros habitantes do aquário (tais como tetras e ottocinclus). Na natureza são polígamos em que um macho controla um território com várias fêmeas. Em aquário há relatos de mortes por agressão entre fêmeas da mesma espécie sendo por isso aconselhável manter-se um casal.

 

Reprodução:

A reprodução é semelhante à maioria dos peixes do género Apistogramma. A fêmea coloca os ovos numa toca e, depois de o macho os fertilizar, vai constantemente oxigená-los defendendo ferozmente o território. As larvas eclodem em 72 horas e passados 5 dias a fêmea sai com os alevins protegendo-os ferozmente. Nessa altura devem ser alimentados com artemia recém eclodida.

 

Tamanho mínimo do aquário:

Aquário mínimo para um casal - 80cm de comprimento

 

Outras Informações:

O nome Panduro foi dedicado a Jesus Vitoriano Panduro Pinedo e Jorge Luís Panduro Pinedo, pai e filho (exportadores peruanos de peixes ornamentais) que descobriram este peixe misturados com alguns A. nijsseni.

Romer fez experiências científicas para averiguar se se tratava de uma nova espécie ou se eram a mesma espécie que os nijsseni. Colocados no mesmo tanque grupos das duas espécies verificou-se que os nijsseni acasalaram com os nijsseni e os panduro com os panduro. Quando se colocou no mesmo tanque um macho panduro com fêmeas nijsseni e fêmeas panduro, apenas as fêmeas panduro procriaram. O contrário aconteceu quando se colocou no tanque apenas o macho nijsseni. Quando um macho foi colocado no tanque com apenas fêmeas da outra espécie, não houve procriação concluindo então que eram duas espécies distintas.

Habita em águas escuras, de corrente lenta e densa vegetação. Usa as ramas das árvores caídas como refugio e abrigo para fazer as posturas.

 

Fotos

 

56-1303.jpg

 

 

Fontes:

http://www.ciclideos.com/apistogramma-panduro-f56.html

http://www.thecichlidgallery.com/bilder_01/a.panduro_02.jpg

http://www.aquarticles.com/images/Kettle,%...ale_panduro.jpg

 

 

Ficha elaborada por : Jacinto Salgueiro

Editado por Daniel Santos
Autor (Jacinto Salgueiro) autorizou a publicação desta cópia da sua ficha. Os nossos agradecimentos. MM
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