Marco Monteiro

Membro
  • #Conteúdo

    1066
  • Registado Em

  • Última Visita

  • Country

    Portugal

Tudo publicado por Marco Monteiro

  1. Olá pessoal, com a chegada da Primavera chegam as primeiras florações no Lago E as honras da casa ficaram para a Fritillaria Meleagris, por sinal bem bonita Aqui ficam as fotos: Fico agora a aguardar que novas florações aconteçam, especialmente a Nymphea Alba :D Um abraço,
  2. Olá Ricardo, isso é uma situação que ocorre muito frequentemente nos mbunas. Experimenta fazer durante três dias seguidos TPA's de 25%. Se o problema persistir coloca 5ml de água oxigenada por cada 100 litros de água do aquário. Vais ver que isso desaparece num instante Um abraço,
  3. Atenção que os eggs spots não são critério válido para o dimorfismo sexual! Poderá eventualmente induzir, mas sem certezas.... No caso em concreto trata-se realmente de um macho. Um abraço,
  4. Tenho muitas Egérias Densas, várias flutuantes e um Junco Spiralis enorme. Os caracóis encontras nalgumas petshops, são normalmente designados de caracóis verdes de água fria Um abraço,
  5. Tal como o José afirmou as valisnérias e anúbias são das plantas mais resistentes em aquários de ciclideos africanos, à semelhança dos fetos de Java. De qualquer forma, se nao quiseres colocar plantas, podes minimizar o aparecimento de algas diminuindo o fotoperíodo do teu aqua e optando por lampadas com um espectro mais fraquinho. Além do mais, as TPA's também irão ajudar bastante no controlo de alguedo Um abraço,
  6. Boas, o lago nao tem nenhum filtro, apenas bomba de circulação. No entanto, tenho muitas plantas e como está situado na varanda não apanha sol todo o dia, apenas q.b. durante uma pequena fracção de tempo. Para além disso, a comidinha dos pequenotes também é controlada e os caracóis ajudam muito na limpeza Um abraço,
  7. Olá Nuno, pois é, realmente a fêmea está sempre afastada do macho e o gajo parece que quer as conchas todas pra ele Logo já vou afastá-las e colocar umas mais para o lado da fêmea, tadita! Um abraço,
  8. Olá amigos, tal como prometido aqui fica uma actualização do meu lago: Uma nova plantita flutuante que dá uma flor lilás lindíssima banana rock Aqui dá para ver uma g(G a m b u s i a) [b][color="#FF0000"] Espécie inserida no DL 565/99.[/color] [url="http://http://www.aquariofilia.net/forum/index.php?showannouncement=6"]Lista de espécies cuja venda é proibida em Portugal[/url][/b] (já são carradas porque criaram com uma facilidade incrível) Mais umas quantas Aqui está um dos caracóis que passam a vida nas limpezas As Egérias Densas Entretanto, as plantas exteriores que rodeiam o lago aproveitam a humidade pra crescer sem parar Com a chegada da Primavera e do tempo mais quente espero vir a reproduzir os Néons Chineses :D Nas fotos faltam ainda as três rãs (duas verdes e uma albina) que nunca se deixam fotografar banana rock Espero que gostem! Um abraço,
  9. Olá amigos, finalmente os pequenotes já vagueiam pelo aqua, ainda em fase de habituação mas sem demoras para grandes escavações banana rock Ora então aqui fica uma actualização: O macho Ocellatus A fêmea Novamente o macho, super medroso e sempre a refugiar-se na sua concha preferida Panorâmica A fêmea, mais destemida e até já vem comer quase à minha mão banana rock Mais uma geral Um abraço,
  10. Roots of Africa Biótopo: Rio Africano Volume(litragem): 280 litros Dimensões (CxLxA):120*40*60 cm Fauna: 8 Phenacogramus interruptus (tetras do congo) (4 machos + 4 fêmeas) 4 Pelvicachromis pulcher (kribensis) (futuramente ficará 1 casal) 3 Nanochromis parilus (1 machos + 2 fêmeas) 3 Aphyosemion gardneri (Killie de gardner) (1 macho + 2 fêmeas) Tetras do Congo Nanochromis parilus Pelvicachromis pulcher Flora: Vallisneria spiralis Anubias barteri, var. nana Anubias hastifolia Anubias heterophilla Anubias gracilis Anubias congensis Bolbitis heudelotii Nymphaea lotus (P i s t i a) [b][color="#FF0000"] Espécie inserida no DL 565/99.