LuisGarces

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Tudo publicado por LuisGarces

  1. Eu sou recém chegado a este fórum e ainda não conhecço os membros. Logicamente que se alguém coloca uma dúvida, mesmo que qualquer outro membro queira contribuir é sempre difícil ser objectivo quando não se conhece o interlocutor, daí o facto de ter afirmado de não saber qual a tua experiência. Poderei cair até no ridículo de estar a dar sugestões a quem sabe do assunto melhor do que eu. Por esse motivo, como tinhas manifestado um problema, optei por te dar uma achega da minha experiência pessoal (que de outra não poderia falar) na esperança de eventualmente te poder ajudar já que outros até à data não o tinham feito. Julgo que este é que é o espírito deste e de outros fórums.
  2. De que forma estás a pensar ciclar esse aquário? Já com peixes? Se afirmativo terás já que te preocupar já de início com todos os parâmetros e ter em atenção que a dureza da água tanto em GH como KH influenciam directamente o PH subindo-o. Durante o ciclo existem sempre instabilidades que nem sempre é fácil de lidar principalemente para quem não possui muita experiência. Neste caso são os peixes que sofrem. Não sei que experiência tens na montagem de aquários mas alerto-te para o facto de poderes ver parâmtros em diversas unidades de medida distintas que te podem induzir em erro i.e. terás de ver se está em graus, em ppm, etc. e que tipo de escala se refere. Eu normalmente ciclo os meus aquários sem peixes pela adição gradual e diária de amónia (comprada na farmácia) e de Cycle da NUTRAFIN que possui como grande vantagem poupar os peixes a sofrimento e só no final do ciclo (aprox. 45 dias) é que me preocupo mais em pormenor com os parâmetros. Depois de tudo certo e já ciclado é que insiro os primeiros peixes. Independentemente do que irás optar por fazer, a forma mais prática de subir esses parâmetros será pela adição de sal mineral p.ex. da SERA que custa cerca de 25 Euros. Este sal serve para endurecer a água. Obs.: as marcas indicadas são meramente exemplificativas, existinto outras marcas com produtos com a mesma finalidade.
  3. Não sei se alguma vez utilizou os elementos filtrantes que me refiro. São aqueles copos grandes dentro dois quais se colocam tubos que possuem elementos filtrantes para propósitos distintos, existinto inclusivamente para retirar calcário o que é excelente para colocar antes das máquinas de lavar louça e roupa. Obs.: a água que passa pelos cristais para retirar o calcário é imprópria para consumo. A água de torneira possui algumas impurezas mas também não são assim tantas e alémdo mais, como referi, existe um préfiltro em rede de 5 microns que esse sim é lavado com frequência (aprox. 1 X ao mês). A frequência de substituição está directamente relacionada com a quantidade de impurezas retidas o que faz bloquear o normal caudal de água. Assim sempre que o caudal de saída da torneira baixa, limpo o filtro de rede. Se o caudal continuar baixo é porque o filtro de carvão está já obstruído e na altura de ser substituído. Quando o adquiri foi-me dito que o mesmo em situações de utilização com pré-filtro e ligado à rede pública poderia dar até para mais tempo. De facto, até agora tenho este sistema a funcionar há três anos e sustitui o filtro de carvão por duas vezes e já está a pedir novo cartucho. Alguns destes sistemas vêm com manómetro de medição de pressão o que ajuda a monitorizar o estado dos elementos filtrantes.
