Symphysodon discus


Marco Monteiro

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Symphysodon discus

Heckel, 1840

 

 

 

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Biótopo:

América do Sul - Discus

 

Nome da espécie/População:

Symphysodon discus - América do Sul: Bacia do Rio Amazonas no Brasil, perto da boca do Rio Negro. São ainda encontrados exemplares da espécie no Rio Abacaxis e Rio Trombetas.

 

Parâmetros químicos da água:

Temperatura: 26º - 30º C

pH: 4.2 – 6.2 (em aquário: 6.5 – 7.5)

dH: 0 – 1 (em aquário: ideal < 3)

 

 

Alimentação:

Quando jovens os Discus devem ser alimentados várias vezes ao dia, uma vez que as suas necessidades nutritivas são bem mais elevadas. Nesta altura, para além da diversidade de granulados disponíveis no mercado, é essencial o fornecimento de artémia recém eclodida. Artémia congelada, coração de boi (alto teor proteico), flocos e granulados para Discus, fazem parte da dieta alimentar desta espécie.

 

Dimorfismo Sexual:

A distinção do sexo é difícil nestes peixes, sendo aconselhável juntar vários exemplares adultos e aguardar que estes formem os respectivos casais.

 

 

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Tamanho Médio:

Entre 15 a 20 cm.

 

Comportamento:

Os Discus são peixes muito pacíficos que devem ser mantidos com outras espécies de idêntico temperamento. Inicialmente, é natural que sejam um pouco tímidos e não demonstrem muita sociabilidade, situação que será ultrapassada aquando da total adaptação ao meio em que se encontra.

 

Reprodução:

Apesar de não ser considerada difícil, a reprodução desta espécie requer alguns cuidados no que diz respeito às condições mínimas exigidas quer pela qualidade da água como pelas características do meio circundante. O ideal será colocar um casal reprodutor num aquário apenas com água (sem qualquer tipo de decoração) e um cone para reprodução de Discus, sem menosprezar a respectiva filtragem e oxigenação. Após a postura, o macho procede à fertilização dos ovos e, se tudo correr bem, após cerca de dois dias e meio dá-se a eclosão. É natural que por vezes os ovos sejam atacados por fungos, deitando por terra todo o processo de reprodução, aconselhando-se neste caso e assim que seja detectado tal situação, a retirar o cone de reprodução, lavar muito bem e repor novamente as condições ideais que permitam aos progenitores recomeçarem uma nova etapa. Rapidamente os alevins irão substituir o cone de reprodução pelo corpo dos seus pais, alimentando-se de uma secreção/muco que estes libertam através da pele. Algumas semanas mais tarde já será possível ver os pequenos Discus a deambular pelo aquário com grande vivacidade e à procura de novos alimentos que devem ser dispensados várias vezes por dia, a fim de compensar a sua insaciável vontade de comer…

 

Tamanho mínimo do aquário:

Por norma, a regra será 50 litros por cada adulto, pelo que para 4 Discus o aquário deverá ter um volume mínimo de 200 litros.

 

Observações:

Enquadrados no grande biótopo amazónico, os Discus são peixes pertencentes à grande família Cichlidae (Ciclídeos) que habitam em águas muito calmas e pouco profundas, sendo também quentes e de características ácidas.

 

Os Discus são peixes muito exigentes no que concerne à qualidade da água em que devem ser mantidos, não sendo aconselhável a sua manutenção por aquariofilistas que ainda não dominem o controlo dos parâmetros de água dos seus aquários. São exemplares que por vezes adquirem algumas doenças parasitárias e que exigem tratamento específico. Os parasitas Spironucleus e Hexamita, parasitas protozoários unicelulares e principais causadores das doenças intestinais, encontram-se entre os mais comuns e podem levar à morte destes animais. Pela especificidade desta matéria, é aconselhável muito prudência na administração dos medicamentos necessários à recuperação destas maleitas.

Marco D'Oliveira Monteiro

APC #195

 

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