[/color] [url="http://http://www.aquariofilia.net/forum/index.php?showannouncement=6"]Lista de espécies cuja venda é proibida em Portugal[/url][/b] stratiotes Substrato e Decoração:Tetra Complete substrate, akadama e madeira Background:Poster de rio da floresta CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS Sistema(s) de filtragem: Serafil 900 (900l/h) Iluminação: 2 * T5 - 54 watt (Power-Glo e Life-Glo) PARÂMETROS QUÍMICOS DA ÁGUA PH:6,5 KH:2 GH:n.d. Outros (NH4; NO2; NO3):0; 0; 1 a 5 mg/l MANUTENÇÃO Tipo de alimentação: Flocos - Tetra Delicamix; vermes vermelhos liofilizados; comida congelada - vermes vermelhos e larvas de mosquito TPA's: 30% quinzenal Outras informações relevantes: Filtragem com turfa, adição semanal de extracto de turfa; adubagem bisemanal de micros; adição de CO2.
  11. Amigo Ricardo, tens correnteza à superfície da água? Se não tiveres quase de certeza que o problema advém exactamente daí. De qualquer forma admira-me o facto de esta situação ocorrer quando no teu aqua tens um FX5 banana rock Um abraço,
  12. Com este tamanho ja se nota perfeitamente o dimorfismo sexual. Volto a afirmar: são categoricamente 2 fêmeas. Um abraço,
  13. Meus amigos, não estamos perante nenhum casal!! São categoricamente duas fêmeas.... Simplesmente uma delas já tem a cor da barriga mais pronunciada. Um abraço,
  14. Tens aqui informação: Pseudotropheus Acei "Black Tanzania" Um abraço,
  15. É fraco! Para além do mais um aquário com apenas 100cm de frente não é a melhor solução para Malawi. Já pensaste no biótopo Tanganyika? Um abraço,
  16. Boas, se tens possibilidade de separá-la para o aquário de 60 litros, não penses duas vezes! Força com isso! Um abraço,
  17. Boas, o filtro deve ter um débito mínimo de 5 vezes o volume útil do aquário. Já agora, qual o biótopo que vais escolher para esse aqua? Um abraço,
  18. Sim, muitas vezes quando colocamos comida elas correm rapidamente como se fossem apanhá-la mas depois não abrem a boca... No entanto, já tive fêmeas que se alimentavam em quantidades muito pequenas! Um abraço,
  19. Se está na praia, tens 99% de probabilidades de ser calcária Para fazeres o teste coloca umas gotas de limão por cima da rocha e se efervescer significa que é mesmo calcária. Um abraço,
  20. Olá, todas as rochas de origem calcária elevam o PH Um abraço,
  21. Pundamilia(Haplochromis) Nyererei "Ruti Island" Pundamilia Nyererei é uma espécie endémica da região do Golfo do Lago Victoria. Apesar do seu género (pundamilia) é um Haplochromis como era designado até ser alterada a sua nomenclatura para Pundamilia. Existem várias ilhas no Golfo do Lago Victoria, tendo cada uma, a sua variante de Pundamilia Nyererei, divididas por populações como por exemplo os “Makobe Island”, “Igombe” ou ainda “Ruti Island”, e é nesta ultima população que me vou centrar, apesar de não diferir em muito das outras. A polulaçao “Ruti Island” como o nome indica, encontra-se ao largo de Ruti Island situada no Golfo do Lago Victoria – Tanzânia. É um peixe de águas duras e que não é muito esquisito em termos de ph podendo habitar em aquários de ph 7.2 até ph 8.6 a uma temperatura de 24º ate 30º, tendo como temperatura óptima os 27º. O seu tamanho médio é de 13cm em aquário, sendo que na natureza ficam um pouco maiores. O aquário e sua Manutenção Para que os peixes se sintam bem e haja reproduções, o aquário deverá de ser no mínimo de 120Litros e não deverá ter menos de 80cm de frente, no caso de de se tratar de um aquário mono-específico. O substrato deverá ser composto por areão de granulometria pequena como areia da praia ou areia de sílica para que os peixes possam escavar facilmente na altura da reprodução. Sendo os Pundamilia Nyererei peixes de zonas rochosas, o aquário deve ser decorado com varias rochas e valisnérias uma vez que as fêmeas gostam de se esconder nestas para descansar um pouco das perseguições do macho enquanto este desfila por todo o aquário. Outras plantas como anúbias e fetos de Java, podem ser também utilizados. Nunca