  4. Vai aqui. Tens todos os componentes para esse filtro e já com preços. http://pet4you.net/home.html?page=shop.pro...;keyword=fluval
  5. Tens razão quando afirmas que a nossa água potável traz elementos duvidosos quanto a possíveos efeitos nefastos que muitas das vezes só se manifestam a médio longo prazo não só na fauna como também na flora. Não é prático mas seria perfeitamente possível montarmos e fazermos TPA's com àgua destilada ou preferncialmente de osmose inversa à qual adicionaríamos os sais minerais necessários e assim teríamos um ambiente fechado e praticamente imune a possíveis elementos agressores presentes na água da torneira. Posso te dizer como tenho procedido no meu aquário, tenho feito por via de senso pessoal e fruto de algumas leituras. Tenho instalado à saída da torneira que uso para o meu aquário dois filtros grandes um de sedimentos (que lavo com alguma frequência) e outro de carvão activado (que mudo anualmente) e tenho também em linha um esterilizador de UV. Esta água serve para o pessoal cá de casa beber. A coisa ficou +/- por 400,00 €. - Na montagem: os vidros foram desinfectados com álcool, todo o substrato foi previamente fervido e foi utilizada a água proveniente desta filtragem e adicionado AquaPlus e Cycle da Nutrafin. - Ciclagem: pela adição gradual de amónia até ao final do ciclo (aprox. 45 dias), só após é que entraram os primeiros peixes. - TPA's: utilizo a água da torneira que passam pelos filtros que já referi para dentro de um bidão de 50 litros à qual junto AquaPlus, coloco uma bomba de circulação bem como um aquecedor previamente regulado à temperatura do aquário. Os meus filtros possuem unicamente filtragem mecânica através de esponja e fibra e filtragem biológica com biobolas e cerâmica. Os filtros de carvão são filtros designados de químicos que retêm elementos microscópicos e devem (em minha opinião) serem usados esporádicamente, em casos específicos e em cursos espaços de tempo devendo ser susbstituídos com frequência principalemente quando usados permanentemente pelo facto de quando se encontrarem saturados (e saturam facilmente) fazem mais mal do que bem e não são laváveis pois os poros não se desobstruem por via da limpesa. Posto isto, a não ser necessário a presença permanete de carvão activado dentro do filtro pois teria que o estar sempre a substituir, tenho sempre algum de reserva para alguma eventualidade. Tratamentos, quando necessários nunca os faço dentro do aquário principal. Tenho um mais pequeno para tratamentos e quarentenas que utilizo aquando de novas aquisições (nada vai para dentro do meu aquário sem antes estar pelo menos 15 dias de quarentena, não vá o diabo tecê-las).
  6. Talvez poderei dar aqui uma achega. Dentro de um aquário deve-se criar sempre uma corrente de água o mais abrangente possível. Assim num ponto ficam a ou as entradas de água e no outro a ou as saídas por forma a facilitar o transporte das impurezas para os locais de saída em direcção ao filtro. Existem saídas de diversas tipologias tais como de profundidade e superficiais (a combinação das duas poderá ser interessante e porventura mais eficaz). Deste modo, deve-se sempre evitar entradas de água opostas com correntes e contra correntes que mais não farão do que estagnar a àgua nalguns pontos. Aqui alguma atenção ao caudal vs tipologia de peixes pois alguns deles dmitem correntes mais brandas e outros mais fortes bem como alguns ainda necessitam de pontos de calma e relax por forma a não stressarem. Se terás dois filtros direcciona as entradas dentro do aquário por forma a formar uma corrente uniformizada e posiciona as saídas no lado oposto ou no final do ciclo se as entradas e saídas ficarem posicionadas no mesmo lado. Nas soluções em que se posicionam as entradas e saídas no mesmo lado, em aquários maiores, por vezes, poderá ser benéfico a inserção de uma bomba de circulação no lado oposto. Em relação de se montar os filtros em paralelo ou em série, sou da opinião que os deves montar em paralelo com diversas vantagens. Uma delas tem logo a ver com o facto de que se algum deles parar ou avariar o sistema é sempre garantido integralmente pelo outro. Outra das vantagens será aquando da limpesa dos mesmos que podem ser feitos alternadamente. Sempre que uma limpesa é efectuada não só são removidos os sedimentos nocivos que ficaram retidos mas tabém perdem-se muitas das células e fauna benéficas que activamente contribuem à estabilidade do aquário. Um mês farias a um e no seguinte ao outro. Atenção: sempre com àgua retirada do aquário. Na opção de os montar em série os elementos filtrantes teriam que ser reposicionados dentro dos mesmos para que seja respeitada a ordem de filtragem i.e. 1º a mecâmica, 2º a química (caso haja) e, por último, a biológica. Neste caso a vantagem seria a de que se hipoteticamente tivesses no 1º filtro esponja grossa, depois fina e finalmente lã (i.e. só elementos filtrantes mecânicos) e no segundo filtro eventualmente biobolas e cerâmica, práticamente poderias lavar só unicamente os elementos filtrantes do 1º filtro e quase esquecer o segundo (uma manutenção anual bastaria neste segundo), ficando toda a vida biológica preservada.