esquecendo que se trata de um Haplochromis que necessita de ter uma zona para natação livre. Em relação à manutenção, vai ao encontro com os restantes aquários de ciclideos africanos, uma boa filtragem com um débito superior a 5X a litragem do aquário por hora complementada com TPA´s semanais de 25%. Alimentação Sendo um peixe omnívoro, uma vasta gama de alimentos liofilizados pode ser oferecida aos Pundamilia, devendo esta ser o mais variada possível. Aceitam bem flocos ou granulados para os ciclideos carnívoros e herbívoros, mais uma vez, desde que seja sempre intercalada. Temperamento Pouco agressivo para com outras espécies, à excepção da altura da reprodução. Intra-espécie, a sua agressividade prende-se com o facto de não tolerar outros machos no seu território e torna-se agressivo para com a fêmea na altura da reprodução e por este mesmo motivo, é aconselhado que para cada macho haja pelo menos duas fêmeas. Mas o seu temperamento varia com diversos factores, dependendo muito se estamos a falar de um aquário mono-especifico, comunitário de africanos, de victorias ou mesmo de Haps (Haplochromis) e claro, se o tamanho do tanque é o suficiente para uma das misturas que referi. Não esquecendo nunca que cada caso é um caso e que a sua agressividade pode ser diferente de um peixe para outro. Entre fêmeas também há um clima de agressividade até que se estabeleça uma hierarquia em que a fêmea alpha tem prioridade de desova, e só quando esta está a incubar é que a fêmea dominada tem a oportunidade de receber a atenção do macho para a desova e assim sucessivamente no caso da haver mais fêmeas. Reprodução A desova é feita no substrato numa cova anteriormente feita pelo macho que tanto pode ser feita aos olhos do dono e dos outros habitantes do aquário, como pode ser escondida entre pedras ou plantas e pode levar horas a estar concluída (a desova). A corte, à semelhança de outros Haps, corteja a fêmea dançando à sua frente fazendo tremer o corpo. Os Pundamilia são incubadores bocais e a incubação tem uma duração media de 19 dias a 26ºC sendo o 17º dia o ideal para a realização do strippingfry (retirada dos alevins da boca da mãe por parte do aquariofilista), altura em que os pequenos já se encontram totalmente desenvolvidos e já consumiram quase totalidade do saco vitelino. Caso não seja feito o strippingfry, a fêmea tratará dos pequenos durante o 4/5 dias após o “nascimento”, que ao pressentir perigo, guarda-os de novo na boca. Os alevins crescem bastante rápido, podendo atingir 1cm de comprimento em pouco mais de um mês e atingindo a idade adulta entre os 6 e os 8 meses. Em média as ninhadas tem 30 alevins. Alevins poucos minutos após o stripping fry Crias com cerca de 18 dias Juvenis com 1 mês Dimorfismo sexual As fêmeas apresentam tons que vão do amarelo (mais evidenciado na cauda e barbatanas) até ao bege ou castanho claro, podendo apresentar listas verticais pouco evidenciadas ao longo do corpo. Os machos apresentam cores bem definidas, 7 riscas verticais, zona inferior da boca ate ao inicio da cauda e barbatanas peitorais de cor preta, zona peitoral desde a boca ate ao inicio da cauda de vermelho e amarelo forte entre o amarelo e o preto e entre as riscas. Macho Femea a incubar Outras considerações: Convive perfeitamente com ciclideos do Malawi. Texto: Carlos Couceiro Fotografia: Carlos Couceiro
  22. A quantidade e diversidade de espécies existentes no Lago Malawi tornam por vezes muito difícil a escolha dos peixes que desejamos manter em nossos aquários. As diferentes necessidades das espécies, tanto a nível nutricional como comportamental, nem sempre permitem a junção dos distintos grupos existentes no grande lago africano. É muito comum surgirem dúvidas na manutenção de Mbunas (rock-dwellers) com Haps, olvidando-se uma série de factores que levam ao insucesso do biótopo e simultaneamente à sua extinção. Antes de analisarmos a dieta alimentar destes dois grupos, factor preponderante para a sua manutenção em simultâneo, é de realçar a importância do tamanho do aquário e respectivo volume, sendo de considerar um mínimo de 150cm de comprimento e pelo menos 350 litros úteis. Contrariamente aos mbunas, os Haps cruzam as águas abertas do lago e raramente são vistos em grupos e muito menos habitando as zonas rochosas, pelo que o espaço em extensão é decisivo para o seu desenvolvimento. Por outro lado, um aquário grande permite recriar zonas distintas e que satisfazem tanto as necessidades dos mbunas (zonas rochosas) como dos Haps (zonas extensas de areia). A presença de zonas rochosas, para além da sua importância no estabelecimento de hierarquias entre mbunas através da definição de territórios, protegem-nos igualmente de possíveis ataques por parte de alguns haplochromis e é precisamente aqui que entra a questão nutricional. Derivados do género Haplochromis Hilgendorf, estas espécies são maioritariamente carnívoras (piscívoras) e no seu encalço encontram-se os pequenos mbunas. Com uma morfologia anatómica que lhes permite rapidez na perseguição, caçam eficazmente pequenos peixes que num ápice são degustados nas suas enormes bocas. No entanto, apesar de tudo os Haps apresentam uma agressividade inferior à dos mbunas e desde que bem considerada a compatibilidade entre espécies não representam grandes problemas num aquário mesclado de ambos os grupos e com as medidas e volume aconselhados. No gráfico que a seguir se apresenta podemos constatar que em termos de agressividade os mbunas conseguem superiorizar-se, nomeadamente os géneros Melanochromis; Metriaclima e Pseudotropheus: O maior problema no que diz respeito à dieta alimentar reside nos rock-dwellers que, salvo algumas excepções (género Labidochromis, por exemplo) são exclusivamente herbívoros, alimentando-se de pequenas algas que cobrem constantemente as zonas rochosas onde habitam e de pequenos crustáceos e alguns insectos que se encontram no meio das mesmas. Os longos intestinos destes peixes, preparados para uma dieta herbívora, acabam por bloquear se erradamente os alimentarmos com excesso de proteína animal. Por esse motivo, será de evitar a administração em excesso de larvas de mosquito vermelho ou negra e todos os compostos que contenham proteína animal, sob pena de virem a padecer do tão temido Malawi Bloat. Assim sendo, qual a dieta alimentar indicada para estes dois grupos? Todo o tipo de flocos ou granulados que contenham o mínimo de proteína animal e que desta forma nos permitam equilibrar a nutrição simultânea de haps e mbunas, complementando com alguns vegetais frescos (espinafres, por exemplo) ou misturados em papa caseira e que assegurem as necessidades específicas dos mbunas (alto índice de vegetais e fibras). É natural que os Haplochromis não comam determinados alimentos direccionados para os mbunas e nem tão pouco lhes achem piada, no entanto conseguimos contrabalançar a nutrição para ambos os grupos. Para concluir, resta-me apenas dizer que os parâmetros químicos da água, assim como a temperatura, são exactamente os mesmos e que por isso mesmo não constituem motivo impeditivo na mistura destes dois grupos do Lago Malawi. O sucesso reside somente no tamanho do aquário e na exacta compreensão do seu modo de vida, mormente dos hábitos alimentares e da sua sociabilidade.
  23. Quais as medidas desse aquário? Pela litragem parece-me pequeno demais para mbunas.... Um abraço,
  24. Boas, esse peixe é uma Aulonocara OB hibrida (fruto de um cruzamento entre um peacock e um mbuna). Tem tudo o que a identifica, desde a cabeça de aulonocara, às manchas consequentes do cruzamento. Ainda é nova, mas se for um macho aproximar-se-á disto: Aulonocara OB Hybrid (escolhe a imagem nº 3) Um abraço,
  25. Se for apenas durante uma semana, é possível sim! Repara que ela não se alimenta na fase de incubação, pelo que sem comida a água do aquário aguenta-se muito mais tempo.... De qualquer forma é uma situação que deve ser provisória e por pouco tempo, ok? Um abraço,