  7. Tens certa razão mas existem diferenças. Estas coisas nunca são preto no branco nem chapa 4. Os correctores de nível de Ph plus utilizam soluções alcalinas para aumentar imediatamente o nível do Ph, na sua maioria pela adição simples de hidróxido de potássio (corrosivo que até serve para retirar manchas de cálcário), sendo que alguns deles podem até anexar na sua composição outros sais que conjuntamente poderão influenciar e fazer variar o grau de densidade. Os kH booster ou stablizer (designação dependente da marca) tais como os sais próprios para o efeito surtem melhor efeito por possuem maior variedade de sais necessários e benéficos para uma aquário saudável tais como magnésio, sódio, potassio, cálcio, ferro, zinco, iodo cobre, entre outros. Assim, alé de se formar um efeito tampão que previne flutuações de pH, inserem no ambiente outros sais benéficos à vida aquática.
  8. Refiro-me à utilização de ar comprimido filtrado mas porventura poderia ser com recurso a botijas de oxigénio das que se usam p.ex. para mergulho para os locais mais poluídos. Ponho algumas reservas à eventual utilização de oxigénio puro (O2) não só por razões de segurança como também pelo facto de na natureza o ar respirável não ser constituído unicamente por oxigénio puro.
  9. É essa a ideia. Tentar estabilizar os níveis com o intuito de minimizar desperdícios. Como referes, durante a noite não há produção de oxigénio pelas plantas e, sim, não haveria uma quebra nos níveis de oxigénio se os peixes não o absorvessem. Além do mais que esta estabilidade prentendida tenderia também a uma estabilidade maior no Ph com menores diferenças de flutuação o que era também benéfico. Fiz um teste com o reactor de CO2 utilizando ar o oxigénido é dissolvido na íntegra pois não chega nem uma única bolha á superfície. A frequência utilizada de injecção de oxigénio foram de duas bolhas por segundo. Será que resulta?
  10. O carvão é um elemento filtrante mecânico que possui capacidades de filtração de partículas extremamente minúsculas i.e. microscópicas. Para teres a noção da desta filtração é o facto do mesmo, entre outros, possuir a faculdade de retirar medicação da água. Podes usar carvão activado para retirar medicação, criar ambientes de água cristalina, entre outros. O carvão usado regularmente sem motivo directo à sua utilização não traz vantagem. Os seus orifícios minúsculas irão assim entupir rapidamente, irão fixar sujudade no interior do filtro e a médio prazo fará mais mal do que bem. Conclusão: usar carvão activado só em casos exporádicos e com finalidades específicos e retirá-lo de seguida (máximo 1 semana dentro do filtro). Se procedeste à instalação do teu aquário recentemente deverás unicamente possuir dentro do teu filtro as esponjas para a filtragem mecânica e os elementos colonizadores (cerâmica biobolas, etc.) que vinham com o mesmo para a futura filtragem biológica depois do mesmo ciclar. O espaço vazio onde estava o carvão poderás deixá-lo assim mesmo i.e. vazio para numa eventual necessidade futura de vires a necessitar de colocar carvão activado (o que provávelmente não virás a necessitar) ou poderás adquirir mais elementos para fixação de células nitrificantes tais como cerâmica ou biobolas, aumentanto assim a capacidade de filtragem do teu aquário. P.S.: depois de utilizado o carvão activado é lixo.
  11. Julgo que em primeiro lugar se deverá saber a causa de Ph baixo e atacar a causa e não o efeito. Há quem adicione Ph Plus o que desaconselho vivamente pois rápidamente o Ph voltaria ao nível anterior e então teríamos um efeito de io-io extremamente nocivo aos peixes. O Ph está baixo mas encontra-se estável ou está constantemente a baixar? É perfeitamente natural em aquários maturados uma baixa lenta e progressiva de Ph devido ao processo de nitrificação mas isso por si só não é problema pois é habitualmente resolvido pelas boas práticas de TPA. Baixas repentinas do nível de Ph poderá estar relacionado com a acumulação de detritos por via de sobrealimentação, sobrepovoamento ou até baixos níveis de oxigenação (falta de manutenção). O problema será maior para níveis de dureza mais baixos o que acelera o processo de baixa de Ph. Cada caso é um caso. Poderia sugerir-te TPA's mais frequentes com aspiração de fundo. Adição p.ex. de KH booster para subir o grau de dureza e assim não cairia o Ph pelo seu efeito de tampão mas isso dependeria do tipo de peixes existentes pois alguns necessitam de água mais mole que outros. Se os teus peixes suportam águas mais duras poderás adicionar KH booster para subir o grau de dureza. Será que a filtração biológica é suficiente para a dimensão do aquário e a população nele existente? Deverás proceder à manutenção do filtro ao menos de dois em dois meses e se caso tens sobrepopulação, deverás fazê-lo mensalmente (atenção que deverás lavar os elementos filtrantes unicamente com àgua do aquário para não matares as colónias de batérias benéficas pois, caso contrário, terás problemas).
  12. Boas de novo. A agitação de superfíce através de uma saída p.ex. de bomba de filtro é eficaz para a troca gasosa de oxigénio disso não tenho dúvida e é o que habitualmente se faz com reconhecido sucesso. O que acontece é que no perído diurno aquando da injecção do CO2 essa troca seria contraproducente uma vez que a oxigenação através da agitação de superfície teria como consequência colateral a libertação acelerada do CO2. O que estaria a pensar seria então não agitar a superfície da água mantendo as saídas das bombas submersas e utilizar o reactor para a introdução de CO2 no período diurno e de oxigénio no período nocturno. Julgo (teóricamente claro está) que o sistema assim ficaria mais optimizado. A minha questão é: algém já pensou nisto ou já fez isto? Se sim com que resultados? Cumprimentos
  13. Em primeiro lugar há que ter em consideração o tamanho do aquário e qual seria a iluminação ideal em luz convencional através da aplicação p.ex. de lâmpadas fluorescentes. Aqui uma atenção ao factor profundidade pois o aquário quanto mais profundo for maior intensidade de luz. Por outro lado terás de ver se se trata de um aquário que está ou irá ser plantado pois as exigências de luz para a boa manutenção de plantas é extremamente superior, sendo aconselhável, por vezes ao recurso de lâmpadas HQI de grandes luminosidades. Não se poderá dissociar a temperatura da lâmpada (coloração luminosa) da luminosidade que apresenta pois p.ex. duas lâmpadas de 18W da mesma tecnologia (ocasionalmente fluorescentes) de temperaturas distintas emitem intensidades luminosas distintas. Para teres essa noção dou-te um exemplo prático uma Arcádia Freshwater de 60 cm (24"); 18 W; emite 1000 lumens já uma Arcadia Original Tropical também de 60 cm (24"); 18 W emite 450 lumens. Assim, seja num caso ou noutro, poderás fazer o seguinte: 1. Ver qual a tua real necessidade em termos de lâmpadas fluorescentes convencionais e que tipo de lâmpadas instalarias. 2. Vais ao site do fabricante e vês nas tabelas das características técnicas quantos lúmens as mesmas possuem. 3. Procuras os leds mais indicados ao teu caso e também procedes do mesmo modo i.e. vês qual o somatório que te dará a intensidade aproximada que pretendes. Obs.: atenção que existem leds também com temperaturas distintas (i.e. colorações diferentes) sendo que alguns deles são mais apropriados para aquariofilia do que outros. Tens de te situar dentro dos parâmetros habitualmente usados para a aquariofilia e plantas de água doce não sendo aconselhável tempereturas acima dos 7000 Kelvin que são mais indicadas para salgados.
  14. A minha questão não se prende com a forma de controlo ON/OFF mas sim na optimização da dissolução na água do aquário. Será boa ideia utilizar o reactor de CO2 também para a dissolução do oxigénio já que os dois são mutuamente exclusivos i.e. quando injectamos um não estamos a usar o outro. Quanto ao facto de maior ou menor nível de automatização: pessoalmente tenho duas paixões uma pela aquariofilia (sem ser um expert) a a outra pelos automatismos electrónicos, programação e informática. Obrigado pela tua atenção e cumprimentos.
  15. Boas Estou presentemente a montar um aquário 300l para discus que será plantado em low profile. O sistema será monitorizado por um GHL Profilux. O sistema de filtragem estará a cargo de dois Fluval 404 com as saídas emersas. A minha questão será a seguinte: uma vez que o reactor de CO2 é eficiente (supostamente) na dissolução gasosa de CO2 que será injectado no período diurno, não seria também proveitoso usar o mesmo para a dissolução de Oxigénio no período nocturno? Já alguém experimentou? Será mais eficiente do que agitar a superfície de água com as saídas dos filtros imersas o que seria contraproducente aquando a injecção do CO2. Abraço a todos